Rota dos Muiños do Folón, Calán y Picón
near O Rosal, Galicia (España)
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Trail photos
Itinerary description
O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.
PANORÂMICA DOS MUIÑOS DO FOLÓN (2º CONJUNTO)
POZAS DO RIO DA CAL
NOTA: algumas das fotos publicadas neste trilho foram captadas em janeiro deste ano, o que se torna particularmente evidente na cascata do rio Folón, na altura com um poderoso caudal e, na presente data, com o rio praticamente sem água (referido no respetivo waypoint). A publicação de fotografias captadas em diferentes alturas foi uma opção pessoal, daí deixar aqui essa referência.
- Este percurso reúne num só a totalidade do PR-G 94: Ruta dos Muiños do Folón e do Picón, combinado com uma parte substancial da Ruta dos Muiños do Calán (Sendeiros da Valga), resultando numa variação de outro percurso anteriormente realizado: PR-G 94: Ruta dos Muiños do Folón e do Picón + 5 Muiños do Calán;
- Trilho circular, com marcações nos dois sentidos apenas nos troços coincidentes com o PR-G 94: Ruta dos Muiños do Folón e Picón e com a Ruta dos Muiños do Calán, com início e fim no Parking dos Muiños, junto à Ponte das Penas, em O Rosal (oficial);
- Seguindo o percurso oficial no sentido dos ponteiros do relógio (recomendado), começou-se por percorrer o trilho que acompanha os primeiros moinhos ao longo das margens do rio Folón. Continuando numa suave ascensão, chega-se ao 1º conjunto de moinhos em cascata e, no topo dessa encosta, cruza-se o rio sobre poldras junto a umas espetaculares quedas de água (nos meses de verão, o rio Folón fica quase sem caudal, conforme referido no waypoint). A seguir reinicia-se a subida, desta vez acompanhando o 2º conjunto de moinhos em cascata. Pelo meio existe um pequeno miradouro com vistas excecionais sobre os dois conjuntos de moinhos, assim como sobre as quedas de água do rio Folón. No topo existe outro miradouro, natural, desta vez com vistas panorâmicas sobre o vale do rio Minho e o Monte de Santa Trega. Neste ponto saiu-se do percurso oficial, virando-se à esquerda pelo estradão florestal, mas tomando o caminho da direita na bifurcação que surge logo aí. Segue-se para leste, na direção do rio da Cal, o qual se acompanha pela margem direita até à ponte junto às ruínas dos primeiros moinhos de Calán, denominados Santos. Nesse ponto, toma-se então a Ruta dos Muiños do Calán, continuando pela margem direita do rio, agora denominado rio Espiñeiro. Caminha-se então por um estreito carreiro, sempre ao lado do rio, e vai-se passando pelos vários moinhos do Calán, quase todos em ruínas e muitos deles tomados pela vegetação, o que quase impede a sua identificação. Logo após o conjunto denominado Portela, surgem alguns rápidos do rio Espiñeiro (río da Cal) e, a seguir, o conjunto denominado Alonsos e Alveiro, antes de se chegar à Pontella Tras dos Muiños, uma curiosa e rudimentar ponte sobre o rio. Está-se na cota mais elevada do percurso e, após cruzar o rio sobre uma pontelha de cimento, entra-se num amplo caminho de terra, rodeados por urzais e pinhais, até que na primeira bifurcação se toma novamente o caminho da direita, que desce pela Ladeira da Forcadiña, e que nos leva de novo até ao rio da Cal, mesmo em frente ao conjunto de moinhos Santos. Toma-se aí um carreiro pela sua margem esquerda, em trilho de pé posto, passando ainda pelo conjunto de moinhos A Jalleira 1 e 2, antes de se voltar a entrar no estradão, para pouco depois se voltar a sair deste, tomando à esquerda novo trilho de pé posto, que nos leva até às Pozas do rio da Cal. Neste local tem que se atravessar novamente o rio, desta feita sobre poldras. No entanto, dependendo da época do ano em que aqui se passe, a travessia pode ser simples ou, se o caudal estiver forte, pode implicar "molhar os pés". Pouco à frente retoma-se o percurso oficial, iniciando a gradual descida junto ao rio Picón. Surgem agora os primeiros moinhos do Picón e, mais abaixo, todo o conjunto em cascata, ao longo da encosta. As vistas panorâmicas continuam a ser belíssimas, enquanto se vão percorrendo os degraus que permitem o acesso a estas ancestrais construções. No sopé da encosta, entra-se em zona urbana e pouco depois chega-se novamente ao parque de estacionamento dos moinhos, junto à Ponte das Penas, ponto de partida deste percurso;
- Ao longo do trilho passa-se por vários pontos de interesse, tais como os vários conjuntos de moinhos em cascata (Folón e Picón), as ruínas dos moinhos de Calán, as várias linhas de água e os rios do Folón, da Cal (Espiñeiro) e do Picón, a Pontella Tras dos Muiños, toda a área de urzais e pinhais, os miradouros na encosta dos moinhos do Folón, as cénicas e impressionantes quedas de água do rio do Folón (dependendo da altura do ano em que aqui se passe), os rápidos e as lagoas (Pozas) do rio da Cal e os rápidos do rio Espiñeiro e, sem dúvida, as excecionais vistas panorâmicas sobre as encostas onde se encontram implantados estes conjuntos de moinhos e toda a envolvente do Vale do rio Minho;
- Este percurso, conforme já referi, apresenta marcações nos dois sentidos, exceto nos troços de ligação ente as duas rotas oficiais. Por conseguinte, o uso do GPS é uma ferramenta auxiliar útil, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários;
- Misto de caminhos de terra, estradão florestal, calçadas de pedra e carreiros de pé posto;
- Trilho com características fáceis, ainda que apresente alguns declives mais pronunciados (rampas e degraus). A distância a percorrer é perfeitamente acessível;
- É um trilho curto, nada complexo, pelo que apenas é necessário a capacidade física suficiente para vencer a subida gradual inicial, assim como algumas descidas mais pronunciadas. Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão então acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo é um percurso belíssimo, por um património único que no outono e na primavera adquire uma beleza extra. Sem dúvida, altamente recomendado!
CAMINHO ENTRE URZAIS E PINHAL
PONTELLA DE TRAS DOS MUIÑOS
Outros percursos realizados nesta região:
PR-G 94: Ruta dos Muiños do Folón e do Picón + 5 Muiños do Calán
De A Guarda ao Monte de Santa Trega, entre o Atlântico e o Rio Minho
De Vila Nova de Cerveira a Vila Praia de Âncora
De Vila Nova de Cerveira a Valença, pela Ecopista do Rio Minho
Trilhos da Serra da Gávea
Trilhos de Cerveira
MUIÑOS DO FOLÓN (1º CONJUNTO)
MUIÑOS DO FOLÓN (2º CONJUNTO)
- PR-G 94: RUTA DOS MUÍÑOS DO FOLÓN E DO PICÓN
Este pequeno percurso fará com que o visitante desfrute de um atraente percurso pelos conhecidos moinhos de Picón e Folón, hoje declarados Bens de Interesse Cultural. Estes edifícios, inseridos neste concelho com o seu belo e perfumado nome, assentam em encostas que servem de magnífico miradouro sobre O Rosal.
Os moinhos destacam-se pela imponência da engenharia tradicional que ostentam, bem como pelo seu equilíbrio aparentemente frágil nas margens onde se inserem. Além disso, o ambiente em seu redor, cuidadosamente cuidado, permite ver uma infinidade de espécies vegetais especialmente favorecidas pela bonança do microclima da área.
Em busca dos sons milenares das "mós" e dos "rodízios", os caminhantes poderão obter, do alto das encostas, magníficas vistas de singular beleza sobre o Monte de Santa Tegra e sobre o rio Minho.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: paisagístico, cultural e natural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: O Rosal, Pontevedra (Espanha)
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Parking dos Moiños, A Ponte das Penas
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 01h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 3,5 km
- GRAU DE DIFICULDADE: fácil
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +188m / -188m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 105m / 272m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano
RIO ESPIÑEIRO (RÍO DA CAL)
MUÍÑO DO PICÓN (1º CONJUNTO)
- SENDEIROS DA VALGA: RUTA DOS MUÍÑOS DO CALÁN
O percurso começa no centro de Acevedo, a 93 metros acima do nível do mar e sobe até aos 368 metros. É o percurso mais exigente dos três devido aos declives acentuados, mas em compensação oferece belas vistas sobre os vales da ribeira de Acevedo, do rio Tamuxe e do rio da Cal. Nas zonas mais abertas avista-se a foz do rio Minho, com a vila portuguesa de Caminha na margem esquerda e o Monte de Santa Tegra na direita. O troço do percurso que desce o rio da Cal reveste-se de especial interesse, pela sua beleza natural e pela existência de vários moinhos antigos.
Os trilhos dos Sendeiros da Valga estão sinalizados em ambos os sentidos, pelo que os percursos podem ser combinados de várias formas.
A rota circular que compõe o perímetro das três rotas permite um percurso de 16,1 kms, que nos levará por bosques, brandas (brañas) e riachos, desde as profundezas do vale até às zonas mais altas, permitindo-nos ainda contemplar claramente a foz do rio Minho no Oceano Atlântico.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: paisagístico, cultural e natural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Acevedo, Pontevedra (Espanha)
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Largo central, Acevedo
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 02h30
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 6,5 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +320m / -320m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 93m / 368m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano
MUIÑOS DO PICÓN (1º CONJUNTO) E PANORÂMICA DO VALE DO RIO MINHO
MUIÑOS DO PICÓN (2º CONJUNTO)
- MUIÑOS DO FOLÓN Y DO PICÓN
Os moinhos de Folón e Picón (em galego: muíños do Folón y do Picón) são um conjunto de 60 moinhos em cascata, documentados desde o século XVIII. São um legado característico do rico património etnográfico do Bajo Miño e como tal foram declarados Bens de Interesse Cultural pela Junta de Galiza.
Situam-se no concelho de O Rosal, entre as localidades de Martín y Fornelos, na encosta do monte Campo do Couto, de onde se avista também todo o vale de O Rosal, a foz do rio Minho e a serra onde se situa o Castro de Santa Tecla (Santa Trega, em galego).
Os 60 moinhos dividem-se em dois troços que recebem duas designações distintas:
- Os moinhos de Folón: 36 edifícios nas encostas do rio Folón;
- Os moinhos de Picón: 24 edifícios na encosta do rio Picón.
Dentro dos diferentes tipos de moinhos existentes, eles podem ser classificados como rodízio ou moinhos de roda motriz horizontal e, dentro destes, podemos encontrar moinhos de canal (geralmente cobertos na seção mais inclinada), em que a água flui precisamente para onde o rodízio está localizado; e moinhos de baldes ou poços, que podem ser vistos nos troços mais íngremes do percurso, onde a água era armazenada nos baldes dos moinhos superiores e daí, uma vez que o moinho a utilizava, passava para o seguinte e assim sucessivamente.
A maioria tem uma estrutura de dois andares. A inferior é onde está localizada a maquinaria sobre a qual a força da água atua. O andar superior é onde estão localizadas as mós de pedra com as quais o grão é moído.
Os moinhos mais antigos datam do início do século XVIII, embora existam também alguns do século XIX. Os mais antigos são os moinhos 11 e 17, datados respetivamente de 1702 e 1715. As vergas, ombreiras, soleiras e paredes (interiores e exteriores) apresentam numerosos sinais do pedreiro e dos sucessivos proprietários. De entre as marcas e signos existentes, destacam-se as cruzes, que certamente teriam uma possível função de proteção e, ao mesmo tempo, de delimitação do património. Além disso, estas cruzes são geralmente acompanhadas de inscrições ou outras marcas, como no moinho número 4, em que a cruz é acompanhada da legenda Ave, ou no número 21, em que a cruz é acompanhada por um cálice.
São todos construídos em pedra e inclinados ao longo do rio para aproveitar a força motriz da água. Deles saía a farinha de milho, mas também a farinha de centeio ou de trigo, para consumo familiar. No exterior, alguns dos moinhos conservam ainda bacias que serviram de bebedouros e comedouros para os animais, como é o caso do moinho nº 5 (que também tem um telheiro para os cavalos) ou o nº 23.
Hoje existe um percurso pedestre marcado com possibilidade de visitas guiadas gratuitas para ver e compreender o funcionamento dos moinhos.
URZAIS E PINHAL
PANORÂMICA DOS MUIÑOS DO FOLÓN (2º CONJUNTO)
PANORÂMICA DOS MUIÑOS DO FOLÓN (2º CONJUNTO)
POZAS DO RIO DA CAL
NOTA: algumas das fotos publicadas neste trilho foram captadas em janeiro deste ano, o que se torna particularmente evidente na cascata do rio Folón, na altura com um poderoso caudal e, na presente data, com o rio praticamente sem água (referido no respetivo waypoint). A publicação de fotografias captadas em diferentes alturas foi uma opção pessoal, daí deixar aqui essa referência.
- Este percurso reúne num só a totalidade do PR-G 94: Ruta dos Muiños do Folón e do Picón, combinado com uma parte substancial da Ruta dos Muiños do Calán (Sendeiros da Valga), resultando numa variação de outro percurso anteriormente realizado: PR-G 94: Ruta dos Muiños do Folón e do Picón + 5 Muiños do Calán;
- Trilho circular, com marcações nos dois sentidos apenas nos troços coincidentes com o PR-G 94: Ruta dos Muiños do Folón e Picón e com a Ruta dos Muiños do Calán, com início e fim no Parking dos Muiños, junto à Ponte das Penas, em O Rosal (oficial);
- Seguindo o percurso oficial no sentido dos ponteiros do relógio (recomendado), começou-se por percorrer o trilho que acompanha os primeiros moinhos ao longo das margens do rio Folón. Continuando numa suave ascensão, chega-se ao 1º conjunto de moinhos em cascata e, no topo dessa encosta, cruza-se o rio sobre poldras junto a umas espetaculares quedas de água (nos meses de verão, o rio Folón fica quase sem caudal, conforme referido no waypoint). A seguir reinicia-se a subida, desta vez acompanhando o 2º conjunto de moinhos em cascata. Pelo meio existe um pequeno miradouro com vistas excecionais sobre os dois conjuntos de moinhos, assim como sobre as quedas de água do rio Folón. No topo existe outro miradouro, natural, desta vez com vistas panorâmicas sobre o vale do rio Minho e o Monte de Santa Trega. Neste ponto saiu-se do percurso oficial, virando-se à esquerda pelo estradão florestal, mas tomando o caminho da direita na bifurcação que surge logo aí. Segue-se para leste, na direção do rio da Cal, o qual se acompanha pela margem direita até à ponte junto às ruínas dos primeiros moinhos de Calán, denominados Santos. Nesse ponto, toma-se então a Ruta dos Muiños do Calán, continuando pela margem direita do rio, agora denominado rio Espiñeiro. Caminha-se então por um estreito carreiro, sempre ao lado do rio, e vai-se passando pelos vários moinhos do Calán, quase todos em ruínas e muitos deles tomados pela vegetação, o que quase impede a sua identificação. Logo após o conjunto denominado Portela, surgem alguns rápidos do rio Espiñeiro (río da Cal) e, a seguir, o conjunto denominado Alonsos e Alveiro, antes de se chegar à Pontella Tras dos Muiños, uma curiosa e rudimentar ponte sobre o rio. Está-se na cota mais elevada do percurso e, após cruzar o rio sobre uma pontelha de cimento, entra-se num amplo caminho de terra, rodeados por urzais e pinhais, até que na primeira bifurcação se toma novamente o caminho da direita, que desce pela Ladeira da Forcadiña, e que nos leva de novo até ao rio da Cal, mesmo em frente ao conjunto de moinhos Santos. Toma-se aí um carreiro pela sua margem esquerda, em trilho de pé posto, passando ainda pelo conjunto de moinhos A Jalleira 1 e 2, antes de se voltar a entrar no estradão, para pouco depois se voltar a sair deste, tomando à esquerda novo trilho de pé posto, que nos leva até às Pozas do rio da Cal. Neste local tem que se atravessar novamente o rio, desta feita sobre poldras. No entanto, dependendo da época do ano em que aqui se passe, a travessia pode ser simples ou, se o caudal estiver forte, pode implicar "molhar os pés". Pouco à frente retoma-se o percurso oficial, iniciando a gradual descida junto ao rio Picón. Surgem agora os primeiros moinhos do Picón e, mais abaixo, todo o conjunto em cascata, ao longo da encosta. As vistas panorâmicas continuam a ser belíssimas, enquanto se vão percorrendo os degraus que permitem o acesso a estas ancestrais construções. No sopé da encosta, entra-se em zona urbana e pouco depois chega-se novamente ao parque de estacionamento dos moinhos, junto à Ponte das Penas, ponto de partida deste percurso;
- Ao longo do trilho passa-se por vários pontos de interesse, tais como os vários conjuntos de moinhos em cascata (Folón e Picón), as ruínas dos moinhos de Calán, as várias linhas de água e os rios do Folón, da Cal (Espiñeiro) e do Picón, a Pontella Tras dos Muiños, toda a área de urzais e pinhais, os miradouros na encosta dos moinhos do Folón, as cénicas e impressionantes quedas de água do rio do Folón (dependendo da altura do ano em que aqui se passe), os rápidos e as lagoas (Pozas) do rio da Cal e os rápidos do rio Espiñeiro e, sem dúvida, as excecionais vistas panorâmicas sobre as encostas onde se encontram implantados estes conjuntos de moinhos e toda a envolvente do Vale do rio Minho;
- Este percurso, conforme já referi, apresenta marcações nos dois sentidos, exceto nos troços de ligação ente as duas rotas oficiais. Por conseguinte, o uso do GPS é uma ferramenta auxiliar útil, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários;
- Misto de caminhos de terra, estradão florestal, calçadas de pedra e carreiros de pé posto;
- Trilho com características fáceis, ainda que apresente alguns declives mais pronunciados (rampas e degraus). A distância a percorrer é perfeitamente acessível;
- É um trilho curto, nada complexo, pelo que apenas é necessário a capacidade física suficiente para vencer a subida gradual inicial, assim como algumas descidas mais pronunciadas. Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão então acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo é um percurso belíssimo, por um património único que no outono e na primavera adquire uma beleza extra. Sem dúvida, altamente recomendado!
CAMINHO ENTRE URZAIS E PINHAL
PONTELLA DE TRAS DOS MUIÑOS
Outros percursos realizados nesta região:
PR-G 94: Ruta dos Muiños do Folón e do Picón + 5 Muiños do Calán
De A Guarda ao Monte de Santa Trega, entre o Atlântico e o Rio Minho
De Vila Nova de Cerveira a Vila Praia de Âncora
De Vila Nova de Cerveira a Valença, pela Ecopista do Rio Minho
Trilhos da Serra da Gávea
Trilhos de Cerveira
MUIÑOS DO FOLÓN (1º CONJUNTO)
MUIÑOS DO FOLÓN (2º CONJUNTO)
- PR-G 94: RUTA DOS MUÍÑOS DO FOLÓN E DO PICÓN
Este pequeno percurso fará com que o visitante desfrute de um atraente percurso pelos conhecidos moinhos de Picón e Folón, hoje declarados Bens de Interesse Cultural. Estes edifícios, inseridos neste concelho com o seu belo e perfumado nome, assentam em encostas que servem de magnífico miradouro sobre O Rosal.
Os moinhos destacam-se pela imponência da engenharia tradicional que ostentam, bem como pelo seu equilíbrio aparentemente frágil nas margens onde se inserem. Além disso, o ambiente em seu redor, cuidadosamente cuidado, permite ver uma infinidade de espécies vegetais especialmente favorecidas pela bonança do microclima da área.
Em busca dos sons milenares das "mós" e dos "rodízios", os caminhantes poderão obter, do alto das encostas, magníficas vistas de singular beleza sobre o Monte de Santa Tegra e sobre o rio Minho.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: paisagístico, cultural e natural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: O Rosal, Pontevedra (Espanha)
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Parking dos Moiños, A Ponte das Penas
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 01h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 3,5 km
- GRAU DE DIFICULDADE: fácil
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +188m / -188m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 105m / 272m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano
RIO ESPIÑEIRO (RÍO DA CAL)
MUÍÑO DO PICÓN (1º CONJUNTO)
- SENDEIROS DA VALGA: RUTA DOS MUÍÑOS DO CALÁN
O percurso começa no centro de Acevedo, a 93 metros acima do nível do mar e sobe até aos 368 metros. É o percurso mais exigente dos três devido aos declives acentuados, mas em compensação oferece belas vistas sobre os vales da ribeira de Acevedo, do rio Tamuxe e do rio da Cal. Nas zonas mais abertas avista-se a foz do rio Minho, com a vila portuguesa de Caminha na margem esquerda e o Monte de Santa Tegra na direita. O troço do percurso que desce o rio da Cal reveste-se de especial interesse, pela sua beleza natural e pela existência de vários moinhos antigos.
Os trilhos dos Sendeiros da Valga estão sinalizados em ambos os sentidos, pelo que os percursos podem ser combinados de várias formas.
A rota circular que compõe o perímetro das três rotas permite um percurso de 16,1 kms, que nos levará por bosques, brandas (brañas) e riachos, desde as profundezas do vale até às zonas mais altas, permitindo-nos ainda contemplar claramente a foz do rio Minho no Oceano Atlântico.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: paisagístico, cultural e natural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Acevedo, Pontevedra (Espanha)
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Largo central, Acevedo
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 02h30
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 6,5 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +320m / -320m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 93m / 368m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano
MUIÑOS DO PICÓN (1º CONJUNTO) E PANORÂMICA DO VALE DO RIO MINHO
MUIÑOS DO PICÓN (2º CONJUNTO)
- MUIÑOS DO FOLÓN Y DO PICÓN
Os moinhos de Folón e Picón (em galego: muíños do Folón y do Picón) são um conjunto de 60 moinhos em cascata, documentados desde o século XVIII. São um legado característico do rico património etnográfico do Bajo Miño e como tal foram declarados Bens de Interesse Cultural pela Junta de Galiza.
Situam-se no concelho de O Rosal, entre as localidades de Martín y Fornelos, na encosta do monte Campo do Couto, de onde se avista também todo o vale de O Rosal, a foz do rio Minho e a serra onde se situa o Castro de Santa Tecla (Santa Trega, em galego).
Os 60 moinhos dividem-se em dois troços que recebem duas designações distintas:
- Os moinhos de Folón: 36 edifícios nas encostas do rio Folón;
- Os moinhos de Picón: 24 edifícios na encosta do rio Picón.
Dentro dos diferentes tipos de moinhos existentes, eles podem ser classificados como rodízio ou moinhos de roda motriz horizontal e, dentro destes, podemos encontrar moinhos de canal (geralmente cobertos na seção mais inclinada), em que a água flui precisamente para onde o rodízio está localizado; e moinhos de baldes ou poços, que podem ser vistos nos troços mais íngremes do percurso, onde a água era armazenada nos baldes dos moinhos superiores e daí, uma vez que o moinho a utilizava, passava para o seguinte e assim sucessivamente.
A maioria tem uma estrutura de dois andares. A inferior é onde está localizada a maquinaria sobre a qual a força da água atua. O andar superior é onde estão localizadas as mós de pedra com as quais o grão é moído.
Os moinhos mais antigos datam do início do século XVIII, embora existam também alguns do século XIX. Os mais antigos são os moinhos 11 e 17, datados respetivamente de 1702 e 1715. As vergas, ombreiras, soleiras e paredes (interiores e exteriores) apresentam numerosos sinais do pedreiro e dos sucessivos proprietários. De entre as marcas e signos existentes, destacam-se as cruzes, que certamente teriam uma possível função de proteção e, ao mesmo tempo, de delimitação do património. Além disso, estas cruzes são geralmente acompanhadas de inscrições ou outras marcas, como no moinho número 4, em que a cruz é acompanhada da legenda Ave, ou no número 21, em que a cruz é acompanhada por um cálice.
São todos construídos em pedra e inclinados ao longo do rio para aproveitar a força motriz da água. Deles saía a farinha de milho, mas também a farinha de centeio ou de trigo, para consumo familiar. No exterior, alguns dos moinhos conservam ainda bacias que serviram de bebedouros e comedouros para os animais, como é o caso do moinho nº 5 (que também tem um telheiro para os cavalos) ou o nº 23.
Hoje existe um percurso pedestre marcado com possibilidade de visitas guiadas gratuitas para ver e compreender o funcionamento dos moinhos.
URZAIS E PINHAL
PANORÂMICA DOS MUIÑOS DO FOLÓN (2º CONJUNTO)
Waypoints
Waypoint
981 ft
Desvio à esquerda (trilho)
Ruins
1,057 ft
Muiños do Calán#1 (Santos)
Ao caminhar-se pelas margens do rio da Cal pode-se encontrar alguns moinhos denominados "Muiños do Calán". A maioria destes moinhos encontram-se em estado de conservação muito degradado. Existem nas imediações percursos por trilhos que levarão aos moinhos e outros pontos de interesse.
Waterfall
665 ft
Poldras e cascata do rio Folón
NOTA: as primeiras fotos foram captadas em janeiro e a última foto foi captada em junho (sem água na ribeira).
Comments (4)
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Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Espetacular! Não conhecia e realmente fazem jus à fama que têm: é um conjunto impressionante de moinhos e de visita obrigatória. Pena que os moinhos do Calán estejam em ruínas, ao contrário dos seus congéneres de Folón e Picón. Mas o trilho junto ao rio Espiñeiro (ou da Cal) é muito bonito, pelo que a junção destas duas rotas resulta muito bem. Quero lá voltar no outono, deve ser maravilhoso!! Grande abraço.
Viva, Aiguille du Midi! É realmente um conjunto magnifico, muito bonito, que merece absolutamente ser visitado. E lá regressar no outono parece-me ser uma esplêndida ideia! Abraço.
Este conjunto de moinhos é magnifico! Os de Calán também podiam ser recuperados para o conjunto ficar ainda mais valorizado. Obrigado pela partilha, abraço!
Olá, _BIO_RAIA_, obrigado pela avaliação e comentário do trilho. Abraço!!