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PR8 MCN - Trilhos de Portocarreiro

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Trail stats

Distance
9.67 mi
Elevation gain
1,460 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,460 ft
Max elevation
997 ft
TrailRank 
90 4.5
Min elevation
201 ft
Trail type
Loop
Time
4 hours 48 minutes
Coordinates
1331
Uploaded
August 19, 2021
Recorded
August 2021
  • Rating

  •   4.5 9 Reviews

near Vila Boa de Quires, Porto (Portugal)

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


BOSQUE DO POMBAL

- Trilho circular com marcações, com início e fim junto à Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires (opcional);
- Decorre pela encosta na margem direita do Tâmega, entre Vila Boa de Quires e o rio Tâmega, cruzando terrenos agrícolas e atravessando os lugares de Maureles e Portocarreiro;
- Misto de caminhos rurais, caminhos de terra e estradas em paralelo;
- Trilho acessível, embora apresente um ou outro declive mais acentuado, mas que não apresenta troços técnicos nem de especial exigência física;
- É um trilho com alguma exposição solar (embora também tenha vários trechos com sombra). É excelente para ser feito na primavera ou no outono. Nos meses de inverno, se chover, torna-se bastante escorregadio e, no verão, a exposição solar pode tornar algumas zonas demasiado quentes;
- Destaque para a belíssima igreja românica de Santo André de Vila Boa de Quires, assim como para as singulares e impressionantes Obras do Fidalgo. O Pelourinho de Portocarreiro vem também confirmar o interesse histórico deste percurso. Visitar estes vários locais requer tempo mas tal é altamente aconselhado;
- Ao longo do trilho existem ainda outros pontos de interesse, tais como as excecionais vistas panorâmicas sobre o rio Tâmega, os diversos núcleos rurais (alguns abandonados e em avançado estado de ruína), as passagens junto à Ribeira de Castro e os muitos caminhos por entre campos de cultivo, que atestam a forte componente rural desta região;
- Sendo este trilho mais uma oferta na considerável lista de percursos pedestre do concelho de Marco de Canaveses, creio que o mesmo não passará despercebido, pois o seu traçado está bem desenhado e bem sinalizado. Incluir Vila Boa de Quires no seu traçado foi, sem dúvida, uma feliz escolha, pois não se percebia como ainda não existia nenhum percurso oficial que permitisse visitar os dois ex-libris desta vila: a igreja românica e a obra barroca inacabada;
- No seu todo, é um percurso muito acessível, paisagísticamente bonito, que se percorre com facilidade e prazer pela sua diversidade de natureza rural. E a visita à igreja românica de Santo André e às Obras do Fidalgo são uma experiência altamente gratificante, pela enorme importância histórica a elas associada. Altamente recomendado!


TRASEIRAS DAS OBRAS DO FIDALGO

Outros percursos realizados nesta região:
PR6 MCN - Caminhos de Tongobriga (c/novo traçado)
PR1 MCN - Pedras, Moinhos e Aromas de Santiago
PR7 MCN - Margens e aldeias do rio Ovelha (alargado)
Trilhos da Aboboreira
4ª caminhada CAPDEX - Pela Rota do Românico (19/11/2017)
TRILHOS DE BAIÃO
PR4 Trilho dos Dólmens
PR5 MCN - Caminhos de Canaveses


PASTOS DA CASA DE VILA BOA (PORMENOR DO PERCURSO)

- PR8 MCN - TRILHOS DE PORTOCARREIRO
O PR8 – Trilhos de Portocarreiro é uma pequena rota circular com 16 Km, que permite usufruir das belas paisagens, da natureza e do património arquitetónico e cultural de Vila Boa de Quires. Implementado na terra dos “chapéus de palha” permite apreciar esta arte ancestral, as Obras do Fidalgo, apreciar a paisagem vinícola da Casa de Via Boa e a Igreja românica de Santo André de Vila Boa de Quires.
Percorrer o PR8 – Trilhos de Portocarreiro é relembrar a história do concelho, conhecer o seu principal artesanato, recuar à Idade Média com a visita à Igreja românica de Santo André de Via Boa de Quires, inserida na Rota do Românico, poder apreciar um dos ex libris do Marco de Canaveses, a fachada barroca das Obras do Fidalgo e usufruir de antigos caminhos rurais. Começando o percurso segue-se a direção dos ponteiros do relógio, nas imediações da Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires. Prossegue-se por caminho paralelos à estrada até às emblemáticas Obras do Fidalgo. As obras do fidalgo, também conhecidas como casa inacabada de Vila Boa de Quires, é constituída apenas pela fachada principal de um edifício, em ruínas, do século XVIII. É considerada uma das mais extensas e imponentes fachadas barrocas da arquitetura portuguesa. Pertencendo à Casa de Vila Boa, dali se avista o solar, o edifício com os seus antigos lagares de vinho e uma grande extensão de vinha. Com marcação previa, poderá usufruir de uma prova de vinhos dos premiados néctares da Casa de Vila Boa. Descendo pelas traseiras da magnifica fachada barroca, por um pequeno bosque místico que torna o local num cenário de fábula. Prossegue-se por zonas e caminhos rurais onde o verde da vegetação domina e se ouve a natureza até uma cascata e depois até à capela de S. Sebastião. Neste trilho, pode-se fazer um pequeno desvio, pela variante do PR para ver a Sepultura dos Quatro Irmãos. O trilho continua por caminhos rurais e tranquilos, avistando o rio Tâmega, em direção à ribeira de Castro, até alcançar uma ponte de madeira. Prosseguindo paralelo ao curso de água encontra-se uma cascata, num recanto de inegável beleza. O trilho prossegue em direção a Maureles e à sua igreja, a Paroquial de Santa Maria de Maureles. Seguindo em direção ao lugar da Torre passa-se o Pelourinho de Portocarreiro, um imóvel de interesse público, símbolo da autonomia do extinto concelho, em 1853. Poucos metros depois do Pelourinho o trilho passa pela Capela Senhora do Pilar, situada num plano mais elevado em relação ao percurso.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, desportivo, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: margem direita do Rio Tâmega, entre as freguesias de Vila Boa de Quires, Maureles e Portocarreiro (Marco de Canaveses)
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 05h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 14,5 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +445m / -445m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 61m (estuário do Cávado) / 304m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano



PORMENOR DO PERCURSO

- VILA BOA DE QUIRES
Vila Boa de Quires foi uma freguesia portuguesa do concelho de Marco de Canaveses. Foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2013, sendo o seu território integrado na freguesia de Maureles.
Constituiu, até ao início do século XIX, o couto de Vila Boa de Quires. Foi nessa época incorporado em Penafiel e mais tarde passou para o actual município.
Tanto em termos históricos como patrimoniais, Vila Boa de Quires é uma das mais importantes freguesias do concelho do Marco de Canaveses. É também uma das maiores, em termos de área, e uma das mais populosas. Situa-se esta freguesia no extremo ocidental do concelho, no limite com o vizinho município de Penafiel. É atravessada pela ribeira de Bufa e pelo ribeiro de S. Paio.
O Castro de Quires, situado perto do casal de S. Domingos, perto da partilha com o concelho de Penafiel, confirma o povoamento precoce desta freguesia. É um reduto castrejo de grandes dimensões, que manteve até hoje grande parte das suas estruturas habitacionais e três linhas de fortificações. A sua existência é já referida por autores como Pinho Leal, José-Augusto Vieira ou mesmo o Padre Carvalho. Habitado desde o período Calcolítico, o Castro de Quires desenvolve-se num pequeno alto. Na acrópole, ainda é possível ver restos da antiga muralha. À superfície, vêem-se alinhamentos em pedra, respeitantes a construções domésticas. Em termos de espólio, foram recolhidos fragmentos de cerâmica castreja e romana.
A Via de Castro, calçada do período romano, devia servir a população deste castro ou aquela que ocupou a zona depois do período Calcolítico. Foram registadas referências orais à sua existência, nas nunca foram detectados vestígios físicos. De resto, os vestígios arqueológicos na área da freguesia são abundantes. No Monte de Perafita, encontra-se o sítio arqueológico de Chã de Chouçal – mamoa número 2. Utilizada para enterramento dos mortos no período Neo-Calcolítico, tem um diâmetro de cerca de vinte e cinco metros. A couraça pétrea e a cratera de violação ainda são visíveis.
O sítio arqueológico da Lagarelha é composto por uma sepultura de datação indeterminada. Não está muito longe do Castro de Quires (menos de um quilómetro para sudoeste), por isso devia estar-lhe associado. A tampa da sepultura, colocada na posição correcta, ainda se encontra em bom estado de conservação. O povoado fortificado de Castelos, no lugar do mesmo nome, foi habitado durante a Idade do Ferro. Não existem grandes informações acerca das suas características.
A toponímia também remete para a grande antiguidade da freguesia. Vila Boa deve estar relacionada com a existência de uma «villa» agrária do tempo dos romanos; Quires é um genitivo de Quederici, portanto de origem germânica. Nomes como Roubão, Buriz e Avessões são também deste período. Um dos primeiros documentos relativos a Vila Boa de Quires menciona a freguesia e os seus terrenos, propriedade na sua maioria, em 1129, de D. Flâmula Moniz, que as doou nesse mesmo ano ao Mosteiro de Paço de Sousa.
Quanto ao Mosteiro de Vila Boa de Quires, terá sido fundado posteriormente, sendo o ano provável de construção o de 1185. Há quem refira também a data de 1118. Sabe-se que, no século XIII, albergava frades beneditinos. Por volta de 1320, foi convertido em Igreja Paroquial. No século XIX, procedeu-se a um aumento do templo.
Segundo as Inquirições de 1258, ordenadas por D. Afonso III, vemos que a paróquia de Vila Boa de Quires estava dividida em duas partes. Uma pertencia ao Julgado de Portocarreiro e a outra ao Julgado de Penafiel. Dentro do Couto do Mosteiro, a maior parte dos casais pertencia aos seus congéneres de Vila Boa do Bispo, deste concelho, e de Mancelos (Amarante).
Esta freguesia estava integrada em plena Honra de Portocarreiro, herdeira da Terra medieval do mesmo nome, fundada em 1057 por D. Reymão Garcia. Em Vila Boa de Quires, iriam ser erguidas as principais estruturas administrativas e judiciais do concelho: O Pelourinho, a Casa da Câmara e a Cadeia. Vamos por partes. O Mosteiro de Vila Boa de Quires é o bem patrimonial mais importante do concelho. Classificado como Monumento Nacional em 1927, a sua Igreja apresenta características românicas tardias, quase proto-góticas. No entanto, devido às alterações que sofreu, apresenta também alguns aspectos neoclássicos. A sua arquitectura é marcada pela simplicidade, já que a maior parte da decoração encontra-se nos vãos exteriores e na porta principal. De planta longitudinal, é composta por nave única e capela-mor abobadada. O portal principal tem quatro arquivoltas, em arco quebrado, assente em impostas com cabeças de gado e capitéis muito decorados. No interior, a capela-mor é decorada com silhar de azulejos de padrão policromo maneirista. O retábulo-mor foi feito num período de transição entre o tardo-barroco e o neoclássico. Os altares colaterais são em talha policroma marmoreada.
As Obras do Fidalgo são os restos de um solar nobre setecentista que nunca chegou a ser concluído. Estaria presente naquele solar um rococó e um barroco sumptuoso, com toda a exuberância decorativa que lhe está associada.
O Pelourinho, por sua vez, simboliza o passado de independência administrativa da freguesia. Classificado como Imóvel de Interesse Público, foi construído aquando da transferência para Vila Boa de Quires da sede do concelho de Portocarreiro.


CAMINHO RURAL (PORMENOR DO PERCURSO)

- MARCO DE CANAVESES
O Concelho de Marco de Canaveses pertence ao distrito administrativo do Porto, encontrando-se integrado no Turismo do Porto e Norte de Portugal. Este concelho faz fronteira a Norte com o concelho de Amarante, a Poente com o de Penafiel, a Nascente com o de Baião e a Sul com o concelho de Cinfães. É banhado pelo rio Tâmega que o atravessa de Nordeste a Sudoeste e pelo Douro que o limita a Sul.
No âmbito das tradições, destacam-se algumas das muitas festas e romarias que se realizam anualmente por todo o concelho: Senhora do Castelinho (8 de Setembro); Senhora da Livração (Maio); Senhora do Socorro (último Domingo de Julho); São Sebastião (primeiro Domingo de Julho); Senhora da Ascenção (15 de Agosto); e Festas da cidade em honra de Santa Marinha (Julho).
O artesanato do concelho reflete a sua identidade cultural sendo vários os artesãos que trabalham tendo em vista a preservação das tradições da região. Estes dedicam-se essencialmente à cestaria, à tanoaria e à cantaria, assim como à manufatura de chapéus de palha, rendas e bordados e bonecas de folhelho.
A gastronomia do concelho caracteriza-se pela sua riqueza e diversidade, destacando-se o anho Assado com arroz de forno e a Lampreia. No domínio da doçaria tradicional, salienta-se o pão podre, as Fatias do Freixo e os Biscoitos da Duriense.
O concelho de Marco de Canaveses, por toda a sua história, património arquitetónico e natural, sem esquecer as tradições e a hospitalidade do seu povo, é um local que vale a pena visitar, de forma a conhecer todos os seus cantos e encantos. Venha até ao Marco de Canaveses desfrutar de dias tranquilos e serenos, onde as paisagens verdejantes se fundem com dois belos rios internacionais: o Douro e o Tâmega.
As albufeiras artificiais do Carrapatelo (no Douro) e do Torrão (no Tâmega) são excelentes espelhos de água para a prática de desportos náuticos. No Tâmega, o Parque Fluvial do Tâmega e no Douro, o cais e a praia de Bitetos são interessantes locais de encontro e lazer. Os amantes da Natureza vão encantar-se com as serras da Aboboreira e de Montedeiras, onde podem fazer longas e refrescantes caminhadas e, na Aboboreira, encontrar importantes vestígios pré-históricos, nomeadamente antas e mamoas.
Na arqueologia, o local que merece atenção e visita é a cidade romana de Tongóbriga. Importante povoação romana, com mais de dois mil anos de história, que se situava junto da via principal romana que a partir do séc. I d.C. ligava as cidades de Bracara Augusta (Braga) a Emerita Augusta (Mérida).
Ao longo dos tempos, o Homem foi deixando outros vestígios artísticos e hoje é possível falar de um importante e reconhecido circuito românico, integrado na Rota do Românico: Igrejas de Fandinhães, Tabuado, Santo Isidoro, São Nicolau, Soalhães, Sobretâmega, Vila Boa de Quires e Vila Boa do Bispo, Ponte do Arco e Memorial de Alpendorada.
O barroco está presente em igrejas como as dos mosteiros de Vila Boa do Bispo e de Alpendorada e em diversas casas solarengas, bem personificado nas Obras do Fidalgo (interessante palacete inacabado, em Vila Boa de Quires). Qualquer igreja é capaz de nos surpreender ou mesmo de nos emocionar, nem que seja apenas por um pormenor de talha dourada (Vila Boa do Bispo, Soalhães, Alpendorada, Manhuncelos e S. Nicolau), de azulejos (Soalhães, Vila Boa do Bispo e Vila Boa de Quires) ou de uma pintura interior (frescos em Santo Isidoro, Tabuado e S. Nicolau).
No património religioso, viva uma experiência única e visite a Igreja de Santa Maria, da autoria do arquiteto Siza Vieira. Um marco arquitetónico pautado pela grandeza e volumetria do edifício, onde os traços modernos e os pormenores se fundem com a paisagem, criando um templo singular.
Referência ainda para os castros, sobressaindo o de Arados (em Alpendorada), as sepulturas antropomórficas e os Pelourinhos de Canaveses (na freguesia de S. Nicolau), Portocarreiro (na freguesia de Vila Boa de Quires) e o de Soalhães (na freguesia de Soalhães).
Ao longo do concelho, descubra as nossas sete Pequenas Rotas de pedestrianismo (PR), os quatro percursos de BTT, faça agradáveis caminhadas ou pedaladas e encontre vestígios pré-históricos como antas e mamoas. Uma visita ao Marco de Canaveses não ficará completa sem conhecer o Museu Carmen Miranda e o Museu da Pedra. A este concelho não pode ficar dissociado o nome de Carmen Miranda, uma célebre cantora, nascida no Marco de Canaveses a 9 de Fevereiro de 1909. Morreu em 1955, com apenas 46 anos. Tem o seu nome e algum espólio atribuído ao Museu Municipal.


CALÇADA DA RIBEIRA, MAURELES (PORMENOR DO PERCURSO)

Waypoints

PictographReligious site Altitude 840 ft
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Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires

A Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires foi edificada no segundo quartel do século XIII, enquanto parte de um complexo monástico. Parece ter sido secularizada já no século XIV e a ela se ligou a linhagem dos Portocarreiros, com particular importância local e regional ao longo da Idade Média. Destaca-se a fachada principal, uma das mais elaboradas do Baixo Tâmega, semelhante à Igreja de Barrô (Resende). O portal aproxima-se do da Igreja do Mosteiro de Paço de Sousa (Penafiel), ostentando capitéis ornamentados com motivos simétricos de sabor vegetalista. As mísulas [pedras salientes de apoio] têm a forma de cabeças de bovídeos. Toda a fachada foi deslocada em 1881 quando se ampliou a nave e acrescentou a torre sineira. O interior contrasta com a sobriedade do exterior e o despojamento imposto pelo paramento granítico. É na capela-mor que as diferenças artísticas são mais notáveis. O retábulo-mor [altar principal] neoclássico apresenta uma tela de grandes dimensões alusiva à Adoração ao Santíssimo Sacramento. Na abóbada da capela-mor, um conjunto de pinturas datáveis do século XVIII narra cenas do Processo e Paixão de Cristo, cujo percurso termina na pintura mural existente sobre o arco triunfal, na nave.

PictographMonument Altitude 680 ft
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Obras do Fidalgo (Casa inacabada de Vila Boa de Quires)

Apesar de nunca ter sido terminada, e de estar em ruínas, a imponente fachada da casa de Vila Boa de Quires é suficiente para determinar a imponência e monumentalidade do projecto, iniciado por António de Vasconcelos Carvalho e Meneses. Não é certa a data do início da construção, que deverá ser balizada entre 1740 e 1760, muito embora a gramática decorativa do alçado principal, já rocaille, se inscreva na segunda metade da centúria. No contexto da arquitectura civil portuguesa do século XVIII, a Casa de Vila Boa de Quires mantém-se fiel a uma tradição planimétrica, que se pauta pela linearidade e organização em comprimento, ou seja, a denominada casa comprida. Assim, todo o esforço cenográfico e de monumentalização do imóvel é concentrado na fachada, que encerra "uma verdadeira lição sobre a gramática do estilo barroco - aliás, já da época rocaille", cuja filiação poderá radicar na obra de Nicolau Nasoni. De dois pisos, e seccionada por pilastras, onde se destaca, ao centro, o portal principal, a fachada pauta-se pela simetria na abertura dos muitos vãos que a caracterizam. Do lado esquerdo não existe a secção correspondente aos frontões que rematam as janelas do andar superior, apenas observáveis nos dois do lado oposto, junto à secção central. Estes, de moldura interiormente recortada, e terminando num frontão semicircular com decorações no tímpano, deveriam ser janelas de sacada, uma vez que a base coincide com o friso, com volutas na zona inferior. No piso térreo, os vãos apresentam lintel recortado e frontão semicircular mais acentuado. As portas são flanqueadas por volutas. A zona de maior impacto é, todavia, a central, mais avançada, e onde se abre o portal. A sua configuração respeita a orgânica já observada, de dois andares, sendo o primeiro rasgado por dois óculos quadrilobados e de remate em vieira, que ladeiam o portal. Este, de verga também interiormente recortada, apresenta duas colunas com enrolamentos, sobre as quais assenta o entablamento em arco abatido, que acompanha o desenho da porta, e suporta o frontão de volutas, interrompido pelas formas vegetais que preenchem o tímpano e se prolongam até à vieira que encerra o conjunto. As duas janelas do andar nobre respeitam o traçado das restantes, mas os seus remates são bem mais imponentes, com uma espécie de sanefa e o motivo denominado por brincos, a imitar tecido, a que se acrescentam os enrolamentos na zona superior, até à cornija. Ao centro, uma cartela é envolta por elementos vegetalistas, cuidadosamente lavrados. O efeito de monumentalidade criado por este conjunto não invalida a perícia e o pormenor de todos os motivos decorativos que o caracterizam, e que se inscrevem num gosto rocaille de curva e contracurva, de grande dinamismo e cenografia. A própria imitação de tecidos, dispostos um pouco à maneira de bocas de cena, traduz bem a importância dos efeitos ilusórios e cenográficos que se pretendia alcançar. A interrupção a que a obra foi sujeita permanece, ainda hoje, por explicar, muito embora a tradição impute a paragem dos trabalhos à morte do hipotético arquitecto espanhol, responsável pelo projecto. Observando a arquitectura da região, e seguindo ainda a análise de Carlos de Azevedo, este é um dos solares que, juntamente com a Casa do Cabo de São João da Pesqueira, ou o solar de Mateus, se integra numa tradição de monumentalidade na construção setecentista das margens do Douro.

PictographWaypoint Altitude 931 ft
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Cruzeiro e Campa dos 4 irmãos

Cruzeiro implantado à face da Estrada Municipal EM586, a poucos metros das sepulturas medievais dos Quatro Irmãos, lembrando que aqui houve grave contenda e derrame de sangue. Compreende o cruzeiro base e haste vertical circular, mais largas nas zonas de apoio que no topo, estando o mesmo rematado por uma cruz de braços iguais de perfil quadrangular. Quer o tipo de granito, quer a forma que apresenta a cruz do topo do restante corpo do cruzeiro parecem corresponder distintas épocas edificantes. A campa dos 4 irmãos trata-se de duas sepulturas paralelas e em posição contígua, compostas por duas extensas lajes, de formato rectangular, observando-se à cabeceira duas lajes em posição vertical, que mostram esculpida na face interna de cada uma destas, uma cruz templária, uma destas estelas encontra-se reduzida a metade do seu tamanho original. No lado oposto, junto do que seriam os pés, acham-se igualmente duas lajes, de similar formato rectangular, porém, sem ostentarem qualquer elemento decorativo, pelo menos nas faces visíveis, já que se encontram adossadas a uma habitação uni- familiar, situação que dificulta uma visão integral. Liga-se a estas sepulturas, conjuntamente com a de Gaia de Cima, uma interessante tradição oral popular da “Lenda dos Quatro Irmãos”.

PictographWaypoint Altitude 690 ft
Photo ofTanque e fonte do Urrô Photo ofTanque e fonte do Urrô Photo ofTanque e fonte do Urrô

Tanque e fonte do Urrô

PictographPanorama Altitude 648 ft
Photo ofPanorâmica Rio Tâmega Photo ofPanorâmica Rio Tâmega

Panorâmica Rio Tâmega

PictographRiver Altitude 201 ft
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Rio Tâmega

O rio Tâmega (Támega em galego) é um rio internacional, que nasce na Serra de San Mamede, província de Ourense (Galiza, Espanha) e desagua nas localidades de Entre-os-Rios e Torrão, no rio Douro. Entra em Portugal pela extensa veiga de Chaves, vale estrutural (linha de fractura, Verin-Régua), inactivo do ponto de vista sísmico. Este é de abatimento e dissimétrico, conservando ainda o testemunho sedimentar de importante fase lacustre. O rio Tâmega, seguindo sempre uma direcção Norte-Sul, serve de fronteira internacional numa extensão de cerca de 2 quilómetros. Na primeira parte do seu curso em Portugal, ficam-lhe a Este as alturas do Brunheiro (919 metros) e a Oeste os vários degraus que formam a serra do Larouco. Em Portugal, o Tâmega, banha a cidade de Chaves, as Terras de Basto (Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena) passa por Amarante e Marco de Canaveses, desaguando finalmente no Douro nas localidades de Entre-os-Rios e Torrão. Estabelece a fronteira entre os concelhos de Boticas e Vila Pouca de Aguiar.

PictographWaypoint Altitude 372 ft
Photo ofPassagem estreita (Ribeira de Castro) Photo ofPassagem estreita (Ribeira de Castro) Photo ofPassagem estreita (Ribeira de Castro)

Passagem estreita (Ribeira de Castro)

PictographBridge Altitude 442 ft
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Ponte de madeira (Ribeira de Castro)

PictographRuins Altitude 470 ft
Photo ofMoinho 1 Photo ofMoinho 1 Photo ofMoinho 1

Moinho 1

PictographRuins Altitude 478 ft
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Moinho 2

PictographWaterfall Altitude 481 ft
Photo ofCascata da Ribeira de Castro Photo ofCascata da Ribeira de Castro

Cascata da Ribeira de Castro

PictographBridge Altitude 486 ft
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Ponte de madeira (Ribeira de Castro)

PictographWaypoint Altitude 487 ft
Photo ofCadeados Photo ofCadeados Photo ofCadeados

Cadeados

PictographBridge Altitude 502 ft
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Ponte de madeira (Ribeira de Castro)

PictographRuins Altitude 635 ft
Photo ofNúcleo habitacional rural Photo ofNúcleo habitacional rural Photo ofNúcleo habitacional rural

Núcleo habitacional rural

Conjunto rural constituído por casa de habitação, cortes de animais, pátio interior, palheiro e eira.

PictographFountain Altitude 716 ft
Photo ofFonte (Maureles) Photo ofFonte (Maureles)

Fonte (Maureles)

PictographReligious site Altitude 647 ft
Photo ofIgreja de Sta. Maria de Maureles / Sarcófago Photo ofIgreja de Sta. Maria de Maureles / Sarcófago Photo ofIgreja de Sta. Maria de Maureles / Sarcófago

Igreja de Sta. Maria de Maureles / Sarcófago

Templo singelo, cujo orago é Santa Maria, orientado de sudoeste para nordeste, cuja arquitetura atual data do século XIX. Sucedeu a um templo mais antigo, cujos alicerces ainda são observáveis. A torre sineira data de 1860 e todo o conjunto foi alvo de profundas obras entre 1952 e 1953. Junto da parede sudeste da igreja existe um sarcófago com tampa em duas águas, possuindo uma pequena cruz incisa na tampa, na zona da cabeceira. O adro é em paralelo de granito, delimitado a nordeste pelo cemitério e a sudeste por um muro de sustentação de terras, que contém alguns motivos religiosos distribuídos por todo o muro, bem como a data “1962”. À entrada do portão Oeste está a antiga pia baptismal, degradada, que, segundo uma popular, foi substituída há pouco. No alçado sudeste da igreja de Santa Maria de Maureles, do lado esquerdo da porta lateral, parcialmente embutido no piso de paralelepípedos, encontra-se depositado um sarcófago, em granito, ainda com tampa. Apresenta formato rectangular, com cerca de 1,99m de comprimento por 0,71m de largura. A tampa é talhada em duas águas, de dimensões similares, mostra perfil prismático. A morfologia do arcaz permite supor estarmos perante uma estrutura de enterramento de tipo volante datável do séc. XIV/XV. Encontra-se parcialmente enterrado no atual pavimento composto por paralelepípedos, sendo apenas possível observar cerca de 26 a 28cm da altura total do sepulcro. Na zona da cabeceira encontra-se gravada uma pequena cruz, de traços pouco profundos, possuindo de altura 17,5cm e de largura 8cm. Atualmente o sarcófago da igreja de Santa Maria de Maureles, do ponto de vista arquitectónico, aparentemente é o elemento mais antigo que aqui se pode contemplar.

PictographWaypoint Altitude 646 ft
Photo ofTanque de mina Photo ofTanque de mina Photo ofTanque de mina

Tanque de mina

PictographWaypoint Altitude 664 ft
Photo of'Manifesto popular' Photo of'Manifesto popular' Photo of'Manifesto popular'

'Manifesto popular'

Neste local existe uma propriedade, cuja história estará diretamente ligada ao "manifesto" aqui exercido. Desconheço as razões do mesmo, assim como desconheço o seu autor. Mas a julgar pelo teor do referido "manifesto", algo não correu bem, pelo menos para uma das partes. O texto desperta curiosidade pelo seu conteúdo insultuoso, associado a uma gramática vernacular. É algo tão inusitado no decorrer deste percurso que não deixará indiferente quem por aqui passe.

PictographMonument Altitude 676 ft
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Pelourinho da Torre

Situado no lugar da Torre, a escassos metros da antiga Câmara e Cadeia do extinto concelho de Portocarreiro, encontra-se o popularmente conhecido Pelourinho da Torre. Segundo informações orais, este símbolo do poder esteve em outro local diferente daquele que ocupa presentemente. Nas proximidades persiste mesmo o micro-topónimo “Campo do Pelourinho”, que de certa forma corrobora o que vem sendo veiculado pelas fontes. Do ponto de vista formal assemelha-se aos restantes congéneres marcoenses, distinguindo-se apenas por possuir um “tabuleiro” mais alto, e uma inscrição quinhentista nele gravada. O pelourinho encontra-se elevado do solo por uma plataforma escalonada em três degraus quadrangulares, em granito, de alturas regulares, pousando nestes uma base de topos em chanfro, igualmente quadrangular, onde arranca a coluna monolítica. Esta é um pouco mais larga na base que no topo, cilíndrica e lisa, singeleza apenas interrompida pela presença de gola ou colarinho na zona de apoio do “capitel”. Este capitel, em posição invertida, revela forma tronco-piramidal quadrangular, ostentando, como se disse atrás, uma inscrição quinhentista, em português, que se reparte pelas quatro faces, em duas regras. Tem a encimar todo o conjunto quatro elementos cantonais paralelepipédicos terminados em pirâmide quadrangular, e um elemento central de análogas feições, porém, de maior dimensão. No topo deste elemento foi cravado um ferro com uma cruz.

PictographReligious site Altitude 671 ft
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Capela da Torre ou Sra. do Pilar

De entre as capelas públicas da freguesia será, porventura, a de mais recuada fundação. Ainda que não possuamos, de momento, dados que nos permitam apontar uma data concreta, consideramos que a sua origem fundacional remonta a fins do séc. XVI, inícios do séc. XVII. No último quartel do séc. XIX, ao reportar-se a esta capela, Pinho-Leal (1886, XI: 675) salienta que esta se encontra em ruínas. Esta circunstância arrastou-se até meados do séc. XX, altura em que foi sujeita a uma intervenção de restauro que lhe restituiu a dignidade. Conhecida por capela da Torre ou Sra. do Pilar, manteve-se até há alguns anos dividida administrativa e religiosamente entre Vila Boa de Quires e Maureles, freguesias contíguas pertencentes ao concelho de Marco de Canaveses. Situada sobre a margem direita do ribeiro de Crasto, assenta sobre um volumoso monólito, espaço onde outrora se encontrava a antiga Torre dos Portocarreiro, área que foi sede do antigo e extinto concelho com o mesmo nome. Julga-se, inclusivamente, que alguns dos silhares que compõem esta estrutura arquitectónica foram provenientes da supracitada torre, cuja fundação remonta aos inícios da Baixa Idade Média. Exibe planta rectangular com paredes desprovidas de qualquer elemento decorativo e valor arquitectónico. A única abertura que a capela possui é a porta que se encontra rasgada na fachada, tendo-lhe a sobrepujar um aro metálico no qual repousa um sino de reduzidas proporções. A rematar a empena da cabeceira, junto ao telhado, encontra-se uma pequena cruz de perfil sextavado.

PictographWaypoint Altitude 756 ft
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Moinhos de Portocarreiro

PictographWaypoint Altitude 790 ft
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Moinhos de Portocarreiro

PictographPanorama Altitude 885 ft
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Panorâmica de Vila Boa de Quires

PictographIntersection Altitude 281 ft

Desvio para o rio Tâmega (opcional)

Comments  (20)

  • mario_silvestre Oct 3, 2021

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    Passeio agradável

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Oct 3, 2021

    Obrigado, Mário Silvestre, pelo comentário e avaliação do trilho.
    É, com efeito, um agradável passeio, simples e descontraído.
    Continuação de boas caminhadas!

  • Photo of JM Markes
    JM Markes Nov 21, 2021

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    Obrigado pela informação!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 21, 2021

    Obrigado, JM Markes, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Continuação de boas caminhadas!

  • Photo of dgomes_Loc
    dgomes_Loc Nov 21, 2021

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    Ótimo trilho com excelentes indicações e informações adicionais.

    Excelentes trabalho realizado, a descrição dos locais é extremamente detalhada.

    Vou seguir-te para outras aventuras 😉👍

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 21, 2021

    Obrigado, dgomes_Loc, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Fico muito satisfeito por saber que esta partilha lhe foi útil, com toda a informação associada.
    Disponha deste trilhos a seu belo prazer, pois eles aqui estão para serem absolutamente partilhados.
    Mais uma vez, muito obrigado pelas suas gratificantes palavras.
    Continuação de boas caminhadas!!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Dec 7, 2021

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    Trilho interessante. Mas não o considero dos melhores do Marco de Canaveses.
    No entanto, foi um passeio muito agradável. Obrigado pela partilha de informações.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 7, 2021

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Este trilho é recente na rede de percursos pedestres do Marco de Canaveses. Pessoalmente, gostei muito de o fazer, sobretudo da passagem pela Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires e também pelas Obras do Fidalgo (Casa inacabada de Vila Boa de Quires), ambos monumentos excecionais. Quanto ao percurso propriamente dito, não será dos mais esplêndidos desta região, mas considero-o bastante interessante. Tal como diz, permite um passeio muito agradável. Continuação de boas caminhadas!!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Dec 10, 2021

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    Gostei de mais este trilho da rede de percursos do Marco de Canaveses. Não é complicado e tem apontamentos muito interessantes.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 10, 2021

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    É um trilho muito simpático e descontraído. Continuação de boas caminhadas!

  • Photo of Trilhos e Caminhos
    Trilhos e Caminhos Jan 17, 2022

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    Obrigado pela partilha do trilho, é sem dúvida simples e prazeroso com bastantes pontos de interesse.

    A nível de paisagem destaca-se pelas zonas rurais mas os pontos altos, na minha opinião, são a bela igreja românica de Sto. André, bem conservada e com detalhes maravilhosos e ainda as Obras do Fidalgo onde fiquei pasmado com a magnitude da construção, a arte dos pedreiros e ficamos a pensar como teria sido se tal obra fosse completa.

    No geral um trilho bem marcado, com tabuletas que não são confusas e nota-se que houve cuidado na sua execução.

    Pode não ser o melhor dos trilhos de Marco de Canaveses mas foi um dos que deu mais tranquilidade e gosto de fazer.

    Boas caminhadas e que um dia nos cruzemos.
    Abraço, Edgar.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jan 17, 2022

    Obrigado, Edgar, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Este percurso tem um desenho interessante, com especial destaque para a igreja românica de Santo André e, sem dúvida alguma, a inacreditável Obra Inacabada do Fidalgo. Aliás, esta última, só por si, justifica a deslocação a Vila Boa de Quires. Continuação de boas caminhadas e que nos cruzemos algures num trilho. Seria excelente! Abraço.

  • Photo of Hélio Videira
    Hélio Videira Feb 21, 2022

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    Obrigado pela partilha e pelas informações disponibilizadas deste trilho.
    Tem algumas partes muito bonitas e interessantes, outras que dispensávamos, mas no geral é uma caminhada agradável.
    Os aspectos positivos são a Igreja de Santo André de Vila Boa de Quires (pena estar fechada), as obras inacabadas da Casa do Fidalgo , as paisagens e avistamos várias aves e um coelho bravo. Aspectos negativos, a passagem pela estrada nacional com algum movimento e sem passeios, o mau cheiro da ribeira de Castro.
    O percurso está bem marcado e limpo!
    Abraço e boas caminhadas!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 21, 2022

    Caro Hélio Videira, obrigado pelo comentário e avaliação do trilho.
    Concordo plenamente consigo, pois quando fiz o trilho também senti o mau cheiro na ribeira de Castro (na altura pensei que pudesse ter a ver com o calor do verão, mas pelos vistos não...) e o troço que se faz por estrada também me pareceu desajustado. Mas no geral, os pontos positivos compensam estes pormenores negativos e o percurso resulta interessante e agradável de se fazer. E, claro está, a igreja de Santo André e as obras inacabadas do Fidalgo são o ex-libris desta rota.
    Abraço e continuação de boas caminhadas!!

  • Photo of Pauluspirus
    Pauluspirus Aug 1, 2022

    Olá bom dia, nessa trilha dá para acampar??
    Obrigado e até breve.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Aug 1, 2022

    Olá Pauluspirus, não tenho conhecimento da existência de parques para acampar. Se o pretende fazer, terá que ser campismo selvagem. O único local que me parece ser mais adequado será junto ao rio Tâmega (veja o desvio que fiz até ao rio), mas mesmo aí tem moradias, pelo que é sempre arriscado... pessoalmente, este não me parece ser o trilho mais conveniente para acampar, mas é só a minha opinião. Desculpe não poder ser mais útil!!

  • Photo of Fernando Coelho 11
    Fernando Coelho 11 Oct 15, 2022

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    Trilho bem marcado e remarcado recentemente com muitos pontos de interesse históricos e paisagístico.

    Video
    https://instagram.com/stories/fernandocoelho_oficial/2948969071605702991?igshid=MDJmNzVkMjY=

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Oct 15, 2022

    Obrigado, Fernando Coelho, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Continuação de boas caminhadas!

  • Photo of Fernando Babo
    Fernando Babo Apr 27, 2024

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    Olá boa tarde João, hoje fiquei por perto e fui ver as obras inacabadas, nesta época está tudo colorido, está bem marcado e está o trilho limpo, pena o cheiro nas águas da Ribeira na passagem pela cascata. Um trilho muito interessante, há...aqueles troços de estrada... De qualquer forma foi agradável. Abraço, boas caminhadas.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Apr 28, 2024

    Viva, Fernando! Este trilho tem potencial para ser ainda mais interessante. Pena os troços por estrada e o problema da poluição na ribeira (são várias as queixas...). Acho que estas situações devem ser revistas por quem de direito. Em contrapartida, a igreja românica de Santo André e as Obras do Fidalgo são de visita obrigatória. Obrigado pelo comentário e avaliação do trilho. Abraço e continuação de ótimas caminhadas.

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