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ROTA DO OURO NEGRO E CAMINHO DO CARTEIRO (CIRCULAR)

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Trail stats

Distance
12.6 mi
Elevation gain
3,140 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
3,140 ft
Max elevation
3,114 ft
TrailRank 
58
Min elevation
1,121 ft
Trail type
Loop
Moving time
5 hours 37 minutes
Time
7 hours 44 minutes
Coordinates
3612
Uploaded
October 11, 2021
Recorded
October 2021
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near Moldes, Aveiro (Portugal)

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Itinerary description

Hoje foi assim, a "solo". Na Serra da Freita. Juntam-se dois trilhos lineares, faz-se uma adenda ao percurso para o tornar circular, e resultam 20 kms em 7.44 horas totais ( com paragens) com paisagens deslumbrantes, curiosidades desconcertantes na positiva, e troços com durezas de pisos e perfis de se lhe tirar o chapéu. Dificuldade média/alta. Não deve ser realizado com piso húmido.


Pontos de interesse:
Fuste a Rio de Frades - Rota do Ouro Negro:
- Descida de Fuste a Pedrógão;
- Pequenas minas de exploração do volfrâmio;
- Rio de Frades.

Rio de Frades a Tebilhão Caminho do Carteiro:
- Minas de Rio de Frades;
- Túnel das Minas
- Cabreiros;

Paisagens inesquecíveis em ambos os percursos

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DESCRIÇÃO OFICIAL DOS PERCURSOS

PR 8 - ROTA DO OURO NEGRO
O PR8 – «Rota do Ouro Negro» tem o seu início em Fuste (freguesia de Moldes), junto à capela de St.ª Catarina, onde também passa o PR3 – «Caminhos do Sol Nascente».
Durante uns 150 m, percorrem caminhos comuns até que, no meio do lugar, o PR3 diverge para a esquerda e o PR8 para a direita, descendo por entre os campos da aldeia para o lugar do Pedrógão, continuando, a partir daqui, para as minas da Pena Amarela.
Após alguns estradões florestais, chega ao trilho agora refeito e que passa em frente de dezenas de bocas de minas rudimentares. Lá em baixo, num vale profundo e encaixado, o majestoso ribeiro da Pena Amarela recebe a água do ribeiro da Covela, que ali chega por um leito em escadaria, formando cascatas.
Ainda na zona de mineração atravessa o ribeiro da Pena Amarela numa pequena ponte de madeira iniciando, de seguida, a subida por um carreiro tradicional. Chegado ao alto desta subida inicia a descida para o lugar de Rio de Frades (freguesia de Caberiros), onde faz ligação com o PR6 – «Caminho do Carteiro», outro emblemático percurso pedestre de Arouca.
Nota: Como o percurso é em travessia, isto é, termina num sítio diferente daquele onde se iniciou, tanto pode ser começado em Fuste como em Rio de Frades.

Aspectos Geológicos do PR8 «Rota do Ouro Negro»
No local onde se inicia o percurso aflora o mesmo tipo de rocha em que assenta a vila de Arouca, designada por Quartzodiorito de Arouca, e que possui características muito semelhantes às de um granito. É sobre esta rocha magmática que percorremos o troço inicial da rota. A sua ocorrência destaca-se na paisagem pela presença de blocos arredondados, resultantes de fenómenos de meteorização e erosão do maciço rochoso. Os blocos mais resistentes às alterações físico-químicas a que o maciço está sujeito são os que persistem na paisagem.

Escamação da rocha em «casca de cebola»
Os blocos de quartzodiorito apresentam-se com uma forma arredondada, fruto de um fenómeno conhecido por disjunção esferoidal da rocha. Esta resulta da fragmentação em camadas concêntricas, da periferia para o centro, resultando daí a denominada disjunção em casca de cebola. Ao longo do temo, o bloco torna-se mais pequeno e arredondado, com a progressiva libertação das escamas mais externas.
Ao avistarmos a aldeia do Pedrógão, atravessamos o contacto da rocha quartzodiorítica com as rochas xistentas do Grupo do Douro. É nestas últimas que se encerram as mineralizações de volfrâmio outrora aqui exploradas.
Os jazigos de volfrâmio (um minério rico no elemento químico tungsténio) integram-se num conjunto de depósitos de tungsténio e estanho que se distribuem desde a Galiza a Castela (Espanha) atravessando o norte e centro de Portugal e definindo a designada «Província estano-volframítica». Esta ocorrência torna Portugal o país da Europa mais rico neste minério, razão pela qual foi cobiçado pelas potências principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, dada a utilização deste minério no fabrico de armas e muinções.

O Volfrâmio
O elemento químico tungsténio (W) é um metal que possui características excepcionais. Entre todos os metais, tem o mais alto ponto de fusão (3410ºC), a menor expansão térmica e uma densidade elevadíssima (19,3 g/cm3). Combinado com o carbono constitui o carboneto de tungsténio, que é uma das ligas metálicas mais duras que se conhece. Foi por isso, em tempo de guerra, muito usado na construção de material bélico.
O volfrâmio, que era o minério explorado, é formado em larga medida pelo mineral volframite (Fe,Mn)WO4 rico no elemento químico tungsténio (W). Na chegada às minas da Pena Amarela, encontramos dezenas de bocas de minas que testemunham antigas explorações clandestinas. Muitas vezes vemos e pisamos os filões de quartzo que contêm a mineralização.
Todos aqueles que demandaram a serra sem contrato nem projecto definido na procura do volfrâmio eram conhecidos por «pilhas». No tempo da dita «febre do volfrâmio», e que no que se refere à população arouquense, terão sido mais os que andaram na «pilha» do que aqueles que optaram pela dura profissão de mineiro. No período do auge da guerra, os «pilhas» aventuraram-se a abrir à picareta a dura rocha na esperança de encontrarem o «ouro negro» que lhe permitia fazer uma pequena fortuna (Vilar. 1998).
Mais tarde, em 1953, estas minas foram concessionadas, tendo sido obtido o alvará para a chamada Pena Amarela n.º1 e Pena Amarela n.º2. Mais tarde, a falta de escoamento do produto levou, tal como todas as outras minas de volfrâmio de Arouca, ao seu abandono em 1988.
Além de toda a carga histórica e mineira que aqui se respira, o arranjo cénico da paisagem envolvente é também inesquecível. Esta é marcada por vales fortemente encaixados onde correm águas límpidas e cristalinas como a ribeira da Covela e a ribeira da Pena Amarela, que confluem ali bem perto. A ribeira de Covela forma até uma queda de água que prende o olhar do pedestrianista.

PR 6 CAMINHO DO CARTEIRO
Para quem fizer o PR "Caminho do Carteiro" sem prever transporte de recolha no final, o regresso deve ser feito pelo mesmo caminho, em sentido inverso. É no pequeno largo da velha aldeia tradicional de Rio de Frades que faremos a descrição deste percurso. Se se pretende mais fácil estacionamento, deve começar-se cerca de 1 Km antes, junto ao cemitério do lugar, por ser extremamente exíguo o espaço daquele largo. A distância deste segundo local até ao dito largo vence-se através de uma estrada asfaltada muito estreita mas sem desníveis significativos e muito panorâmica.
Daí, continua-se, também em asfalto, por apertada via até às antigas instalações das minas de volfrâmio, onde hoje existe um pequeno núcleo habitacional alojado em parte do que resta daquelas instalações. Pouco antes do fim do asfalto, toma-se, à esquerda, o antigo caminho que inicia a subida para Cabreiros.

Depois de passar por algumas galerias das antigas minas e respectivas cascalheiras, prossegue-se, durante algum tempo, pela curva de nível, sem subir, nem descer, à vista do Rio Frades que corre, ao fundo, tumultuoso, em sucessivos meandros, por entre gargantas apertadas. Logo de seguida, inicia-se suave descida que nos conduz ao pequeno pontão pelo qual é feita a travessia do Rio.
Dobrado o Rio, vem a subida constante até Cabreiros. À entrada do lugar, deparamos com a escola primária, edifício simples da década de sessenta do século passado, depois da qual tomamos o caminho da direita que nos leva até Tebilhão.
O trajecto entre as duas aldeias é de rara beleza, dele se alcançando paisagens inolvidáveis: do lado de Cabreiros avistam-se as deslumbrantes leiras em socalcos de Tebilhão; do lado de Tebilhão avistam-se o casario da velha aldeia de Cabreiros e o verde que cobre os seus múltiplos e pequenos campos de cultivo.
Cenários impressionantes que fazem o visitante meditar no esforço hercúleo que, ao longo dos tempos, os homens aí residentes, tiveram que fazer para dominar a montanha agreste e dura e construir nela aquela bucólica paisagem de encantar.
Prosseguindo o trajecto dobramos a capela de Sta Bárbara de Tebilhão e atingimos a carreira de moinhos do mesmo lugar, junto à estrada de asfalto. Há, neste local, um marco a assinalar a altitude. Entre o cemitério de Rio de Frades e esse marco, verifica-se um desnível de 500 metros. Desnível que, olhando para trás, os caminheiros constatam que venceram. É obra!
Aí chegados, volta-se pelo mesmo caminho até Cabreiros, onde se sobe pela rua central em busca de um dos seus estabelecimentos comerciais, para tomar café e refazer energias.
Retemperadas as forças, inicia-se a longa descida até Rio de Frades. Agora o vale do Paivó a nossos pés; montanhas e montanhas a perder de vista até à mais alta cumeada do Montemuro, constituindo tudo uma paisagem inigualável e inesquecível. O silêncio envolvente é quebrado pelo sibilar suave da brisa fresca que desce da montanha e, aqui ou além, pelo canto das aves e pelo voo tranquilo da águia de asa redonda.
Cabreiros

A freguesia de Cabreiros estende-se desde o amplo planalto da Freita até ao apertado Vale do Frades: A sua exígua população distribui-se por quatro aldeias: Cando, Tebilhão, Cabreiros e Rio de Frades.
Na aldeia de Cabreiros (sede da freguesia), o casario estende-se quase linearmente ao longo da rua principal, ressaltando ainda, em muitas das construções, a arquitectura e os materiais construtivos típicos da região. Nas pedras de uma ou outra das habitações, surpreendem-se elementos iconográficos de índole religiosa. Vale a pena percorrer a povoação ao longo de toda essa rua, sem esquecer os caminhos e veredas que nela entroncam, no prolongamento dos quais amiúde deparamos com pequenas construções rurais muito características na região: eiras, palheiros, etc..
Da povoação de Rio de Frades, diz-se que foi fundada por frades jesuítas que ali procuraram refúgio na época pombalina, aquando da extinção das Ordens Religiosas. Dai o nome dado ao lugar.
Em Rio de Frades, assentaram os alemães o seu centro da exploração mineira de volfrâmio, durante a 2.ª Guerra Mundial, que captavam em múltiplas minas abertas nos montes das cercanias. Essas minas foram abandonadas depois da guerra, encontrando-se hoje as construções desse centro mineiro em ruínas.
O lugar de Tebilhão situa-se no que alguns especialistas consideram um magnífico exemplo de vale em berço. Este lugar merece uma visita sem pressas. Espreitar as suas ruelas e recantos, sem esquecer a magnifica paisagem que, do lugar, se divisa, quer sobre Cabreiros, quer, mais longe, sobre os vales apertados do Rio de Frades e seus afluentes, é algo de imperdível.
O Cando é o mais pequeno de todos os lugares de Cabreiros. Pequeno em dimensão, mas enorme em beleza. Um pequeno oásis de deslumbrante paisagem humanizada, perdido na imensidão da Serra da Freita de beleza agreste e telúrica.

Fonte: https://www.cm-arouca.pt

Waypoints

PictographInformation point Altitude 2,174 ft
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PictographReligious site Altitude 1,985 ft
Photo ofCapela de Santa Catarina  - Fuste

Capela de Santa Catarina - Fuste

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Photo ofViveiros de Pedrogão

Viveiros de Pedrogão

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PictographBridge Altitude 1,484 ft
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Bridge

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Rio de Frades

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Photo ofFim do PR8 - RIO DE FRADES

Fim do PR8 - RIO DE FRADES

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Início PR6

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Photo ofDesvio túnel ( mina )

Desvio túnel ( mina )

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Tunel das minas

PictographCave Altitude 1,216 ft
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Túnel

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Photo ofDo outro lado do túnel

Do outro lado do túnel

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PictographPhoto Altitude 1,402 ft
Photo ofArea mineira Vale da Cerdeira

Area mineira Vale da Cerdeira

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PictographPhoto Altitude 1,402 ft
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Cabreiros

PictographPhoto Altitude 2,143 ft
Photo ofPonte do Rio Pequenino

Ponte do Rio Pequenino

PictographPhoto Altitude 2,145 ft
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PictographPhoto Altitude 2,269 ft
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PictographPhoto Altitude 2,269 ft
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Tebilhão

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Capela de Stª Bárbara

PictographInformation point Altitude 2,654 ft
Photo ofInício da PR 6

Início da PR 6

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Serra da Freita

PictographPhoto Altitude 3,002 ft
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PictographInformation point Altitude 2,032 ft
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