Rota de Espinho a Gaia, pelos passadiços (noturna)
near Espinho, Aveiro (Portugal)
Viewed 384 times, downloaded 5 times
Trail photos
Itinerary description
O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.
PANORÂMICA DO MOSTEIRO DA SERRA DO PILAR E PONTE D. LUÍS I
- Trilho linear, sem marcações, com início em Espinho (na Avenida Maia / Brenha), e fim no Parque de Estacionamento SABA Beira Rio, em Gaia;
- Este trilho desenvolve-se, primeiro, pelos passadiços das praias de Gaia, e posteriormente ao longo da marginal do rio Douro, entre a praia do Cabedelo e a ribeira de Gaia;
- Por se tratar de uma caminhada noturna, todas as características diurnas deste trilho são alteradas em função de vários fatores, tais como o luar, a temperatura e o vento. Além disso, dependendo da hora a que se inicie, pode ser possível (ou não) assistir ao nascer do sol sobre o rio Douro;
- Trilho longo mas descontraído, sem declives, com a excelente companhia da orla marítima, primeiro, e o rio Douro, a finalizar. Destaque para as diversas praias consecutivas, assim como para a Reserva Natural Local do Estuário do Douro, e todo o deslumbrante enquadramento que as cidades de Gaia e Porto dão às margens do rio Douro;
- Considerei este percurso de dificuldade técnica moderada exclusivamente pela distância percorrida, pois o trajeto é acessível a qualquer pessoa, de qualquer idade;
- Um excelente percurso para ser realizado na primavera, verão ou outono, em família, com crianças ou com amigos, pois é muito relaxante, descontraído, sem grande exigência física (a distância pode sempre ser encurtada) e com todo o apoio que as estruturas junto às praias oferecem (caso seja realizado de dia). Apenas não é aconselhável no inverno, ou mesmo em dias de chuva e vento forte, pois o piso de madeira fica muito escorregadio e o vento frio não será de todo uma boa companhia.
NOTA: por se tratar de um trilho linear, tal implica uma logística específica. Neste caso, optamos por deixar ficar um carro no Parque de Estacionamento SABA Beira Rio, em Gaia, para no final podermos regressar a Espinho.
PANORÂMICA DO RIO DOURO, COM PORTO E GAIA
- PRAIAS DE GAIA: A “LINHA AZUL”
Com uma costa fluvial e marítima tão bela como extensa, Gaia oferece ao visitante cerca de vinte quilómetros de caminho pedestre apoiado por pequenos cafés e restaurantes de praia. Chama-se Linha Azul e permite a qualquer instante uma interrupção para um mergulho ou um café – é só escolher a praia. A consciência de que as dunas são fundamentais para a defesa da Costa contra o avanço do mar, já alguns anos permitiu, numa estreita faixa de contacto entre o mar e a terra, no litoral de Vila Nova de Gaia marcado por uma intensa pressão urbanística, que os ambientalistas sensibilizassem os autarcas a comprometerem-se com projetos ambientais ao longo dos vários quilómetros de costa deste concelho, inicialmente através da construção de passadiços, que, com a posterior implantação de paliçadas se vieram a mostrar eficazes na consolidação e reforço do cordão dunar. Não restarão dúvidas de que esta importante e assumida aposta na defesa da orla costeira de Gaia e, da sua continuada monitorização pelo Parque Biológico de Gaia, bem como o posterior projeto de reforço de consolidação do cordão dunar entretanto apresentado pela Câmara Municipal de Gaia, em 2009, em que se propunha poder utilizar tecnologia holandesa, através de geotubos que consistem em grandes tubos de polipropileno, cheios no local com areia, visando provocar a sedimentação da areia que anda em deriva oceânica, para, como foi afirmado na altura, “conquistar terra ao mar”. Aposta na defesa da costa que acabou por ser determinante para esta frágil zona do litoral a sul do Douro, suportar sem significativos efeitos erosivos ou outros danos de destruição de equipamentos públicos, as consequências resultantes dos últimos invernos de maior intensidade da agressividade marítima que deixou profundas marcas ao longo do litoral português. Comprovada a eficiência e vantagens de estruturas sem recurso a obras pesadas, como são os passadiços e as paliçadas em madeira, a sua manutenção e preservação continuam a ser uma prioridade que vai merecendo pontuais e localizados ajustamentos das estruturas dos passadiços á própria evolução da consolidação dos campos dunares através do reforço e renovação das paliçadas. Quem presta atenção à informação ao longo das zonas intervencionadas, pode ficar ainda mais desperto para a necessidade de preservar esta estreita faixa de contacto entre o mar e a terra, no litoral, como sendo “refúgio de uma vegetação notável e peculiar que fixa a areia e impede que a duna se destrua e o mar entre terra adentro. Uma duna sem vegetação não é uma duna e rapidamente será destruída”. Um alerta que sensibiliza ainda para o papel dos passadiços sobre-elevados de forma, “a permitir a circulação da areia e o crescimento de plantas interferindo o mínimo sobre o sistema dunar” evitando o pisoteio desordenado e ao mesmo tempo permitir o acesso à praia, impedindo desta forma a destruição da vegetação das dunas cuja biodiversidade é bem visível nas zonas de dunas envolventes, em que se pode observar as plantas devidamente identificadas em placares ilustrativos de tal riqueza. Ainda que nem sempre respeitadas, nomeadamente em época balnear, as paliçadas merecem redobrada sensibilização para a sua preservação, uma vez que, com esta técnica, “a vegetação das dunas fixa as areias, e faz com que as partículas transportadas pelo vento diminuam de velocidade ao baterem contra os caules o que contribui para o aumento do tamanho da duna”. Quem percorre as praias de Gaia através dos passadiços ou das pistas ciclovias que ligam as margens do rio Douro a Espinho, para além da beleza natural e qualidade de vida proporcionada por este miradouro sobre dunas com vista privilegiada para o mar, tem também a oportunidade de observar e registar a valorização de tais acessibilidades para se poder continuar a contemplar tão majestosa paisagem e património ambiental.
PANORÂMICA DA MARGINAL DO PORTO (RIO DOURO)
PANORÂMICA DO MOSTEIRO DA SERRA DO PILAR E PONTE D. LUÍS I
- Trilho linear, sem marcações, com início em Espinho (na Avenida Maia / Brenha), e fim no Parque de Estacionamento SABA Beira Rio, em Gaia;
- Este trilho desenvolve-se, primeiro, pelos passadiços das praias de Gaia, e posteriormente ao longo da marginal do rio Douro, entre a praia do Cabedelo e a ribeira de Gaia;
- Por se tratar de uma caminhada noturna, todas as características diurnas deste trilho são alteradas em função de vários fatores, tais como o luar, a temperatura e o vento. Além disso, dependendo da hora a que se inicie, pode ser possível (ou não) assistir ao nascer do sol sobre o rio Douro;
- Trilho longo mas descontraído, sem declives, com a excelente companhia da orla marítima, primeiro, e o rio Douro, a finalizar. Destaque para as diversas praias consecutivas, assim como para a Reserva Natural Local do Estuário do Douro, e todo o deslumbrante enquadramento que as cidades de Gaia e Porto dão às margens do rio Douro;
- Considerei este percurso de dificuldade técnica moderada exclusivamente pela distância percorrida, pois o trajeto é acessível a qualquer pessoa, de qualquer idade;
- Um excelente percurso para ser realizado na primavera, verão ou outono, em família, com crianças ou com amigos, pois é muito relaxante, descontraído, sem grande exigência física (a distância pode sempre ser encurtada) e com todo o apoio que as estruturas junto às praias oferecem (caso seja realizado de dia). Apenas não é aconselhável no inverno, ou mesmo em dias de chuva e vento forte, pois o piso de madeira fica muito escorregadio e o vento frio não será de todo uma boa companhia.
NOTA: por se tratar de um trilho linear, tal implica uma logística específica. Neste caso, optamos por deixar ficar um carro no Parque de Estacionamento SABA Beira Rio, em Gaia, para no final podermos regressar a Espinho.
PANORÂMICA DO RIO DOURO, COM PORTO E GAIA
- PRAIAS DE GAIA: A “LINHA AZUL”
Com uma costa fluvial e marítima tão bela como extensa, Gaia oferece ao visitante cerca de vinte quilómetros de caminho pedestre apoiado por pequenos cafés e restaurantes de praia. Chama-se Linha Azul e permite a qualquer instante uma interrupção para um mergulho ou um café – é só escolher a praia. A consciência de que as dunas são fundamentais para a defesa da Costa contra o avanço do mar, já alguns anos permitiu, numa estreita faixa de contacto entre o mar e a terra, no litoral de Vila Nova de Gaia marcado por uma intensa pressão urbanística, que os ambientalistas sensibilizassem os autarcas a comprometerem-se com projetos ambientais ao longo dos vários quilómetros de costa deste concelho, inicialmente através da construção de passadiços, que, com a posterior implantação de paliçadas se vieram a mostrar eficazes na consolidação e reforço do cordão dunar. Não restarão dúvidas de que esta importante e assumida aposta na defesa da orla costeira de Gaia e, da sua continuada monitorização pelo Parque Biológico de Gaia, bem como o posterior projeto de reforço de consolidação do cordão dunar entretanto apresentado pela Câmara Municipal de Gaia, em 2009, em que se propunha poder utilizar tecnologia holandesa, através de geotubos que consistem em grandes tubos de polipropileno, cheios no local com areia, visando provocar a sedimentação da areia que anda em deriva oceânica, para, como foi afirmado na altura, “conquistar terra ao mar”. Aposta na defesa da costa que acabou por ser determinante para esta frágil zona do litoral a sul do Douro, suportar sem significativos efeitos erosivos ou outros danos de destruição de equipamentos públicos, as consequências resultantes dos últimos invernos de maior intensidade da agressividade marítima que deixou profundas marcas ao longo do litoral português. Comprovada a eficiência e vantagens de estruturas sem recurso a obras pesadas, como são os passadiços e as paliçadas em madeira, a sua manutenção e preservação continuam a ser uma prioridade que vai merecendo pontuais e localizados ajustamentos das estruturas dos passadiços á própria evolução da consolidação dos campos dunares através do reforço e renovação das paliçadas. Quem presta atenção à informação ao longo das zonas intervencionadas, pode ficar ainda mais desperto para a necessidade de preservar esta estreita faixa de contacto entre o mar e a terra, no litoral, como sendo “refúgio de uma vegetação notável e peculiar que fixa a areia e impede que a duna se destrua e o mar entre terra adentro. Uma duna sem vegetação não é uma duna e rapidamente será destruída”. Um alerta que sensibiliza ainda para o papel dos passadiços sobre-elevados de forma, “a permitir a circulação da areia e o crescimento de plantas interferindo o mínimo sobre o sistema dunar” evitando o pisoteio desordenado e ao mesmo tempo permitir o acesso à praia, impedindo desta forma a destruição da vegetação das dunas cuja biodiversidade é bem visível nas zonas de dunas envolventes, em que se pode observar as plantas devidamente identificadas em placares ilustrativos de tal riqueza. Ainda que nem sempre respeitadas, nomeadamente em época balnear, as paliçadas merecem redobrada sensibilização para a sua preservação, uma vez que, com esta técnica, “a vegetação das dunas fixa as areias, e faz com que as partículas transportadas pelo vento diminuam de velocidade ao baterem contra os caules o que contribui para o aumento do tamanho da duna”. Quem percorre as praias de Gaia através dos passadiços ou das pistas ciclovias que ligam as margens do rio Douro a Espinho, para além da beleza natural e qualidade de vida proporcionada por este miradouro sobre dunas com vista privilegiada para o mar, tem também a oportunidade de observar e registar a valorização de tais acessibilidades para se poder continuar a contemplar tão majestosa paisagem e património ambiental.
PANORÂMICA DA MARGINAL DO PORTO (RIO DOURO)
Waypoints
Waypoint
1 ft
Afurada
Mooring point
21 ft
Cais de Gaia
Waypoint
6 ft
Espinho
Panorama
20 ft
Miradouro da Foz do Douro
Panorama
39 ft
Panorâmica do Porto (rio Douro)
Beach
17 ft
Praia da Aguda
Beach
11 ft
Praia da Granja
Beach
15 ft
Praia Da Madalena
Beach
0 ft
Praia da Madalena Sul
Beach
0 ft
Praia da Sãozinha
Beach
13 ft
Praia de Brito
Beach
14 ft
Praia de Canide Norte ou praia da Sereia
Beach
0 ft
Praia de Canide Sul
Beach
10 ft
Praia de Francelos
Beach
0 ft
Praia de Francemar
Beach
27 ft
Praia de Lavadores
Beach
0 ft
Praia de Marbelo
Beach
14 ft
Praia de Miramar
Beach
21 ft
Praia De Salgueiros
Beach
15 ft
Praia de Sao Félix da Marinha
Beach
4 ft
Praia do Atlântico
Beach
14 ft
Praia do Cabedelo
Beach
0 ft
Praia do Senhor da Pedra
Beach
14 ft
Praia Dunas Mar
Beach
17 ft
Praia Valadares Norte
Beach
11 ft
Praia Valadares Sul
Comments (4)
You can add a comment or review this trail
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Gosto muito deste percurso, embora tenha sido a primeira vez que o fiz em versão noturna. É diferente... a noite desta vez não ajudou, estava frio, vento e neblina. Mas valeu pela experiência, embora continue a preferir ver as praias de dia!! Grande abraço.
Olá, Aiguille du Midi! Obrigado pela avaliação e comentário ao trilho. Também prefiro as vistas diurnas... mas valeu pela experiência! Abraço.
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Conheço bem esta rota, já a percorri várias vezes e foi sempre fantástica. Mas de noite nunca a fiz, seguramente será muito diferente. Será para experimentar numa oportunidade, abraço e boas caminhadas.
Olá, _BIO_RAIA_! Sem dúvida, já percorremos juntos esta rota várias vezes. É sempre bom lá voltar, mesmo em versão noturna (embora, confesso, não seja a minha modalidade preferida). Grande abraço e até breve!