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Rota pelo vale do Sousa: entre Penafiel, Bustelo e Novelas

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Trail stats

Distance
13.17 mi
Elevation gain
1,657 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,657 ft
Max elevation
1,266 ft
TrailRank 
73 4.9
Min elevation
506 ft
Trail type
Loop
Time
6 hours 42 minutes
Coordinates
2101
Uploaded
April 19, 2021
Recorded
April 2021
  • Rating

  •   4.9 3 Reviews

near Milhundos, Porto (Portugal)

Viewed 609 times, downloaded 13 times

Trail photos

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


VALE DO SOUSA

AVISO IMPORTANTE: à data de realização deste percurso ainda não se haviam iniciado as obras do futuro Centro de Transportes junto à Estação de Novelas. Por conseguinte, atualmente (28/09/2021) não é possível atravessar os terrenos da referida obra, mais concretamente entre a passagem sob a nacional 106 (km 17,4) e o Tanque de Quintãs (km 17,9). Dessa forma, uma alternativa possível será virar à direita nas alminhas da Travessa de Penedos (km 17,3), descendo até à Estação de Comboios, virando depois à esquerda pela rua Dr. Alberto Santos e subindo pela rua da Presa até encontrar a rua de Quintãs (o mesmo trajeto pode ser realizado em sentido contrário).

- Este percurso liga a cidade de Penafiel às freguesias de Bustelo e de Novelas, através do vale do rio Sousa, atravessando zonas rurais das terras de Arrifana de Sousa, com especial destaque para as férteis terras de cultivo nas margens do rio Sousa;
- Trilho circular, sem marcações, com início e fim junto ao edifício das Piscinas Municipais (opcional - existe parque de estacionamento gratuito);
- Percorre calçadas, carreiros, vielas, ruas e caminhos do vale do Sousa, pelas freguesias de Bustelo e Novelas, pela cidade de Penafiel e seus arredores;
- Ao longo do percurso existem vários pontos de referência, com destaque para o Mosteiro de Bustelo e respetivo aqueduto, diversas quintas e casas senhoriais, o rio Sousa e as pontes de Sousa e do Codeço, o Moinho da ponte de Novelas, a Casa de Louredo e a Vila Irene;
- Misto de calçadas, caminhos e carreiros de terra;
- Trilho com características moderadas, tendo em conta a distância percorrida. Entre o km 2 e o km 3,3, o trilho atravessa duas vinhas privadas. No entanto, esta passagem faz-se por caminhos públicos de serventia com inclinações bastante acentuadas;
- Após a passagem sob a N106, ao km 17,5, o terreno que se atravessa está a ser intervencionado (futura ligação rodoviária à estação CP de Penafiel), pelo que deixará de ser possível atravessar esse terreno (obras e máquinas pesadas em movimento). Existem alternativas que num próximo percurso serão exploradas;
- A cidade de Penafiel, com os seus 250 anos de existência, está repleta de edifícios e recantos cuja importância histórica é indissociável do seu legado enquanto cidade de referência no Vale do Sousa;
- O Mosteiro de Bustelo, antigo mosteiro beneditino, masculino, apresenta-se hoje como um importante monumento barroco, individualizando-se sobretudo pelo imponente aqueduto, pelos altares e cadeiral do coro, em talha, profusamente decorados;
- O rio Sousa nasce na zona de Felgueiras e, meia centena de quilómetros depois, desagua no Douro próximo da cidade do Porto, em Gondomar. O seu vale é rico em património, com particular relevo para o românico;
- Este trilho é um percurso longo mas moderado, acessível, pelo que não exige uma especial capacidade física. No entanto, se chover, as calçadas em paralelo, assim como os caminhos de terra, tornar-se-ão escorregadios e lamacentos. O ideal, para desfrutar dos vários pontos de interesse, será mesmo um dia seco mas não muito quente;
- No seu todo é um percurso bastante bonito, rico em diversidade paisagística, histórica e cultural. As terras de Arrifana de Sousa, repletas de história e tradição, surpreenderão, com certeza, quem as visite!!


RIO SOUSA (NOVELAS)

Outros percursos realizados nesta região:
Pela Rota do Românico: na senda da Beata Mafalda
Rota pelo vale do Sousa: de Penafiel ao Mosteiro de Bustelo
Rota Circular a Penafiel: do Vale do Sousa ao Vale do Cavalum
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 05
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 04
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 03
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 02
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 01
Por terras de Arrifana de Sousa: de Penafiel a Vila Boa de Quires
Arrifana de Sousa (Penafiel)
Penafiel, Rande e Milhundos
Penafiel (Vale do Cavalum)


CAMINHO DO GIESTAL (BUSTELO)

- A LENDA DA PENA FIEL
Por volta do ano 950, existia como grande senhora da Região, uma respeitável matrona de alta linhagem, com o nome de Mumadona Dias, viúva do honrado Conde Hermenegildo. Junto do Túmulo do seu bem-amado esposo, Mumadona passava os dias, onde se confessava chorando a amargura que lhe inundava a alma, e não se cansava de prantear sua triste sorte. Também junto do túmulo falava dos seus filhos, Nuno e Arriana, dizendo que sem eles a sua vida de nada serviria. Decerto por tudo isso, quando houve a divisão dos bens deixados pelo Conde Hermenegildo, a chorosa viúva escolheu as melhores terras para os seus filhos predilectos- Arriana e Nuno. Mas os filhos recusavam dizendo:
- "Só a morte nos poderá separar de vós!"
Quando Mumadona falava a sua filha em casar ela exclama sempre que nunca iria casar! Passados uns tempos Mumadona recebeu a visita de um vizinho poderoso, D. Mendo de Sousa, senhor de muitas terras em redor. D. Mendo, deu a conhecer então a sua visita:
- "Senhora, conheceis quem sou e quanto valho. Ninguém se me pode comparar em poderio. E assim devereis considerar uma honra, senhora, para vós e para vossa casa, que eu deseje casar com vossa filha Arrifana".
Dona Mumadona, tolhida de espanto só respondeu:
- "Perdão, D. Mendo... minha filha chama-se Arriana... e não Arrifana!"
Então a teimosia começou entre os dois por causa do nome da filha de Mumadona, até que esta disse que quem ia decidir era a Arriana. D. Mendo bem relembrou que quem decidia o noivo/a dos filhos eram os pais, mas Mumadona exclamou:
- "Não, Senhor D. Mendo de Sousa... nem a vossa fortuna, nem o vosso poder me farão mudar de ideias... Quem decide acerca do seu próprio coração é minha filha Arriana!!
Foi então que Arriana foi informada da vontade de D. Mendo de Sousa, que sempre trocava o seu nome por Arrifana. Então, nisto Arriana respondeu:
- "Senhor D. Mendo, sei bem como sois forte e rico... Iria decerto encontrar em vós um esposo ideal... Mas a verdade é que jurei não casar... e não caso, nem mesmo com o poderoso D.Mendo de Sousa!"
Com isto D. Mendo foi embora. Assim tudo voltou à normalidade. Família unida e feliz. Mas como o povo diz: "Não há bem que dure sempre"... Então surgiu um mal pior... Nuno adoeceu com grandes febres e perigosas... Durante dias, noites, semanas, as duas mulheres não largaram a cabeceira do enfermo. Foram chamados os melhores físicos e curandeiros, mas tudo em vão. A vida aos poucos e poucos ia abandonando o corpo de Nuno, que tão vigoroso fora. Ele bem o sentia, elas bem o sentiam. Mas lutavam ainda apesar de tudo. Elas bem o encorajavam, mas Nuno, todavia, compreendeu perfeitamente quando o momento chegou e disse:
- "Não vos quero aflitas... É a minha hora! Quem sabe? Talvez seja o senhor meu pai a chamar-me lá do céu..."
Ele sorrindo debilmente disse:
- "Pois tendes de me perder... ides ficar sem mim, eu vos digo... Sinto que me estou a afastar da terra."
Elas exclamaram em berros aflitivos:
- "Meu filho!"
- "Meu irmão!"
Mas era bem verdade, dolorosamente verdade, Nuno falecera... Conta ainda a lenda que desde então as duas mulheres viveram em pranto chorando a morte de Nuno, e que mal chegavam as trevas da noite, a Viúva Mumadona e sua filha Arriana vagueavam por ali, como doidas, desabafando dores e saudades:
- "Esta será para sempre a terra da nossa Pena Fiel pelo nosso querido Nuno!"
- "Tendes razão filha! Para todo o sempre, esta há-de ficar a ser a terra da nossa Pena Fiel!"
Passados anos, Mumadona e Arriana acabaram por morrer a as terras foram parar às mãos de D. Mendo de Sousa, que embora velho e agastado dizia:
- "Pois Claro! Já que ela não quis casar comigo em vida, ao menos pertencem-me as suas terras, e vou dar-lhes o nome que tanto gostava: serão as terras de Arrifana de Sousa, para que perpetuem o nome dela e o meu apelido."
As terras ficaram então com este nome, até que D. José I que conhecia a história da dor da saudade pelo jovem Nuno, quis também associar-se à tradição e a 3 de Março de 1770, elevou Arrifana de Sousa a Cidade com o Nome de Penafiel.


VALE DO SOUSA (NOVELAS)

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 981 ft
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Caminho do Calvário

PictographReligious site Altitude 983 ft
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Capela do Senhor do Calvário

PictographWaypoint Altitude 774 ft
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Calçada do Paço

PictographWaypoint Altitude 793 ft
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Presa da Ribeira

PictographFountain Altitude 885 ft
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Chafariz

No muro exterior do núcleo e junto à igreja, um chafariz embutido no muro, com espaldar angular, fechado pelas armas de São Bento, tendo, na base, bica em forma de carranca que verte para pequena taça retilínea assente em plinto de perfil côncavo.

PictographWaypoint Altitude 533 ft
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Caminho do rio Sousa

PictographBridge Altitude 520 ft
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Ponte e Moinhos de Sousa

No Inverno de 2001, a intempérie levou a que as águas do rio subissem repetidas vezes e quando, por fim, voltaram ao leito, a devastação era irrecuperável: casas de moinho caídas, engenhos arrastados, açudes cortados. Depois desta calamidade, apenas um moleiro teve capacidade para manter a sua profissão. Para todos os demais foi o fim. Infelizmente, em Sousa, Bustelo, o interessantíssimo núcleo de 7 moinhos e serração de madeira, conjunto de referência pela sua complexidade e qualidade, ficou no estado que as imagens documentam.

PictographWaypoint Altitude 560 ft
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ETAR do Sousa

PictographWaypoint Altitude 533 ft
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Caminho do Vale

PictographWaypoint Altitude 516 ft
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Caminho do rio

PictographMonument Altitude 872 ft
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Aqueduto do Mosteiro de Bustelo

Aqueduto de cantaria, com cerca de 380 metros visíveis, composto por várias arcadas de volta perfeita, assentes em pilares de alvenaria de granito aparente, parcialmente fechadas, com caleira interna no topo, formando o muro da cerca. Neste muro exterior do núcleo principal do mosteiro, um nicho encimado por ameias decorativas, e por escudo com as cinco quinas, contendo nicho de volta perfeita e duas mísulas salientes; no ângulo que este forma com o muro, uma mísula com imagem. Construído para abastecimento de água ao mosteiro delimita parcialmente a cerca a SE. No tempo em que o mosteiro era habitado pelos monges beneditinos, o aqueduto servia para conduzir a água até ao mosteiro e o abastecer do precioso líquido.

PictographWaypoint Altitude 643 ft
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Caminho das Chousas

PictographWaypoint Altitude 826 ft
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Caminho de Olivão

PictographWaypoint Altitude 855 ft
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Caminho do Giestal

PictographReligious site Altitude 763 ft
Photo ofCapela de São Bartolomeu / Casa do Feitor Photo ofCapela de São Bartolomeu / Casa do Feitor Photo ofCapela de São Bartolomeu / Casa do Feitor

Capela de São Bartolomeu / Casa do Feitor

A capela de Louredo também designada de S. Bartolomeu ou de S. Cristovão, com origem medieval, foi igreja paroquial de Santiago de Louredo, até esta paróquia ter sido extinta em meados do séc. XVI. Atualmente todo lugar pertence a S. Martinho de Arrifana do Sousa. Entretanto a freguesia de Louredo uniu-se à freguesia de S. Martinho de Moazares, atualmente designada Penafiel. Julga-se que pela proximidade à Casa de Louredo e por ter sido objeto de obras por parte dos seus proprietários, a capela acabou por ser associada ao palacete, desconhecendo-se a época em que deixou de ter acesso público. É um pequeno templo com nave e capela-mor de dimensões muito singelas, implantado numa plataforma sobre-elevada, à qual se acede por escada alinhada com a porta frontal. A capela é rodeada por um adro suportado por muro de alvenaria de granito em toda a sua envolvente. Possui fachadas em alvenaria de granito aparente pontuadas por duas portas, principal e lateral com arco em ogiva e pequeno campanário a encimar a empena principal. A cobertura é em telhado com duas águas em ambos os espaços. No interior, a nave tem teto plano em madeira pintada, paredes rebocadas e pavimento em soalho de madeira. Tem arco cruzeiro de volta perfeita enquadrado por dois retábulos laterais, um dos quais com uma pintura com representação de S. Cristovão. O retábulo-mor com estrutura maneirista, mantém as duas pinturas laterais, que enquadram um nicho sobre o sacrário ao centro, e na parte superior é rematado por painel policromado de perfil curvo com representação de S. Martinho. Sabe-se que Belmiro Mendes de Vasconcelos, proprietário do palacete, foi quem, na primeira metade do séc XX, financiou uma grande obra na Capela de Louredo "para tornar mais asseada essa capela velhinha", mas não há referências à data em que fizeram o repinte dos retábulos que atualmente encontramos. Existe apenas noticia do aparecimento de ossadas quando o anterior proprietário realizou escavações no local.

PictographReligious site Altitude 854 ft
Photo ofCapela de São Sebastião Photo ofCapela de São Sebastião

Capela de São Sebastião

PictographRuins Altitude 705 ft
Photo ofCapela e Cruzeiro Nossa Sª da Guia (ruínas) Photo ofCapela e Cruzeiro Nossa Sª da Guia (ruínas) Photo ofCapela e Cruzeiro Nossa Sª da Guia (ruínas)

Capela e Cruzeiro Nossa Sª da Guia (ruínas)

PictographWaypoint Altitude 636 ft
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Casa da Quebradinha

PictographWaypoint Altitude 856 ft
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Casa de Olivão

PictographRuins Altitude 595 ft
Photo ofCasa Senhorial (abandonada) Photo ofCasa Senhorial (abandonada) Photo ofCasa Senhorial (abandonada)

Casa Senhorial (abandonada)

PictographSports facility Altitude 1,113 ft
Photo ofComplexo Desportivo do Sameiro Photo ofComplexo Desportivo do Sameiro Photo ofComplexo Desportivo do Sameiro

Complexo Desportivo do Sameiro

PictographMonument Altitude 847 ft
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Cruzeiro Monacal de Bustelo

O Cruzeiro monacal é em cantaria de granito, composto por plataforma de cinco degraus com focinhos salientes, onde assenta a base em forma de plinto paralelepipédico decorado com almofadas cartuladas, as das faces laterais semelhantes, com losango rodeado por contas, a da face principal com o escudo da Ordem beneditina e o posterior com elemento ovalado enquadrando flor estilizada de quatro folhas, envolto por motivo de contas. O fuste é estriado, com o terço inferior decorado por folhas estilizadas, e o capitel é coríntio, encimado por uma esfera gomeada, na qual assenta a cruz latina, com hastes almofadadas e remate lanceolado, exatamente igual ao de Tibães.

PictographWaypoint Altitude 873 ft
Photo ofEscola-Cantina de Bustelo Photo ofEscola-Cantina de Bustelo Photo ofEscola-Cantina de Bustelo

Escola-Cantina de Bustelo

PictographTrain stop Altitude 544 ft
Photo ofEstação CP Penafiel / Novelas (desativada) Photo ofEstação CP Penafiel / Novelas (desativada) Photo ofEstação CP Penafiel / Novelas (desativada)

Estação CP Penafiel / Novelas (desativada)

PictographSports facility Altitude 1,014 ft
Photo ofEstádio do Futebol Clube de Penafiel Photo ofEstádio do Futebol Clube de Penafiel Photo ofEstádio do Futebol Clube de Penafiel

Estádio do Futebol Clube de Penafiel

PictographFountain Altitude 638 ft
Photo ofFontanário / Lavadouro do Ribeiro Photo ofFontanário / Lavadouro do Ribeiro Photo ofFontanário / Lavadouro do Ribeiro

Fontanário / Lavadouro do Ribeiro

PictographWaypoint Altitude 516 ft
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Moinho da ponte de Novelas

Situado na margem do rio Sousa, o Moinho da Ponte de Novelas está hoje recuperado e musealizado, permitindo ao visitante a experimentação da atividade moageira tradicional. Ali vai poder conhecer e compreender de forma participada a engrenagem do moinho. Esta é uma unidade moageira sobre o Rio Sousa, onde o visitante pode ver o moinho em funcionamento. Este núcleo museológico procura, através de variadas acções, chamar a atenção para a importância do ambiente ribeirinho. No lameiro adjacente, plantaram-se as árvores que tradicionalmente bordejavam as margens do Sousa, como o amieiro e o lodão, tantas vezes suporte das uveiras, forma secular de sustentação das videiras a reconstituir. Também está presente o vimeiro, empregue no fabrico da cestaria.

PictographReligious site Altitude 860 ft
Photo ofMosteiro de Bustelo (claustros e corpo da hospedaria) Photo ofMosteiro de Bustelo (claustros e corpo da hospedaria) Photo ofMosteiro de Bustelo (claustros e corpo da hospedaria)

Mosteiro de Bustelo (claustros e corpo da hospedaria)

PictographReligious site Altitude 883 ft
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Mosteiro e Igreja de São Miguel de Bustelo

Situado na freguesia de Bustelo, no concelho de Penafiel, o Mosteiro de Bustelo tem origens ainda no século X, tendo sofrido muitas alterações ao longo dos séculos. O Mosteiro terá sido reconstruído em 1633, sobre um anterior edifício românico, construído no final do século X, contudo foram as alterações do século XVIII que marcaram decisivamente o estilo do monumento, que ainda hoje se mantém. As dependências monásticas estão hoje em ruína, entrando em franco declínio desde a extinção das ordens religiosas em 1834, sendo ainda composto hoje em dia por um claustro e quatro dormitórios, equivalentes aos quatro pontos cardeais. A Igreja começou a ser construída em 1695, sob o modelo clássico beneditino, em planta cruciforme de uma única nave, com coro alto e capela-mor. De destaque no interior são os altares laterais num profuso estilo rococó, o coro alto, o joanino retábulo-mor, um cadeirão “rocaille” e toda a profusão de talha dourada. A frontaria é ladeada por duas torres sineiras que rematam um frontão encimado por uma cruz. A igreja possui uma nave abóbada cilíndrica de caixotões. O claustro apresenta, no piso térreo, seis arcadas de colunas toscanas e, no centro, uma fonte barroca.

PictographWaypoint Altitude 777 ft
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Palacete / Casa de Louredo

A construção do palacete terá sido nos finais do séc. XIX, depois da abertura da rua Engenheiro Matos, verificando-se que na planta da cidade de Penafiel de 1892, ainda não existia. Nessa época o local estaria ocupado por outro edifício do qual ainda se encontram vestígios no nível inferior da atual casa. Desconhecemos a origem da construção inicial mas supõe-se que a Quinta de Louredo seria uma das várias quintas agrícolas referenciadas no lugar de Louredo já no séc. XVIII. A Quinta de Louredo pertenceu, entre outros proprietários, a Simão Júlio Ferreira de Almeida Mota Barbosa, cidadão ativo da vida penafidelense e pai do Poeta José Júlio, nascido em 1883 na casa. José Júlio Nogueira da Mota Barbosa herdou o Palacete em 1907, quando da morte de seu pai, e manteve-o até 1942, data em que o vendeu a Belmiro Mendes de Vasconcelos, emigrante no Brasil. Trata-se de um palacete com grande destaque em Penafiel, quer pela sua implantação numa das principais entradas da cidade mas também pelo seu perfil e desenho arquitetónico, que podemos inserir no contexto das "Casas de Brasileiro". Quando da sua construção, o local seria bastante mais isolado, apesar da presença de um ramal da linha de caminho-de-ferro na frente da casa no inicio do século, posteriormente desmantelado em 1931. A implantação da auto-estrada A4 a norte da quinta, e a implementação do nó de acesso á cidade, veio alterar profundamente a envolvente rural da propriedade que até aí perdurara. Atualmente a quinta mantém o acesso principal a nascente para onde apresenta muro com gradeamento de proteção e portões em ferro forjado. O palacete implanta-se afastado da via pública e encontra-se envolvido por jardim de gosto romântico, com árvores de algum porte e onde não faltam os elementos habituais, nomeadamente lago, o caramanchão, percursos e zonas de lazer com bancos, etc.

PictographPanorama Altitude 682 ft
Photo ofPanorâmica de Penafiel Photo ofPanorâmica de Penafiel Photo ofPanorâmica de Penafiel

Panorâmica de Penafiel

PictographTunnel Altitude 543 ft
Photo ofPassagem inferior CP Photo ofPassagem inferior CP

Passagem inferior CP

PictographTunnel Altitude 690 ft
Photo ofPassagem sob A4 Photo ofPassagem sob A4

Passagem sob A4

PictographTunnel Altitude 703 ft
Photo ofPassagem sob A4

Passagem sob A4

PictographTunnel Altitude 605 ft
Photo ofPassagem sob N106 Photo ofPassagem sob N106 Photo ofPassagem sob N106

Passagem sob N106

PictographWaypoint Altitude 536 ft
Photo ofPassagem superior CP Photo ofPassagem superior CP Photo ofPassagem superior CP

Passagem superior CP

PictographBridge Altitude 512 ft
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Ponte do Codeço (rio Sousa)

PictographBridge Altitude 506 ft
Photo ofPontelha (rio Sousa) Photo ofPontelha (rio Sousa) Photo ofPontelha (rio Sousa)

Pontelha (rio Sousa)

PictographWaypoint Altitude 872 ft
Photo ofQuinta da Eira Photo ofQuinta da Eira

Quinta da Eira

Situada a 35 km do Porto, em Bustelo - Penafiel, a Quinta da Eira é uma propriedade rural com cerca de 12 hectares, adaptada para campos de férias, passeios escolares, dias de empresa, possuindo todas as estruturas necessárias à realização de programas para diferentes públicos. 
Um passeio pelo campo, o contacto com diversos animais, um almoço de amigos, uma corrida de buggies, um jogo de paintball, ou uma vertiginosa descida de slide são, entre muitas, algumas das sugestões propostas.

PictographWaypoint Altitude 1,230 ft
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Quinta de Sto. António de Segade

Quinta construída por Manuel da Rocha Melo, no final da década de 30, que conseguiu dar muito emprego a pessoas da zona que trabalhavam na construção. As cantinas (duas) construídas pelo fundador ajudaram a matar a fome a muitas pessoas no tempo da segunda grande guerra. Neste momento a Quinta ficou para os herdeiros que se dedicam à agricultura biológica. Para além de um espaço agradável, esta dedica-se ao vinho da região e aos cereais, nomeadamente o milho branco e o centeio. A quinta tem lagar de vinho, campos de cultivo (vinhas), moinhos de água. Possui também uma capela e um restaurante.

PictographWaypoint Altitude 627 ft
Photo ofTanque de Quintãs Photo ofTanque de Quintãs Photo ofTanque de Quintãs

Tanque de Quintãs

PictographWaypoint Altitude 586 ft
Photo ofTravessa de Penedos (alminhas)

Travessa de Penedos (alminhas)

PictographWaypoint Altitude 658 ft
Photo ofTravessa do Ribeiro / Beco de Palhães Photo ofTravessa do Ribeiro / Beco de Palhães Photo ofTravessa do Ribeiro / Beco de Palhães

Travessa do Ribeiro / Beco de Palhães

PictographWaypoint Altitude 1,196 ft
Photo ofVila Irene Photo ofVila Irene Photo ofVila Irene

Vila Irene

Casas de Brasileiro (Arquitectura dos Torna-Viagem) - A participação dos “torna-viagem” na formação da vanguarda artística portuguesa – a que se convencionou chamar futurista ou modernista – não é evidente. Mas estes novos-ricos dos alvores do século XX sempre tiveram grande disponibilidade para a ruptura, aceitando a importação do internacional como fator diferenciador e testemunha de sucesso na representação do seu regresso à terra natal. Nas Casas de Brasileiro que construíram – não só nas principais cidades e vilas mas também nas pequenas povoações do espaço rural – adotaram soluções inovadoras e requintadas. Muitas vezes, estas obras resultaram da intervenção de projetistas escolhidos pelo seu prestígio como construtores ou artistas capazes de responder às exigências de modernidade destes proprietários enriquecidos, conhecedores do conforto oferecido pelo mundo em transformação. Estas casas, dispersas no território, tornaram-se marcas da variante moderna do romantismo europeu na produção arquitetônica. Em Portugal, suportadas pelos excedentes de dinheiro vindo do Brasil, ou de África (e raramente da América do Norte), e promovidas por clientes disponíveis e colaborativos, constituíram oportunidades imensas de trabalho para os arquitectos. A narrativa histórica da arquitectura portuguesa nos alvores da modernidade também terá de ser feita para além das grandes cidades, num território onde a casa do “torna-viagem” é um elemento fundamental.

Comments  (6)

  • Photo of Trilhos e Caminhos
    Trilhos e Caminhos Aug 15, 2021

    I have followed this trail  View more

    Escolhi fazer este trilho por passar pelas terras dos meus avós paternos, Novelas e Bustelo, fiz acompanhado pelo meu pai. É um trilho de elevado interesse cultural e histórico, foi agradável percorrer os caminhos rurais, ver as culturas que se vão fazendo na agricultura e a vida bucólica do campo. Antes de se chegar à Etar existe um caminho de autentico corta-mato, numa das secções tivemos de ir por pelo meio das vinhas e criou alguma confusão. Como sempre o João deixa o trilho bem descrito com muita informação pertinente e relevante. Fiz com algumas alterações e ao fim de 18km percorridos decidiu-se ir almoçar na Taberna Novelense, com boa comida caseira, produtos locais e um melão fantastico. Um abraço e bom caminhos. Edgar.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Aug 15, 2021

    Caro Edgar!
    Foi muito bom saber que seguiu um trilho que passa por terras que lhe são queridas.
    Desenhei esta rota quando estávamos em confinamento e percorri-a precisamente nessa altura. Aliás, durante esse período desenhei e percorri várias rotas, sempre com Penafiel como ponto de partida e chegada, de uma forma que me permitiu conhecer a pé a cidade onde habito já faz quase 20 anos (e que afinal não conhecia assim tão bem...). E muito lamento que esta cidade não tenha trilhos pedestres municipais!!
    Esta rota, mais concretamente, levou-me para norte da cidade de Penafiel, até às freguesias de Bustelo e de Novelas. E tentei fazê-lo seguindo caminhos rurais, vielas e cangostas, por vezes cruzando terrenos privados (mas por caminhos de serventia), de forma a evitar ao máximo estradas de alcatrão (ruas em paralelo são a exceção).
    Como refere, a travessia da vinha junto à A4 é necessária (mas a passagem faz-se por caminho público de serventia). Junto à ETAR, foi um pouco mais complicado, pois não há caminho evidente, tendo que se fazer algum corta-mato. Há um desvio à esquerda, por um caminho não muito óbvio. Mas mesmo esse não dá garantias de que esteja limpo...
    Quanto ao restante trajeto, o mesmo pode ter muitas variações, pois o trilho que percorri e publiquei foi feito seguindo a minha intuição, opções e as orientações previamente estudadas no mapa (que são obviamente discutíveis).
    Mais uma vez, obrigado pelas suas palavras e avaliação do trilho. E reitero o convite que lhe fiz: quando quiser, será um prazer ter a sua companhia numa das nossas caminhadas.
    Abraço e boas caminhadas!

  • Photo of RAIA
    RAIA Nov 21, 2021

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    Trilho longo mas muito rico, culturalmente e paisagisticamente. O vale do Sousa reserva boas surpresas. Foi uma bela jornada. E em excelente companhia!!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 21, 2021

    Obrigado, bioRAIA, pelo comentário e avaliação do trilho.
    O prazer da companhia é recíproco. Foi, sem dúvida, uma bela jornada. Por sítios e lugares fantásticos.
    Continuação de boas caminhadas!

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    Aiguille du Midi Feb 28, 2022

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    Este percurso constitui um bom desafio, quer pela distância a percorrer, quer pela possibilidade de conhecer sítios onde seria difícil ir, pois só a pé se podem conhecer, mesmo sendo na periferia da cidade de Penafiel. Tem muitos pontos com interesse e é marcadamente rural. Gostei muito de caminhar nesta região. Excelente! Grande abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 2, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Este percurso foi o mais longo que fiz por terras de Penafiel e fiquei-me apenas pelo vale do Sousa.
    Mas foi muito gratificante pois conheci locais onde nunca tinha passado e nem sequer sabia que existiam.
    Grande abraço!

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