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S. Romão do Sado

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Trail stats

Distance
10.73 mi
Elevation gain
3 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
3 ft
Max elevation
56 ft
TrailRank 
44
Min elevation
16 ft
Trail type
Loop
Coordinates
387
Uploaded
August 16, 2012
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near São Romão do Sado, Setúbal (Portugal)

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Itinerary description

Passeio ao longo dos canais de irrigação dos vales do Sado e de Algalé.
Visita ao Monumento aos fuzilados de Algalé. (Este Obelisco encontra-se em propriedade privada, tivemos de saltar uma cancela fechada a cadeado).

Waypoints

PictographPhoto Altitude 36 ft
Photo ofCruzeiro ou Obelisco da Algalé Photo ofCruzeiro ou Obelisco da Algalé Photo ofCruzeiro ou Obelisco da Algalé

Cruzeiro ou Obelisco da Algalé

Obelisco que assinala o local onde 27 Oficiais Liberais foram fuzilados por tropas Absolutistas em 1833. Encontra-se em propriedade privada e para lá chegar, é necessário saltar uma vedação de arame farpado... Este Cruzeiro ou Obelisco de Algalé pretende manter a presente lembrança de uma das mais negras páginas da História de Portugal escrita com o sangue da intolerância política: as vítimas do massacre de Algalé. Este episódio foi talvez o mais cruel das Guerras civis Portuguesas do Século XIX. “Aqui, da tua Pátria os defensores tragaram do martírio inteira taça, a viandante leva as lágrimas e as flores. Lê só, curva o joelho, adora e passa.” Escreveu António Feliciano Castilho para o monumento à Memória de cerca de uma trintena de presos ali executados, em 4 de Novembro de 1833, na sequência da derrota dos liberais na batalha da Barrosinha em Alcácer do Sal, dois dias antes. O monumento encontra-se na Várzea da Ribeira de Algalé na estrada Torrão - Alcácer ao quilómetro 9, como museu em honra das vítimas da chacina. Além do epitáfio, estão gravados nas quatro faces da pedra a descrição das circunstâncias em que ocorreu o massacre e os nomes apurados dos mortos. Rezam os primeiros desses dizeres vinte e nove oficiais do Exército da Rainha D. Maria II, sendo prisioneiros pelas tropas do “Usurpador” da Batalha que em Alcácer ocorreu no dia 2 de Novembro de 1933. Esses oficiais foram conduzidos para Campo Maior com 443 seus camaradas também prisioneiros sendo aleivosamente chamados à frente como protesto de mudança de direcção para o caminho de Beja, a fim de se pouparem aos incómodos duma mais extensa jornada. Assim foram neste lugar barbaramente fuzilados por seis soldados, no dia 4 do referido mês e ano. Foi mandada e presidida tão nefanda execução por Diogo José Vieira Noronha, Carregador de Beja pelo Governo da Usurpação e Ignácio dos Montinhos alferes dos realistas pelo mesmo Governo. Diogo de Noronha obedecia à ordem do General José António de Azevedo Lemos, como alegou mais tarde. Os presos eram conduzidos aos quatro para a vala e fuzilados e, enquanto recarregavam as armas, os outros avançavam para a vala. Verifica-se a identidade de 17 ou 18 das vítimas, mas o sumiço do embutido da gravação não permite distinguir os nomes dos outros. Não se trata naturalmente do único registo do episódio que, não obstante o muito sangue feito correr pelo conflito entre absolutistas e liberais, deu brado ao tempo pela sua cruel dimensão.

PictographPhoto Altitude 33 ft
Photo ofCancela fechada Photo ofCancela fechada Photo ofCancela fechada

Cancela fechada

Cancela fechada a cadeado, num caminho rural assinalado em Carta Militar. Impede a visita ao Monumento aos Militares Fuzilados em 1833 naquele local...

PictographPanorama Altitude 30 ft
Photo ofRio Sado Photo ofRio Sado

Rio Sado

Rio Sado, junto á Aldeia de S. Romão.

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