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Roteiro Geoturístico pelo Centro Histórico da cidade de Goiás

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Trail stats

Distance
1.65 mi
Elevation gain
128 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
75 ft
Max elevation
1,713 ft
TrailRank 
36
Min elevation
1,592 ft
Trail type
One Way
Coordinates
80
Uploaded
August 7, 2023
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near Goiás, Goiás (Brazil)

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Itinerary description

Trilha circular a partir de Goiás, com passagem por:
- Igreja Nossa Senhora do Rosário

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 1,642 ft
Photo ofEspaço Cultural Goiandira do Couto Photo ofEspaço Cultural Goiandira do Couto

Espaço Cultural Goiandira do Couto

O espaço é direcionado a exposição das obras de Goiandira do Couto popularmente conhecida pelas pinturas em tela cujo diferencial está na técnica de colocação usando pigmentos de areia. Goiandira do Couto iniciou sua vida artística com pinturas em tinta a óleo, passando somente a desenvolver tinta à base de areia em 1967. Sua técnica baseia-se na extração de areia de rochas presentes na Serra Dourada (BARBOSA, 2018). Segundo Ferreira (2011) Goiandira do Couto colecionava diferentes tons, chegando a obter em sua coleção 551 diferentes exemplares. De acordo com Pinto Filho (2014) as rochas usadas para a produção eram extraídas do Geossítio Areial e as tonalidades se diferem devido a constituição mineral e ação de fatores climáticos que interferem nos quartzitos do local.

PictographWaypoint Altitude 1,610 ft
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Casa do Bispo

Conhecida, desde 1984 como Casa do Bispo, a atual sede do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), possuía em princípio, o nome de Palacete do Coronel Rocha Lima. Após ser vendido em 1909, foi-lhe atribuída a função de sediar a Secretaria do Bispado e a Oficina do O Lidador, vindo a ser tombado apenas em 1978. (IPHAN, 2010). Os elementos da geodiversidade estão presentes principalmente na parede externa, que foram utilizados na estrutura do muro de arrimo erguido acima do nível da rua, dando acesso às entradas principais da propriedade. Sua posição proporciona vista a frente para o rio Vermelho e ao seu lado a Igreja de São Francisco de Paula.

PictographWaypoint Altitude 1,614 ft
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Igreja de São Francisco de Paula

Edificada em 1761, esta igreja possui grande relevância cultural, visto que além de seu valor histórico, é o último ponto da procissão conhecida como Fogaréu. Instalada acima do nível da rua, em uma pequena ondulação às margens do rio Vermelho, possui como via de acesso uma escadaria, seguida de uma área aberta, ambas construídas utilizando quartzito. Na lateral esquerda, próximo à entrada da escadaria, é possível observar que a rocha in-situ foi mantida na estrutura da parede fazendo parte da construção.

PictographWaypoint Altitude 1,609 ft
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Casa de Cora

O Museu Casa de Cora foi a moradia da autora goiana Ana Lins dos Guimarães Peixoto, renomada por suas obras na qual podem ser citados os poemas Conclusões de Aninha, Becos de Goiás e Cora Coralina, quem é você? Localizado às margens do rio Vermelho, o museu foi inaugurado no dia 20 de agosto de 1989, data comemorativa dos 100 anos de nascimento da poetisa. No entanto, a construção data do final do século XVIII e a casa foi assentada em alicerce de rochas para conter as águas do Rio Vermelho. O acervo é constituído de objetos pessoais, manuscritos, fotos, correspondências, utensílios domésticos, livros e móveis (www.museucoracoralina.com.br). O piso interno de alguns cômodos da casa e do pátio é composto por placas de quartzito, de material rochoso. Entretanto, o registro de imagens é proibido dentro do espaço, mas é possível sua observação através do site oficial do museu a partir da visita virtual. O muro que divide o terreno da casa e o rio, também foi construído com rochas de quartzito, como já mencionados aqui em outros monumentos, fazendo parte da maioria das construções da época.

PictographWaypoint Altitude 1,625 ft
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Largo da Carioca

O Chafariz do Largo da Carioca ou Fonte da Carioca, localizado no Largo da Carioca, é datado de 1772 e foi o primeiro local de fornecimento de água. Após passar por procedimentos de restauração pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a fonte manteve sua arquitetura original. Segundo Alves (2012) “[...] arqueólogos encontraram o calçamento original, materiais dos séculos 18 e 19 e utensílios de cozinhas coloniais”. Ocorrem diferentes rochas em toda a extensão do largo. O memorial descritivo do IPHAN (2011) esclarece que na escadaria de acesso ao chafariz encontra-se o granito-gnaisse e no calçamento interno do chafariz a pedra sabão (talco xisto). No entanto, pode-se verificar a presença de quartzito e talco xisto próximo à bica do chafariz. Ainda no Largo da Carioca ocorrem afloramentos rochosos no leito do rio Vermelho representando a geodiversidade in situ. Ocorrem quartzitos gradando para quartzitos conglomeráticos com lentes de metaconglomerados pertencentes à Sequência Serra do Cantagalo.

PictographWaypoint Altitude 1,626 ft
Photo ofGeologia da rua para o trevo da Carioca Photo ofGeologia da rua para o trevo da Carioca Photo ofGeologia da rua para o trevo da Carioca

Geologia da rua para o trevo da Carioca

Localizada a norte da Praça das Bandeiras, a estrada para o trevo da carioca segue o curso do Rio Vermelho, o ponto de interesse está entre as coordenadas -15.931146, -50.138474. Este geossítio é classificado como um geopatrimônio in situ, onde afloram xistos da Sequência Serra do Cantagalo. Esse ponto não está associado a uma área de potencial valor cultural quando comparado aos demais locais, que são comumente visitados em atividades turísticas. Entretanto, seu valor é científico, pois é importante para caracterizar a geologia local e reconstituição da história geologia da área.

PictographWaypoint Altitude 1,631 ft
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Catedral de Sant'Ana

A Catedral de Sant’Ana, construída em 1743, localiza-se em frente à Praça do Coreto, no Largo do Palácio. A igreja passou por restauração entre os anos de 1996 a 1998, mediante as necessidades de resguardar o patrimônio. A primeira catedral da cidade, possui o piso interior em ardósia substituindo o antigo piso em madeira. O memorial descritivo realizado durante a obra de restauração indica também a presença de granito e calcário (SECRETARIA DE ESTADO E CULTURA, s.d). Na parte externa da catedral pode-se identificar as rochas graníticas e os quartzitos.

PictographWaypoint Altitude 1,641 ft
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Museu Conde dos Arcos

O Palácio Conde dos Arcos se localiza na região central da cidade de Goiás, onde anteriormente residia o governador do estado, hoje direciona suas atividades ao funcionamento de um museu. Embora a capital tenha sido transferida para Goiânia em 1938, de acordo com o Art. 1o da Lei nº 9.314, de 21 de junho de 1983, uma vez ao ano, na semana do dia 25 de julho “passa a ser, a cidade de Goiás a Capital Simbólica do Estado” (GOIÁS, 1983, p. 1) e por este motivo recebe a visita do governador, que se hospeda no local. De acordo com Documentação de Restauro referente ao ano de (2005), a demolição do calçamento ocorreu de modo que houvesse 90% de aproveitamento material original. Quanto as exigências, foi destacado as dimensões mínimas de 40 cm de largura e 7 cm de espessura, com lajes de pedras da região. As rochas destacadas para aplicação foram o arenito, calcário e pedra sabão. Ademais, em documentos de restauro da mesma coleção do acervo do IPHAN foi especificado a pedra sabão no lajeado da escadaria que para após a limpeza teve em sua superfície a aplicação de resina diluída fosca. Além disso, internamente também foram feitas mudanças para melhor atender as necessidades atuais do município. Como exemplo a substituição do material original por um revestimento de mármore branco nos banheiros (AGÊNCIA GOIANA DE CULTURA, 2005). No palácio também é possível observar um elemento da geodiversidade in-situ representado pelo afloramento de xistos próximo a fonte do pátio interno.

PictographWaypoint Altitude 1,639 ft
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Chafariz da Matriz

Situado na Praça da Matriz, próximo a Catedral de Sant’Ana e ao Palácio Conde dos Arcos, o Chafariz da Praça da Matriz é uma construção de 1873, para abastecimento público. Construído em formato circular, possui uma única estrutura de metal. Embora seu principal material seja metal na parte externa da construção, o chafariz obtinha água por meio de encanação feita em pedra-sabão.

PictographWaypoint Altitude 1,649 ft
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Igreja da Boa Morte

O edifício religioso existente desde 1779, encontra-se nos domínios do Largo do Palácio. A arquitetura usada na construção “segue os padrões do barroco, embora sua parte externa e paredes sejam construídas em pedra, em seu interior foi aplicado madeira” (Museu de Arte Sacra, s.d). Tombado pelo IPHAN em 1951, atualmente funciona no local o Museu de Arte Sacra, onde encontram-se itens relacionados à vida religiosa local. Seu acervo é constituído por mais de 900 peças. Entre elas, artes sacras e objetos religiosos, prataria e indumentária. (MUSEUS IBRAM GOIÁS, s.d) Nos pátios internos e no entorno da igreja bem como no poço posicionado à direita da entrada para o Museu de Arte Sacra observa-se a presença de quartzito.

PictographWaypoint Altitude 1,667 ft
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Quartel do XX

O Quartel do XX (Quartel do 20° Batalhão de Infantaria) foi uma importante construção militar do ano de 1740 e, posteriormente, sua estrutura foi utilizada para fins hospitalares. Também conhecido como Quartel dos Dragões, atualmente, encontra-se em ótimas condições devido às reformas feitas em 2010, servindo hoje como sede do Instituto Federal de Goiás - IFG. (GONZAGA et al., 2017) Observa-se a presença de rochas desde a entrada até o pátio interno, e no poço existente no jardim. Variações de suas formas foram identificadas entre a sala de acesso principal e o calçamento do pátio, entretanto, há maior predomínio do quartzito.

PictographWaypoint Altitude 1,701 ft
Photo ofChafariz de Cauda da Boa Morte Photo ofChafariz de Cauda da Boa Morte

Chafariz de Cauda da Boa Morte

O chafariz de Cauda da Boa Morte está localizado na latitude -15.93686964769285, longitude -50.13986302117166, e faz parte do conjunto arquitetônico Largo do Chafariz, na praça Brasil Caiado. No período de implementação do chafariz, havia graves problemas que foram sanados na distribuição de água da população que outrora ali vivia, dentre eles a necessidade de fornecer “água potável de boa qualidade, já que o seu lençol freático era de águas salobras, cujo consumo para beber era insuportável. A fonte que o abastecia vinha do Morro Chapéu de Padre e era de bom paladar” (LIMA, 2008, p. 49). Além disso, ele foi fundamental para “dividir o fornecimento de água da cidade com o já existente Chafariz da Carioca, minimizando assim os problemas de abastecimento agravados na época pela seca que atingiu Goiás” (MOURA, 2013, p. 295). Construído no ano de 1778, sua estrutura foi projetada com três bicas centrais, com a função de fornecer água à população, cercadas por um pátio de pedra, onde é possível o trânsito dentro do próprio chafariz. Em suas laterais podem ser encontrados dois locais que serviam como reservatório de água para animais, ambos construídos em pedra. Enquanto na parte de trás se encontra a cauda do chafariz, onde fica a encanação responsável pelo abastecimento de água. Devido à sua forma peculiar, ficou conhecida como cauda, o que dá parte do nome a este patrimônio. A principal rocha utilizada é a rocha metamórfica, denominada pedra sabão, pontuada nas três bicas centrais, emblema, placa de inauguração e no rodapé. Esta rocha era comumente escolhida para o entalhamento de placas e objetos devido sua baixa dureza em comparação com outras rochas, o que possibilita com maior facilidade seu manuseio pela sua presença na região constituindo a secção basal do Greenstone Belt Serra de Santa Rita.

PictographWaypoint Altitude 1,709 ft
Photo ofMuseu das Bandeiras Photo ofMuseu das Bandeiras Photo ofMuseu das Bandeiras

Museu das Bandeiras

O Museu das Bandeiras, como atualmente é conhecido, tornou- se museu com atividades voltadas para educação e cultura em 1950. Anteriormente, sua fundação sediava a cadeia no primeiro andar e a Casa de Câmara no segundo A documentação do IPHAN referente as obras de restauração pouco se aprofundaram no tipo de rochas aplicadas, conferindo com maior cautela a necessidade de manter o padrão de rochas quando necessário a reposição de piso. Em complemento, em memorial posterior foi confirmado o piso lajeado em pedra sabão na sala principal. (IPHAN, 2005). No museu podem ser observados diversos elementos da geodiversidade. Como é comum as construções dessa época são utilizadas rochas na edificação da estrutura dos edifícios. No primeiro andar pode ser observado a presença de pedra sabão na moldura de três janelas e em seu interior grades de metal. Internamente esse local era destinado à prisão masculina. Na recepção, em duas salas do primeiro nível e no pátio interno foram utilizados o quartzito. Durante a visita ao museu das Bandeiras são apresentados utensílios usados no cotidiano da cidade de Villa Boa de Goyas. Em sua coleção pessoal há objetos esculpidos em pedra-sabão e calcário, em sua maioria itens sacros referentes à vida religiosa.

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