Regoufe - Drave - Regoufe (PR14 Aldeia Mágica - Arouca) (09-Maio-2015)

Partindo da capela, segue-se em frente, passando peio meio da povoação. Vire no primeiro desvio a esquerda. Caminha-se então cerca de cem metros entre muros de pedra que delimitam as hortas, até atravessar uma ponto sobre a Ribeira de Regoufe. De seguida inicia-se o percurso por um carreiro do lado direito, marcado por uma subida de elevada inclinação. A ascensão faz-se rodeada de uma zona de matos e silvados, com alguns carvalhos, e pontualmente, eucaliptos e pinheiros. A meio da íngreme subida o carreiro passa por um núcleo de castanheiros vetustos, de troncos ocos. sinal da sua longevidade.
Atingido o topo, será surpreendido pela beleza e imensidão da paisagem.
Continuamos então por um trilho à esquerda, acompanhando uma paisagem agreste dos montes ondulados cobertos por um manto de matos baixos. Em breve se avista, incrustada num fundo vale, a aldeia de Drave.
A descida faz-se despreocupadamente, seguindo por entre xistos.
Ao chegar ao início de Drave, começam os originais muros de pedra construídos de modo a sustentarem o homem nestas terras declivosas-
A aldeia é atravessada peta ribeira de Palhais, que nos dias mais quentes, oferece um precioso toque de frescura depois da caminhada.
Rodeado de altos montes, Drave é um lugar mítico. A visão que do estradão de acesso se tem do povoado lá no fundo, é surpreendente. O 'Solar dos Martins' e a capelinha dedicada a Nossa Senhora da Saúde, destacam-se do escuro das demais casas. A subida de regresso, num fim de tarde límpido, com a silhueta dos montes, uns atrás dos outros, a recortar-se contra a luz do poente, é espectacular, como o espectacular também a perspectiva que a seguir se tem do Vale do Paivó.

Para regressar ao local de partida o visitante terá que percorrer o mesmo percurso do regresso a Regoufe, onde pode visitar as minas abandonadas de volfrâmio.

Do subsolo deste lugar e das montanhas que o envolvem foram extraídas e exportadas toneladas de volfrâmio, sobretudo para as forças aliadas e que serviram para o fabrico de material bélico, utilizado, em grande parte, na II Guerra Mundial, período durante o qual as minas foram concessionadas a empresários Ingleses que faziam a sua exploração.

Trabalhavam aqui cerca de 1000 pessoas, oriundas de Valongo, Viseu, etc.

(nota: informação retirada do panfleto informativo da CM de Arouca/ Geopark de Arouca)

Outros percursos que fiz na Região:
Regoufe - Drave - Regoufe (PR14 Aldeia Mágica - Arouca) (09-Maio-2015)
PR3 (Oliveira de Frades) - Rota dos Cabeços - 25-04-2018
Cascata da Cabreia e Minas do Braçal - PR 2.3 SVV (02-12-2018)
Trilho dos Três Rios (PR2 Albergaria-a-Velha)
PR1 MRT (Percurso pedestre das Quedas de Água de Paredes) (Mortágua)
PR2 MRT – Percurso Pedestre da Fraga (Mortágua)
Rota dos Rios e Levadas (PR1) + Rota do Gaia (PR2) (parcial) (Oliveira de Frades)
Rota dos Caminhos com Alma (PR4 - Oliveira de Frades)
Serra do Caramulo - Rota das Cruzes (PR3 TND) + Rota dos Caleiros (PR4 TND) - Tondela
Areinho - Espiunca (Arouca) (Passadiços do Paiva)
Rota dos Ambientes Rurais (PR4 - PCT)
Rota do Míscaro (PR1 - Sátão) (05-05-2019)
Sernancelhe (centro histórico)
Trilho Passadiços do Távora (PR4 - Sernancelhe)
Rota do Paiva (PR1 MBR - Moimenta da Beira) (com variantes)
Rota do Távora (PR3 MBR - Moimenta da Beira/ Sernancelhe)