Rota das Capelas - Vila Maior
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Trail stats
- Distance
- 10.86 mi
- Elevation gain
- 1,371 ft
- Technical difficulty
- Moderate
- Elevation loss
- 1,371 ft
- Max elevation
- 810 ft
- TrailRank
-
88
4.8
- Min elevation
- 157 ft
- Trail type
- Loop
- Time
- 6 hours 23 minutes
- Coordinates
- 1357
- Uploaded
- June 4, 2022
- Recorded
- June 2022
near Canedo, Aveiro (Portugal)
Viewed 1204 times, downloaded 29 times
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Itinerary description
O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.
RIBEIRA DO GIESTAL
- Trilho circular com marcações, com início e fim junto à Capela de Nossa Sra. da Piedade (opcional) e cuja página oficial da rede de percursos pedestres de Santa Maria da Feira pode ser consultada aqui ;
- Decorre pelas freguesias de Canedo e Vila Maior e, seguindo a direção contrária dos ponteiros do relógio, o trilho percorre vários lugares destas freguesias, permitindo conhecer um interessante conjunto de capelas: Nossa Sra. da Piedade, São Paio Velho, São Paio - Várzea, Parque das Capelas de Vila Maior, Igreja de Vila Maior - São Mamede e Santa Luzia;
- Misto de caminhos rurais e de pé posto, calçadas e arruamentos;
- Trilho acessível, sem declives pronunciados nem troços técnicos (apenas se deve ter algum cuidado no percurso pelo Bosque Ribeirinho, junto à Ribeira do Giestal, pois as características desta zona tornam este troço algo escorregadio). No entanto, devido à sua extensão, considerei-o com dificuldade moderada;
- É um trilho com relativa exposição solar, excelente para ser feito na primavera ou no outono. Nos meses de inverno, se chover, os caminhos de terra ficarão muito lamacentos e, no verão, por ser uma região interior, torna-se demasiado quente;
- Destaque para o belíssimo troço pelo Bosque Ribeirinho, junto à Ribeira do Giestal. É um pequeno paraíso verde, muito fresco e extremamente bonito, com o trilho a acompanhar o ribeiro, cruzando-o uma ou outra vez. Pelo meio existem alguns moinhos antigos, infelizmente em ruínas;
- Ao longo do trilho existem vários pontos de interesse, tais como as já referidas capelas de Nossa Sra. da Piedade, São Paio Velho, São Paio - Várzea, Parque das Capelas de Vila Maior, Igreja de Vila Maior - São Mamede e Santa Luzia, a ponte da Quinta e respetivos moinhos, o Parque de Lazer de Vila Maior, os muitos espigueiros (ou canastros) que se vão encontrando, a calçada do Souto (séc. XIX) e o anteriormente referido percurso pelo Bosque Ribeirinho, junto à Ribeira do Giestal;
- No seu todo é um percurso muito acessível, bastante bonito pelo seu enquadramento rural e que se percorre com prazer. Interessante, uma surpresa muito agradável!
CAPELA DE SÃO PAIO - VÁRZEA
Outros percursos realizados nesta região:
Trilho das Termas
À volta do rio Inha
CANASTRO OU ESPIGUEIRO - FREIMIL (PORMENOR DO PERCURSO)
CANASTROS OU ESPIGUEIROS - VÁRZEA (PORMENOR DO PERCURSO)
- ROTA DAS CAPELAS - VILA MAIOR
É um percurso circular misto com uma extensão de 16km. O percurso tem partida e chegada no Parque das Capelas, em Vila Maior. Pode ser realizado de btt, a caminhar e a correr. O percurso não está sinalizado/marcado, pelo que deve ser feito com o track gps. Desenvolve-se por piso de terra, estrada e caminhos de pedras soltas. Tem inicio e fim no Parque das Capelas de Vila Maior, na Rua Parque Desportivo de Vila Maior, junto à Capela da Nossa Sra. da Piedade. Algumas recomendações: evite fazer os percursos durante a noite, leve sempre consigo água, comida, vestuário em excesso, calçado apropriado e manta térmica, tenha sempre consigo um telemóvel e os contatos de emergência e avise sempre um familiar ou amigo, acerca do percurso que vai realizar e as horas previstas de início e fim da atividade.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Vila Maior, Santa Maria da Feira
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Parque das Capelas, Vila Maior
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 04h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 16 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +580m / -580m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 48m / 242m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano
CAMINHO DE BOSQUE (PORMENOR DO PERCURSO)
- CANEDO, VALE E VILA MAIOR
Canedo teve foral próprio em 1212 no qual já se atribuía o título de Vila. No foral velho da Feira (séculos XI ou XII), assim como no novo (século XVI), não é mencionado como freguesia, o que induz a crer que formava Vila Concelho Independente. É a freguesia com maior área florestal e agrícola do concelho e tem um centro urbano que se desenvolveu muito nos últimos anos, permitindo uma interessante relação entre ruralidade e urbanidade.
Vale adquiriu a sua autonomia no século XIII. É essencialmente rural, plena de tradições e rica em património ligado à sua ruralidade, de onde se destacam alguns exemplares que fazem parte do património molinológico ao longo do Rio Inha, bem como algum património religioso.
Vila Maior, de origem antiquíssima, embora com referências escritas só a partir do século XII, é uma freguesia que se destaca pelo seu património religioso, nomeadamente pela Igreja Matriz e pelo Parque das Capelas que remontam ao século XVII, assim como pelos seus recursos naturais como os percursos nas margens ao longo do Rio Uíma.
PERCURSO PELO BOSQUE RIBEIRINHO (JUNTO À RIBEIRA DO GIESTAL)
- SANTA MARIA DA FEIRA
No centro de uma região que nos sécs. XI-XII era conhecida como "Terras de Santa Maria" e elo de ligação entre o Norte e Coimbra, esta localidade deve o seu nome a uma feira que na época se realizava nestes terrenos. A cidade tem como ex-libris o seu castelo, construído no séc. XV com um traçado pouco habitual nos castelos portugueses, parecendo ter saído de um conto de Fadas.
Santa Maria da Feira é actualmente uma cidade dotada de excelentes infraestruturas como o Europarque - um moderno centro de congressos com variado programa de eventos culturais - e o Visionarium - museu de ciência interactivo. Merece também especial destaque o Museu do Papel.
Do calendário de eventos tradicionais, a Festa das Fogaceiras é sem dúvida o mais importante. Realiza-se anualmente a 20 de Janeiro e o seu ponto alto é o cortejo das fogaceiras, como são denominadas as raparigas que transportam à cabeça as «fogaças» (espécie de pão doce).
RIBEIRA DO GIESTAL
RIBEIRA DO GIESTAL
- Trilho circular com marcações, com início e fim junto à Capela de Nossa Sra. da Piedade (opcional) e cuja página oficial da rede de percursos pedestres de Santa Maria da Feira pode ser consultada aqui ;
- Decorre pelas freguesias de Canedo e Vila Maior e, seguindo a direção contrária dos ponteiros do relógio, o trilho percorre vários lugares destas freguesias, permitindo conhecer um interessante conjunto de capelas: Nossa Sra. da Piedade, São Paio Velho, São Paio - Várzea, Parque das Capelas de Vila Maior, Igreja de Vila Maior - São Mamede e Santa Luzia;
- Misto de caminhos rurais e de pé posto, calçadas e arruamentos;
- Trilho acessível, sem declives pronunciados nem troços técnicos (apenas se deve ter algum cuidado no percurso pelo Bosque Ribeirinho, junto à Ribeira do Giestal, pois as características desta zona tornam este troço algo escorregadio). No entanto, devido à sua extensão, considerei-o com dificuldade moderada;
- É um trilho com relativa exposição solar, excelente para ser feito na primavera ou no outono. Nos meses de inverno, se chover, os caminhos de terra ficarão muito lamacentos e, no verão, por ser uma região interior, torna-se demasiado quente;
- Destaque para o belíssimo troço pelo Bosque Ribeirinho, junto à Ribeira do Giestal. É um pequeno paraíso verde, muito fresco e extremamente bonito, com o trilho a acompanhar o ribeiro, cruzando-o uma ou outra vez. Pelo meio existem alguns moinhos antigos, infelizmente em ruínas;
- Ao longo do trilho existem vários pontos de interesse, tais como as já referidas capelas de Nossa Sra. da Piedade, São Paio Velho, São Paio - Várzea, Parque das Capelas de Vila Maior, Igreja de Vila Maior - São Mamede e Santa Luzia, a ponte da Quinta e respetivos moinhos, o Parque de Lazer de Vila Maior, os muitos espigueiros (ou canastros) que se vão encontrando, a calçada do Souto (séc. XIX) e o anteriormente referido percurso pelo Bosque Ribeirinho, junto à Ribeira do Giestal;
- No seu todo é um percurso muito acessível, bastante bonito pelo seu enquadramento rural e que se percorre com prazer. Interessante, uma surpresa muito agradável!
CAPELA DE SÃO PAIO - VÁRZEA
Outros percursos realizados nesta região:
Trilho das Termas
À volta do rio Inha
CANASTRO OU ESPIGUEIRO - FREIMIL (PORMENOR DO PERCURSO)
CANASTROS OU ESPIGUEIROS - VÁRZEA (PORMENOR DO PERCURSO)
- ROTA DAS CAPELAS - VILA MAIOR
É um percurso circular misto com uma extensão de 16km. O percurso tem partida e chegada no Parque das Capelas, em Vila Maior. Pode ser realizado de btt, a caminhar e a correr. O percurso não está sinalizado/marcado, pelo que deve ser feito com o track gps. Desenvolve-se por piso de terra, estrada e caminhos de pedras soltas. Tem inicio e fim no Parque das Capelas de Vila Maior, na Rua Parque Desportivo de Vila Maior, junto à Capela da Nossa Sra. da Piedade. Algumas recomendações: evite fazer os percursos durante a noite, leve sempre consigo água, comida, vestuário em excesso, calçado apropriado e manta térmica, tenha sempre consigo um telemóvel e os contatos de emergência e avise sempre um familiar ou amigo, acerca do percurso que vai realizar e as horas previstas de início e fim da atividade.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Vila Maior, Santa Maria da Feira
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Parque das Capelas, Vila Maior
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 04h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 16 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +580m / -580m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 48m / 242m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano
CAMINHO DE BOSQUE (PORMENOR DO PERCURSO)
- CANEDO, VALE E VILA MAIOR
Canedo teve foral próprio em 1212 no qual já se atribuía o título de Vila. No foral velho da Feira (séculos XI ou XII), assim como no novo (século XVI), não é mencionado como freguesia, o que induz a crer que formava Vila Concelho Independente. É a freguesia com maior área florestal e agrícola do concelho e tem um centro urbano que se desenvolveu muito nos últimos anos, permitindo uma interessante relação entre ruralidade e urbanidade.
Vale adquiriu a sua autonomia no século XIII. É essencialmente rural, plena de tradições e rica em património ligado à sua ruralidade, de onde se destacam alguns exemplares que fazem parte do património molinológico ao longo do Rio Inha, bem como algum património religioso.
Vila Maior, de origem antiquíssima, embora com referências escritas só a partir do século XII, é uma freguesia que se destaca pelo seu património religioso, nomeadamente pela Igreja Matriz e pelo Parque das Capelas que remontam ao século XVII, assim como pelos seus recursos naturais como os percursos nas margens ao longo do Rio Uíma.
PERCURSO PELO BOSQUE RIBEIRINHO (JUNTO À RIBEIRA DO GIESTAL)
- SANTA MARIA DA FEIRA
No centro de uma região que nos sécs. XI-XII era conhecida como "Terras de Santa Maria" e elo de ligação entre o Norte e Coimbra, esta localidade deve o seu nome a uma feira que na época se realizava nestes terrenos. A cidade tem como ex-libris o seu castelo, construído no séc. XV com um traçado pouco habitual nos castelos portugueses, parecendo ter saído de um conto de Fadas.
Santa Maria da Feira é actualmente uma cidade dotada de excelentes infraestruturas como o Europarque - um moderno centro de congressos com variado programa de eventos culturais - e o Visionarium - museu de ciência interactivo. Merece também especial destaque o Museu do Papel.
Do calendário de eventos tradicionais, a Festa das Fogaceiras é sem dúvida o mais importante. Realiza-se anualmente a 20 de Janeiro e o seu ponto alto é o cortejo das fogaceiras, como são denominadas as raparigas que transportam à cabeça as «fogaças» (espécie de pão doce).
RIBEIRA DO GIESTAL
Waypoints
River
Bridge
252 ft
Ponte viária sobre Rio Uima
O rio Uíma é um afluente da margem esquerda do rio Douro, cuja bacia hidrográfica ocupa uma área de cerca de 72 km2. Nasce no lugar de Duas Igrejas, na freguesia de Romariz, concelho de Santa Maria da Feira e tem a sua foz em Crestuma, no concelho de Vila Nova de Gaia, ligeiramente a jusante da barragem de Crestuma-Lever.
Park
Waypoint
518 ft
Espigueiro ou Canastro
O espigueiro, também chamado canastro, caniço ou hôrreo, é uma estrutura normalmente de pedra e madeira, existindo no entanto alguns inteiramente de pedra, com a função de secar o milho grosso através das fissuras laterais, e ao mesmo tempo impedir a destruição do mesmo por roedores através da elevação deste.
Provisioning
163 ft
Café Rés do Chão
Excelentes sandes de pernil.
Religious site
793 ft
Capela de Nossa Sra. da Piedade
Situada no centro da vila de Canedo, no cimo de uma colina, a capela de Nossa Senhora da Piedade é um local para se desfrutar de vistas privilegiadas por entre a frondosa vegetação que envolve o parque de merendas. Em agosto, é lá onde acontecem as festas em honra de Nossa Senhora da Piedade, onde desfilam cerca de 40 andores oriundos das aldeias que compõem a vila.
Fountain
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Uma boa surpresa! Tendo em conta que esta região está muito urbanizada, este trilho revelou ter um desenho cuidado e muito interessante, conciliando muito bem a vertente rural com a urbana, as passagens por bosques e matas e o roteiro pelas capelas desta união de freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior. Não estava com grandes espetativas e revelou-se, como disse, uma boa surpresa!! Gostei. Abraço!
Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
A rede de percursos de Santa Maria da Feira tem um conjunto de propostas bem interessantes. Ainda não tinha tido oportunidade de percorrer algum desses percursos, tendo sido este o primeiro. E também fiquei muito agradado. Estou curioso por conhecer mais alguns desta região. Continuação de boas caminhadas, abraço!
Parece ser um trilho bem agradável. Particularmente, chamou-me a atenção o percurso pelo bosque junto à ribeira do Giestal pois, a julgar pelas fotografias aqui publicadas, mostra ser uma zona mesmo muito bonita, tal como refere, um pequeno paraíso verde! Acredito que tenha sido uma boa surpresa, uma vez que esta região está bastante urbanizada. Obrigado pela partilha, abraço!
Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
É de facto um percurso muito simpático, sobretudo o troço pelo bosque junto à ribeira do Giestal, que é maravilhoso! E partilhar estas experiências é sempre um prazer. Abraço!
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Scenery
Moderate
Um trilho que se revelou uma surpresa muito agradável. Caminhos rurais interessantes bem como o edificado ainda com traços tradicionais. Os bosques, as vilas, no seu todo valeu a pena. Em algumas partes o caminho vai começar a ficar cortado mas nada que não se faça, para já. Na zona onde se tem de atravessar a ribeira, como tinha chovido bastante nos dias anteriores, deu para "lavar" as botas, nada que impedisse a passagem mas convém levar calçado impermeável e com boa aderência se for feito no outono ou inverno. Muito obrigado João, por mais uma partilha.
Um abraço.
Edgar.
Olá Edgar! Obrigado pelo comentário e avaliação do trilho.
Também fiquei positivamente surpreendido com este trilho de Santa Maria da Feira. Estava com algum receio pois a região, para além da indústria, também não é um exemplo de bom ordenamento territorial. E o eucalipto prolifera... porém, este trilho resultou numa experiência bem agradável.
Agradeço também as referências que faz aos pontos mais "delicados", como forma de ajudar outros caminheiros que por aí passem.
Abraço e continuação de ótimas caminhadas!
Sou de Santa Maria da Feira e não considero esta zona nada bonita. Muita indústria, muita construção e pouco ordenamento urbano. Fiquei surpreendido comas fotos publicadas. Faço muitos trilhos, mas.nunca diz no concelho. Vou experimentar. Obrigado pela excelente descrição.
Viva, João Leão! Compreendo-o perfeitamente pois, infelizmente, péssimos planeamentos urbanísticos e a ausência de uma política ambiental séria têm contribuído para um total "desordenamento" territorial, repleto de construção excessiva e indústria, espalhadas por territórios que deveriam ser protegidos. Depois fica-se admirado que as linhas de água estão todas poluídas e que o eucalipto e as demais espécies invasoras estão a adulterar a nossa paisagem natural. Santa Maria da Feira é apenas um exemplo, entre tantos outros espalhados por este pequeno país. Mas mesmo no meio deste caos urbanístico, por vezes encontram-se verdadeiras surpresas. Este trilho, não sendo propriamente um exemplo de suprema beleza, acaba por ser uma feliz constatação de que ainda é possível encontrar lugares onde se pode extrair algum prazer ao percorre-los. O troço junto à ribeira do Giestal é disso exemplo, verde, fresco, bonito... ou o caminho da Calçada do Souto, entre outros pontos. Como referi, não é um trilho memorável mas, no meio de uma região tão industrializada e desordenada, este PR surge como uma lufada de ar fresco. E isso surpreendeu-me, pois não tinha expectativas nenhumas quando nele me aventurei. E fiquei positivamente surpreendido! Claro que as fotografias nem sempre nos dão a real noção do todo, uma vez que estas apenas captam o que o olho do fotógrafo vê. E por partes... Mas se tiver oportunidade, percorra-o, pois acredito que não se sentirá defraudado! Abraço e boas caminhadas!
João Leão. Eu também sou natural de SMF, já fiz todos os trilhos de SMF e tem excelentes percursos e com vários tipos de dificuldade.
Obrigado, João Fernandes. Vou fazer este trilho. Seguindo, obviamente, o seu percurso. Aliás, quando decido fazer um percurso, procuro sempre ver se também o fez e segui-lo. Antes do mais, porque a descrição é muito boa e minuciosa. Já agora, dos muitos trilhos que fez, qual coloca no topo como o que mais prazer lhe deu?
João Leão, não é fácil escolher um trilho, sobretudo quando existem tantos locais fantásticos para se percorrer e visitar... no entanto, não resisto a referir estes três, pois ainda hoje me trazem excelentes recordações:
PR2 OFR - Rota do Gaia PR1 OFR - Rota dos rios e levadas (c/novos traçados)
PNPG - Das Brandas de Sistelo ao Caminho dos Mortos
Dos Moinhos de Rei aos Bosques da Veiga
Destas três propostas, apenas a primeira apresenta 2 trilhos oficiais. A segunda e terceira propostas foram desenhadas e percorridas com o apoio do GPS. Outras haverá, mas creio que estas três são realmente emblemáticas, sobretudo se percorridas no outono ou na primavera.
Espero que possa desfrutar destes percursos tanto quanto eu desfrutei, pois são realmente belíssimos (o de Sistelo é fisicamente mais exigente). Votos de boas caminhadas!
Fiz a Rota do Gaia no domingo passado. Magnífico! Uma bela sucessão de cascatas. Até aqui, o que mais me marcou foi o da Frecha da Mizarela, na Freita. Durinho, mas compensador. Marco de Canaveses também tem trilhos muito interessantes. Obrigado pelas sugestões! Boas caminhadas.
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Scenery
Moderate
Olá, João, mais um bom percurso feito em 07/10/2023,vi o teu trilho já o ano passado e gostei do que lá escreveste, até que chegou o momento de ir ao local. Os Caminhos ainda estão muito bons,e em troços, até que foram limpos,e em poucos se não limparem em breve não se passará. Para além das capelas,muita zona florestal naquele região, e então a Ribeira do Giestal mesmo fantástica. Bem que dava um bom percurso oficial. Continuação de óptimas caminhadas, Abraço.
Olá Fernando! Muito obrigado pela avaliação e comentário aqui deixado. De facto, este trilho, assim como mais alguns da rede de percursos pedestres de Santa Maria da Feira foram uma surpresa, pois a imagem que tenho desta região é de muita indústria, urbanismo desordenado e bastante eucalipto. E, neste percurso em concreto, o traçado leva-nos por locais bem mais discretos e inesperados, tais como a Ribeira do Giestal, zonas agrícolas e as capelas. Gostei de lá passar, foi muito agradável e, tal como dizes, poderia perfeitamente vir a ser um percurso oficial, o que lhe traria mais benefícios, nomeadamente na limpeza e manutenção do traçado. Pode ser que venha a acontecer! Abraço e continuação de ótimas caminhadas.