Riba Fria - Escola D. Carlos I - Santo Amaro (Sintra)
near Santo Amaro, Lisboa (Portugal)
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Platano - Platanus sp.
Nativas da Eurásia e da América do Norte. São típicas dos climas subtropical e temperado. No geral, são árvores de interesse ornamental, podendo atingir entre 40 e 50 metros de altura. De folha caduca, de crescimento rápido e grande longevidade, que pode alcançar 35 m de altura. No norte de Portugal, é usada como suporte nas vinhas de enforcado. A madeira clara e resistente é utilizada em carpintaria. As folhas, a casca e os frutos foram outrora utilizados na medicina tradicional. Os frutos são apreciados por algumas aves, como os tentilhões. Fonte: Wikipedia e Jardim Gulbenkian - https://gulbenkian.pt/jardim/garden-flora/platano/
Pilriteiro - Crataegus monogyna
Planta nativa com frutos maduros no Inverno que serve de alimento a muitas aves e outros animais. As suas folhas simples, com margem bastante recortada e de cor verde-escuro e brilhante na página superior e verde mate na página inferior, caiem durante a estação mais fria. A designação científica desta espécie deve-se à robustez da planta, em particular da sua madeira, e ao facto de as suas flores terem apenas um pistilo. Existem mais de 140 espécies de insectos, aves e outros animais que procuram as suas flores melíferas e frutos saborosos como fonte de alimento, além de a utilizarem como local de abrigo, uma vez que pode formar pequenos maciços espinhosos e defensivos, difíceis de penetrar. Também é uma espécie bastante resistente à poluição atmosférica e pode ser usado como porta-enxerto de outras fruteiras da família das Rosaceae, nomeadamente a pereira. Em Portugal é abundante um pouco por todo o país, sendo mais raro a sul. Pode encontrar-se em bosques caducifólios ou mistos, em carvalhais e sobreirais e na margem das linhas de água. Cresce bem em qualquer tipo de solo, é indiferente ao pH, preferindo solos soltos e húmidos. Dá-se bem em climas quentes, no entanto é bastante resistente às geadas e ao vento, suportando temperaturas negativas bastante baixas. É uma espécie de plena luz, embora cresça bem em zonas de meia sombra. Os frutos são comestíveis e embora não sejam muito saborosos quando ingeridos crus, têm múltiplas utilizações depois de cozinhados, em geleias, doces, compotas, na preparação de bebidas alcoólicas e em vinagre. No passado também foram utilizados na produção de farinha para fabrico de pão. No entanto os caroços não devem aproveitados uma vez que são tóxicos. Também há quem utilize as folhas frescas, jovens e tenras em saladas, ou em chás, depois de secas. O pilriteiro chegou a ser considerado a planta do inferno devido aos seus furtos vermelhos. No entanto, com o passar dos anos, esta planta passou de maldita a protetora, sendo colocada no exterior das casas para afastar os maus espíritos. Na Grécia antiga simbolizava esperança no amor e felicidade conjugal. Anualmente, em Maio, mês da purificação, os casais ofereciam ramos floridos de pilriteiro à Deusa Maia como forma de agradecimento. Segundo a mitologia romana, consta que o cabo da lança de Rómulo era feito de madeira desta planta. A cultura Celta também reconhecia o seu valor sagrado e era tradição pedir-lhe autorização antes de lhe cortar um ramo. No Cristianismo, diz-se que a coroa de espinhos de Jesus era composta por ramos de pilriteiro. Daí que em muitas regiões portuguesas seja tradição que se coloquem ramos desta planta nas portas, do lado de fora das casas, para proteção em dias de tempestade e de trovoada, para defender e proteger os seus moradores e os seus bens, pois diz-se que tudo aquilo que tocou Cristo nos protege.
Campainhas-amarela - Narcissus bulbocodium
É uma espécie rupícola, encontrando-se também em terrenos incultos, sendo frequente em Portugal em sítios pedregosos e secos. O nome de campainhas-amarelas é atribuído em Angola à espécie Merremia tuberosa, da família das Convolvuláceas, planta trepadora herbácea com folhas palmipartidas. A campainha-amarela é uma das plantas mais belas que podemos ver durante o inverno. Pertence à família das Amaryllidaceae, que engloba outras espécies bem conhecidas, como o alho, o cebolinho, as beladonas ou os agapantos. Se tiverem bolbo este tem forma arredondada ou globosa, enquanto que o rizoma é uma estrutura vegetal que cresce horizontalmente. As duas subespécies encontram-se protegidas por legislação comunitária, nomeadamente pelo Anexo V da Diretiva Habitats – Directiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de Maio de 1992, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens. As espécies constantes neste anexo apresentam interesse comunitário, podendo a sua colheita na natureza e exploração ser objeto de medidas de gestão Bolbos e rizomas funcionam como órgãos de reserva e permitem que a planta se mantenha “adormecida” durante a época do ano mais desfavorável, possibilitando a sua renovação assim que se verificarem as condições ambientais ideais. Quando surgem as primeiras chuvas estes deixam o estado de dormência e iniciam a sua atividade, ainda no outono, começando a surgir as primeiras folhas e flores no decorrer do inverno. Espécie protegida A campainha-amarela é uma planta nativa em Portugal, com uma distribuição alargada um pouco por todo o território continental. Presente em Solos moderadamente secos a húmidos, calcários, arenosos ou argilosos, com pH ácido e pobres em azoto. Suporta solos temporariamente encharcados. Em Portugal Continental estão presentes duas subespécies de Narcissus bulbocodium Histórias mitológicas A designação científica desta espécie pode ter duas interpretações, sendo que uma surge associada à beleza desta flor e à mitologia grega. O nome do género Narcissus tem origem em Narciso, o filho do deus Cefiso, deus dos lagos. Narciso era um jovem e belo rapaz, pelo qual todas as mulheres e homens se apaixonavam, e no entanto desprezava todas as propostas de amor. Por vingança, os deuses levaram-no a apaixonar-se pela sua própria imagem refletida na água de um lago. Completamente apaixonado pela imagem refletida e incapaz de se separar dela, acabou por cair e morrer afogado. Junto ao lago surgiu uma flor extremamente bela, a que deram o nome de Narciso. Outros autores sugerem que o nome Narcissus se deve ao cheiro intenso e inebriante de algumas flores deste género e deriva do grego narkáo – que significa narcótico, planta tóxica. A designação bulbocodium, por sua vez, significa “bolbo lanoso”. Esta planta é muitas vezes utilizada como planta ornamental em arranjos de jardins públicos e privados. Pelo aroma agradável que exala, é muito utilizada para perfumar armários e pequenas divisões e também em perfumaria. As flores são comestíveis, tanto cruas como caramelizadas, e muito utilizadas na confecção de doces. Alguns autores referem que apresenta algumas propriedades sedativas e hipnóticas.
Malhadinha - Pararge aegeria
Habitat: Ocupa diversos habitats, tais como orlas de floresta, parques e jardins. Alimentação: As lagartas desta espécie têm por plantas hospedeiras várias espécies de gramíneas. Por exemplo, Poa sp. Reprodução: Os machos são territoriais e prevalecem num mesmo território aguerridamente. Quando uma fêmea passa na proximidade ambos iniciam um voo típico de atração que invariavelmente culmina na cópula. Os ovos serão depois depositados pela fêmea nas plantas. Estado de Conservação:Pouco preocupante
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