PR9 MTR - Trilho dos Poços Verdes
near Xertelo, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
A visita aos Poços Verdes do Sobroso constitui um motivo bastante para realizar este percurso pedestre.
Estas lagoas naturais existentes no leito da Corga do Sobroso são muitas vezes designadas por 7 Lagoas de Xertelo ou Poços Verdes de Cabril ou ainda por Lagoas das Lages dos Infernos. Possuem uma beleza bastante característica, tanto pelas lagoas em si como também pelo cenário envolvente, um tanto agreste e remoto.
Trata-se de uma incursão pela da Serra do Gerês que não desilude o pedestrianista.
O reverso de todos estes motivos de interesse é que o local por vezes torna-se vítima de algumas formas de turismo de massas, especialmente nos meses de verão. A contribuir para isto teremos certamente a possibilidade de lá chegar utilizando veículos automóveis, em especial aqueles que tenham alguma capacidade de Todo-o-Terreno...
Mas o percurso pedestre, visto na sua globalidade, oferece bem mais que a visita às lagoas:
- A aldeia de Xertelo é por si só um bonito de exemplar de arquitectura popular minhota, com as suas casas em granito, capela, cruzeiro e moinho. Tem também uma bonita envolvente com alguns campos de cultivo e vistas para as encostas dos vales da Ribeira de Cabril e do Rio Cávado.
- O Fojo do Lobo de Xertelo, magnificamente conservado, transporta-nos para outros tempos em que a relação do Homem com a natureza era mais difícil.
- A Silha dos Ursos de Cadeiró, que está a poucas dezenas de metros do trilho, mas que não é visível quando o percorremos. Há que estar atento ao passar ao km 4,2 para fazer um pequeno desvio à direita, pois é um elemento de património que merece uma visita.
- O traçado do trilho leva-nos pelas encostas da Ribeira de Cabril, mas também nos permite vislumbrar alguns dos maciços montanhosos mais relevantes da zona: Surreira do Meio-dia, Roca Alta, Borrageiros, Chamiçais, Lages dos Infernos e Espigão da Lama de Pau.
Os únicos pontos que merecem nota negativa prendem-se com a segurança:
- Percorri o trilho com tempo seco, mas é bem evidente que com tempo de chuva a travessia da Ribeira de Cabril (km 3,1) pode tornar-se difícil, ou mesmo impossível;
- Há uma pequena zona da encosta do lado oeste da Ribeira de Cabril (ao km 3,7) em que se exigem cuidados redobrados. O carreiro passa por zonas de rocha nua e escarpada. O perigo de escorregar está bem presente e a queda pode ser fatal, especialmente com o piso molhado ou com gelo!
Não encontrei documentação oficial a apresentar ou a descrever o trilho, mas sei que ele foi implementado no terreno à relativamente pouco tempo. Talvez surja brevemente a habitual descrição nos sites das entidades oficiais...
O trilho desenrola-se dentro dos limites do Parque Nacional Peneda-Gerês. Uma vez que entra dentro da "Área de Protecção Parcial Tipo II" (entre os km 3,1 e 7,8) temos que respeitar algumas restrições de circulação e solicitar autorização ao ICNF por escrito ou por email (pnpg@icnf.pt) para grupos com mais de 15 pessoas.
O trilho está sinalizado de forma quase impecável, com as marcações a serem suficientes para a orientação.
O traçado segue maioritariamente por carreiros de pastores que por vezes exigem uma progressão cautelosa. Volto a realçar os cuidados para não escorregar no troço ao km 3,7, em especial com piso molhado ou com gelo!
A cobertura florestal quase não existe, pelo que a exposição solar é elevada.
Assim, considero a Dificuldade Técnica como "Moderada".
Boas Caminhadas!
Estas lagoas naturais existentes no leito da Corga do Sobroso são muitas vezes designadas por 7 Lagoas de Xertelo ou Poços Verdes de Cabril ou ainda por Lagoas das Lages dos Infernos. Possuem uma beleza bastante característica, tanto pelas lagoas em si como também pelo cenário envolvente, um tanto agreste e remoto.
Trata-se de uma incursão pela da Serra do Gerês que não desilude o pedestrianista.
O reverso de todos estes motivos de interesse é que o local por vezes torna-se vítima de algumas formas de turismo de massas, especialmente nos meses de verão. A contribuir para isto teremos certamente a possibilidade de lá chegar utilizando veículos automóveis, em especial aqueles que tenham alguma capacidade de Todo-o-Terreno...
Mas o percurso pedestre, visto na sua globalidade, oferece bem mais que a visita às lagoas:
- A aldeia de Xertelo é por si só um bonito de exemplar de arquitectura popular minhota, com as suas casas em granito, capela, cruzeiro e moinho. Tem também uma bonita envolvente com alguns campos de cultivo e vistas para as encostas dos vales da Ribeira de Cabril e do Rio Cávado.
- O Fojo do Lobo de Xertelo, magnificamente conservado, transporta-nos para outros tempos em que a relação do Homem com a natureza era mais difícil.
- A Silha dos Ursos de Cadeiró, que está a poucas dezenas de metros do trilho, mas que não é visível quando o percorremos. Há que estar atento ao passar ao km 4,2 para fazer um pequeno desvio à direita, pois é um elemento de património que merece uma visita.
- O traçado do trilho leva-nos pelas encostas da Ribeira de Cabril, mas também nos permite vislumbrar alguns dos maciços montanhosos mais relevantes da zona: Surreira do Meio-dia, Roca Alta, Borrageiros, Chamiçais, Lages dos Infernos e Espigão da Lama de Pau.
Os únicos pontos que merecem nota negativa prendem-se com a segurança:
- Percorri o trilho com tempo seco, mas é bem evidente que com tempo de chuva a travessia da Ribeira de Cabril (km 3,1) pode tornar-se difícil, ou mesmo impossível;
- Há uma pequena zona da encosta do lado oeste da Ribeira de Cabril (ao km 3,7) em que se exigem cuidados redobrados. O carreiro passa por zonas de rocha nua e escarpada. O perigo de escorregar está bem presente e a queda pode ser fatal, especialmente com o piso molhado ou com gelo!
Não encontrei documentação oficial a apresentar ou a descrever o trilho, mas sei que ele foi implementado no terreno à relativamente pouco tempo. Talvez surja brevemente a habitual descrição nos sites das entidades oficiais...
O trilho desenrola-se dentro dos limites do Parque Nacional Peneda-Gerês. Uma vez que entra dentro da "Área de Protecção Parcial Tipo II" (entre os km 3,1 e 7,8) temos que respeitar algumas restrições de circulação e solicitar autorização ao ICNF por escrito ou por email (pnpg@icnf.pt) para grupos com mais de 15 pessoas.
O trilho está sinalizado de forma quase impecável, com as marcações a serem suficientes para a orientação.
O traçado segue maioritariamente por carreiros de pastores que por vezes exigem uma progressão cautelosa. Volto a realçar os cuidados para não escorregar no troço ao km 3,7, em especial com piso molhado ou com gelo!
A cobertura florestal quase não existe, pelo que a exposição solar é elevada.
Assim, considero a Dificuldade Técnica como "Moderada".
Boas Caminhadas!
Waypoints
River
2,103 ft
Corga Escura
Waypoint
1,974 ft
Poço do Mouro
Risk
2,269 ft
Entrada em zona de escarpas perigosas
Risk
2,286 ft
Saída de zona de escarpas perigosas
River
2,895 ft
Corga do Virtelo
Waypoint
3,261 ft
Curral do Virtelo
River
3,053 ft
Corga das Quebradas
Waypoint
2,516 ft
Aqueduto Pinhedo - Sobroso
Waypoint
3,019 ft
Chã de Suzana
Summit
3,777 ft
Roca Alta
Summit
2,842 ft
Castanheiro do Sinal
Summit
2,890 ft
VG de Xertelo (Alto do Facho)
River
1,733 ft
Rio Cávado
Comments (10)
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Moderado
Paisagem
Trilho espectacular
Obrigada pela partilha
Obrigado
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Excelente trilho
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Scenery
Difficult
Gostei muito deste trilho.
Com passagens complicadas com chuva ou gelo, tal como diz o autor. De resto faz-se bem, desde que não tenha vertigens hehe.
O ex-libris são as poças verdes / 7 lagoas, muito bonitas e excelentes para quem gosta duma banhoca a meio do trilho!
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Viva, fiz esta trilha no sentido inverso ao que diz. Concordo que a zona escarpada deve merecer atenção principalmente em tempo húmido. Avalio como dificil porque a parte final (inicial no vosso trajeto) tirou nos o fôlego a valer. É subir subir subir. Mas valeu muito a pena. Fiquei com vontade de fazer o trilho de forma correta ;)
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Easy to follow
Scenery
Difficult
A primeira metade até às lagoas e muito simples e simples para qualquer pessoa que esteja habituada a fazer algumas caminhadas semelhantes e sem qualquer impedimento físico.
A segunda metade é uma história diferente, sendo mais desafiante tanto no terreno, constituído principalmente por pedras ao contrário de gravilha, tanto como os declives a ultrapassar, tanto a descer como a subir.
Tal como foi indicado por outro caminhante, existe uma zona de escarpa bastante perigosa que não deve ser feita fora de tempo seco nem por ninguém que não esteja à vontade com alturas. Feito com calma é bastante simples, mas qualquer descuido ou bloqueio mental devido a vertigens equivale a uma queda de várias dezenas de metros numa zona de muito difícil acesso.
Cerca de 1h30 para cada lado é o que chega para concluir o percurso muito interessante com muita variedade de desafios.
Para um dia mais calma, basta regressar das lagoas pelo caminho inicial.
As marcações estão 5* excepto uma ou duas curvas. Não chega a 50m entre marcas em quase todo o percurso.
Aconselho totalmente!
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Scenery
Moderate
Trilho com lagoas e serra o que permite pontos de interesse diversificados.
As paisagens são impressionantes.
Em tempo de inverno ou com caudal elevado a Ribeira de Cabril não deve ser atravessada, porque torna-se perigoso. Neste dia foi esse o caso e foi preciso voltar para trás e ir no sentido inverso.
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Scenery
Moderate
Aconselho fazer no sentido dos ponteiros do relógio.
O trilho é de dificuldade moderada mas bem fazível (fiz com o meu filho de 6 anos).
Será mais simples fazer em períodos de temperatura amena porque existem muito poucas sombras. A zona da escarpa do lado direito do rio Cabril, em tempo de chuva ou neve torna-se perigosa. Em tempo seco não tem qualquer problema para ser feita.
Trilho de beleza fantástica, sendo que o ponto alto são os poços verdes do Terroso.
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Easy to follow
Scenery
Difficult
Descidas um pouco acidentadas.
Bem sinalizada e com vistas lindíssimas.
Recomendo vivamente.