PRADOS, CURRAIS E CABANAS DO ALTO GERÊS
near Sela, Vila Real (Portugal)
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Itinerary description
FOTOS DESTA E DE OUTRAS TRILHAS EM ”CAMINHANTES"
PRADOS, CURRAIS E CABANAS DO GERÊS
O trilho realizado tem início/fim nos limites da aldeia de Cela (Montalegre) e percorre caminhos de pé posto e alguma urze passando por diversos prados, currais e cabanas do Gerês: Lamas do Compadre, Cornos de Candela, Fornalinho, Céu Rúbio, Baltemão, Lamelas de Cima e de Baixo, Rochas da Matança e Biduiça, com condições para ser feito, exclusivamente, a pé. Situam-se muito perto, das linhas de água, denominadas - Ribeiro da Biduiça, Corgo das Lamas do Compadre e Corgo de Candelas. A maioria são currais que a pastorícia abandonou, face à mudança das pastagens, para mais perto dos aldeamentos. Nalguns, não encontramos abrigo para os pastores e noutros ficou-nos a dúvida. Com exceção da Biduiça, os abrigos estão em ruínas, tomados pela vegetação.
É um percurso com um grau de dificuldade médio a elevado, sendo recomendado para pessoas com alguma preparação física e experiência. Percurso não sinalizado, existem mariolas mas levam para diferentes trilhos, aconselha-se o uso de GPS.
Importante:
Segundo as regras do PNPG, dada a localização em Área de Proteção Parcial de Tipo I, não é permitido a grupos superiores a 10 pessoas a realização deste trilho sem autorização prévia.
DESCRIÇÃO DO TRILHO
Saindo da estrada EN308, nos limites da aldeia de Cela, seguimos por um amplo caminho de terra, que girando à esquerda, torna-se num caminho de pé posto onde começam a surgir as primeiras mariolas. À medida que progredíamos o caminho tornava-se mais pedregoso, e calmamente íamos ganhando altitude. Seguimos o caminho pé posto mariolado em direção à Portela da Abelheira (Corga da Abelheira), já na Zona de Proteção Especial da Serra do Gerês.
Na Portela da Abelheira descemos em direção ao Ribeiro Dola, ao encontro do primeiro objetivo desta jornada, o magnífico Poço do Dola, talvez um dos menos conhecidos do Parque Nacional. Recanto muito bonito, envolto na beleza selvagem do Gerês, de águas cristalinas que convidam a um mergulho. Várias fotos enquanto apreciávamos a beleza selvagem do local e a transparência das suas águas que caiam pela cascata…
Cascata do Poço do Dola
Continuando o trilho, optamos por seguir pela margem do Ribeiro Dola e apreciar todas as suas piocas (lagoas/poços naturais) que se formaram ao longo dos anos com a erosão das águas do ribeiro. Sem caminho marcado, fomos progredindo até ao seu afluente, o Ribeiro da Biduiça, que atravessamos mantendo a direção do ribeiro Dola, o qual também atravessamos alguns metros à frente. Agora subimos por entre a urze a corta mato até encontrar o trilho de pé posto para continuar em direção ao Prado e Cabana de Cornos de Candela.
Daqui, continuamos para Noroeste por um caminho de pé posto, por vezes pouco percetível, em direção ao Curral de Fornalinho de Baixo e daqui em direção a Norte para o Curral de Fornalinho de Cima, e Prado e Curral de Céu Rúbio.
O percurso continua, agora para Oeste, por caminho de pé posto, por vezes mal definido e com alguma vegetação mais alta e densa, atravessamos a Corga de Lamas de Compadre e seguindo o seu leito chegamos ao Curral de Baltemão, ponto mais alto (1182m) e distante deste percurso.
Saindo do Curral de Baltemão, tomamos a direção Sul, o trilho mantém-se por caminho de pé posto, por vezes mal definido e com alguma vegetação mais alta e densa. Chegamos ao Prado e Curral de Lamelas de Cima e pouco depois ao Curral e Cabana de Lamelas de Baixo.
Cabana da Biduiça
O trilho continua ao longo da linha de água até atravessar o Ribeiro da Biduiça, o qual acompanhamos até ao Curral das Rochas da Matança e daqui até à Cabana e Prados da Biduiça. Pouco depois estávamos na Portela da Abelheira (Corga da Abelheira) e depois foi apanhar o trilho até ao local onde tínhamos deixado o carro. A parte final foi feita pelo mesmo trilho que fizemos no início.
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A equipa Caminhantes
PRADOS, CURRAIS E CABANAS DO GERÊS
O trilho realizado tem início/fim nos limites da aldeia de Cela (Montalegre) e percorre caminhos de pé posto e alguma urze passando por diversos prados, currais e cabanas do Gerês: Lamas do Compadre, Cornos de Candela, Fornalinho, Céu Rúbio, Baltemão, Lamelas de Cima e de Baixo, Rochas da Matança e Biduiça, com condições para ser feito, exclusivamente, a pé. Situam-se muito perto, das linhas de água, denominadas - Ribeiro da Biduiça, Corgo das Lamas do Compadre e Corgo de Candelas. A maioria são currais que a pastorícia abandonou, face à mudança das pastagens, para mais perto dos aldeamentos. Nalguns, não encontramos abrigo para os pastores e noutros ficou-nos a dúvida. Com exceção da Biduiça, os abrigos estão em ruínas, tomados pela vegetação.
É um percurso com um grau de dificuldade médio a elevado, sendo recomendado para pessoas com alguma preparação física e experiência. Percurso não sinalizado, existem mariolas mas levam para diferentes trilhos, aconselha-se o uso de GPS.
Importante:
Segundo as regras do PNPG, dada a localização em Área de Proteção Parcial de Tipo I, não é permitido a grupos superiores a 10 pessoas a realização deste trilho sem autorização prévia.
DESCRIÇÃO DO TRILHO
Saindo da estrada EN308, nos limites da aldeia de Cela, seguimos por um amplo caminho de terra, que girando à esquerda, torna-se num caminho de pé posto onde começam a surgir as primeiras mariolas. À medida que progredíamos o caminho tornava-se mais pedregoso, e calmamente íamos ganhando altitude. Seguimos o caminho pé posto mariolado em direção à Portela da Abelheira (Corga da Abelheira), já na Zona de Proteção Especial da Serra do Gerês.
Na Portela da Abelheira descemos em direção ao Ribeiro Dola, ao encontro do primeiro objetivo desta jornada, o magnífico Poço do Dola, talvez um dos menos conhecidos do Parque Nacional. Recanto muito bonito, envolto na beleza selvagem do Gerês, de águas cristalinas que convidam a um mergulho. Várias fotos enquanto apreciávamos a beleza selvagem do local e a transparência das suas águas que caiam pela cascata…
Cascata do Poço do Dola
Continuando o trilho, optamos por seguir pela margem do Ribeiro Dola e apreciar todas as suas piocas (lagoas/poços naturais) que se formaram ao longo dos anos com a erosão das águas do ribeiro. Sem caminho marcado, fomos progredindo até ao seu afluente, o Ribeiro da Biduiça, que atravessamos mantendo a direção do ribeiro Dola, o qual também atravessamos alguns metros à frente. Agora subimos por entre a urze a corta mato até encontrar o trilho de pé posto para continuar em direção ao Prado e Cabana de Cornos de Candela.
Daqui, continuamos para Noroeste por um caminho de pé posto, por vezes pouco percetível, em direção ao Curral de Fornalinho de Baixo e daqui em direção a Norte para o Curral de Fornalinho de Cima, e Prado e Curral de Céu Rúbio.
O percurso continua, agora para Oeste, por caminho de pé posto, por vezes mal definido e com alguma vegetação mais alta e densa, atravessamos a Corga de Lamas de Compadre e seguindo o seu leito chegamos ao Curral de Baltemão, ponto mais alto (1182m) e distante deste percurso.
Saindo do Curral de Baltemão, tomamos a direção Sul, o trilho mantém-se por caminho de pé posto, por vezes mal definido e com alguma vegetação mais alta e densa. Chegamos ao Prado e Curral de Lamelas de Cima e pouco depois ao Curral e Cabana de Lamelas de Baixo.
Cabana da Biduiça
O trilho continua ao longo da linha de água até atravessar o Ribeiro da Biduiça, o qual acompanhamos até ao Curral das Rochas da Matança e daqui até à Cabana e Prados da Biduiça. Pouco depois estávamos na Portela da Abelheira (Corga da Abelheira) e depois foi apanhar o trilho até ao local onde tínhamos deixado o carro. A parte final foi feita pelo mesmo trilho que fizemos no início.
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Waypoints
Comments (11)
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Parece ser um trilho muito interessante. Sempre por belos e históricos locais. Abraço
Olá Moreira!
É um bonito trilho pelos currais e cabanas do Alto Gerês. A maioria são currais que a pastorícia abandonou, face à mudança das pastagens, para mais perto dos aldeamentos. Nalguns, não encontramos abrigo para os pastores e outros estão em ruínas, à exceção da cabana da Biduiça.
Grande abraço.
Obrigado pelas informações. Grande abraço
É um excelente trilho, sem dúvida! Duro mas altamente recompensador pela beleza selvagem do Gerês. E a cascata do Poço Dola, não há palavras!!! Bela jornada. Abraço!
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Excelente trilho, apesar da relativa abundância de trechos feitos a corta-mato. É fisicamente exigente mas a sua beleza compensa largamente o esforço. Para ser feito na totalidade convém escolher os meses de dias mais longos ou optar por iniciá-lo cedinho.
Um grande obrigado ao grupo Caminhantes pela partilha generosa, a sua imagem de marca.
Grande abraço amigo zetoalves.
Grande abraço, pessoa boa :)
Tudo de bom!
Olá zetoalves!
Ficamos satisfeitos por gostarem do trilho.
Obrigado pelo comentário e avaliação.
O prazer também está na partilha.
Grande abraço!
Parabéns pelo trilho vosso trilho de 28 de Setembro, que é muito bonito. Tirando a descida para o ribeiro da Biduiça, curiosamente, coincide com o que eu e o Maka efetuámos em 6 de Julho. Até nos currais que ficaram por designar. Não é vulgar, haver assim tão grande coincidência.
Cumprimentos do Truka
Há meias palavras que dão a entender o que se pretende insinuar, caro Truka. Não fica bem, e a malta entende. Obrigado aos Caminhantes
Olá
Os percursos, as dificuldades técnicas atribuídas e tudo o que apresentamos nas nossas trilhas refletem opiniões subjetivas e pontos de vista tomados no terreno pelos “Caminhantes". São o resultado dos nossos critérios e das condições específicas que faziam no momento da sua realização, pelo que devem ser interpretados com prudência, e têm como intuito servir de referência aos membros da comunidade wikiloc para o planeamento de futuras atividades.
Obrigado pelos comentários, o prazer também está na partilha. Saudações