Rota do Contrabando - Tourém PR6MTR
near Tourém, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Este percurso pedestre (PR), circular, com cerca de 11,5 quilómetros permite fazer a ligação entre duas aldeias raianas, Tourém e Randin, que desde sempre tiveram vivências em comum e nas quais o contrabando viverá sempre na memória das gentes.
Denoira Albufeira de Sallas
Toxal de Outeiro Maior
Ponte de Paradelas
Ponte Grande Touça
Dona Tourém
Pedras da Costa
Marco do Castelo
Crestelo A Cambeira San António Randín
O percurso, para além de recuperar uma das antigas rotas do contrabando, permite também atravessar caminhos murados, campos de cultivo e carvalhais centenários, bem como entrar em contato com a cultura destes povos vizinhos e conhecer um património cultural de elevada importância. Parte do percurso é feito ao redor da albufeira de Sallas, o que lhe proporciona imagens inigualáveis refletidas no espelho de água. Por estes trilhos passou um pouco de tudo, bacalhau, azeite, tecidos e mesmo bananas, bens essenciais que em tempos de miséria era possível encontrar mais barato em Espanha. Para o lado de lá ia, sobretudo, tabaco e café. Um tempo de coragem e pobreza.
Aldeia de Tourém: Em tempos que vão e não voltam, Tourém foi a sala de visita do concelho. Era e, sin embargo, como dizem nuestros hermanos, continua a ser a terra mais visitada por Galegos. De salientar um harmónico conjunto de casas - na sua maioria, do século XVIII - que revelam ao visitante um magnífico património construído.
Esta aldeia da fronteira acolheu, em tempos, vários refugiados, sendo um dos mais ilustres o Bispo Quevedo de Ourense que, por motivos políticos, para aqui veio viver, uma vez que estava na sua diocese. Atualmente, com cerca de 162 habitantes, tem uma atividade diversificada que abrange a agricultura e a pastorícia, o comércio e o turismo que mantém vai animando os que teimam em manter-se agarrados a esta antiga vila Barrosã.
Capela de S. Lourenço Pequena construção datada do século XVI, situa-se em pleno monte, fazendo fronteira com terras Galegas. Deste local é possível desfrutar de vistas magníficas.
Forno do Povo Esta obra pertence a toda a comunidade, construída inteiramente em pedra, cujo trabalho arquitectónico é digno de ser apreciado. Atualmente encontra-se desativado, mas em recuperação.
Pólo do Ecomuseu de Barroso Nesta aldeia a corte do boi foi recuperada e transformada em centro interpretativo, onde está retratada a questão do património natural, dando especial relevo à avifauna que ocupa o território.
Albufeira de Sallas
Aldeia de Randín: Pequeno núcleo rural que faz fronteira com Tourém. Em tempos viveu quase exclusivamente do contrabando, hoje em dia dedica-se à agricultura e ao comércio. Trata-se de um “pueblo” muito semelhante às nossas aldeias fronteiriças, onde as construções em pedra se mantêm e os seus habitantes se continuam a juntar na rua para conversar e ver os visitantes que passam. Como locais de interesse salientam-se o forno do povo, os moinhos, a igreja, uma capela à saída da aldeia e a praia fluvial.
Património Natural A região fronteiriça de Tourém distingue-se pela enorme variedade topográfica e de habitats: carvalhais e matorrais (nas encostas e planalto) e áreas agrícolas de terras aráveis e lameiros (nas áreas de vale). Esta riqueza na ocupação do solo reflete-se claramente na diversidade da fauna portuguesa. Dos mamíferos referimos o corço (capreolus capreolus) - símbolo do próprio Parque Nacional da Peneda Gerês -, e o lobo ibérico (canis lupus signatus). Igualmente destacáveis são as espécies de aves, entre as quais o cartaxo-nortenho (saxicola rubetra) - que tem aqui o limite sul da sua distribuição europeia - o picanço-de-dorso-ruívo (laniua collurio) ou rapinas como o falcão abelheiro (pernis apivorus).
Pequeno trilho fácil, muito bem marcado e lindíssimo no Outono .
Denoira Albufeira de Sallas
Toxal de Outeiro Maior
Ponte de Paradelas
Ponte Grande Touça
Dona Tourém
Pedras da Costa
Marco do Castelo
Crestelo A Cambeira San António Randín
O percurso, para além de recuperar uma das antigas rotas do contrabando, permite também atravessar caminhos murados, campos de cultivo e carvalhais centenários, bem como entrar em contato com a cultura destes povos vizinhos e conhecer um património cultural de elevada importância. Parte do percurso é feito ao redor da albufeira de Sallas, o que lhe proporciona imagens inigualáveis refletidas no espelho de água. Por estes trilhos passou um pouco de tudo, bacalhau, azeite, tecidos e mesmo bananas, bens essenciais que em tempos de miséria era possível encontrar mais barato em Espanha. Para o lado de lá ia, sobretudo, tabaco e café. Um tempo de coragem e pobreza.
Aldeia de Tourém: Em tempos que vão e não voltam, Tourém foi a sala de visita do concelho. Era e, sin embargo, como dizem nuestros hermanos, continua a ser a terra mais visitada por Galegos. De salientar um harmónico conjunto de casas - na sua maioria, do século XVIII - que revelam ao visitante um magnífico património construído.
Esta aldeia da fronteira acolheu, em tempos, vários refugiados, sendo um dos mais ilustres o Bispo Quevedo de Ourense que, por motivos políticos, para aqui veio viver, uma vez que estava na sua diocese. Atualmente, com cerca de 162 habitantes, tem uma atividade diversificada que abrange a agricultura e a pastorícia, o comércio e o turismo que mantém vai animando os que teimam em manter-se agarrados a esta antiga vila Barrosã.
Capela de S. Lourenço Pequena construção datada do século XVI, situa-se em pleno monte, fazendo fronteira com terras Galegas. Deste local é possível desfrutar de vistas magníficas.
Forno do Povo Esta obra pertence a toda a comunidade, construída inteiramente em pedra, cujo trabalho arquitectónico é digno de ser apreciado. Atualmente encontra-se desativado, mas em recuperação.
Pólo do Ecomuseu de Barroso Nesta aldeia a corte do boi foi recuperada e transformada em centro interpretativo, onde está retratada a questão do património natural, dando especial relevo à avifauna que ocupa o território.
Albufeira de Sallas
Aldeia de Randín: Pequeno núcleo rural que faz fronteira com Tourém. Em tempos viveu quase exclusivamente do contrabando, hoje em dia dedica-se à agricultura e ao comércio. Trata-se de um “pueblo” muito semelhante às nossas aldeias fronteiriças, onde as construções em pedra se mantêm e os seus habitantes se continuam a juntar na rua para conversar e ver os visitantes que passam. Como locais de interesse salientam-se o forno do povo, os moinhos, a igreja, uma capela à saída da aldeia e a praia fluvial.
Património Natural A região fronteiriça de Tourém distingue-se pela enorme variedade topográfica e de habitats: carvalhais e matorrais (nas encostas e planalto) e áreas agrícolas de terras aráveis e lameiros (nas áreas de vale). Esta riqueza na ocupação do solo reflete-se claramente na diversidade da fauna portuguesa. Dos mamíferos referimos o corço (capreolus capreolus) - símbolo do próprio Parque Nacional da Peneda Gerês -, e o lobo ibérico (canis lupus signatus). Igualmente destacáveis são as espécies de aves, entre as quais o cartaxo-nortenho (saxicola rubetra) - que tem aqui o limite sul da sua distribuição europeia - o picanço-de-dorso-ruívo (laniua collurio) ou rapinas como o falcão abelheiro (pernis apivorus).
Pequeno trilho fácil, muito bem marcado e lindíssimo no Outono .
Waypoints
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2,886 ft
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Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Muito agradável
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Easy
Moi doada e moi xeitosa!