PR7 MCN - Aldeias e Margens do Rio Ovelha
near Várzea da Ovelha e Aliviada, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Com início e fim na Junta de Freguesia de Várzea da Ovelha, Aliviada e Folhada, este percurso permite desfrutar, entre outros pontos de interesse, da densa vegetação ribeirinha ao longo do Ovelha, dos seus afluentes, das suas cascatas, ou da Ponte do Arco, que integra a Rota do Românico.
O rio Ovelha nasce em Aboadela, na encosta da Serra do Marão. Desce a encosta, no meio de uma paisagem fértil e viva, tendo o seu percurso total cerca de 32 km, até desaguar no rio Tâmega.
A quase totalidade do trilho acompanha as margens do Rio Ovelha, fazendo da água o elemento predominante neste percurso, que se faz através de caminhos centenários, cruzando ribeiras e riachos.
Atravessando um mosaico natural transformado pelo homem, transpõem-se bosques, campos de cultivo e vinhas, dando relevo à vertente etnográfica, presente pelas casas de pedra rústicas, pequenas pontes, quintas de lavoura, cujas alfaias agrícolas e palheiros refletem a abundância criada pela proximidade da água.
O percurso passa perto de um conjunto de sepulturas medievais antropomórficas escavadas num pequeno afloramento granítico, tendo de se fazer um pequeno desvio e retorno ao trilho.
BIODIVERSIDADE
O habitat predominante é a galeria ripícola, ou vegetação ribeirinha, onde se encontram o amieiro (Alnus glutinosa), o choupo-negro (Populus nigra), o vidoeiro (Betula alba), o carvalho-alvarinho (Quercus robur), silvas (Rubus ulmifolius), a madressilva (Lonicera periclymenum), o pilriteiro (Crataegus monogyna) e o salgueiro (Salix alba), entre outras.
Passando por diversos lameiros, utilizados como zona de pastagem, conseguem ainda encontrar-se algumas zonas de carvalhais, tipicamente húmidas, favorecendo a presença de diversas espécies de fungos.
Nem sempre é possível observar mamíferos ou répteis esquivos, sendo a sua presença mais confirmada por vestígios. É o caso dos javalis (Sus scrofa), com presença confirmada através da observação de pegadas deixadas em zonas enlameadas, e de focinhadas facilmente observáveis, realizadas na procura de alimento.
Nas margens baixas e dentro dos cursos de água, poder-se-ão descortinar trutas marisca (Salmo truta), lontras (Lutra lutra), o cágado-mediterrânico (Mauremys leprosa), a rã-verde (Pelophylax perezi), o tritão-marmoreado (Triturus marmoratus) e salamandras-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra). São frequentes as grandes lesmas negras (Arion ater).
É um percurso ideal para observação de aves aquáticas, podendo avistar-se guarda-rios (Alcedo attis) e galinhas-de-água (Gallinula chloropus).
Também as aves de bosque estão bem presentes, podendo avistar-se e ouvir-se espécimes de peto-verde ou de pica-pau-verde (Picus viridis), bem como de pombo torcaz (Columba palumbus), de trepadeira-comum (Certhia brachydactyla), de gaio (Garrulus glandarius), entre muitos outros.
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Recomendações:
Uso de calçado à prova de água, especialmente em alturas de maior pluviosidade.
Normas de conduta:
• Seguir apenas o trilho sinalizado
• Evitar fazer ruídos desnecessários
• Observar a fauna, sem perturbar
• Não danificar a flora
• Não deixar lixo ou outros vestígios da sua passagem
• Não fazer lume
• Não colher amostras de plantas ou rochas
• Não danificar o património histórico
Contactos úteis:
• Bombeiros: 255 432 115
• GNR: 255 410 260
• Câmara Municipal: 255 420 200
• Hospital: 255 410 500
• Loja Interativa de Turismo: 255 420 246
O rio Ovelha nasce em Aboadela, na encosta da Serra do Marão. Desce a encosta, no meio de uma paisagem fértil e viva, tendo o seu percurso total cerca de 32 km, até desaguar no rio Tâmega.
A quase totalidade do trilho acompanha as margens do Rio Ovelha, fazendo da água o elemento predominante neste percurso, que se faz através de caminhos centenários, cruzando ribeiras e riachos.
Atravessando um mosaico natural transformado pelo homem, transpõem-se bosques, campos de cultivo e vinhas, dando relevo à vertente etnográfica, presente pelas casas de pedra rústicas, pequenas pontes, quintas de lavoura, cujas alfaias agrícolas e palheiros refletem a abundância criada pela proximidade da água.
O percurso passa perto de um conjunto de sepulturas medievais antropomórficas escavadas num pequeno afloramento granítico, tendo de se fazer um pequeno desvio e retorno ao trilho.
BIODIVERSIDADE
O habitat predominante é a galeria ripícola, ou vegetação ribeirinha, onde se encontram o amieiro (Alnus glutinosa), o choupo-negro (Populus nigra), o vidoeiro (Betula alba), o carvalho-alvarinho (Quercus robur), silvas (Rubus ulmifolius), a madressilva (Lonicera periclymenum), o pilriteiro (Crataegus monogyna) e o salgueiro (Salix alba), entre outras.
Passando por diversos lameiros, utilizados como zona de pastagem, conseguem ainda encontrar-se algumas zonas de carvalhais, tipicamente húmidas, favorecendo a presença de diversas espécies de fungos.
Nem sempre é possível observar mamíferos ou répteis esquivos, sendo a sua presença mais confirmada por vestígios. É o caso dos javalis (Sus scrofa), com presença confirmada através da observação de pegadas deixadas em zonas enlameadas, e de focinhadas facilmente observáveis, realizadas na procura de alimento.
Nas margens baixas e dentro dos cursos de água, poder-se-ão descortinar trutas marisca (Salmo truta), lontras (Lutra lutra), o cágado-mediterrânico (Mauremys leprosa), a rã-verde (Pelophylax perezi), o tritão-marmoreado (Triturus marmoratus) e salamandras-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra). São frequentes as grandes lesmas negras (Arion ater).
É um percurso ideal para observação de aves aquáticas, podendo avistar-se guarda-rios (Alcedo attis) e galinhas-de-água (Gallinula chloropus).
Também as aves de bosque estão bem presentes, podendo avistar-se e ouvir-se espécimes de peto-verde ou de pica-pau-verde (Picus viridis), bem como de pombo torcaz (Columba palumbus), de trepadeira-comum (Certhia brachydactyla), de gaio (Garrulus glandarius), entre muitos outros.
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Recomendações:
Uso de calçado à prova de água, especialmente em alturas de maior pluviosidade.
Normas de conduta:
• Seguir apenas o trilho sinalizado
• Evitar fazer ruídos desnecessários
• Observar a fauna, sem perturbar
• Não danificar a flora
• Não deixar lixo ou outros vestígios da sua passagem
• Não fazer lume
• Não colher amostras de plantas ou rochas
• Não danificar o património histórico
Contactos úteis:
• Bombeiros: 255 432 115
• GNR: 255 410 260
• Câmara Municipal: 255 420 200
• Hospital: 255 410 500
• Loja Interativa de Turismo: 255 420 246
Waypoints
Waterfall
469 ft
Cascata no Rio Ovelha e galeria ripícola
Galeria ripícola: formação de espécies vegetais que ocorrem nas margens de cursos de água e que marcam a transição entre os ecossistemas aquáticos e terrestres.
Flora
331 ft
Tojo (Ulex europaeus)
Curiosidade: est espécie é nativa de Portugal continental, mas é considerda invasora nos arquipélagos da Madeira e dos Açores
Tree
555 ft
Madeira morta
Tronco de madeira com sinais de atividade de organismos saproxílicos (que necessitam de madeira morta para completar os seus ciclos de vida)
Fauna
351 ft
Pegada de javali
Curiosidade: nesta imagem, a chave serve como escala. É sempre importante ter escala neste tipo de imagens, de forma a facilitar a identificação
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