Rota do leitão de Negrais (Cascatas de Anços e Penedo do Lexim)
near Mastrontas, Lisboa (Portugal)
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Itinerary description
Todos sabem que Negrais é uma excelente região para saborear um bom leitão acabadinho de saír do forno, de pele dourada e estaladiça. E que tal caminhar um pouco antes de cometer o pecado da gula!? Essa é a proposta deste percurso que passa por vários pontos de interesse e belas paisagens.
Um desses pontos são as Cascatas de Anços; e precisamente por esse facto e porque uma boa parte do percurso acompanha os cursos de água da região, cujo caudal diminui muito no Verão, é aconselhável ir conhecer esta rota em finais do Inverno ou princípio da Primavera, quando o vigor da água mais se exalta.
O carro fica em Mastrontas, numa zona cujo waypoint está incluído, e onde é possível parquear 4 ou 5 viaturas sem dificuldade. A caminhada desenrola-se no sentido dos ponteiros do relógio, para podermos chegar às cascatas o mais cedo possível, quando o sol ainda só beija o cimo do jorro de água, aumentando o dramatismo e fotogenia do cenário.
Pouco depois de atravessar a linha férrea do Oeste entramos por um caminho ervoso à nossa direita que logo nos mergulha na ruralidade de que será feito todo o percurso. Descemos até que cruzamos a M1202, seguindo logo em frente por um trilho pouco visível, um estreito caminho antigo que desce até à Fonte de Anços que parece gritar por companhia, esquecida ali no meio do verde. Depois é a subida até à povoação de Anços, onde entramos junto da Igreja Paroquial, um projecto de gosto duvidoso... atravessando a povoação vamos do outro lado começar a descer até que tomamos um desvio à direita, à entrada do qual um poste de madeira segura uma tabuleta muito rudimentar onde se lê "cascatas". E minutos depois já estamos a descer para junto do rio Mourão, que ali forma várias cascatas, desníveis que eram aproveitados para gerar força motriz para moer o muito cereal produzido na região. Hoje só sobram as ruínas das azenhas, cobertas de vegetação bravia, e os fantasmas dos moleiros que deambulam por ali, ainda enamorados do cantar das águas. A primeira cascata é a mais espectacular, mas vale a pena seguir os trilhos dispersos e que levam o visitante a ir espreitar outras belas perspectivas.
Vale mesmo a pena não ter pressa e gozar o local, que o leitão não foge. Mas acabaremos por ter que subir de novo ao caminho, e seguir, sempre ao longo do rio Mourão, até que a dada altura o caminho se distancia um pouco mais e desce até junto do outro rio, o Lizandro, num ponto de travessia a vau que resolvemos não fazer para não ter que molhar os pés. Voltamos atrás 50 metros, entramos por um rasgo num muro de pedra seca e seguimos um trilho de pé posto pelo meio do campo. Um pouco adiante há que passar duas cancelas, que devem ser deixadas como estavam (normalmente estão fechadas, atadas com um cordel)
Desembocamos finalmente na Estrada dos Barreiros, que nos permite salvar o Lizandro cómodamente por uma ponte. Acompanhamos agora o curso do rio, e mais adiante é possível fazer um desvio à esquerda que nos permite ir ver a foz do rio Mourão, o das cascatas, e que é afluente do Lizandro. A foz fica uns metros a jusante do ponto de travessia a vau onde já tínhamos estado. Continuamos a caminhar sempre acompanhados do murmúrio das águas, até que numa curva do Lizandro atravessamos uma ponte sobre a Ribeira de Cheleiros, outro dos seus afluentes, e voltamos logo à direita por outro belo troço, um estreito trilho que sobe sempre ao longo da ribeira. O trilho segue sempre para Norte até tocar ao de leve na Aldeia da Mata Grande, num ponto onde se encontra uma bela e rara fonte com tanques.
Logo adiante o caminho faz um cotovelo, atravessa a ribeira numa ponte, e volta quase 180 graus , para subir à Aldeia da Mata Pequena. Mas antes de subir, e precisamente nesse cotovelo, merece a pena seguir ainda 100 metros ao longo da margem direita da ribeira de Cheleiros, para ir encontrar a ruína de uma pequena ponte romana em tijolo.
Na subida para a Mata Pequena vamos encontrar mais um tanque sem especial beleza e pouco depois outro exemplar, raro, de uma bela fonte que ostenta a data de 1800. É mais uma peça triste e abandonada, gritando para que lhe deiam a atenção que merece. Já na aldeia, logo à entrada, há um óptimo lugar para picnic, abrigado e por isso utilizável mesmo em dia de chuva. Vale a pena uma visita sem pressa à aldeia, onde o esforço dos proprietários (Ana Partidário e Diogo Batalha) na reconstrução do património construído e decoração do espaço público criou uma autêntica aldeia-museu saloia. Já a sair da aldeia encontramos a Tasquinha do Gil que serve refeições ao almoço e jantar ao fim de semana, e só jantar de Quarta a Sexta (ver waypoint).
Tomando a estrada, depois um caminho à esquerda, que mais tarde passa a trilho de pé posto e no final nos lança mesmo a atravessar um campo, conseguimos atingir, lá em cima, uma estrada rural asfaltada, que tomamos à direita, seguindo para sul. Já vamos divisando, à nossa esquerda, os curiosos "tubos de orgão" do Penedo do Lexim, que pouco depois estaremos a visitar, tomando um trilho de meia dúzia de metros à nossa esquerda.
O Penedo do Lexim é um geomonumento raro em Portugal, originado numa conduta vulcânica profunda que alimentaria um vulcão, uma chaminé vulcânica que integrava o Complexo Vulcânico de Lisboa, há 72 milhões de anos. É constituído por uma rocha basáltica, alcalina, com textura porfíritica, estando a chaminé excepcionalmente bem preservada - a existência de um corte derivado de antigas actividades extractivas criou excelentes condições para a observação dos prismas poligonais (geralmente hexagonais) que compõem as colunas típicas deste tipo de disjunção, que se formam em consequência da contracção da rocha durante o arrefecimento, sendo o seu alongamento geralmente perpendicular ao contacto com a rocha encaixante. São estes longos primas justapostos que dão a estas chaminés o típico aspecto de um orgão barroco.
A chaminé ocupa uma posição preponderante na paisagem envolvente, e a sobreposição de rochas majestosas davam-lhe um ar de castelo natural, o suficiente para desde muito cedo ter atraído grupos humanos, que junto dela procuraram protecção. Há achados que testemunham a sua ocupação desde o Neolítico (4000 antes de Cristo) até à época Romana. Este “castelo natural” rodeado de penedos foi fortificado com muralhas, constituindo-se como um exemplo das primeiras arquitecturas defensivas que surgem no 3.º milénio a. C. em toda a Península Ibérica.
Classificado como "Imóvel de Interesse Público" desde 1982, o "Penedo de Lexim" constitui um dos sítios arqueológicos mais relevantes da Arqueologia Mafrense e do Calcolítico peninsular.
Depois de esquadrinhar o local saímos descendo acentuadamente em linha recta orientada a nascente, para depois atravessar uma pequena ponte sobre outra ribeira afluente do Lizandro, ribeira que acompanhamos durante umas duas centenas de metros, até que subimos à esquerda, para ir ao encontro do grande Lizandro. Pouco depois estamos na M1202 (Estrada do Farelo), a qual seguimos por uns 300 metros, iniciando depois a longa subida até aos moínhos, onde, lá no alto, ainda mais alto do que o Lexim, teremos uma óptima panorâmica sobre a paisagem envolvente.
E daqui é um salto até ao final em Mastrontas, onde se chega pelo único troço sem beleza de todo o percurso: um trilho invadido pela vegetação e revestido de destroços de mármore, que ali foram lançados provavelmente com a ideia de uma dia os cobrir de terra batida, mas não passou da ideia. Não faz mal. Agora vamos procurar um bom leitão!!
(nota: track original publicado por pápaléguas)
Um desses pontos são as Cascatas de Anços; e precisamente por esse facto e porque uma boa parte do percurso acompanha os cursos de água da região, cujo caudal diminui muito no Verão, é aconselhável ir conhecer esta rota em finais do Inverno ou princípio da Primavera, quando o vigor da água mais se exalta.
O carro fica em Mastrontas, numa zona cujo waypoint está incluído, e onde é possível parquear 4 ou 5 viaturas sem dificuldade. A caminhada desenrola-se no sentido dos ponteiros do relógio, para podermos chegar às cascatas o mais cedo possível, quando o sol ainda só beija o cimo do jorro de água, aumentando o dramatismo e fotogenia do cenário.
Pouco depois de atravessar a linha férrea do Oeste entramos por um caminho ervoso à nossa direita que logo nos mergulha na ruralidade de que será feito todo o percurso. Descemos até que cruzamos a M1202, seguindo logo em frente por um trilho pouco visível, um estreito caminho antigo que desce até à Fonte de Anços que parece gritar por companhia, esquecida ali no meio do verde. Depois é a subida até à povoação de Anços, onde entramos junto da Igreja Paroquial, um projecto de gosto duvidoso... atravessando a povoação vamos do outro lado começar a descer até que tomamos um desvio à direita, à entrada do qual um poste de madeira segura uma tabuleta muito rudimentar onde se lê "cascatas". E minutos depois já estamos a descer para junto do rio Mourão, que ali forma várias cascatas, desníveis que eram aproveitados para gerar força motriz para moer o muito cereal produzido na região. Hoje só sobram as ruínas das azenhas, cobertas de vegetação bravia, e os fantasmas dos moleiros que deambulam por ali, ainda enamorados do cantar das águas. A primeira cascata é a mais espectacular, mas vale a pena seguir os trilhos dispersos e que levam o visitante a ir espreitar outras belas perspectivas.
Vale mesmo a pena não ter pressa e gozar o local, que o leitão não foge. Mas acabaremos por ter que subir de novo ao caminho, e seguir, sempre ao longo do rio Mourão, até que a dada altura o caminho se distancia um pouco mais e desce até junto do outro rio, o Lizandro, num ponto de travessia a vau que resolvemos não fazer para não ter que molhar os pés. Voltamos atrás 50 metros, entramos por um rasgo num muro de pedra seca e seguimos um trilho de pé posto pelo meio do campo. Um pouco adiante há que passar duas cancelas, que devem ser deixadas como estavam (normalmente estão fechadas, atadas com um cordel)
Desembocamos finalmente na Estrada dos Barreiros, que nos permite salvar o Lizandro cómodamente por uma ponte. Acompanhamos agora o curso do rio, e mais adiante é possível fazer um desvio à esquerda que nos permite ir ver a foz do rio Mourão, o das cascatas, e que é afluente do Lizandro. A foz fica uns metros a jusante do ponto de travessia a vau onde já tínhamos estado. Continuamos a caminhar sempre acompanhados do murmúrio das águas, até que numa curva do Lizandro atravessamos uma ponte sobre a Ribeira de Cheleiros, outro dos seus afluentes, e voltamos logo à direita por outro belo troço, um estreito trilho que sobe sempre ao longo da ribeira. O trilho segue sempre para Norte até tocar ao de leve na Aldeia da Mata Grande, num ponto onde se encontra uma bela e rara fonte com tanques.
Logo adiante o caminho faz um cotovelo, atravessa a ribeira numa ponte, e volta quase 180 graus , para subir à Aldeia da Mata Pequena. Mas antes de subir, e precisamente nesse cotovelo, merece a pena seguir ainda 100 metros ao longo da margem direita da ribeira de Cheleiros, para ir encontrar a ruína de uma pequena ponte romana em tijolo.
Na subida para a Mata Pequena vamos encontrar mais um tanque sem especial beleza e pouco depois outro exemplar, raro, de uma bela fonte que ostenta a data de 1800. É mais uma peça triste e abandonada, gritando para que lhe deiam a atenção que merece. Já na aldeia, logo à entrada, há um óptimo lugar para picnic, abrigado e por isso utilizável mesmo em dia de chuva. Vale a pena uma visita sem pressa à aldeia, onde o esforço dos proprietários (Ana Partidário e Diogo Batalha) na reconstrução do património construído e decoração do espaço público criou uma autêntica aldeia-museu saloia. Já a sair da aldeia encontramos a Tasquinha do Gil que serve refeições ao almoço e jantar ao fim de semana, e só jantar de Quarta a Sexta (ver waypoint).
Tomando a estrada, depois um caminho à esquerda, que mais tarde passa a trilho de pé posto e no final nos lança mesmo a atravessar um campo, conseguimos atingir, lá em cima, uma estrada rural asfaltada, que tomamos à direita, seguindo para sul. Já vamos divisando, à nossa esquerda, os curiosos "tubos de orgão" do Penedo do Lexim, que pouco depois estaremos a visitar, tomando um trilho de meia dúzia de metros à nossa esquerda.
O Penedo do Lexim é um geomonumento raro em Portugal, originado numa conduta vulcânica profunda que alimentaria um vulcão, uma chaminé vulcânica que integrava o Complexo Vulcânico de Lisboa, há 72 milhões de anos. É constituído por uma rocha basáltica, alcalina, com textura porfíritica, estando a chaminé excepcionalmente bem preservada - a existência de um corte derivado de antigas actividades extractivas criou excelentes condições para a observação dos prismas poligonais (geralmente hexagonais) que compõem as colunas típicas deste tipo de disjunção, que se formam em consequência da contracção da rocha durante o arrefecimento, sendo o seu alongamento geralmente perpendicular ao contacto com a rocha encaixante. São estes longos primas justapostos que dão a estas chaminés o típico aspecto de um orgão barroco.
A chaminé ocupa uma posição preponderante na paisagem envolvente, e a sobreposição de rochas majestosas davam-lhe um ar de castelo natural, o suficiente para desde muito cedo ter atraído grupos humanos, que junto dela procuraram protecção. Há achados que testemunham a sua ocupação desde o Neolítico (4000 antes de Cristo) até à época Romana. Este “castelo natural” rodeado de penedos foi fortificado com muralhas, constituindo-se como um exemplo das primeiras arquitecturas defensivas que surgem no 3.º milénio a. C. em toda a Península Ibérica.
Classificado como "Imóvel de Interesse Público" desde 1982, o "Penedo de Lexim" constitui um dos sítios arqueológicos mais relevantes da Arqueologia Mafrense e do Calcolítico peninsular.
Depois de esquadrinhar o local saímos descendo acentuadamente em linha recta orientada a nascente, para depois atravessar uma pequena ponte sobre outra ribeira afluente do Lizandro, ribeira que acompanhamos durante umas duas centenas de metros, até que subimos à esquerda, para ir ao encontro do grande Lizandro. Pouco depois estamos na M1202 (Estrada do Farelo), a qual seguimos por uns 300 metros, iniciando depois a longa subida até aos moínhos, onde, lá no alto, ainda mais alto do que o Lexim, teremos uma óptima panorâmica sobre a paisagem envolvente.
E daqui é um salto até ao final em Mastrontas, onde se chega pelo único troço sem beleza de todo o percurso: um trilho invadido pela vegetação e revestido de destroços de mármore, que ali foram lançados provavelmente com a ideia de uma dia os cobrir de terra batida, mas não passou da ideia. Não faz mal. Agora vamos procurar um bom leitão!!
(nota: track original publicado por pápaléguas)
Waypoints
River
467 ft
Côrrego afluente da ribeira de Cheleiros
River
276 ft
Poldras
Uma das pedras caíu (na margem esquerda), pelo que não dá para atravessar quando há muita água
Waypoint
539 ft
Ponte sobre o Lizandro
Ponte Lizandro
Waypoint
540 ft
Tanques
Tanques
Comments (13)
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Percurso bonito mas já tem que se fazer umas modificações em 3 zonas por estar os trilhos fechados
Há cancelas para abrir e voltar a fechar... mas está na altura de eu lá voltar para fazer um treininho 😊
Obrigado, rapariga caminhante
Fui hoje (12 Mai 2019) percorrer de novo este trilho, está tudo exactamente como quando foi publicado, sem problema. As duas "dificuldades" que o caminheiro pode encontrar são:
1 - no desvio em U para fugir à travessia do rio (waypoint marcado com "vau"), já perto da extremidade do U, junto a umas casas, aparece no caminho uam cancela improvisada, de madeira, destinada a conter os rebanhos de cabras. Há que desatá-la (está amarrada com corda de nylon azul), passar, voltar a atar, e seguir junto à vedação de arame que demarca os terrenos, até que ao fim de uns passos estamos a seguir fundo, junto de um velho muro encimado de vegetação. Pouco depois descemos umas escadinhas e estamos no asfalto. Da cancela ao asfalto serão uns 200 metros.
2 - A aproximação a Mastrontas (final do percurso) continua uma vergonha, cheia de vegetação herbácea alta, misturada com alguma silvas. Fomos num dia que atingiu os 35 graus, calções bem curtos e camisolas sem manga. Estes 150 metros proporcionam uam boa esfoliação :D
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Scenery
Moderate
Gostei muito desta trilha e agradeço a partilha. Este percurso é equilibrado e pode ser feito com relativa facilidade. Inclui pelo menos uma travessia de ribeira.
Olá pmmfernandes, ainda bem que gostou. Muito bom para um dia bem passado num fim de semana!
Abraço,
Demora 7 h a fazer? Desculpa a pergunta, é só para planear
O tempo total que figura nos trilhos que publico é com paragens para milhentas fotos, registo de waypoints, contemplar a paisagem... 😊😊
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Scenery
Difficult
Tive que fazer uma pequena alteração na parte onde tem o waypoint 'Vau'. O caminho adiante em U está fechado e tive então que insistir na travessia do rio Lizandro por ali próximo, o que fiz com alguma dificuldade.
Já no fim, a subida após a linha do comboio é um bom teste para o coração 🤣, é íngreme e o corpo já acumula o cansaço dos quilómetro anteriores.
No último meio quilómetro, mais ou menos, há um espécie de corredor que chega ao último waypoint 'Ponte'. Este trecho está com uma vegetação bem densa, o que dificulta a passagem e causa alguns poucos arranhões.
Adorei visitar a Cascata de Anços e o Penedo de Lexim. Tudo muito bonito e agradável.
Passar pela Aldeia da Mata Pequena foi um espetáculo à parte, foi a cereja do bolo. A aldeia tem assim um ar muito aconchegante e intimista.
Obrigado pela partilha.
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Scenery
Moderate
Fiz hoje com um amigo meu este trilho. Realmente a aldeia da Mata Pequena está incrível.
O único aspecto negativo no trilho foi terem deixado que a natureza tomasse conta da ponte romana. É uma pena não cuidarem daquele ponto de interesse.
De resto o trilho faz-se bem, alguma confusão na questão das cancelas, da para um terreno com ovelhas. Nos últimos 200m antes de iniciar o caminho quase tapado pela vegetação da para ir pelo campo ao lado direito e evitar esse constrangimento.
A última subida a seguir à linha férrea é exigente!
Cancelas a proteger gado e coisas que tais são um drama dos caminheiros :)
Eu por vezes fico com dúvidas mas quando vejo que não há riscos nem cais de dentes afiados, atrevo-me :D :D
Quanto à ponte partilho totalmente a sua opinião. Infelizmente há muitos exemplos idênticos em Portugal, que para mim são uma profanação da história e das vidas que aconteceram sobre estes velhos restos do passado.
Cães!
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Scenery
Moderate
Trilha agradável de se fazer. É mesmo necessário abrir e passar 2 cancelas presas por 2 atilhos azuis, e passar pelas ovelhas. O final é puxadinho, mas vale a pena se pensarmos que lá em cima temos o belo do leitão a nossa espera.
O que nós caminheiros passamos para ir ao leitão!! :)
Um abraço, Adriano Campos, boas caminhadas!