Rota da Citânia (Guimarães)
near Eira Velha, Braga (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Dí desta ruta a páxina oficial de turismo de Guimaráes:
"A "Rota da Citânia" estende-se ao longo das freguesia de Donim e S. Salvador de Briteiros, na orla setentrional do concelho, delimitado a norte pelas montanhas de altitude média acima dos quatrocentos metros da Falperra e a zona de vale do rio Ave, a sul. Trata-se de um território que, para além de dispor de boas condições naturais para as actividades agro-pastoris, disponibiliza excelentes condições de defesa natural, condições privilegiadas para os desenvolvimentos das primeiras formas civilizacionais.
A localização geoestratégica desta região permite o "controle do corredor fluvial de penetração no interior, para o alto Ave e, por outro, vigia o tradicional caminho das terras do Este e Cavado para sul, para as bacias dos rios Ave, Sousa e Douro, corredor natural por onde mais tarde será construída a via de Bracara para Emérita". Por outro lado, esta região do médio Ave ocupa o centro geométrico do espaço geográfico da região de Entre Douro e Minho, a meia distância entre a orla marítima e as montanhas interiores, bem como a meio caminho entre aqueles dois rios. Esta posição geoestratégica privilegiada foi, ao longo de milhares de anos, pelo menos a partir do século X a.C., o espaço escolhido pelos povos que passaram pela península, como o testemunham os mais diversificados vestígios encontrados na região. Os castros de Santa Iria, da citânia de Briteiros e de Sabroso, particularmente estes últimos, são dois espaços de povoamento de organizações civilizacionais que se fixaram nesta região desde a Idade do Ferro.
Os trabalhos arqueológicos de Martins Sarmento em Sabroso e em Briteiros, a partir de 1875, permitiram conhecer uma das mais importantes civilizações castrejas do noroeste peninsular. Os achados arqueológicos que então foram disponibilizados, e que podem ser observados na Citânia de Briteiros e no Museu da Cultura Castreja (dois espaços integrados neste trilho pedestre), representam importantes testemunhos da complexidade civilizacional destes povos. Dos artefactos em ouro, com decorações muito elaboradas até ao trabalho da pedra, de que são exemplos emblemáticos as pedras Formosas, os objectos de uso pessoal, os instrumentos e alfaias usados nas actividades quotidianas, permite-nos imaginar que a civilização castreja, "matriz da identidade cultural" dos povos do noroeste possuía formas culturais e artísticas bastante evoluídas.
No âmbito da romanização muitos dos castros perduraram e foram importantes núcleos populacionais. Outros foram abandonados. Todavia, a seguir ao século IV-V, nas condições de instabilidade subsequentes ao fim do domínio romano, voltaram a ser reocupados. Os testemunhos arqueológicos das caldas das Taipas atestam a continuidade do povoamento desta região, como de resto se comprova pelos elementos romanos da Citânia. Ao longo da Idade média continuamos a observar elementos e sinais da continuidade ocupacional: a ponte medieval de Donim, via estruturante de ligação do povoado vimaranense com as regiões do interior, e o Mosteiro de Souto S. Salvador, são dois elementos arquitectónicos ilustrativos da importância cultural dos povos que ocupam esta região. Ao longo do rio Ave e dos afluentes Febras e Torto podemos, ainda hoje, observar alguns dos artefactos de maior utilidade na economia agro pastoril desta região - os moinhos".
"A "Rota da Citânia" estende-se ao longo das freguesia de Donim e S. Salvador de Briteiros, na orla setentrional do concelho, delimitado a norte pelas montanhas de altitude média acima dos quatrocentos metros da Falperra e a zona de vale do rio Ave, a sul. Trata-se de um território que, para além de dispor de boas condições naturais para as actividades agro-pastoris, disponibiliza excelentes condições de defesa natural, condições privilegiadas para os desenvolvimentos das primeiras formas civilizacionais.
A localização geoestratégica desta região permite o "controle do corredor fluvial de penetração no interior, para o alto Ave e, por outro, vigia o tradicional caminho das terras do Este e Cavado para sul, para as bacias dos rios Ave, Sousa e Douro, corredor natural por onde mais tarde será construída a via de Bracara para Emérita". Por outro lado, esta região do médio Ave ocupa o centro geométrico do espaço geográfico da região de Entre Douro e Minho, a meia distância entre a orla marítima e as montanhas interiores, bem como a meio caminho entre aqueles dois rios. Esta posição geoestratégica privilegiada foi, ao longo de milhares de anos, pelo menos a partir do século X a.C., o espaço escolhido pelos povos que passaram pela península, como o testemunham os mais diversificados vestígios encontrados na região. Os castros de Santa Iria, da citânia de Briteiros e de Sabroso, particularmente estes últimos, são dois espaços de povoamento de organizações civilizacionais que se fixaram nesta região desde a Idade do Ferro.
Os trabalhos arqueológicos de Martins Sarmento em Sabroso e em Briteiros, a partir de 1875, permitiram conhecer uma das mais importantes civilizações castrejas do noroeste peninsular. Os achados arqueológicos que então foram disponibilizados, e que podem ser observados na Citânia de Briteiros e no Museu da Cultura Castreja (dois espaços integrados neste trilho pedestre), representam importantes testemunhos da complexidade civilizacional destes povos. Dos artefactos em ouro, com decorações muito elaboradas até ao trabalho da pedra, de que são exemplos emblemáticos as pedras Formosas, os objectos de uso pessoal, os instrumentos e alfaias usados nas actividades quotidianas, permite-nos imaginar que a civilização castreja, "matriz da identidade cultural" dos povos do noroeste possuía formas culturais e artísticas bastante evoluídas.
No âmbito da romanização muitos dos castros perduraram e foram importantes núcleos populacionais. Outros foram abandonados. Todavia, a seguir ao século IV-V, nas condições de instabilidade subsequentes ao fim do domínio romano, voltaram a ser reocupados. Os testemunhos arqueológicos das caldas das Taipas atestam a continuidade do povoamento desta região, como de resto se comprova pelos elementos romanos da Citânia. Ao longo da Idade média continuamos a observar elementos e sinais da continuidade ocupacional: a ponte medieval de Donim, via estruturante de ligação do povoado vimaranense com as regiões do interior, e o Mosteiro de Souto S. Salvador, são dois elementos arquitectónicos ilustrativos da importância cultural dos povos que ocupam esta região. Ao longo do rio Ave e dos afluentes Febras e Torto podemos, ainda hoje, observar alguns dos artefactos de maior utilidade na economia agro pastoril desta região - os moinhos".
Waypoints
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585 ft
ANTIGA ESCOLA
16-MAY-09 17:23:54
Waypoint
1,034 ft
APARCADOIRO
16-MAY-09 13:47:46
Waypoint
979 ft
ATALLO
16-MAY-09 16:05:52
Waypoint
923 ft
BOLOS
16-MAY-09 12:40:50
Waypoint
623 ft
BOUÇA DO MONTE
16-MAY-09 12:07:07
Waypoint
682 ft
CAMIÑO EMPEDRADO
16-MAY-09 12:13:14
Waypoint
828 ft
CARBALLEIRA
16-MAY-09 12:33:39
Waypoint
549 ft
CENTRO INTERPRETACION
16-MAY-09 11:52:12
Waypoint
1,057 ft
CITANIA
16-MAY-09 13:50:48
Waypoint
585 ft
IGREXA SAN SALVADOR
16-MAY-09 17:20:49
Waypoint
633 ft
LEVADA 1
16-MAY-09 12:10:16
Waypoint
654 ft
LEVADA 2
16-MAY-09 12:18:58
Waypoint
590 ft
MINA AUGA
16-MAY-09 17:19:18
Waypoint
738 ft
MUIÑO
16-MAY-09 12:28:04
Waypoint
497 ft
MUIÑO DE CUBO
16-MAY-09 16:43:18
Waypoint
769 ft
MUIÑOS
16-MAY-09 12:30:15
Waypoint
830 ft
PONTELLA
16-MAY-09 12:34:22
Waypoint
1,032 ft
PORTUGUEDIZ
16-MAY-09 12:50:31
Waypoint
630 ft
PRESA
16-MAY-09 16:29:30
Waypoint
496 ft
REGO
16-MAY-09 16:40:23
Waypoint
536 ft
REPRESA
16-MAY-09 12:01:06
Waypoint
653 ft
RIO FEBRAS
16-MAY-09 12:20:17
Waypoint
660 ft
RUA DA CALÇADA
16-MAY-09 17:16:41
Waypoint
683 ft
RUA DAS VIÑAS
16-MAY-09 16:22:40
Waypoint
924 ft
TERMAS
16-MAY-09 15:31:05
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