Sagres a Salema - Etapa 11 Trilho dos Pescadores, Rota Vicentina + praia do Martinhal, Barrancos, Ingrina, Zavial, Furnas
near Sagres, Faro (Portugal)
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Trail photos
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Itinerary description
Sagres a Salema - Etapa 11 do Trilho dos Pescadores - Rota Vicentina + praia do Martinhal, Barrancos, Ingrina, Zavial, Furnas, Figueira
O Trilho dos Pescadores está inserido na rede de percursos da Rota Vicentina e percorre a costa marítima portuguesa entre Sines e Lagos, num total de 226,5 Km, encontrando-se dividida em 13 etapas.
Esta etapa é classificada oficialmente como muito difícil, sendo a mais difícil de todas as 13 etapas.
O percurso é caraterizada pelas belas e altas arribas da costa entre Sagres e Salema, recortadas apenas pelo leito de pequenos ribeiros que se encontravam secos e onde podemos encontrar belas praias.
A costa é alta, normalmente com uma altitude entre os 40 e 60 metros, com exceção da zona da praia do Martinhal e da praia da Ingrina, que é arenosa, no primeiro caso, ou costa rochosa de menor altitude (entre 5 e 10 a 15 metros), no segundo caso.
As subidas e descidas entre as arribas e as praias são geralmente efetuados por trilhos estreitos de rocha exposta e lisa, quase sempre de forte inclinação, nalguns casos, com necessidade de ultrapassar ressaltos de pedra de altura variável. Estes troços podem exigem algum cuidado e serão provavelmente o responsável pela classificação oficial de muito difícil.
Durante o percurso apenas encontramos Bares ou bar/restaurante de Praia no Martinhal (logo à saida de Sagres) e nas praia de Ingrina e Zavial.
Descrição do trilho:
Esta etapa tem Início no jardim de Sagres, Junto ao posto de Turismo, onde se encontra a estátua do Infante D Henrique,
Progredimos em direção leste pela Rua Comandante Matoso e ao fundo viramos a esquerda e logo asseguir a direita, seguindo as marcas azul e verde, próprias do Trilho dos Pescadores (da Rota Vicentina).
Aos pouco vamos nos afastando da Vila de Sagres e cerca de 1000 metros depois entramos em estrada e terra batida e vemos à direita o Porto de Pesca de Sagres e ao fundo, à nossa frente, a bela praia do Martinhal.
O trilho leva-nos ao areal e nele temos que caminhar por 300 ou 400 mts até chegar ao bar, nas traseiras do qual tem inicio um trilho que continua por um passadiço. Adiante iniciamos a subida da encosta por trilho de pé posto. Logo depois deparamo-nos com uma uma praia selvagem, a praia dos Rebolinhos com um charco à sua esquerda, onde desagua a Ribeira da Torre.
Atravessamos a pequena enseada e voltamos a subir por trilho de pé posto pela arriba acima. Vamos apreciando a excelente panorâmica da Praia do Martinhal e os seus ilhotes, que afinal são formados por vários rochedos separados. Passamos ao lado da “ponta dos caminhos e continuamos a seguir as marcas oficiais do Trilho.
Ao Km 4,8 A rota oficial segue pela esquerda mas nós progredimos por um caminho largo à direita mais perto da Costa. O caminho encontra-se em bom estado e permite-nos chegar mesmo perto das arribas e percorrer a encosta oeste da praia dos Barrancos, com excelentes panorâmicas.
A descida para a praia dos barrancos é acentuada e exige cuidados em caso de piso molhado, pois apresenta troços em pedra polida.
Pequena paragem nesta soberba Praia com um belo areal. Praia sem qualquer apoio de bar/restaurante, mantendo um aspecto Selvagem, que para além da estrada e estacionamento não apresenta outros vestígios de atividade humana. Curiosamente o estacionamento estava parcialmente cheio de autocaravanas de kite e windsurfistas à espera do vento que felizmente, para nós, estava muito tímido. Em nossa opinião, esta foi das mais belas praias em todo o percurso.
Aqui, na praia reencontramos as marcações do Trilho dos Pescadores e seguimos pela rota oficial.
Saimos da praia, subindo a encosta leste por trilho encostado ao mar com forte subida. Passamos pela praia de João Pedro Vaz e adiante pela Praia da Ingrina, onde efetuamos uma paragem para almoçar no Restaurante/Bar o Sebastião. Foi o primeiro bar de Praia que encontramos desde o Martinhal.
Entre a praia da Ingrina e a proxima praia (do Zavial), voltamos a afastar um pouco da rota oficial para nos aproximar da costa e podermos comtemplar a Ponta da Fisga. Este troço está bem pisado e não apresenta qualquer dificuldade, exceptuando a descida para a praia que é ainda mais exigente, em trilho estreito, com muita rocha exposta e altos ressaltos de pedra.
Atravessamos a praia (do Zavial), que se encontra equipada com bar/restaurante. No mar encontrava-se um número considerável de surfistas. Espera-nos nova subida com forte inclinação. Continuamos seguindo o trilho até à ponta da Torre e passado 700 metros, por volta do Km 12,6 saimos temporariamente do trilho para entrar num caminho secundário, junto à costa, com visita a uma gruta marcada com uma grande mariola. neste desvio, a 1.ª parte é efetuada em trilho estreito com risco de fechar pela vegetação. A segunda parte, após a gruta, rapidamente entronca no trilho oficial, no qual continuamos até à Praia das Furnas.
Na praia das Furnas, o trilho dos Pescadores faz um grande incursão ao interior, mas nós subimos o morro encostado à praia, pelo seu lado esquerdo. O inicio não esta marcado, mas depois de uma primeira subida muito inclinada apanhamos um trilho pisado na aresta do promontório. Já no planalto seguimos por trilho de pé posto alternando com corta mato e adiante continuamos por caminho largo; logo depois voltamos a entrar na rota oficial, descendo posteriormente a mais uma bela praia, a Praia da Figueira. Passamos pelas ruínas do Forte de Santa Cruz da Figueira e adiante pela Praia da Santa. Daqui continuamos por caminho secundário evidente, bem pisado para encurtar a distância até à Urbanização da Salema. Em breve terminávamos esta etapa, no centro da praia da Salema.
Descrição oficial da Etapa
Nesta que é a etapa mais dura do Trilho dos Pescadores, o caminhante é recompensado pela grandiosidade das falésias calcárias, de formas singulares, adornadas pelas belíssimas praias do Martinhal, Barranco, Ingrina, Zavial, Furnas, Figueira e por fim, Salema.
Na Enseada da Baleeira percorrem-se alguns habitats notáveis – as linhas de água dominadas pela tamargueira (Tamarix africana), os matos litorais sobre o calcário, a lagoa do Martinhal, a duna, a praia arenosa, a zona entremarés rochosa e as ilhotas litorais, que emergem do mar no meio da enseada.
A lagoa do Martinhal fica seca no Verão, mas no Inverno, recebe tanto água do mar, devido aos temporais, como água doce dos Barrancos das Mós e de Vale do Lobo. As espécies que a colonizam estão adaptadas a estas variações de salinidade e de disponibilidade de água. É um excelente local para observação de aves, principalmente na época das migrações, quando surgem espécies muito raras. Duas aves que aqui vivem são o melro-azul e a gralha-de-bico-vermelho, identificáveis apenas pelo observador mais atento, já que à primeira vista parecem totalmente pretas. As ilhotas da Baleeira são pequenas ilhas rochosas cujas paredes submersas são exploradas pelos mergulhadores para observar peixes, camarões, anémonas, caranguejos e gorgónias (uma família de corais moles). A calcite, mineral dominante nas rochas claras das falésias, é dissolvido pela água de forma irregular, originando arcos, farilhões e grutas. Mas o mar e a água de escorrência também vão esculpindo, a menor escala, finos e delicados rendilhados na rocha calcária. Esta zona teve ocupação humana pelo menos desde o Neolítico. Entre as praias do Martinhal e dos Rebolinhos situam-se vestígios de ocupação romana (séculos III a V d. C.) – uma cisterna, nove fornos de produção de ânforas e ainda um forno de produção telhas e tijolos. Terá existido ali um grande centro oleiro, especializado na produção de ânforas para embalar peixe salgado e molhos de peixe. A localização deste centro terá sido escolhida pela proximidade de barreiros e pela facilidade de transporte por mar, graças à protecção da enseada da Baleeira.
Na Ponta da Fisga, saliência rochosa entre as Praias do Zavial e da Ingrina, existiu o Forte do Zavial. Resta actualmente a base do que seria um pequeno forte militar, rectangular, construído no século XVIII. Antes desse, existiria o forte de Santo Inácio, destruído pelo terramoto de 1775. Desta ponta, a paisagem é magnífica, avistando-se a costa até à Ponta da Torre (900m) a Nascente e até à Ponta da Atalaia (6km) a Poente.
Nesta última etapa dentro do Parque Natural, vale a pena levar uns binóculos para observar as aves que vão surgindo ao longo deste trilho, principalmente se ele se fizer de manhã cedo, ao mesmo tempo que se imagina os antigos ataques de piratas e corsários, em terra e no mar.
Na vegetação sobre as falésias, um olhar atento descobre orquídeas e lírios selvagens, palmeiras-anãs e muitas plantas aromáticas. O trilho atravessa, na Boca do Rio, um curso de água permanente, a norte do
qual encontra-se o Paul da Lontreira, zona húmida com mais de 100 hectares, de enorme biodiversidade.
Na extremidade poente da Praia da Boca do Rio são bem visíveis atualmente os vestígios de uma vila romana. A menos de 2 km da Boca do Rio, no fundo do mar, estão os restos do L'Océan, navio afundado
pela poderosa armada Inglesa na "Batalha de Lagos", em Agosto de 1759.
No século XVII, os repetidos ataques de piratas e corsários levaram o então Governador e Capitão General do Algarve, D. Luís de Sousa, a mandar construir um forte para defesa da costa, a nascente da praia da
Boca do Rio.
Boas caminhadas
O Trilho dos Pescadores está inserido na rede de percursos da Rota Vicentina e percorre a costa marítima portuguesa entre Sines e Lagos, num total de 226,5 Km, encontrando-se dividida em 13 etapas.
Esta etapa é classificada oficialmente como muito difícil, sendo a mais difícil de todas as 13 etapas.
O percurso é caraterizada pelas belas e altas arribas da costa entre Sagres e Salema, recortadas apenas pelo leito de pequenos ribeiros que se encontravam secos e onde podemos encontrar belas praias.
A costa é alta, normalmente com uma altitude entre os 40 e 60 metros, com exceção da zona da praia do Martinhal e da praia da Ingrina, que é arenosa, no primeiro caso, ou costa rochosa de menor altitude (entre 5 e 10 a 15 metros), no segundo caso.
As subidas e descidas entre as arribas e as praias são geralmente efetuados por trilhos estreitos de rocha exposta e lisa, quase sempre de forte inclinação, nalguns casos, com necessidade de ultrapassar ressaltos de pedra de altura variável. Estes troços podem exigem algum cuidado e serão provavelmente o responsável pela classificação oficial de muito difícil.
Durante o percurso apenas encontramos Bares ou bar/restaurante de Praia no Martinhal (logo à saida de Sagres) e nas praia de Ingrina e Zavial.
Descrição do trilho:
Esta etapa tem Início no jardim de Sagres, Junto ao posto de Turismo, onde se encontra a estátua do Infante D Henrique,
Progredimos em direção leste pela Rua Comandante Matoso e ao fundo viramos a esquerda e logo asseguir a direita, seguindo as marcas azul e verde, próprias do Trilho dos Pescadores (da Rota Vicentina).
Aos pouco vamos nos afastando da Vila de Sagres e cerca de 1000 metros depois entramos em estrada e terra batida e vemos à direita o Porto de Pesca de Sagres e ao fundo, à nossa frente, a bela praia do Martinhal.
O trilho leva-nos ao areal e nele temos que caminhar por 300 ou 400 mts até chegar ao bar, nas traseiras do qual tem inicio um trilho que continua por um passadiço. Adiante iniciamos a subida da encosta por trilho de pé posto. Logo depois deparamo-nos com uma uma praia selvagem, a praia dos Rebolinhos com um charco à sua esquerda, onde desagua a Ribeira da Torre.
Atravessamos a pequena enseada e voltamos a subir por trilho de pé posto pela arriba acima. Vamos apreciando a excelente panorâmica da Praia do Martinhal e os seus ilhotes, que afinal são formados por vários rochedos separados. Passamos ao lado da “ponta dos caminhos e continuamos a seguir as marcas oficiais do Trilho.
Ao Km 4,8 A rota oficial segue pela esquerda mas nós progredimos por um caminho largo à direita mais perto da Costa. O caminho encontra-se em bom estado e permite-nos chegar mesmo perto das arribas e percorrer a encosta oeste da praia dos Barrancos, com excelentes panorâmicas.
A descida para a praia dos barrancos é acentuada e exige cuidados em caso de piso molhado, pois apresenta troços em pedra polida.
Pequena paragem nesta soberba Praia com um belo areal. Praia sem qualquer apoio de bar/restaurante, mantendo um aspecto Selvagem, que para além da estrada e estacionamento não apresenta outros vestígios de atividade humana. Curiosamente o estacionamento estava parcialmente cheio de autocaravanas de kite e windsurfistas à espera do vento que felizmente, para nós, estava muito tímido. Em nossa opinião, esta foi das mais belas praias em todo o percurso.
Aqui, na praia reencontramos as marcações do Trilho dos Pescadores e seguimos pela rota oficial.
Saimos da praia, subindo a encosta leste por trilho encostado ao mar com forte subida. Passamos pela praia de João Pedro Vaz e adiante pela Praia da Ingrina, onde efetuamos uma paragem para almoçar no Restaurante/Bar o Sebastião. Foi o primeiro bar de Praia que encontramos desde o Martinhal.
Entre a praia da Ingrina e a proxima praia (do Zavial), voltamos a afastar um pouco da rota oficial para nos aproximar da costa e podermos comtemplar a Ponta da Fisga. Este troço está bem pisado e não apresenta qualquer dificuldade, exceptuando a descida para a praia que é ainda mais exigente, em trilho estreito, com muita rocha exposta e altos ressaltos de pedra.
Atravessamos a praia (do Zavial), que se encontra equipada com bar/restaurante. No mar encontrava-se um número considerável de surfistas. Espera-nos nova subida com forte inclinação. Continuamos seguindo o trilho até à ponta da Torre e passado 700 metros, por volta do Km 12,6 saimos temporariamente do trilho para entrar num caminho secundário, junto à costa, com visita a uma gruta marcada com uma grande mariola. neste desvio, a 1.ª parte é efetuada em trilho estreito com risco de fechar pela vegetação. A segunda parte, após a gruta, rapidamente entronca no trilho oficial, no qual continuamos até à Praia das Furnas.
Na praia das Furnas, o trilho dos Pescadores faz um grande incursão ao interior, mas nós subimos o morro encostado à praia, pelo seu lado esquerdo. O inicio não esta marcado, mas depois de uma primeira subida muito inclinada apanhamos um trilho pisado na aresta do promontório. Já no planalto seguimos por trilho de pé posto alternando com corta mato e adiante continuamos por caminho largo; logo depois voltamos a entrar na rota oficial, descendo posteriormente a mais uma bela praia, a Praia da Figueira. Passamos pelas ruínas do Forte de Santa Cruz da Figueira e adiante pela Praia da Santa. Daqui continuamos por caminho secundário evidente, bem pisado para encurtar a distância até à Urbanização da Salema. Em breve terminávamos esta etapa, no centro da praia da Salema.
Descrição oficial da Etapa
Nesta que é a etapa mais dura do Trilho dos Pescadores, o caminhante é recompensado pela grandiosidade das falésias calcárias, de formas singulares, adornadas pelas belíssimas praias do Martinhal, Barranco, Ingrina, Zavial, Furnas, Figueira e por fim, Salema.
Na Enseada da Baleeira percorrem-se alguns habitats notáveis – as linhas de água dominadas pela tamargueira (Tamarix africana), os matos litorais sobre o calcário, a lagoa do Martinhal, a duna, a praia arenosa, a zona entremarés rochosa e as ilhotas litorais, que emergem do mar no meio da enseada.
A lagoa do Martinhal fica seca no Verão, mas no Inverno, recebe tanto água do mar, devido aos temporais, como água doce dos Barrancos das Mós e de Vale do Lobo. As espécies que a colonizam estão adaptadas a estas variações de salinidade e de disponibilidade de água. É um excelente local para observação de aves, principalmente na época das migrações, quando surgem espécies muito raras. Duas aves que aqui vivem são o melro-azul e a gralha-de-bico-vermelho, identificáveis apenas pelo observador mais atento, já que à primeira vista parecem totalmente pretas. As ilhotas da Baleeira são pequenas ilhas rochosas cujas paredes submersas são exploradas pelos mergulhadores para observar peixes, camarões, anémonas, caranguejos e gorgónias (uma família de corais moles). A calcite, mineral dominante nas rochas claras das falésias, é dissolvido pela água de forma irregular, originando arcos, farilhões e grutas. Mas o mar e a água de escorrência também vão esculpindo, a menor escala, finos e delicados rendilhados na rocha calcária. Esta zona teve ocupação humana pelo menos desde o Neolítico. Entre as praias do Martinhal e dos Rebolinhos situam-se vestígios de ocupação romana (séculos III a V d. C.) – uma cisterna, nove fornos de produção de ânforas e ainda um forno de produção telhas e tijolos. Terá existido ali um grande centro oleiro, especializado na produção de ânforas para embalar peixe salgado e molhos de peixe. A localização deste centro terá sido escolhida pela proximidade de barreiros e pela facilidade de transporte por mar, graças à protecção da enseada da Baleeira.
Na Ponta da Fisga, saliência rochosa entre as Praias do Zavial e da Ingrina, existiu o Forte do Zavial. Resta actualmente a base do que seria um pequeno forte militar, rectangular, construído no século XVIII. Antes desse, existiria o forte de Santo Inácio, destruído pelo terramoto de 1775. Desta ponta, a paisagem é magnífica, avistando-se a costa até à Ponta da Torre (900m) a Nascente e até à Ponta da Atalaia (6km) a Poente.
Nesta última etapa dentro do Parque Natural, vale a pena levar uns binóculos para observar as aves que vão surgindo ao longo deste trilho, principalmente se ele se fizer de manhã cedo, ao mesmo tempo que se imagina os antigos ataques de piratas e corsários, em terra e no mar.
Na vegetação sobre as falésias, um olhar atento descobre orquídeas e lírios selvagens, palmeiras-anãs e muitas plantas aromáticas. O trilho atravessa, na Boca do Rio, um curso de água permanente, a norte do
qual encontra-se o Paul da Lontreira, zona húmida com mais de 100 hectares, de enorme biodiversidade.
Na extremidade poente da Praia da Boca do Rio são bem visíveis atualmente os vestígios de uma vila romana. A menos de 2 km da Boca do Rio, no fundo do mar, estão os restos do L'Océan, navio afundado
pela poderosa armada Inglesa na "Batalha de Lagos", em Agosto de 1759.
No século XVII, os repetidos ataques de piratas e corsários levaram o então Governador e Capitão General do Algarve, D. Luís de Sousa, a mandar construir um forte para defesa da costa, a nascente da praia da
Boca do Rio.
Boas caminhadas
Waypoints
![Photo ofPraia dos Rebolinhos em frente. Para trás deixamos a praia do Martinhal e o promontório de Sagres](https://s1.wklcdn.com/image_34/1025339/118382839/75909673.400x300.jpg)
![Photo ofPraia dos Rebolinhos em frente. Para trás deixamos a praia do Martinhal e o promontório de Sagres](https://s1.wklcdn.com/image_34/1025339/118382839/75909676.400x300.jpg)
![Photo ofPraia dos Rebolinhos em frente. Para trás deixamos a praia do Martinhal e o promontório de Sagres](https://s1.wklcdn.com/image_34/1025339/118382839/75909679.400x300.jpg)
Praia dos Rebolinhos em frente. Para trás deixamos a praia do Martinhal e o promontório de Sagres
Ponta da Torre
Comments (1)
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trilho com paisagens espetaculares.. a costa da região é fantástica. Falésias e praias desertas.
Excelentes fotografias.
obrigado pela partilha