Regoufe - Drave- cascatas
near Covelo de Paivô, Aveiro (Portugal)
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Trail photos
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Itinerary description
Regoufe -Drave - cascatas de Drave - Regoufe
Caminhada Linear, marcada até á aldeia de Drave.
Para se ir às cascatas, o trilho não tem marcação, mas é fácil de lá chegar.
A aldeia de Drave.
Situada entre a Serra da Freita e a Serra de São Macário, a aldeia desabitada de Drave é um dos lugares mais míticos de Portugal. Esta aldeia do concelho de Arouca perdeu o seu último habitante em 2009 e para chegar lá, só a pé
O trilho de acesso à aldeia de Drave, tem início na aldeia de Regoufe e tem aproximadamente 4 km de extensão (8 km ida e volta).
O nosso trilho como fizemos umas pequenas variantes dá mais kms.
Após descer pelas ruelas da aldeia de Regoufe.
Uma vez atravessada a pequena ribeira de Regoufe, inicia-se o trilho verdadeiramente.
A primeira subida é maior desafio de toda a caminhada: superar a íngreme e pedregosa subida.
No final da subida temos a recompensa, pois a vista que se tem do topo da inclinada subida dá total sentido á provérbio cada um tem a vista da montanha que sobe.
A zona, do final da subida, eu chamo-lhe o " miradouro da Garra".
Para quem não conhece, as montanhas onduladas em frente, fazem lembrar a garra de uma ave.
Daí o seu nome " Garra " quem estiver com atenção consegue numa das ondulações vislumbrar um carreiro, é o trilho que finaliza o trilho dos Incas ( um trilho fantástico).
Deste miradouro natural, em Abril, Maio quando a urze e a carqueija estão no auge da sua floração.
A Garra vista desta zona é um quadro, é de uma beleza ímpar, é algo que todos deveriam ver pelo menos uma vez na vida.
Se olhar para trás, tem uma panorâmica do vale onde está encaixada a aldeia de Regoufe e das antigas minas de Regoufe.
A partir do miradouro o trilho não apresenta dificuldades de maior, mas mantém sempre as deslumbrantes paisagens serranas como pano de fundo.
O trilho da Drave tem lugar na nossa lista de melhores trilhos de Portugal!
Chegar a Drave depois desta caminhada é algo verdadeiramente mágico.
É difícil descrever o que se sente ao observar pela primeira vez o casario de xisto da aldeia e a branquinha capela a sobressair no meio das casas de xisto.
Antes de entrar na aldeia passamos a ponte sobre a ribeira de Palhais com as suas águas cristalinas.
Se for na primavera junto á ribeira parece um jardim, tal a quantidade de pereiras bravas floridas
Apaixonante!
Chegamos a Drave, percorremos sem pressas as suas ruelas e exploramos as ruínas do seu encantador casario de xisto.
Passamos junto à Capela da Nossa Senhora da Saúde, o único edifício de Drave pintado de branco, e do imponente Solar dos Martins, que presentemente serve de quartel-general da IV Secção do Corpo Nacional de Escutas.
Depois da visita à aldeia, descemos até à ribeira de Palhais e seguimos o seu percurso ascendente.
Existem várias lagoas e pequenas cascatas logo abaixo da aldeia onde se concentram a maior parte dos que caminha até Drave.
Primeiro seguimos pela margem direita, depois atravessamos para a margem esquerda.
Continuamos por um trilho muito fácil de percorrer, umas centenas de metros á frente, existem, várias cascatas e lagoas.
A esta zona, já quase não vai ninguém e é muito fácil de aceder.
Continuamos a descer junto ao rio até chegarmos ao poço Verde de Drave, uma cascata e lagoa lindíssima.
Antes do almoço aproveitamos para dar um mergulho.
Desta vez, decidimos após o almoço continuar pelas margens do rio e seguir o trilho até onde desse.
Durante algum tempo existe trilho quase imperceptível, com bastante mato, mas às lagoas e cascatas que se sucedem são lindíssimas.
Fomos até onde o mato, e as silvas se tornaram intransponíveis.
Ainda subi a encosta, para verificar se não existia um trilho mais acima, não existia, só podíamos continuar se fossemos pelo rio, mas tinha muita água.
De calções, as pernas pagaram a fatura, arranhões, as pernas no final pareciam um quadro abstracto. ( Podem ver nas fotos kkkk)
Regressamos pelo mesmo percurso até ao poço Verde aí, em vez de vir à aldeia de Drave e fazer o mesmo caminho da ida.
Decidimos fazer um azimute pela encosta e apanhar o caminho que vem de Drave em direção a Regoufe e assim encurtar cerca de 2kms.
Já é normal fazermos este azimute neste local, encurtamos o trilho cerca de 2kms e não voltamos para trás até Drave e depois voltar a fazer o percurso até este ponto pelo caminho da ida.
Do Ribeiro seguindo o percurso que nós fizemos são cerca de 200m a subir pela encosta até ao caminho, sobe-se facilmente por cima das pedras, é fácil a progressão, só é mais inclinado, é necessário algum esforço físico.
Depois de chegar ao caminho, é ir subindo, o estradão até ao início da descida para Regoufe
A subida é acentuada e exposta ao sol.
Na descida final, antes de Regoufe é necessário ter cuidado, descer devagar e ver onde se põem os pés, pois o terreno é propício a escorregões e entorses, muito cascalho e pedras soltas.
O final deste trilho conduz-nos pelas ruelas empedradas de Regoufe, serpenteando por entre as suas casas castiças.
Terminamos o trilho a subir até ao café de Regoufe, sentados na esplanada a apreciar a serra e a subida em direção ao miradouro da Garra que fizemos de manhã, com uma mini fresquinha.
Quando chegamos ao café, diz a proprietária onde cara@#@ho é que vós andas-te, pareceis Cristos!
Quando lhe expliquei por onde tentamos seguir, disse-me que em tempos existia um trilho sempre a par do ribeiro, que lá tinha passado muitas vezes, mas que actualmente estava completamente tapado pelo mato
Aqui a ruralidade ainda está bem presente e a simpatia das gentes desta aldeia é genuína.
Pessoalmente para nós este trilho é moderado, mas para quem não esteja habituado a caminhar, é difícil e pode tornar-se penoso, se for feito com muito calor ou em horas em que o sol está mais intenso.
Pessoalmente para nós a melhor época do ano para efetuar esta caminhada é na Primavera, devido á temperatura, mas principalmente às cores da serra.
É uma paisagem indescritível, só vendo, na época da floração da Urze e da carqueija.
O Trilho Drave, a Aldeia Mágica pertence à rede de percursos pedestres do Geoparque de Arouca e encontra-se muito bem sinalizado ao longo de todo o percurso, pelo que é muito fácil de seguir para quem esteja minimamente habituado a caminhadas pela natureza.
Conselhos:
O melhor lugar para estacionar é perto do café de Regoufe ou do restaurante O Mineiro.
Mas há poucos lugares disponíveis!
As Minas de Volfrâmio de Regoufe, foram exploradas pelos ingleses durante a 2ª Guerra Mundial para delas tirarem o precioso volfrâmio, essencial para a construção de armamento e munições.
Alguns conselhos:
Se for no verão, não se esqueça do fato de banho.
As lagoas e pequenas cascatas da ribeira de Palhais são uma tentação.
O percurso pedestre que liga Regoufe a Drave pode ser percorrido em qualquer época do ano.
O verão é perfeito para desfrutar das refrescantes lagoas e cascatas da Ribeira de Palhais mas não se esqueça que esta região do país é, por norma, mesmo muito quente o que torna o trilho muito penoso devido à ausência de sombras.
Se for no verão, deve evitar as horas de maior calor.
Na primavera e no outono as temperaturas são mais amenas.
No inverno convém ter em atenção que a chuva torna as pedras muito escorregadias e, como tal, deve ter cuidado redobrado ao longo do percurso.
Caminhada Linear, marcada até á aldeia de Drave.
Para se ir às cascatas, o trilho não tem marcação, mas é fácil de lá chegar.
A aldeia de Drave.
Situada entre a Serra da Freita e a Serra de São Macário, a aldeia desabitada de Drave é um dos lugares mais míticos de Portugal. Esta aldeia do concelho de Arouca perdeu o seu último habitante em 2009 e para chegar lá, só a pé
O trilho de acesso à aldeia de Drave, tem início na aldeia de Regoufe e tem aproximadamente 4 km de extensão (8 km ida e volta).
O nosso trilho como fizemos umas pequenas variantes dá mais kms.
Após descer pelas ruelas da aldeia de Regoufe.
Uma vez atravessada a pequena ribeira de Regoufe, inicia-se o trilho verdadeiramente.
A primeira subida é maior desafio de toda a caminhada: superar a íngreme e pedregosa subida.
No final da subida temos a recompensa, pois a vista que se tem do topo da inclinada subida dá total sentido á provérbio cada um tem a vista da montanha que sobe.
A zona, do final da subida, eu chamo-lhe o " miradouro da Garra".
Para quem não conhece, as montanhas onduladas em frente, fazem lembrar a garra de uma ave.
Daí o seu nome " Garra " quem estiver com atenção consegue numa das ondulações vislumbrar um carreiro, é o trilho que finaliza o trilho dos Incas ( um trilho fantástico).
Deste miradouro natural, em Abril, Maio quando a urze e a carqueija estão no auge da sua floração.
A Garra vista desta zona é um quadro, é de uma beleza ímpar, é algo que todos deveriam ver pelo menos uma vez na vida.
Se olhar para trás, tem uma panorâmica do vale onde está encaixada a aldeia de Regoufe e das antigas minas de Regoufe.
A partir do miradouro o trilho não apresenta dificuldades de maior, mas mantém sempre as deslumbrantes paisagens serranas como pano de fundo.
O trilho da Drave tem lugar na nossa lista de melhores trilhos de Portugal!
Chegar a Drave depois desta caminhada é algo verdadeiramente mágico.
É difícil descrever o que se sente ao observar pela primeira vez o casario de xisto da aldeia e a branquinha capela a sobressair no meio das casas de xisto.
Antes de entrar na aldeia passamos a ponte sobre a ribeira de Palhais com as suas águas cristalinas.
Se for na primavera junto á ribeira parece um jardim, tal a quantidade de pereiras bravas floridas
Apaixonante!
Chegamos a Drave, percorremos sem pressas as suas ruelas e exploramos as ruínas do seu encantador casario de xisto.
Passamos junto à Capela da Nossa Senhora da Saúde, o único edifício de Drave pintado de branco, e do imponente Solar dos Martins, que presentemente serve de quartel-general da IV Secção do Corpo Nacional de Escutas.
Depois da visita à aldeia, descemos até à ribeira de Palhais e seguimos o seu percurso ascendente.
Existem várias lagoas e pequenas cascatas logo abaixo da aldeia onde se concentram a maior parte dos que caminha até Drave.
Primeiro seguimos pela margem direita, depois atravessamos para a margem esquerda.
Continuamos por um trilho muito fácil de percorrer, umas centenas de metros á frente, existem, várias cascatas e lagoas.
A esta zona, já quase não vai ninguém e é muito fácil de aceder.
Continuamos a descer junto ao rio até chegarmos ao poço Verde de Drave, uma cascata e lagoa lindíssima.
Antes do almoço aproveitamos para dar um mergulho.
Desta vez, decidimos após o almoço continuar pelas margens do rio e seguir o trilho até onde desse.
Durante algum tempo existe trilho quase imperceptível, com bastante mato, mas às lagoas e cascatas que se sucedem são lindíssimas.
Fomos até onde o mato, e as silvas se tornaram intransponíveis.
Ainda subi a encosta, para verificar se não existia um trilho mais acima, não existia, só podíamos continuar se fossemos pelo rio, mas tinha muita água.
De calções, as pernas pagaram a fatura, arranhões, as pernas no final pareciam um quadro abstracto. ( Podem ver nas fotos kkkk)
Regressamos pelo mesmo percurso até ao poço Verde aí, em vez de vir à aldeia de Drave e fazer o mesmo caminho da ida.
Decidimos fazer um azimute pela encosta e apanhar o caminho que vem de Drave em direção a Regoufe e assim encurtar cerca de 2kms.
Já é normal fazermos este azimute neste local, encurtamos o trilho cerca de 2kms e não voltamos para trás até Drave e depois voltar a fazer o percurso até este ponto pelo caminho da ida.
Do Ribeiro seguindo o percurso que nós fizemos são cerca de 200m a subir pela encosta até ao caminho, sobe-se facilmente por cima das pedras, é fácil a progressão, só é mais inclinado, é necessário algum esforço físico.
Depois de chegar ao caminho, é ir subindo, o estradão até ao início da descida para Regoufe
A subida é acentuada e exposta ao sol.
Na descida final, antes de Regoufe é necessário ter cuidado, descer devagar e ver onde se põem os pés, pois o terreno é propício a escorregões e entorses, muito cascalho e pedras soltas.
O final deste trilho conduz-nos pelas ruelas empedradas de Regoufe, serpenteando por entre as suas casas castiças.
Terminamos o trilho a subir até ao café de Regoufe, sentados na esplanada a apreciar a serra e a subida em direção ao miradouro da Garra que fizemos de manhã, com uma mini fresquinha.
Quando chegamos ao café, diz a proprietária onde cara@#@ho é que vós andas-te, pareceis Cristos!
Quando lhe expliquei por onde tentamos seguir, disse-me que em tempos existia um trilho sempre a par do ribeiro, que lá tinha passado muitas vezes, mas que actualmente estava completamente tapado pelo mato
Aqui a ruralidade ainda está bem presente e a simpatia das gentes desta aldeia é genuína.
Pessoalmente para nós este trilho é moderado, mas para quem não esteja habituado a caminhar, é difícil e pode tornar-se penoso, se for feito com muito calor ou em horas em que o sol está mais intenso.
Pessoalmente para nós a melhor época do ano para efetuar esta caminhada é na Primavera, devido á temperatura, mas principalmente às cores da serra.
É uma paisagem indescritível, só vendo, na época da floração da Urze e da carqueija.
O Trilho Drave, a Aldeia Mágica pertence à rede de percursos pedestres do Geoparque de Arouca e encontra-se muito bem sinalizado ao longo de todo o percurso, pelo que é muito fácil de seguir para quem esteja minimamente habituado a caminhadas pela natureza.
Conselhos:
O melhor lugar para estacionar é perto do café de Regoufe ou do restaurante O Mineiro.
Mas há poucos lugares disponíveis!
As Minas de Volfrâmio de Regoufe, foram exploradas pelos ingleses durante a 2ª Guerra Mundial para delas tirarem o precioso volfrâmio, essencial para a construção de armamento e munições.
Alguns conselhos:
Se for no verão, não se esqueça do fato de banho.
As lagoas e pequenas cascatas da ribeira de Palhais são uma tentação.
O percurso pedestre que liga Regoufe a Drave pode ser percorrido em qualquer época do ano.
O verão é perfeito para desfrutar das refrescantes lagoas e cascatas da Ribeira de Palhais mas não se esqueça que esta região do país é, por norma, mesmo muito quente o que torna o trilho muito penoso devido à ausência de sombras.
Se for no verão, deve evitar as horas de maior calor.
Na primavera e no outono as temperaturas são mais amenas.
No inverno convém ter em atenção que a chuva torna as pedras muito escorregadias e, como tal, deve ter cuidado redobrado ao longo do percurso.
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