PR6: Rio Marão - Amarante
near Anciães, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Trilho PR6 – Amarante
Este trilho que mostra todo o esplendor da Serra do Marão, inicia-se na aldeia de Eido.
Subindo a serra, podemos acompanhar a enorme obra de engenharia que são o IP4, A4 e o túnel do Marão.
Seguindo a margem do Rio Marão, no meio do bosque centenário de Bétulas, nos locais mais húmidos, Pinho de Riga, Carvalhos e Cedros Centenários.
Este bosque tem origem no plano de florestação do Estado Novo que retirou os baldios da posse comunitária e acabando com a economia de pastoreio na Serra do Marão, com muita repressão à mistura que incluía a prisão do pastor e rebanho.
Na altura dizia-se: “o Marão não dá palha nem dá grão” frase que foi alterada depois da intensa florestação para “O Marão não dá palha, mas já dá grão”
Esta subida pelo “bosque encantado” termina na degradada, mas lindíssima casa do Guarda Florestal do Alto Espinho e na antiga exploração das Águas do Marão.
No estradão tive um encontro inesperado com um lobo, que tendo o vento em sentido contrário não se apercebeu da minha aproximação. Quando sentiu que tinha companhia, fitou-me por segundos e procurou proteção no mato, só por este encontro a caminhada valeu a pena.
Continuando a caminhada pelo meio de bosques, com vistas deslumbrantes, no cimo do Marão a uma altitude aproximada de 900mts, inicia-se a descida até as abandonadas minas de volfrâmio do Ramalhoso, passando-se pela entrada da mina, que está aberta, mas não e muito aconselhada a entrada pois alem da “chuva”, não sabemos o estado das galerias.
As instalações abandonadas da mina, com um riacho de águas cristalinas, estão a ser de novo tomadas pela natureza, criando a estranha sensação de estarmos numa pequena aldeia fantasma.
Segue-se uma levada encantadora, que serpenteia pelo meio da diversidade florestal, feita em Lages de Xisto, que se destina a providenciar a água que alimenta os Viveiros de Trutas do Torno, destinados ao repovoamento de rios com a selvagem Truta Salmo Fario.
Seguem as aldeias de Coval, Peso até chegar de novo a Eido, encontrando-se já um pouco descaracterizadas estas aldeias, mantem habitantes simpáticos e ainda se vem telhados tradicionais de lousa e algumas casas com a traça original.
O trilho é de dificuldade moderada pela subida inicial, tem uma grande variedade de paisagens e caminhos todos em bom estado, está muitíssimo bem cuidado, com excelente sinalização e indicações dos pontos de interesse, mostrando uma visão pelo turismo ecológico e a justificar uma visita.
Este trilho que mostra todo o esplendor da Serra do Marão, inicia-se na aldeia de Eido.
Subindo a serra, podemos acompanhar a enorme obra de engenharia que são o IP4, A4 e o túnel do Marão.
Seguindo a margem do Rio Marão, no meio do bosque centenário de Bétulas, nos locais mais húmidos, Pinho de Riga, Carvalhos e Cedros Centenários.
Este bosque tem origem no plano de florestação do Estado Novo que retirou os baldios da posse comunitária e acabando com a economia de pastoreio na Serra do Marão, com muita repressão à mistura que incluía a prisão do pastor e rebanho.
Na altura dizia-se: “o Marão não dá palha nem dá grão” frase que foi alterada depois da intensa florestação para “O Marão não dá palha, mas já dá grão”
Esta subida pelo “bosque encantado” termina na degradada, mas lindíssima casa do Guarda Florestal do Alto Espinho e na antiga exploração das Águas do Marão.
No estradão tive um encontro inesperado com um lobo, que tendo o vento em sentido contrário não se apercebeu da minha aproximação. Quando sentiu que tinha companhia, fitou-me por segundos e procurou proteção no mato, só por este encontro a caminhada valeu a pena.
Continuando a caminhada pelo meio de bosques, com vistas deslumbrantes, no cimo do Marão a uma altitude aproximada de 900mts, inicia-se a descida até as abandonadas minas de volfrâmio do Ramalhoso, passando-se pela entrada da mina, que está aberta, mas não e muito aconselhada a entrada pois alem da “chuva”, não sabemos o estado das galerias.
As instalações abandonadas da mina, com um riacho de águas cristalinas, estão a ser de novo tomadas pela natureza, criando a estranha sensação de estarmos numa pequena aldeia fantasma.
Segue-se uma levada encantadora, que serpenteia pelo meio da diversidade florestal, feita em Lages de Xisto, que se destina a providenciar a água que alimenta os Viveiros de Trutas do Torno, destinados ao repovoamento de rios com a selvagem Truta Salmo Fario.
Seguem as aldeias de Coval, Peso até chegar de novo a Eido, encontrando-se já um pouco descaracterizadas estas aldeias, mantem habitantes simpáticos e ainda se vem telhados tradicionais de lousa e algumas casas com a traça original.
O trilho é de dificuldade moderada pela subida inicial, tem uma grande variedade de paisagens e caminhos todos em bom estado, está muitíssimo bem cuidado, com excelente sinalização e indicações dos pontos de interesse, mostrando uma visão pelo turismo ecológico e a justificar uma visita.
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Paisagem muito variada e zonas lindíssimas .