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Trilho Drave, a Aldeia Mágica PR 14 Arouca + cascatas de Drave

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Author

Trail stats

Distance
7.37 mi
Elevation gain
1,473 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,473 ft
Max elevation
2,460 ft
TrailRank 
42
Min elevation
1,828 ft
Trail type
Loop
Moving time
3 hours 59 minutes
Time
5 hours 49 minutes
Coordinates
2126
Uploaded
April 16, 2022
Recorded
April 2022
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near Covelo de Paivô, Aveiro (Portugal)

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Itinerary description

Regoufe -Drave - cascatas de Drave - Regoufe

Caminhada Linear, marcada até á aldeia de Drave.
Para se ir às cascatas, o trilho não tem marcação, mas é fácil de lá chegar.
A aldeia de Drave.
Situada entre a Serra da Freita e a Serra de São Macário, a aldeia desabitada de Drave é um dos lugares mais míticos de Portugal. Esta aldeia do concelho de Arouca perdeu o seu último habitante em 2009 e para chegar lá, só a pé

O trilho de acesso à aldeia de Drave, tem início na aldeia de Regoufe e tem aproximadamente 4 km de extensão (8 km ida e volta).
O nosso trilho como fizemos umas pequenas variantes deu mais kms.

Após descer pelas ruelas da aldeia de Regoufe.
Inicia-se o trilho verdadeiramente
é algo puxado, é uma subida com muita pedra solta.
Uma vez atravessada a pequena ribeira de Regoufe vem o maior desafio de toda a caminhada: superar a íngreme e pedregosa subida
Uma vez no topo do monte delicie-se com as esmagadoras paisagens sobre os montes ondulantes da Serra da Freita e do vale onde está encaixada a aldeia de Regoufe.

No final da subida temos a recompensa, pois a vista que se tem do topo da inclinada subida dá total sentido á provérbio cada um tem a vista da montanha que sobe.
A zona, do final da subida, eu chamo-lhe o " miradouro da Garra".
Para quem não conhece, as montanhas onduladas em frente, fazem lembrar a garra de uma ave.
Daí o seu nome " Garra " quem estiver com atenção consegue numa das ondulações vislumbrar um carreiro, é o trilho que finaliza o trilho dos Incas ( um trilho fantástico).
Deste miradouro natural, em Abril, Maio quando a urze e a carqueija estão no auge da sua floração.
A Garra vista desta zona é um quadro, é de uma beleza ímpar, é algo que todos deveriam ver pelo menos uma vez na vida.
Se olhar para trás, tem uma panorâmica do vale onde está encaixada a aldeia de Regoufe e das antigas minas de Regoufe.

A partir do miradouro o trilho não apresenta dificuldades de maior, mas mantém sempre as deslumbrantes paisagens serranas como pano de fundo.
O trilho da Drave tem lugar na nossa lista de melhores trilhos de Portugal!
Chegar a Drave depois desta caminhada é algo verdadeiramente mágico.
É difícil descrever o que se sente ao observar pela primeira vez o casario de xisto da aldeia e a branquinha capela a sobressair no meio das casas de xisto.
Antes de entrar na aldeia passamos a ponte sobre a ribeira de Palhais com as suas águas cristalinas.
Se for na primavera junto á ribeira parece um jardim, tal a quantidade de pereiras bravas floridas
Apaixonante!
Chegamos a Drave, percorremos sem pressas as suas ruelas e exploramos as ruínas do seu encantador casario de xisto.
Passamos junto à Capela da Nossa Senhora da Saúde, o único edifício de Drave pintado de branco, e do imponente Solar dos Martins, que presentemente serve de quartel-general da IV Secção do Corpo Nacional de Escutas.
Depois da visita à aldeia, descemos até à ribeira de Palhais e seguimos o seu percurso ascendente.
Existem várias lagoas e pequenas cascatas logo abaixo da aldeia onde se concentram a maior parte dos que caminha até Drave.
Primeiro seguimos pela margem direita, depois atravessamos para a margem esquerda.
Continuamos por um trilho muito fácil de percorrer, umas centenas de metros á frente, existem, várias cascatas e lagoas.
A esta zona, já quase não vai ninguém e é muito fácil de aceder.
Aproveitamos para dar um mergulho e almoçar sozinhos.
E por ali ficamos a usufruir do local durante algum tempo.
Se continuarmos a descer junto ao rio uma centena de metros á frente temos o poço Azul de Drave, uma cascata e lagoa lindíssimas.
Era tempo de regressar e deixar Drave para trás, fazendo o mesmo percurso para trás.
A subida desde Drave seria longa, mais suave no início, mais acentuada e exposta ao sol a meio do percurso.
Na descida final antes de Regoufe é necessário ter cuidado, descer devagar e ver onde se põem os pés, pois o terreno é propício a escorregões e entorses.
Como não estávamos com vontade de fazer a descida por cima da cascalheira, em vez de descermos continuamos em frente e seguimos sempre pelo estradão até aos campos de Regoufe, este caminho leva-nos a passar pelo caminho que serve os campos de cultivo e saímos junto á ponte da ribeira de Regoufe.
( No final existe um portão que é necessário abrir e voltar a fechar )
É mais longo o percurso, mas não descemos pela cascalheira.
O final deste trilho conduz-nos pelas ruelas empedradas de Regoufe, serpenteando por entre as suas casas castiças.
Terminamos o trilho a subir até ao café de Regoufe, sentados na esplanada a apreciar a serra e a subida em direção ao miradouro da Garra que fizemos de manhã, com uma mini fresquinha.
Aqui a ruralidade ainda está bem presente.

Pessoalmente para nós este trilho é moderado, mas para que não esteja habituado a caminhar, é difícil e pode tornar-se penoso, se for feito com muito calor ou em horas em que o sol está mais intenso.

Pessoalmente para nós a melhor época do ano para efetuar esta caminhada é na Primavera, devido á temperatura, mas principalmente às cores da serra.
É uma paisagem indescritível, só vendo, na época da floração da Urze e da carqueija.


O Trilho Drave, a Aldeia Mágica pertence à rede de percursos pedestres do Geoparque de Arouca e encontra-se muito bem sinalizado ao longo de todo o percurso, pelo que é muito fácil de seguir para quem esteja minimamente habituado a caminhadas pela natureza.



Conselhos:
O melhor lugar para estacionar é perto do café de Regoufe ou do restaurante O Mineiro.
Mas há poucos lugares disponíveis!


As Minas de Volfrâmio de Regoufe, foram exploradas pelos ingleses durante a 2ª Guerra Mundial para delas tirarem o precioso volfrâmio, essencial para a construção de armamento e munições.



Alguns conselhos:

Se for no verão, não se esqueça do fato de banho.
As lagoas e pequenas cascatas da ribeira de Palhais são uma tentação.

O percurso pedestre que liga Regoufe a Drave pode ser percorrido em qualquer época do ano.

O verão é perfeito para desfrutar das refrescantes lagoas e cascatas da Ribeira de Palhais mas não se esqueça que esta região do país é, por norma, mesmo muito quente o que torna o trilho muito penoso devido à ausência de sombras.
Se for no verão, deve evitar as horas de maior calor.

Na primavera e no outono as temperaturas são mais amenas.

No inverno convém ter em atenção que a chuva torna as pedras muito escorregadias e, como tal, deve ter cuidado redobrado ao longo do percurso.

Waypoints

PictographPhoto Altitude 2,259 ft
Photo ofRegoufe Photo ofRegoufe Photo ofRegoufe

Regoufe

Vistas de Regoufe

PictographPhoto Altitude 2,335 ft
Photo ofFoto

Foto

PictographPanorama Altitude 2,380 ft
Photo ofMiradouro da Garra

Miradouro da Garra

PictographPanorama Altitude 2,400 ft
Photo ofPanorama

Panorama

PictographWaterfall Altitude 1,968 ft
Photo ofDrave

Drave

PictographRuins Altitude 2,024 ft
Photo ofDrave

Drave

PictographPhoto Altitude 2,023 ft
Photo ofTrilho à saída de Drave

Trilho à saída de Drave

PictographWaterfall Altitude 1,884 ft
Photo ofDrave

Drave

PictographWaterfall Altitude 1,830 ft
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Drave

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