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Salto do Prego - Salto do Cagarrão - Sanguinho - Faial da Terra

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Trail stats

Distance
7.03 mi
Elevation gain
3,179 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
3,251 ft
Max elevation
1,239 ft
TrailRank 
85 4.8
Min elevation
31 ft
Trail type
One Way
Moving time
3 hours 33 minutes
Time
4 hours 11 minutes
Coordinates
1993
Uploaded
March 29, 2020
Recorded
September 2019
  • Rating

  •   4.8 3 Reviews

near Sanguinho, Açores (Portugal)

Viewed 2797 times, downloaded 110 times

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Itinerary description

Quando, na curta conversa que tivemos, a jovem que, no avião, a meu lado, viajando para Ponta Delgada, me disse que ia de propósito para fazer o percurso pedestre do Salto do Prego, fiquei com "a pulga no ouvido". Então, quando o Nuno nos falou dos imperdíveis percursos e mencionou também o Salto do Prego, tive que propor aos meus companheiros que o fizéssemos.
E agora aqui estamos para iniciar a caminhada, junto à paragem de autocarros, à entrada de Faial da Terra.
O céu grisalho deixa que a luz matinal liberte a paisagem verde escura da serra à nossa frente. A água, da Ribeira que bebeu o nome da povoação que atravessa, vai cantando, descendo sobre o cascalho e as pedras arrastadas por enxurradas de inverno que no leito vão adormecendo. Passamos a última casa. É do senhor J. Soares. Em painel de azulejo diz-nos que a fez ele próprio. Que dela usufrua com todo o proveito, desejamos.
Para trás vamos deixando agora o "Presépio da Ilha" e entramos num caminho entre ribeira e terrenos de cultivo pintados por grandes folhas de inhame. Terrenos findados, acompanha-nos agora, do lado esquerdo a parede que o rio foi modelando por milénios e que a vegetação teimosa tenta roer. Há árvores penduradas nas rochas que delas são nascidas e alimentadas.
Invadindo a terra e o olhar, as conteiras, os incensos e as acácias procuram sufocar a restante vegetação. Resistem-lhes alguns loureiros, e uma profusão de plantas rasteiras verdejando a terra húmida. Correm regatos pela encosta e as raízes invadem espaços que a ramos a natureza, por hábito, destina. São singularidades que, porque tão repetidas, o deixam de ser.
Agora, a beleza do carreiro estende-se para lá da proteção de corda de sisal que o ladeia. Sentindo a pequenez do corpo a alma agiganta-se de pleno prazer na comunhão da beleza desta obra divina.
Passamos a ponte de madeira olhando as pesadas pedras que a corrente de água de invernos chuvosos foi arrastando colina abaixo. Hoje, no seu canto manso, a ribeira vai esquecendo a pressa turbulenta de outras estações.
Subimos entre gigantes. São as criptomerias que, lá de cima, olham compassivas estes frágeis mortais que sob elas passam.
Sai-nos ao caminho um par de garnisés. Não existindo habitações num raio de, pelo menos, 5km, só podem ser selvagens. No entanto, parecem mais domésticas que aquelas que o são. Uma atreve-se mesmo a voar e pousar no ombro de um de nós. À volta existe muito que comer para estes bichinhos. Não devemos nós dar-lhe parte das nossas rações porque desconhecemos o mal que lhes poderá fazer.
Continuamos. Já se escuta o bater da água na cascata. O caminho encurva em meandros e descidas perto do precipício. Com cuidado vamos descendo até ao leito da ribeira. E... aqui está ela!... imponente, pese, todavia, a pouca água que o estio prolongado a isso a obrigou. Mesmo assim admirável. O som melodioso da água que cai sobre este lago, libertando ondas concêntricas deslizando ao ritmo do som, o contraste de luz e sombras, os verdes dos musgos e fetos no cinza e castanho das rochas, os brilhos libertados entre o branco da água cadente, a paz sentida neste idílico ambiente, ... enfim, tudo o que nos rodeia é de uma beleza terna e afável envolvendo-nos com uma carícia de abraço de mãe. Bem hajas Mãe Natureza!... quedamo-nos no usufruto deste recanto apetecendo desnudarmo-nos para, num banho purificador, usufruir ainda mais desta benesse.
Subimos agora, eu e o meu amigo V., contornando precipícios para observar a queda de água pela parte superior. As nossas companheiras ficaram e vão de regresso. É belíssima a cascata, vista daqui. Aquilo que para nós foi apenas um desejo contido, é para o grupo que acaba de chegar lá abaixo realidade. Na água entram e banham-se com satisfação. Que inveja... mas não viemos equipados para tal, fica prá próxima.
Decidimos continuar trilho acima para a Cascata do Pafarrão. Cada passo, serra acima, é uma gota caindo na alma sedenta de sonho.
As grandes criptomerias estendem as suas rai

Waypoints

PictographPhoto Altitude 113 ft
Photo ofIniciando junto da Ribeira do Faial da Terra Photo ofIniciando junto da Ribeira do Faial da Terra Photo ofIniciando junto da Ribeira do Faial da Terra

Iniciando junto da Ribeira do Faial da Terra

PictographPhoto Altitude 160 ft
Photo ofRibeira do Faial da Terra

Ribeira do Faial da Terra

PictographPhoto Altitude 198 ft
Photo ofJ. Soares construiu a casa e ajudou a moldar a natureza. Photo ofJ. Soares construiu a casa e ajudou a moldar a natureza. Photo ofJ. Soares construiu a casa e ajudou a moldar a natureza.

J. Soares construiu a casa e ajudou a moldar a natureza.

PictographPhoto Altitude 245 ft
Photo ofPelo canhão da ribeira Photo ofPelo canhão da ribeira

Pelo canhão da ribeira

PictographPhoto Altitude 346 ft
Photo ofPor cima de pedras e belos carreiros Photo ofPor cima de pedras e belos carreiros Photo ofPor cima de pedras e belos carreiros

Por cima de pedras e belos carreiros

PictographPhoto Altitude 329 ft
Photo ofSingularidades que o deixam de ser porque repetidas Photo ofSingularidades que o deixam de ser porque repetidas Photo ofSingularidades que o deixam de ser porque repetidas

Singularidades que o deixam de ser porque repetidas

PictographPhoto Altitude 335 ft
Photo ofA beleza continua ribeira acima Photo ofA beleza continua ribeira acima Photo ofA beleza continua ribeira acima

A beleza continua ribeira acima

PictographPhoto Altitude 430 ft
Photo ofAs derradeiras Rocas-de-velha Photo ofAs derradeiras Rocas-de-velha

As derradeiras Rocas-de-velha

PictographPhoto Altitude 446 ft
Photo ofA exuberância da paisagem sempre nova a cada passo Photo ofA exuberância da paisagem sempre nova a cada passo Photo ofA exuberância da paisagem sempre nova a cada passo

A exuberância da paisagem sempre nova a cada passo

PictographPhoto Altitude 575 ft
Photo ofEntre Criptomedias e folhas de conteiras a água corre e canta Photo ofEntre Criptomedias e folhas de conteiras a água corre e canta Photo ofEntre Criptomedias e folhas de conteiras a água corre e canta

Entre Criptomedias e folhas de conteiras a água corre e canta

PictographPhoto Altitude 575 ft
Photo ofUm abraço da natureza a quem por ela caminha Photo ofUm abraço da natureza a quem por ela caminha

Um abraço da natureza a quem por ela caminha

PictographPhoto Altitude 681 ft
Photo ofAs Rocas-de-Velha já despidas de flores despertam desejos de voltar no final da Primavera Photo ofAs Rocas-de-Velha já despidas de flores despertam desejos de voltar no final da Primavera

As Rocas-de-Velha já despidas de flores despertam desejos de voltar no final da Primavera

PictographPhoto Altitude 719 ft
Photo ofNa encruzilhada dos trilhos Photo ofNa encruzilhada dos trilhos Photo ofNa encruzilhada dos trilhos

Na encruzilhada dos trilhos

PictographPhoto Altitude 749 ft
Photo ofIndígenas improváveis e selvagens mas muito sociais Photo ofIndígenas improváveis e selvagens mas muito sociais Photo ofIndígenas improváveis e selvagens mas muito sociais

Indígenas improváveis e selvagens mas muito sociais

PictographPhoto Altitude 734 ft
Photo ofA água vai deslisando pela encosta enquanto o galarucho debica insetos descuidados Photo ofA água vai deslisando pela encosta enquanto o galarucho debica insetos descuidados Photo ofA água vai deslisando pela encosta enquanto o galarucho debica insetos descuidados

A água vai deslisando pela encosta enquanto o galarucho debica insetos descuidados

PictographPhoto Altitude 664 ft
Photo ofO Salto do Prego deslumbrante Photo ofO Salto do Prego deslumbrante Photo ofO Salto do Prego deslumbrante

O Salto do Prego deslumbrante

PictographPhoto Altitude 717 ft
Photo ofPor cima da cascata Photo ofPor cima da cascata Photo ofPor cima da cascata

Por cima da cascata

PictographPhoto Altitude 758 ft
Photo ofA caminho do Salto do Cagarrão Photo ofA caminho do Salto do Cagarrão Photo ofA caminho do Salto do Cagarrão

A caminho do Salto do Cagarrão

PictographPhoto Altitude 821 ft
Photo ofUm carreiro sobre raízes e musgo Photo ofUm carreiro sobre raízes e musgo Photo ofUm carreiro sobre raízes e musgo

Um carreiro sobre raízes e musgo

PictographPhoto Altitude 1,012 ft
Photo ofPassando arroios serra acima Photo ofPassando arroios serra acima

Passando arroios serra acima

PictographPhoto Altitude 1,120 ft
Photo ofA grandeza das Criptomedias

A grandeza das Criptomedias

PictographPhoto Altitude 1,143 ft
Photo ofOutra ponte que não destoa na natureza Photo ofOutra ponte que não destoa na natureza Photo ofOutra ponte que não destoa na natureza

Outra ponte que não destoa na natureza

PictographPhoto Altitude 1,162 ft
Photo ofAqui as conteiras ainda têm flores

Aqui as conteiras ainda têm flores

PictographPhoto Altitude 1,217 ft
Photo ofProteções laterais artesanais mas necessárias

Proteções laterais artesanais mas necessárias

PictographPhoto Altitude 1,127 ft
Photo ofDuas grandes pardieiras de uma porta para a beleza

Duas grandes pardieiras de uma porta para a beleza

PictographPhoto Altitude 992 ft
Photo ofO Salto do Cagarrão Photo ofO Salto do Cagarrão Photo ofO Salto do Cagarrão

O Salto do Cagarrão

PictographPhoto Altitude 666 ft
Photo ofNem debaixo de chuva resisto à ilustração Photo ofNem debaixo de chuva resisto à ilustração

Nem debaixo de chuva resisto à ilustração

PictographPhoto Altitude 597 ft
Photo ofQue se lixe a chuva quando a natureza nos acarinha

Que se lixe a chuva quando a natureza nos acarinha

PictographPhoto Altitude 651 ft
Photo ofPerdidas na serra Photo ofPerdidas na serra

Perdidas na serra

PictographPhoto Altitude 657 ft
Photo ofSanguinho Photo ofSanguinho Photo ofSanguinho

Sanguinho

PictographPhoto Altitude 608 ft
Photo ofO Sanguinho - um cantinho de beleza Photo ofO Sanguinho - um cantinho de beleza Photo ofO Sanguinho - um cantinho de beleza

O Sanguinho - um cantinho de beleza

PictographPhoto Altitude 573 ft
Photo ofPelas belas ruelas da aldeia Photo ofPelas belas ruelas da aldeia Photo ofPelas belas ruelas da aldeia

Pelas belas ruelas da aldeia

PictographPhoto Altitude 306 ft
Photo ofPor uma calçada com Faial da Terra por fundo Photo ofPor uma calçada com Faial da Terra por fundo Photo ofPor uma calçada com Faial da Terra por fundo

Por uma calçada com Faial da Terra por fundo

PictographPhoto Altitude 332 ft
Photo ofOuriços enfeitando a calçada Photo ofOuriços enfeitando a calçada Photo ofOuriços enfeitando a calçada

Ouriços enfeitando a calçada

PictographPhoto Altitude 206 ft
Photo ofBananeiras num quintal Photo ofBananeiras num quintal Photo ofBananeiras num quintal

Bananeiras num quintal

PictographPhoto Altitude 153 ft
Photo ofCabrita na ribeira Photo ofCabrita na ribeira

Cabrita na ribeira

Comments  (4)

  • Photo of AliceLigeiro
    AliceLigeiro Mar 31, 2020

    Trilho de excecional beleza.

  • Photo of maria.silva5078
    maria.silva5078 Feb 14, 2022

    I have followed this trail  verified  View more

    Fantástico
    Subidas bastante íngremes mas faz-se bem
    Fazer em dia de sol pois, em algumas zonas, fica o chão bastante lamacento e escorregadio

  • Photo of j.jesus
    j.jesus Feb 14, 2022

    Desejando que tenha usufruído tanto como eu, fico grato pelo comentário e avaliação. Aconselho dois outros trilhos: "Trilho das 4 Fábricas da Luz" e "Sete Cidades - à volta da Lagoa Verde".
    Este último não está sinalizado mas é uma maravilha.
    Boas caminhadas

  • Auricchioski Apr 29, 2022

    I have followed this trail  View more

    Bellissima escursione in mezzo alla natura, le cascate sono molto suggestive. Il paesino semi-abbandonato di Sanguinho è caratteristico e assolutamente da vedere

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