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Praias de Santa Cruz [MARIOLAS]

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Trail stats

Distance
6.09 mi
Elevation gain
361 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
361 ft
Max elevation
247 ft
TrailRank 
52
Min elevation
5 ft
Trail type
Loop
Time
2 hours 44 minutes
Coordinates
677
Uploaded
February 14, 2024
Recorded
February 2024
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near Santa Cruz, Lisboa (Portugal)

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Trail photos

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Itinerary description

Com início na parte mais emblemática de Santa Cruz, o Miradouro do Penedo do Guincho, este percurso desenvolve-se ao longo das suas principais praias, passando por alguns recantos mais pitorescos e que caracterizam tão bem esta localidade balnear.
Por aqui também passaram e permaneceram algum tempo, seduzidos por estas belas paisagens, procurando tranquilidade e inspiração para as suas obras, alguns poetas como Antero de Quental, kazuo Dan e João de Barros.

santa cruz
“Uma vez uma donzela,
Doente de amor profundo,
Aportou de barco à vela,
A esta esquina do mundo!

De amor ingrato vencida,
Foi nesta plaga altaneira,
Que sofreu desiludida,
A cruz da sua carreira.

E a cruz deixou-a exangue!
Chorou lágrimas de sangue,
De amor, de mágoa e de luz!

Mas como esta terra é linda,
Achou santa a cruz infinda,
E chamou-lhe: Santa Cruz!”

Alberto Jerónimo
(Lenda do nome de Santa Cruz)

NOTA: Este percurso, na parte entre o Penedo do Guincho e a Praia das Amoeiras, só poderá ser realizado durante a maré vazia, caso contrário, poder-se-á fazer pelo cimo das arribas, retomando o percurso original já perto do Miradouro do Alto da Vela.

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 23 ft
Photo of30. Riba Amarela Photo of30. Riba Amarela Photo of30. Riba Amarela

30. Riba Amarela

PictographPanorama Altitude 98 ft
Photo of01. Miradouro da Formosa / Penedo do Guincho Photo of01. Miradouro da Formosa / Penedo do Guincho Photo of01. Miradouro da Formosa / Penedo do Guincho

01. Miradouro da Formosa / Penedo do Guincho

PictographBeach Altitude 39 ft
Photo of10. Praia do Navio Photo of10. Praia do Navio Photo of10. Praia do Navio

10. Praia do Navio

A designação de Praia do Navio deve-se ao facto de ter encalhado naquela praia, um navio de nacionalidade norueguesa, o Navio Hay, no dia 5 de fevereiro de 1929. O naufrágio, aconteceu durante a noite, segundo consta, por alguma incúria da tripulação na vigilância da rota. Quando se aperceberam do desvio, já era muito tarde para se conseguir desviar o barco para o largo. Toda a tripulação saiu ilesa do acidente. Alguma carga que o navio transportava, como cigarros de fabrico inglês, chocolates e outros, foi vendida pelos próprios tripulantes, tendo uma parte da mesma sido objeto de atos de vandalismo, por parte de indivíduos menos escrupulosos. O navio, de grandes dimensões, foi desmantelado, já que não foi possível desencalhá-lo. Hoje, nas grandes marés vazias de verão, é possível ainda ver vestígios do casco, parte, enterrados nas areias.

PictographBeach Altitude 30 ft
Photo of11. Praia do Mirante Photo of11. Praia do Mirante Photo of11. Praia do Mirante

11. Praia do Mirante

PictographBeach Altitude 39 ft
Photo of12. Praia do Pisão Photo of12. Praia do Pisão Photo of12. Praia do Pisão

12. Praia do Pisão

PictographBeach Altitude 36 ft
Photo of13. Praia da Física Photo of13. Praia da Física Photo of13. Praia da Física

13. Praia da Física

PictographWaypoint Altitude 39 ft
Photo of14. 'A Onda' Photo of14. 'A Onda' Photo of14. 'A Onda'

14. 'A Onda'

PictographRiver Altitude 39 ft
Photo of15. Foz de Ribeira

15. Foz de Ribeira

PictographBeach Altitude 49 ft
Photo of16. Praia Centro Photo of16. Praia Centro Photo of16. Praia Centro

16. Praia Centro

Também chamada pelos locais de Praia do "Max", por em tempos, ter havido um restaurante no local com o mesmo nome.

PictographBeach Altitude 52 ft
Photo of17. Praia Norte Photo of17. Praia Norte Photo of17. Praia Norte

17. Praia Norte

PictographBeach Altitude 49 ft
Photo of18. Praia de Santa Helena Photo of18. Praia de Santa Helena Photo of18. Praia de Santa Helena

18. Praia de Santa Helena

PictographMonument Altitude 49 ft
Photo of19. Torre Photo of19. Torre

19. Torre

Construída nos anos 30 do séc. XX. Inspirada no Palácio da Senhoria ou Palácio Velho, da cidade italiana de Florença (é atualmente sede do município de Florença) de finais do séc XIII. - Torre de Arnolfo, é um dos emblemas da cidade – 1310 (séc. XIV) Lenda da Torre - Conta-se que em meados do séc. XX, um homem apaixonado por uma bela jovem, terá mandado construir a torre para a poder observar todos os dias na praia.

PictographPanorama Altitude 85 ft
Photo of02. Paisagem / Penedo do Guincho Photo of02. Paisagem / Penedo do Guincho

02. Paisagem / Penedo do Guincho

PictographBeach Altitude 39 ft
Photo of20. Praia do Guincho Photo of20. Praia do Guincho Photo of20. Praia do Guincho

20. Praia do Guincho

PictographMonument Altitude 23 ft
Photo of21. Penedo do Guincho Photo of21. Penedo do Guincho Photo of21. Penedo do Guincho

21. Penedo do Guincho

Geomonumento. - Leixão com 30 m de altura “Um grande rochedo alteroso destaca na praia. Foi acessível em tempo, porque ainda se observa a certa altura um lanço de escada talhado na rocha; mas as vagas esboroam a base.” Assim descrevia Gabriel Pereira a aldeia e a praia de Santa Cruz num passeio que aí fizera, no dia 27 de setembro de 1905. Guincho é o nome tradicional para a águia pesqueira (Pandion haliaetus), uma ave comum em Portugal até ao início do Séc. XX. Normalmente, nidifica em arribas escarpadas, voltando todos os anos ao mesmo local. É provável que aqui tenha existido um ninho dessa ave, durante alguns anos, dando origem ao nome deste penedo. Atualmente no cimo e na parte posterior do penedo, é muito comum ver-se o corvo-marinho-comum (Phalacrocorax carbo),

PictographWaypoint Altitude 26 ft
Photo of22. 'Castelinhos' Photo of22. 'Castelinhos'

22. 'Castelinhos'

PictographPanorama Altitude 39 ft
Photo of23. 'Pedra Que Bole' Photo of23. 'Pedra Que Bole' Photo of23. 'Pedra Que Bole'

23. 'Pedra Que Bole'

Pedra que parece oscilar nos dias em que as ondas batem mais forte.

PictographPanorama Altitude 52 ft
Photo of24. Varandinhas da Formosa Photo of24. Varandinhas da Formosa Photo of24. Varandinhas da Formosa

24. Varandinhas da Formosa

Para o seu desenvolvimento turístico contribuiu, a partir dos anos vinte do século passado, a Comissão de Iniciativa das Termas dos Cucos e Praia de Santa Cruz levou a efeito um concurso de embelezamento da Riba Amarela (junto à Praia Formosa), em 1931. Concurso este que esteve na origem da construção da balaustrada e respetivos varandins, assim como a escada da Riba Amarela para a Praia Formosa, nos anos de 1931-32 e, no ano seguinte, o alargamento do pequeno porto de desembarque em Santa Cruz, na Praia Formosa.

PictographPanorama Altitude 72 ft
Photo of25. Miradouro Photo of25. Miradouro Photo of25. Miradouro

25. Miradouro

PictographWaypoint Altitude 46 ft
Photo of26. 'Rampa dos Crocodilos' / Âncora Photo of26. 'Rampa dos Crocodilos' / Âncora Photo of26. 'Rampa dos Crocodilos' / Âncora

26. 'Rampa dos Crocodilos' / Âncora

PictographBeach Altitude 23 ft
Photo of27. Praia Formosa Photo of27. Praia Formosa Photo of27. Praia Formosa

27. Praia Formosa

PictographWaypoint Altitude 62 ft
Photo of28. 'Cabeça do Índio' Photo of28. 'Cabeça do Índio' Photo of28. 'Cabeça do Índio'

28. 'Cabeça do Índio'

PictographBeach Altitude 20 ft
Photo of29. Praia do 'Bidé'

29. Praia do 'Bidé'

Designação não oficial, mas conhecida como tal pelas gentes locais.

Photo of03. Azenha Photo of03. Azenha Photo of03. Azenha

03. Azenha

Posto de Turismo. AZENHA (Séc. XVI]. Imaginar os sons ritmados das suas rodas girando impulsionadas pela força da água corrente, em tempos idos, muito abundante, caindo nas suas pás ou nos copos não se saberá bem qual o sistema que seria usado moendo, dia e noite, o cereal para o pão das populações da região. Hoje não existe mais a linha de água, por onde esta corria, talvez encaminhada pelo homem. Desconhece-se com exatidão em que ano terá começado a sua utilização. No entanto, documento datado de 1573 (escritura), faz referência a uma Azenha, que, tudo indica, seria esta. Assim, a sua construção terá sido, no mínimo, anterior àquela data. Aliás, os materiais usados na sua construção, são claro indício da sua antiguidade. Estes engenhos, além de moerem o cereal, eram ainda conhecidos por pisões por serem usados para pisar (apertar) tecidos, normalmente de burel, motivo que terá estado na origem do nome dado à zona, que passou a ser conhecida por Pisão (hoje, temos a praia do Pisão, mais a norte, reminiscências daqueles tempos). MÓS As mós são feitas de materiais diferentes consoante o cereal que moem. Podem medir 1,2 m de diâmetro e pesar cerca de uma tonelada. O desgaste resultante da moagem é superado pela picagem das mós, para realçar as fissuras e melhorar o seu desempenho. A sua substituição é feita quando se observa dificuldade em moer o grão. MÓ URGEIRA Mó urgeira, também negreira ou secundeira, feita de granito ou arenito. Urgeira ou urzeira em alusão *a urze, planta selvagem que cresce em ambientes não calcários. Eram usadas para moer milho, cevada, centeio, aveia e milho painço, fazendo uma farinha mais grosseira. As mais usadas para milho eram feitas de arenito da zona de Poiares, em Coimbra.

PictographBeach Altitude 16 ft
Photo of31. Praia das Amoeiras Photo of31. Praia das Amoeiras Photo of31. Praia das Amoeiras

31. Praia das Amoeiras

PictographPanorama Altitude 128 ft
Photo of32. Paisagem Photo of32. Paisagem Photo of32. Paisagem

32. Paisagem

PictographPanorama Altitude 171 ft
Photo of33. Paisagem Photo of33. Paisagem Photo of33. Paisagem

33. Paisagem

PictographSummit Altitude 243 ft
Photo of34. Alto da Vela / Miradouro Photo of34. Alto da Vela / Miradouro

34. Alto da Vela / Miradouro

O ponto mais alto desta zona balnear, com os seus 76 m de altura, é o miradouro natural por excelência, onde é possível vislumbrar o extenso areal que borda a costa com finas areias douradas.

PictographWaypoint Altitude 246 ft
Photo of35. Mural Photo of35. Mural

35. Mural

PictographFountain Altitude 98 ft
Photo of36. Fonte Photo of36. Fonte

36. Fonte

PictographBridge Altitude 102 ft
Photo of37. Ponte sobre Ribeira / Parque Municipal Photo of37. Ponte sobre Ribeira / Parque Municipal Photo of37. Ponte sobre Ribeira / Parque Municipal

37. Ponte sobre Ribeira / Parque Municipal

PictographReligious site Altitude 125 ft
Photo of38. Igreja de Santa Cruz Photo of38. Igreja de Santa Cruz Photo of38. Igreja de Santa Cruz

38. Igreja de Santa Cruz

Construída em 1997. Arquiteto: Bruno Miguel Félix Ferreira.

PictographWaypoint Altitude 95 ft
Photo of39. Rua Photo of39. Rua Photo of39. Rua

39. Rua

Rua José Pedro Lopes

Photo of04. Capela de Santa Helena / Estátua de Antero de Quental Photo of04. Capela de Santa Helena / Estátua de Antero de Quental Photo of04. Capela de Santa Helena / Estátua de Antero de Quental

04. Capela de Santa Helena / Estátua de Antero de Quental

CAPELA DE SANTA HELENA. Capela reconstruÍda no século XVIII, tem como interesse um retábulo de talha dourada de finais daquele século e duas imagens góticas policromadas, uma das quais de Santa Helena, padroeira da localidade. A capela inicial localizava-se mais próxima da arriba. Nos alicerces da antiga capela foram encontradas pedras tumulares romanas. ESTÁTUA DE ANTERO DE QUENTAL. Grande Poeta e filósofo, nasceu em Ponta Delgada (Açores) em 1842, cidade onde regressaria para vir a morrer em 1891 por suicídio. Fez os seus estudos universitários em Coimbra, salientando-se então como líder destacado do movimento estudantil. Participou ativamente na renovação política em Portugal, com especial destaque para o período de 1867 a 1874, período que engloba a sua estadia em Santa Cruz, acompanhado de Batalha Reis, seu amigo. Fez parte da célebre “geração de 70”, movimento marcante na história sócio-cultural do País. Personalidade complexa, vivia intensamente as contradições da vida portuguesa do seu tempo, sentindo necessariamente, como poeta, forte desespero perante o vazio e mesquinhez da sociedade de então, como se pode verificar em parte da sua obra. O suicídio final, na sua terra açoreana, ainda que facilitado por doença do foro psicológico detetada uns anos antes, poderá ter traduzido certo cansaço na sua luta empreendida visando a mudança sócio-cultural no País. “É atraente o murmúrio do mar à noite em Santa Cruz. É uma voz imperecedoura, ora delicada ora grave, sempre audaz, e, além de tudo, misteriosa. É uma voz que nos subverte, nos chama à interrogação, nos coloca, ínfimos, perante a vastidão do universo.” (Antero de Quental) - Obra do escultor Rodrigo Baeta, 2009

PictographPanorama Altitude 75 ft
Photo of05. Paisagem Photo of05. Paisagem Photo of05. Paisagem

05. Paisagem

PictographWaypoint Altitude 79 ft
Photo of06. Monumento a Kazuo Dan Photo of06. Monumento a Kazuo Dan

06. Monumento a Kazuo Dan

Escritor japonês do pós-guerra, Kazuo Dan (1912-1976) elegeu Santa Cruz como destino para passar férias entre 1971 e 1972, encantando-se pela beleza da aldeia e pelas gentes que o receberam. Foi o sol poente de Santa Cruz que mais o marcou e fascinou, referindo que "sempre que sentia a sua proximidade, deixava de lado o que quer que estivesse a fazer, corria ao penhasco mais próximo e punha-me a gritar, a exemplo do ilustre Kiyomori: Devolva-mo, Devolva-mo". Aquando da sua estadia em Santa Cruz, Kazuo Dan recebia os seus amigos e estudantes japoneses de passagem por Lisboa preparando "jantaradas" com os diversos peixes que lhe eram oferecidos pelos amigos pescadores de Santa Cruz. Kazuo Dan chamava à sua casa "palácio real", onde viveu na companhia de um cão chamado Poli e um pintassilgo. Neste monumento erigido em sua homenagem pode ler-se um haiku (pequeno poema japonês de três versos, de cinco, sete e cinco sílabas, respetivamente) homenageando Santa Cruz e o seu belo sol poente:. "Belo Sol Poente Ah! Pudess’ eu ir buscar-te Lá, ao fim do mar!"

PictographPanorama Altitude 82 ft
Photo of07. Paisagem Photo of07. Paisagem

07. Paisagem

PictographWaypoint Altitude 82 ft
Photo of08. Monumento a João de Barros Photo of08. Monumento a João de Barros Photo of08. Monumento a João de Barros

08. Monumento a João de Barros

Poeta menos marcante na cultura nacional, cultivou temas de forte inspiração nacional. Adaptou para prosa, numa linguagem simples e acessível, a “Odisseia” de Homero e “Os Lusíadas” de Camões. Sobre João de Barros escreveu Ferreira de Castro: “No verão um grande poeta vinha contemplar o Atlântico de sobre estas arribas. Dedicara a vida a unir ainda mais a alma de Portugal à do Brasil, através do Mar que ele amava desde menino. Na sua obra de esplendecente beleza cantava a liberdade e a fraternidade, as virtualidades do homem e o futuro redimido de velhas servidões. Chamava-se João de Barros e foi também um preclaro cidadão desses que honram eminentemente a espécie humana”. Além de poeta e divulgador da cultura portuguesa foi grande pedagogo e educador. - Obra do escultor José Santa Bárbara e do arquiteto Keil do Amaral, 1971

PictographPanorama Altitude 115 ft
Photo of09. Paisagem Photo of09. Paisagem Photo of09. Paisagem

09. Paisagem

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