Ruta 7 - Ruta de Los Túneles
near La Fregeneda, Castilla y León (España)
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Trail photos
Itinerary description
ATENÇÃO: Esta rota sofreu alterações.
Rebatizada de “SA2. CAMINO DEL HIERRO”, é regulada pelo município de Salamanca (Castilla Y Leon) mas para o acesso à realização deste percurso impõem-se agora regras, devendo para isso consultar o endereço: https://www.caminodehierro.es/
Continua a ser uma bonita rota, agora muitíssimo mais segura, com a recuperação das pontes, a criação de passadiços e com a eliminação de alguns troços nos túneis, mas retirou o espirito de aventura e adrenalina que motivavam a realização deste percurso.
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Percurso inserido na linha de rotas do “Parque Natural Arribes del Duero”, da qual a “Villa de La Fregeneda”, simpática localidade do nosso país vizinho, é promotora dos aspetos mais cativantes do ambiente natural desta linda zona internacional.
Ficamos desde logo conquistados por esta zona raiana e, ao concluirmos este percurso, certamente que nos iremos aventurar, num futuro próximo, por algumas das “Rutas” que o “Ayuntamiento de La Fregeneda” propõe na sua página eletrónica: http://www.lafregeneda-ayto.es/rutas.html
Optamos agora por esta rota, talvez a mais conhecida dos dois lados da fronteira e para isso combinamos, previamente, com um dos elementos de uma Associação da localidade de Barca d’Alva, lugar situado no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, para nos levar desde aí até ao início do nosso percurso que começou na desativada estação de “Valdanoguera” em Espanha.
Deixamos o nosso carro em Barca d’Alva, no parque junto ao cais de embarque dos barcos que fazem os cruzeiros turísticos do Douro e fomos ao encontro do nosso contato no pequeno café “Só-Veneno” que se localiza no parque sobranceiro ao cais.
Desde aí fomos transportados de carro, passando por “La Fregeneda”, até à antiga estação de “Valdanoguera”, local onde principiou a nossa fantástica aventura, que começa, logo que nos afastamos da estação, pelo Túnel 1, sendo este a porta de entrada para exorcizarmos os nossos medos.
Este túnel é o mais extenso (2 km) e por ser retilíneo permite desde o seu início vislumbrar aquela luz ao fundo do túnel, dando-nos a sensação, por muito que andemos, que aquele ponto iluminado é inatingível.
No total serão 20 os túneis que iremos percorrer, dos quais se destaca também o Túnel 3, que se perceciona pelo odor que emana à distância e que se deve ao guano (neste caso, as fezes dos morcegos) depositado no chão do túnel, desde que esta linha foi desativada. Tal é a quantidade de guano que, perto do “berçário” dos morcegos, deixamos de ver os carris, parecendo que caminhamos em cima de algodão.
Para ajudar a compor a adrenalina temos, intervalado com os túneis, 9 pontes principais e 2 outras mais pequenas, cujo estado de degradação é elevado, devendo ser transpostas com todo o cuidado. No entanto, se não fosse a paisagem soberba das arribas que bordejam o rio Águeda, a fauna (raposas, águias, garças, morcegos) que tivemos a sorte de avistar e a flora local, este percurso não teria o mesmo interesse caso estas pontes fossem fáceis de transpor.
Percurso com nota máxima (5 estrelas).
(Do total do tempo efetuado deve ser descontado perto de 3 horas, devido às paragens para fotografia e na procura das inúmeras “Caches” ao longo do trilho)
RECOMENDAÇÕES:
A navegação é fácil e aconselha-se a fazer esta rota na altura da floração das amendoeiras que ocorre em finais de fevereiro início de março (agora decorria a apanha das amêndoas).
Se é sensível às alturas e à escuridão total, não deve realizar esta rota.
Atenção nos túneis aos caminhos laterais aos carris (faltam algumas lajes que cobrem um canal que serve para escoar as águas).
O uso de lanterna, máscara ou passa-montanhas (balaclava) é obrigatório.
Cuidado com o calor e não deve fazer, de todo, este percurso sozinho.
Rebatizada de “SA2. CAMINO DEL HIERRO”, é regulada pelo município de Salamanca (Castilla Y Leon) mas para o acesso à realização deste percurso impõem-se agora regras, devendo para isso consultar o endereço: https://www.caminodehierro.es/
Continua a ser uma bonita rota, agora muitíssimo mais segura, com a recuperação das pontes, a criação de passadiços e com a eliminação de alguns troços nos túneis, mas retirou o espirito de aventura e adrenalina que motivavam a realização deste percurso.
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Percurso inserido na linha de rotas do “Parque Natural Arribes del Duero”, da qual a “Villa de La Fregeneda”, simpática localidade do nosso país vizinho, é promotora dos aspetos mais cativantes do ambiente natural desta linda zona internacional.
Ficamos desde logo conquistados por esta zona raiana e, ao concluirmos este percurso, certamente que nos iremos aventurar, num futuro próximo, por algumas das “Rutas” que o “Ayuntamiento de La Fregeneda” propõe na sua página eletrónica: http://www.lafregeneda-ayto.es/rutas.html
Optamos agora por esta rota, talvez a mais conhecida dos dois lados da fronteira e para isso combinamos, previamente, com um dos elementos de uma Associação da localidade de Barca d’Alva, lugar situado no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, para nos levar desde aí até ao início do nosso percurso que começou na desativada estação de “Valdanoguera” em Espanha.
Deixamos o nosso carro em Barca d’Alva, no parque junto ao cais de embarque dos barcos que fazem os cruzeiros turísticos do Douro e fomos ao encontro do nosso contato no pequeno café “Só-Veneno” que se localiza no parque sobranceiro ao cais.
Desde aí fomos transportados de carro, passando por “La Fregeneda”, até à antiga estação de “Valdanoguera”, local onde principiou a nossa fantástica aventura, que começa, logo que nos afastamos da estação, pelo Túnel 1, sendo este a porta de entrada para exorcizarmos os nossos medos.
Este túnel é o mais extenso (2 km) e por ser retilíneo permite desde o seu início vislumbrar aquela luz ao fundo do túnel, dando-nos a sensação, por muito que andemos, que aquele ponto iluminado é inatingível.
No total serão 20 os túneis que iremos percorrer, dos quais se destaca também o Túnel 3, que se perceciona pelo odor que emana à distância e que se deve ao guano (neste caso, as fezes dos morcegos) depositado no chão do túnel, desde que esta linha foi desativada. Tal é a quantidade de guano que, perto do “berçário” dos morcegos, deixamos de ver os carris, parecendo que caminhamos em cima de algodão.
Para ajudar a compor a adrenalina temos, intervalado com os túneis, 9 pontes principais e 2 outras mais pequenas, cujo estado de degradação é elevado, devendo ser transpostas com todo o cuidado. No entanto, se não fosse a paisagem soberba das arribas que bordejam o rio Águeda, a fauna (raposas, águias, garças, morcegos) que tivemos a sorte de avistar e a flora local, este percurso não teria o mesmo interesse caso estas pontes fossem fáceis de transpor.
Percurso com nota máxima (5 estrelas).
(Do total do tempo efetuado deve ser descontado perto de 3 horas, devido às paragens para fotografia e na procura das inúmeras “Caches” ao longo do trilho)
RECOMENDAÇÕES:
A navegação é fácil e aconselha-se a fazer esta rota na altura da floração das amendoeiras que ocorre em finais de fevereiro início de março (agora decorria a apanha das amêndoas).
Se é sensível às alturas e à escuridão total, não deve realizar esta rota.
Atenção nos túneis aos caminhos laterais aos carris (faltam algumas lajes que cobrem um canal que serve para escoar as águas).
O uso de lanterna, máscara ou passa-montanhas (balaclava) é obrigatório.
Cuidado com o calor e não deve fazer, de todo, este percurso sozinho.
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