Rio Âncora: Cascatas da Ferida Má (pelos trilhos do Pincho, do Pôr do Sol e da Montanha Sagrada)
near Montaria, Viana do Castelo (Portugal)
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Trail photos
![Photo ofRio Âncora: Cascatas da Ferida Má (pelos trilhos do Pincho, do Pôr do Sol e da Montanha Sagrada)](https://s0.wklcdn.com/image_52/1582488/136912025/87095097.400x300.jpg)
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Itinerary description
1. O Âncora é um pequeno rio que nasce no alto da Serra de Arga e desagua no Oceano Atlântico em Vila Praia de Âncora. Âncora … vêm-nos à memória umas palavras batidas: os poços/cascatas da Ferida Má (um monumento natural constituído por uma sequência de poços e cascatas ao longo do rio entre Montaria e Amonde de entre as quais se destacam as cascatas do Pincho e da Janela do Céu), os parques de merendas de São João de Amonde e de Montaria e os trilhos do Pincho, do Pôr do Sol e da Montanha Sagrada.
Há muito que tínhamos decidido realizar uma caminhada pelas cascatas da Ferida Má. A oportunidade faz-se aparecer quando se quer. Aconteceu no início do mês de junho, um bom mês para subir o rio Âncora: caudal ainda abundante - o que dá transparência e vida aos poços e cascatas; caudal suficientemente abundante mas não impeditivo de atravessar e circular pelas margens do rio; temperatura do tempo e da água agradáveis - o que permite mergulhar com algum conforto num ou em vários dos múltiplos poços de águas cristalinas; e, não menos importante, ainda poucos “turistas/veraneantes.
Tomada a decisão, a primeira tarefa foi conceber e desenhar um percurso circular, com a extensão aproximada de 20 km, que permitisse passar pelas múltiplas lagoas/cascatas da Ferida Má. Este propósito foi conseguido através da articulação/combinação dos trilhos do Pincho (PR5), do Pôr do Sol (PR4) e da Montanha Sagrada (PR1).
A segunda e mais importante e agradável tarefa foi executar o percurso desenhado, o que aconteceu, como referimos, nos primeiros dias de junho.
2. Começamos e terminamos, por razões logísticas (existência de cafés), em Montaria. Seguimos, no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, o trilho do Pincho durante cerca de 5.5 km. Deixamos este trilho e seguimos pelo caminho do Pincho em direção a Amonde e ao seu parque de merendas situado junto à ponte medieval de Tourim (local muito agradável). A partir daqui, rolamos por um arborizado caminho até à famosa cascata do Pincho (km 10). Alguns banhistas (não muitos), uns mergulhos e almoço (farnel). Depois deste importante momento de recuperação, de recreação e lazer, seguimos, subindo o rio, por onde achamos mais adequado – umas vezes pelo leito do rio, outras pela margem direita e, o mais das vezes, pela margem esquerda.
(Nota: o trilho do Pincho segue pela margem esquerda do rio, mas mais afastado do rio do que o trajeto por nós efetuado, trajeto aqui e ali mal definido, mais estimulante mas também tecnicamente mais complicado - há sempre um carreiro por onde seguir; nada, portanto, de impeditivo).
Após um sem número de idílicos poços e cascatas (e mais alguns mergulhos) chegamos a parque de merendas de Montaria (km 12). Continuamos por mais 2,5 km a subir o rio agora pela sua margem direita pelo traçado do PR Pôr do Sol. Por volta do km 15, passamos para a margem direita do rio e dirigimo-nos em direção ao PR Montanha Sagrada, PR que alcançamos depois de termos percorrido dois troços pouco agradáveis - um estradão recentemente aberto (cerca de 700 metros) e um troço de estada com cerca de 1 km de extensão. Entrados neste antigo caminho lajeado foi descer e descontrair até ao Café Montanhês em Montaria.
3. Em síntese, diríamos que este é um percurso com três partes com caraterísticas perfeitamente distintas. Os primeiros 8 km (entre Montaria e o parque de merendas de Amonde) desenvolvem-se por caminhos rurais maioritariamente abertos entre verdejantes campos. Seguem-se cerca de 7 km ao longo do rio Âncora. UAU!!! Esta segunda parte só não a classificamos de celestial devido à pouca diversidade da mancha de vegetação arbórea que envolve o rio (excesso de acácias). Os últimos 5 km são os menos interessantes devido sobretudo aos 700 metros de estradão e aos cerca de 1000 de estrada.
4. Alertas:
• O percurso resultou da articulação de três PRs. Os troços pertencentes aos PRs estão marcados, mas as ligações não estão. Justifica-se, por isso, a utilização do GPS.
• A parte mais estimulante do percurso (ao longo do rio Âncora) pode colocar alguns problemas de circulação se o caudal do rio for elevado e comporta alguma (ou muita, dependendo de cada caminheiro) dificuldade técnica. Nos meses de inverno ou durante períodos de chuva prolongados, nós não o realizaríamos.
Há muito que tínhamos decidido realizar uma caminhada pelas cascatas da Ferida Má. A oportunidade faz-se aparecer quando se quer. Aconteceu no início do mês de junho, um bom mês para subir o rio Âncora: caudal ainda abundante - o que dá transparência e vida aos poços e cascatas; caudal suficientemente abundante mas não impeditivo de atravessar e circular pelas margens do rio; temperatura do tempo e da água agradáveis - o que permite mergulhar com algum conforto num ou em vários dos múltiplos poços de águas cristalinas; e, não menos importante, ainda poucos “turistas/veraneantes.
Tomada a decisão, a primeira tarefa foi conceber e desenhar um percurso circular, com a extensão aproximada de 20 km, que permitisse passar pelas múltiplas lagoas/cascatas da Ferida Má. Este propósito foi conseguido através da articulação/combinação dos trilhos do Pincho (PR5), do Pôr do Sol (PR4) e da Montanha Sagrada (PR1).
A segunda e mais importante e agradável tarefa foi executar o percurso desenhado, o que aconteceu, como referimos, nos primeiros dias de junho.
2. Começamos e terminamos, por razões logísticas (existência de cafés), em Montaria. Seguimos, no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, o trilho do Pincho durante cerca de 5.5 km. Deixamos este trilho e seguimos pelo caminho do Pincho em direção a Amonde e ao seu parque de merendas situado junto à ponte medieval de Tourim (local muito agradável). A partir daqui, rolamos por um arborizado caminho até à famosa cascata do Pincho (km 10). Alguns banhistas (não muitos), uns mergulhos e almoço (farnel). Depois deste importante momento de recuperação, de recreação e lazer, seguimos, subindo o rio, por onde achamos mais adequado – umas vezes pelo leito do rio, outras pela margem direita e, o mais das vezes, pela margem esquerda.
(Nota: o trilho do Pincho segue pela margem esquerda do rio, mas mais afastado do rio do que o trajeto por nós efetuado, trajeto aqui e ali mal definido, mais estimulante mas também tecnicamente mais complicado - há sempre um carreiro por onde seguir; nada, portanto, de impeditivo).
Após um sem número de idílicos poços e cascatas (e mais alguns mergulhos) chegamos a parque de merendas de Montaria (km 12). Continuamos por mais 2,5 km a subir o rio agora pela sua margem direita pelo traçado do PR Pôr do Sol. Por volta do km 15, passamos para a margem direita do rio e dirigimo-nos em direção ao PR Montanha Sagrada, PR que alcançamos depois de termos percorrido dois troços pouco agradáveis - um estradão recentemente aberto (cerca de 700 metros) e um troço de estada com cerca de 1 km de extensão. Entrados neste antigo caminho lajeado foi descer e descontrair até ao Café Montanhês em Montaria.
3. Em síntese, diríamos que este é um percurso com três partes com caraterísticas perfeitamente distintas. Os primeiros 8 km (entre Montaria e o parque de merendas de Amonde) desenvolvem-se por caminhos rurais maioritariamente abertos entre verdejantes campos. Seguem-se cerca de 7 km ao longo do rio Âncora. UAU!!! Esta segunda parte só não a classificamos de celestial devido à pouca diversidade da mancha de vegetação arbórea que envolve o rio (excesso de acácias). Os últimos 5 km são os menos interessantes devido sobretudo aos 700 metros de estradão e aos cerca de 1000 de estrada.
4. Alertas:
• O percurso resultou da articulação de três PRs. Os troços pertencentes aos PRs estão marcados, mas as ligações não estão. Justifica-se, por isso, a utilização do GPS.
• A parte mais estimulante do percurso (ao longo do rio Âncora) pode colocar alguns problemas de circulação se o caudal do rio for elevado e comporta alguma (ou muita, dependendo de cada caminheiro) dificuldade técnica. Nos meses de inverno ou durante períodos de chuva prolongados, nós não o realizaríamos.
Waypoints
Travessia do rio Âncora
Caminho do Pincho
P2 (trilho)
P3 (estrada)
P4 (trilho da Montanha Sagrada)
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