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PR5 SBR - Nos passos de Torga + PR6 SBR - Rota de Fernão de Magalhães + PR2 SBR - Castro de Sabrosa (combinados e adaptados)

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Author

Trail stats

Distance
13.64 mi
Elevation gain
1,371 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,371 ft
Max elevation
2,766 ft
TrailRank 
74 5
Min elevation
2,766 ft
Trail type
Loop
Time
6 hours 42 minutes
Coordinates
1789
Uploaded
March 23, 2024
Recorded
March 2024
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near São Martinho de Antas, Vila Real (Portugal)

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


MURALHAS DO CASTRO DE SABROSA


NEGRILHO DE SÃO MARTINHO DE ANTA (MIGUEL TORGA)

- Este percurso reúne, de forma combinada, três trilhos do concelho de Sabrosa: o PR5 SBR - Trilho nos Passos de Torga, o PR6 SBR Rota Urbana de Fernão de Magalhães e o PR2 SBR - Trilho do Castro de Sabrosa, consequentemente adaptados. A informação acerca dos mesmos pode ser consultada na página oficial do Município de Sabrosa;
- Embora independentes uns dos outros, apresentam pequenos troços comuns que permite esta opção, proporcionando assim um percurso extenso e mais completo. O PR5 e o PR2 foram percorridos integralmente. Quanto ao PR6, este foi adaptado parcialmente, como complemento circular do PR2 (oficialmente linear), tendo-se acrescentado um pequeno troço de ligação aos restantes;
- Trilho circular em laço, com marcações nos dois sentidos (exceto no pequeno troço não oficial entre os 11,8 e os 14,8 kms), com início e fim no parque de estacionamento junto à Igreja Matriz de São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa (oficial) e que se desenvolve entre as serras da Senhora da Azinheira, do Meio e de Arcã, assim como pelos arruamentos urbanos das vilas de Sabrosa e São Martinho de Anta e aldeias de Garganta e Arcã;
- Por opção iniciou-se o percurso pelo PR5, no sentido horário (contrário ao recomendado), percorrendo-se as artérias centrais da vila de São Martinho de Anta, com um pequeno desvio à casa de Miguel Torga antes de se iniciar a subida até ao santuário da Senhora da Azinheira. Continuando por caminhos serranos chega-se à aldeia de Garganta, onde se encontra o Polo Arqueológico, centro interpretativo dedicado à divulgação do património histórico, arqueológico, cultural e natural do concelho de Sabrosa. Após deixar-se a aldeia, volvidos cerca de 700 metros encontra-se a Necrópole das Touças (ou “Cemitério dos Mouros”), um interessantíssimo conjunto datado da Alta Idade Média, que se soma aos inúmeros vestígios arqueológicos que ainda se conservam nesta região duriense. Tal facto confirma-se um pouco mais à frente, ao passar-se pela cota mais elevada do percurso, onde se encontra a Mamoa 1 das Madorras, um dos monumentos pré-históricos mais emblemático do concelho de Sabrosa. Aí inicia-se uma longa descida de regresso que passa ainda pela aldeia de Arcã, onde existe um conjunto de sepulturas rupestres, também conhecidas como “Sepulturas do Chão das Velhas” ou de Arcã. Ao chegar-se às imediações da Igreja Matriz de São Martinho de Anta, mais precisamente ao caminho coincidente com o PR2, toma-se este na direção oposta à igreja, em direção à vila de Sabrosa, até à bifurcação assinalada pelo waypoint "Desvio para Sabrosa (direita)". Note-se que neste ponto as marcações oficiais indicam este desvio como caminho errado, pois o PR2 é um percurso linear e segue pela esquerda (por onde se regressará). Esta ligação não é oficial mas foi a melhor opção que se encontrou para chegar a Sabrosa, mantendo o trilho com carácter circular. Ao entrar-se na Variante da EN322, segue-se paralelo a esta, por via pedonal, até à Adega Cooperativa de Sabrosa e desta até ao Restaurante Típico, local escolhido para uma paragem de reforço alimentar. Aliás, foi uma opção acertadíssima, pois é um local extremamente simpático, com refeições excelentes por preços a condizer e uma enorme amabilidade por parte dos colaboradores do espaço. Recomenda-se, sem dúvida. Após um almoço retemperador de forças e ânimo, tomou-se o PR6 (aqui já parcialmente adaptado a estes últimos desvios) e percorreu-se o centro urbano da vila, passando-se junto de um considerável conjunto de casas senhoriais e solarengas, quase todas brasonadas, que atestam a importância histórica e nobre desta antiga povoação. Após passar-se junto da Casa da Capela, já à saída da vila, retomou-se o PR2 e subiu-se até ao Castro de Sabrosa, um sítio de enorme relevo no panorama da arqueologia do concelho de Sabrosa. O troço final, entre pinhais, desenrola-se tranquilamente até se voltar a encontrar a bifurcação (desvio) previamente tomada e, desta, continua-se pelo troço linear até à Igreja Matriz de São Martinho de Anta, local onde se iniciou e termina este percurso de trilhos combinados;
- Ao longo do trajeto existem vários pontos de referência, com destaque para as muitas casas senhoriais e solarengas das vilas de Sabrosa e São Martinho de Anta, nomeadamente para as que são referência direta a dois vultos maiores da região, Miguel Torga e Fernão de Magalhães; o casario rural das aldeias de Garganta e Arcã; as igrejas Matriz de São Martinho de Anta e Paroquial de Sabrosa (São Salvador); a Capela da Senhora da Azinheira (Santuário); as capelas de Garganta e de Arcã (São Gonçalo), São Sebastião e São Roque, em Sabrosa; os cruzeiros do Senhor dos Desamparados e de São Martinho de Anta; o Negrilho de Miguel Torga; o Fontanário da calçada da capela (Fonte Velha); o miradouro da Fraga dos Namorados; o Forno da serra da Senhora da Azinheira; o Polo Arqueológico e a Eira comunitária, em Garganta; a Necrópole das Touças (ou “Cemitério dos Mouros”); a Mamoa 1 das Madorras e as Alminhas; as Sepulturas do Chão das Velhas, o Jogo medieval e a Fonte de Mergulho, em Arcã; a Estátua de Fernão de Magalhães; a Adega Cooperativa de Sabrosa; o Jardim da Memória Escultórica de Fernão de Magalhães e o Mural "V Centenário da Circum-Navegação"; o Castro de Sabrosa e, sobretudo, as excecionais e únicas vistas panorâmicas sobre as serras da Senhora da Azinheira, do Meio e de Arcã e as encostas vinhateiras deste território duriense;
- Embora este percurso se divida numa subida algo longa e consequente descida, também apresenta troços planos ou quase sem declive, pelo que o esforço físico não será considerável (a altimetria acumulada pouco passa dos 400 metros). No entanto, como a distância a percorrer deve ser tida em conta, aconselha-se fazer este trilho no outono ou primavera, pois no inverno e com chuva tornar-se-á bastante penoso e escorregadio e, no verão, devido à sua quase total exposição solar, as elevadas temperaturas que se registam nesse período constituem uma enorme condicionante;
- A junção destes três trilhos originou um percurso de média distância mais abrangente, uma vez que o desenho destes PRs permite juntá-los. Por conseguinte, torna-se assim uma boa alternativa para quem gosta de caminhadas mais longas, sem ser fisicamente demasiado exigente;
- Misto de caminhos serranos e estradões de terra, arruamentos urbanos e entre vinhedos;
- Percurso acessível mas com características moderadas, tendo em conta a distância percorrida, assim como os vários declives que exigem algum esforço físico. Se chover e com vento, as dificuldades serão acrescidas, pelo que botas e bastões são fundamentais. O uso de GPS constitui sempre uma boa opção;
- No seu todo é um percurso muito bonito, com excelentes vistas panorâmicas sobre as serras e encostas do Douro Vinhateiro, que passa por locais com acentuado interesse arqueológico, histórico, cultural e etnográfico. Além disso, a junção destes três trilhos resulta muito bem pois proporciona uma boa experiência de caminhada que permite usufruir da excecional paisagem duriense, assim como de um enorme conjunto de pontos de interesse. Sem dúvida, uma proposta muito interessante para se fazer! E desfrutar...


SEPULTURA Nº1 NA NECRÓPOLE DAS TOUÇAS (OU CEMITÉRIO DOS MOUROS)


PALHEIRO E LAJE DE EIRA EM ARCÃ (ALDEIA)

Outros percursos realizados nesta região:
PR1 ALJ - Trilho das Fragas Más
PR3 ALJ - Trilho de Carlão + PR4 ALJ - Trilho de Sta. Eugénia (parcial e adaptados)
PR4 ALJ - Trilho de Sta. Eugénia / Carlão (incompleto)
PR5 ALJ - Trilho de Pegarinhos - Castorigo - Vale de Mir
PR6 ALJ - Trilho das Muralhas + PR7 ALJ - Trilho do Alto do Pópulo / Perafita (combinados)
PR8 ALJ - Trilho de Vila Verde (Forno dos Mouros)
PR9 ALJ - Trilho de Vilar de Maçada / Rio Pinhão
PR10 ALJ - Trilho de Vila Chã / Carvalho + PR11 ALJ - Trilho da Barragem de Vila Chã (combinados)
PR13 ALJ - Trilho de Sanfins do Douro a Favaios (alargado)
PR19 ALJ - Trilho de Vale de Mendiz a Casal de Loivos + PR20 ALJ - Trilho do Pinhão (combinados e adaptados)
PR3 MUR - Trilho dos Passadiços do Tinhela (parcial)
PR3.1 MUR - Passadiços do Tinhela (versão curta)
PR11 VRL - Terras de Maria Boa: do Neolítico aos dias de hoje
Ao redor de Vila Verde (Alijó)
De Vila Verde a Perafita (Alijó)
À volta do Freixo (Alijó)
PR2 CRZ - Trilho do Senhor da Boa Morte
PR2 SJP - Rota das Vinhas (completo)
PR2 SJP - Rota das Vinhas (parcial)
Pelas encostas do Douro


ARTE PÚBLICA EM SÃO MARTINHO DE ANTA


CASARIO RURAL EM GARGANTA (ALDEIA)

- PR2 SBR - TRILHO DO CASTRO DE SABROSA (Descrição oficial)
A Pequena Rota PR2 SBR “Trilho do Castro de Sabrosa” é um percurso pedestre linear, que inicia no jardim da Rua da Ribeira, próximo das piscinas municipais descobertas de Sabrosa, e termina na vila de São Martinho de Anta, onde se liga à Pequena Rota PR5 SBR “Trilho nos Passos de Torga”. O principal ponto de interesse do trilho é o “Castro de Sabrosa” – um povoado fortificado classificado como Imóvel de Interesse Público, situado no lugar do Castelo e adossado à vertente oriental da Serra do Criveiro. O povoado castrejo, também conhecido por Castelo da Sancha, foi ocupado entre a Idade do Ferro e a Época Medieval, como atestam os diversos materiais arqueológicos encontrados no local, tais como um grande machado em ferro, fíbulas, moedas romanas, destacando-se ainda, entre os achados, muitos fragmentos cerâmicos lisos e decorados. Para além do seu valor histórico, é generalizada a crença de que o local está na génese da formação da própria vila de Sabrosa, sentindo o povo que as ruínas deste Castelo contam as histórias antigas dos seus antepassados. Ainda, ao longo do percurso podem-se ver retratados, na aridez dos montes e dureza das fragas, as gentes e lugares dos contos de Miguel Torga.
- TIPO DE PERCURSO: linear, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, histórico e cultural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Sabrosa e São Martinho de Anta, Sabrosa
- PONTO DE PARTIDA: Jardim da Rua da Ribeira, Sabrosa
- PONTO DE CHEGADA: Espaço Miguel Torga, São Martinho de Anta
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 02h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 6,8 km
- GRAU DE DIFICULDADE: fácil
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +178m / -130m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 584m / 670m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano


- PR5 SBR - TRILHO NOS PASSOS DE TORGA (Descrição oficial)
A Pequena Rota PR5 SBR “Trilho nos Passos de Torga” é um percurso pedestre circular, com o seu início e fim em São Martinho de Anta, junto ao painel informativo que se encontra próximo do Espaço Miguel Torga e da casa do escritor, onde se liga à Pequena Rota linear PR2 SBR “Trilho do Castro de Sabrosa”. O percurso atravessa o centro de São Martinho de Anta, continua em direção à Sepultura da Arcã, que testemunha uma ocupação medieval, e passa junto à Mamoa 1 de Madorras, que se destaca pela sua monumentalidade e como marca histórica do período megalítico em Sabrosa, apresentando vestígios de pinturas e gravuras em alguns dos seus esteios. Segue em direção à aldeia de Garganta, passando pela Necrópole das Touças, um monumento formado por um conjunto de cinco sepulturas cuja construção se enquadra na Alta Idade Média. À saída de Garganta, o percurso passa junto ao Santuário da Senhora da Azinheira e regressa a São Martinho da Anta. Esta pequena rota enquadra o visitante no «espaço literário» de Miguel Torga e num espaço natural, onde a flora, a fauna, a geologia e a obra do escritor se conjugam de forma harmoniosa e singular
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, histórico e cultural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: São Martinho de Anta , Sabrosa
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Espaço Miguel Torga, São Martinho de Anta
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 06h30
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 11,4 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio / alto
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +283m / -283m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 657m / 842m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano


- PR6 SBR - ROTA URBANA DE FERNÃO DE MAGALHÃES (Descrição oficial)
A Pequena Rota “Rota Urbana de Fernão de Magalhães” é um percurso pedestre urbano circular, que congrega em sí vários dos pontos que ligam a história de Sabrosa com a de Fernão de Magalhães. Com o seu início e fim junto ao painel informativo que se encontra próximo da Junta de Freguesia de Sabrosa, o trilho segue para a Casa de Fernão de Magalhães (Casa da Pereira), para o jardim da Memória Escultórica das viagens da Infância de Fernão de Magalhães e prossegue para o Parque B.B. King, onde pode ser visitada a “Exposição - Os Locais e Culturas da Viagem de Magalhães”, espaço dedicado à grande viagem de circum-navegação, mergulhando num espetáculo onde tecnologia de ponta fará viajar a sua imaginação, experiênciando a primeira volta marítima ao mundo, numa lição
de história mágica, e de descoberta de territórios longínquos.
No regresso ao ponto de partida da rota, passará, ainda, pela Estátua de Fernão de Magalhães e pela Adega Cooperativa de Sabrosa, onde se produzem os vinhos Fernão de Magalhães. Ao longo da rota, é ainda possível apreciar uma série de murais alusivos ao feito marítimo de Fernão de Magalhães e às relações que o município de Sabrosa tem cultivado com diversos locais do mundo.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, histórico e cultural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Sabrosa
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Junta de Freguesia de Sabrosa
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 00h50
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 2,9 km
- GRAU DE DIFICULDADE: fácil
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +63m / -63m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 566m / 615m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano



CAMINHO MEDIEVAL DE VILAR DE CELAS A TOUÇAS E A GARGANTA


VELHO CASARIO EM SABROSA (PORMENOR DO PERCURSO)

- SABROSA
Sabrosa é uma simpática vila do norte de Portugal, sede de concelho, situada na fantástica região demarcada do Vinho do Porto, conhecida por ser o berço do navegador do século XV, Fernão de Magalhães. Foi aqui que nasceu o grande navegador português, o primeiro a efectuar a viagem de circum-navegação à volta do mundo.
De ocupação humana bem antiga, a região deslumbra com a sua beleza natural, albergando vestígios arqueológicos que datam desde o período neolítico, como Antas e Dólmenes, ou Castros habitados desde a Idade do Ferro, posteriormente romanizados, como o Castro da Sancha. Igualmente dignas de referência são as sepulturas paleocristãs escavadas nas rochas que são visíveis por toda a região, datadas da Idade Média.
Da Idade Média, de referir a aldeia de Provesende, nos arredores de Sabrosa, cuja fundação é anterior ao Reino de Portugal e algumas sepulturas paleo-cristãs encontradas na região.
De feição mormente rural, Sabrosa desenvolveu-se sobretudo a partir do século XVIII com o fomento da industria vinhateira na região e a consequente criação da região demarcada do Douro. Desse período datam os diversos solares e casas senhoriais, construídos com o nobre granito da região, demonstrando a força económica que os solos férteis de da região de Sabrosa promoveram aos grandes senhores da produção vinícola. São exemplo o Solar da família Barros Lobo, que alberga hoje a Câmara Municipal, a Casa dos Canavarros, a da Comba, a do Navegador, a do Largo com as belas janelas manuelinas, entre tantas outras.
Após a demarcação da região do Douro para a produção de vinho no séc. XVIII, a vila registou grande desenvolvimento, sendo dessa época grande parte das casas solarengas aqui existentes.
Para além das paisagens deslumbrantes da região, vale também a pena conhecer mais do Património construído de Sabrosa, com destaque para a Igreja Matriz em estilo barroco datada do século XVIII, construída no local da anterior Capela de Fernão de Magalhães , albergando um valioso espólio de Arte Sacra.


FACHADA DA CASA DOS CORREIAS MARINHOS (SABROSA)


PORMENOR DA CAPELA DA SENHORA DA AZINHEIRA

- DOURO
O Douro é uma sub-região portuguesa situada no nordeste do país, pertencendo à região do Norte, com uma extensão total de 4.032 km2.
Está composta por 19 municípios e 217 freguesias, sendo a cidade de Vila Real a cidade administrativa e o principal núcleo urbano da sub-região. É a maior cidade e o maior município do Douro, sendo limitada a noroeste com o Ave, a norte com o Alto Tâmega, a nordeste com as Terras de Trás-os-Montes, a leste com a região espanhola de Castela e Leão, a sul com as Beiras e Serra da Estrela, a sudoeste com Viseu Dão-Lafões e a oeste com o Tâmega e Sousa.
Corresponde basicamente à região natural do Alto Douro, e grande parte do seu território está integrado na Região Vinhateira do Alto Douro, marcada pela produção de Vinho do Porto e declarada Património da Humanidade pela UNESCO.
O seu principal centro urbano é a cidade de Vila Real, que em conjunto com Peso da Régua e Lamego forma um eixo urbano que concentra mais de 95 mil habitantes.


SEPULTURAS DO CHÃO DAS VELHAS (ARCÃ)


PANORÂMICA DOS VINHEDOS EM SABROSA

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 1,917 ft
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Adega Cooperativa de Sabrosa

A Adega de Sabrosa, detentora da marca Fernão de Magalhães, produz vinhos desde 1958 e orgulha-se atualmente de produzir dos melhores vinhos do Douro. A vila de Sabrosa é uma das portas desta magnífica região, que se caracteriza por ter um microclima e condições naturais específicas favoráveis à produção de excelentes vinhos. Inspirada na coragem, determinação, tenacidade e visão do navegador duriense Fernão de Magalhães, bem como no seu espirito aventureiro e empreendedor, a Adega de Sabrosa homenageia com os seus vinhos todos os portugueses espalhados pelo mundo.

PictographReligious site Altitude 2,732 ft
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Alminhas das Madorras

A Alminha do Alto das Madorras é uma estrutura retangular em granito, implantada na berma de um antigo caminho que ligaria o lugar de Arcã ao Alto das Madorras e, seguidamente ao lugar da Garganta e a Vila de Celas. A Alminha apresenta uma moldura central em relevo, na qual deveria estar colocado um pequeno painel de azulejos ou uma estrutura metálica de tipo grade, fixa ao bloco de pedra. No topo desta moldura desenvolve-se uma pequena cruz em relevo de tipo cruz latina. A alminha encontra-se bastante descaracterizada e parece ter cedido ligeiramente às oscilações de terreno ou a requalificações realizadas no próprio caminho. Na generalidade, a peça parece ter perdido alguns dos elementos originais os quais, eventualmente, seriam fixados à estrutura através de grampos de ferro.

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Forno da serra da Senhora da Azinheira

Trata-se de um antigo forno construído a partir de um afloramento granítico, virado para Norte, no qual foi escavada uma pequena concavidade com abertura em forma de saco, batente exposta a Norte. Trata-se de uma estrutura artesanal, implantada, de foram bastante discretas, num dos locais mais belos e emblemáticos da serra de S. Martinho. O local encontra-se bem visível a partir do trilho de Miguel Torga, do lado esquerdo, na direção Garganta – S. Martinho de Anta. A cronologia ou época de construção do forno é, até agora, uma incógnita. No entanto, a morfologia do mesmo poderia indiciar uma possível utilização em época moderna ou contemporânea.

PictographReligious site Altitude 2,647 ft
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Capela da Senhora da Azinheira (Santuário)

A Capela de Nossa Senhora da Azinheira ou também chamada Capela da Assunção é um templo religioso, construído no século XVIII, localizado num dos locais mais altos da Serra da Senhora da Azinheira, em S. Martinho de Anta. A capela foi construída no local onde, em tempos antigos, possivelmente desde época romana, há cerca de 2000 anos atrás, as gentes que por aqui viviam se enraizaram no local e aí praticaram as suas crenças, vivências e costumes. A capela atual foi construída em pedra (granito) local, alvenaria em pedra e madeira. A capela é de planta retangular com uma galilé, uma nave central, capela-mor e sacristia. Impressionante é o retábulo-mor, no interior, em talha dourada com representações policromas de anjinhos, cachos e aves, com 3 arquivoltas e mísulas laterais.

PictographReligious site Altitude 2,688 ft
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Capela de Arcã (São Gonçalo)

A capela de Arcã é um tempo de planta simples, retangular alongada com telhado de duas águas e localizada no centro do lugar de Arcã. Trata-se de um edifício religioso bastante afetado pelos diversos trabalhos de requalificação e obras. A capela possui, na fachada principal, virada esta a Noroeste, um pequeno óculo e uma porta de arco perfeito, ladeada por ombreira em granito. A capela possui ainda um pequeno arco sineiro no vértice do telhado, na fachada principal e uma pequena porta lateral de acesso. Existe ainda associada a esta capela uma fi- gura esculpida em granito esteticamente enquadrável em época alto-medieval, possivel- mente esculpida em épocas do românico português. A capela atual encontra-se pintada de branco e apresenta um rodapé exterior bastante moderno.

PictographReligious site Altitude 2,560 ft
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Capela de Garganta

A capela da Garganta é um templo simples, de planta retangular e cobertura em telhado de duas águas. A fachada principal é constituída por uma porta, possivelmente alterada na sua morfologia, e uma pequena janela no vértice superior. Os panos são delimitados por cunhais apilastrados em granito, os quais culminam, no topo, em pináculos piramidais também em granito. A capela dá corpo à festa de S. Bartolomeu Apostolo, padroeiro do sítio da Garganta. Já Miguel Torga, por volta de 1979, nos seus Diários, faria referência à festa religiosa e ao Santo, nessa altura bastante crítico da figura religiosa. Existe também referência a uma outra enigmática capela ou templo, já no sítio arqueológico das Touças, dedicado a Nossa Senhora de Ermes, do qual não há, até à data, indícios materiais.

PictographReligious site Altitude 1,893 ft
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Capela de São Roque

A capela, de construção seiscentista, recebeu obras de reforma no século XIX, altura em que foi realizado o retábulo-mor e a pintura do tecto, cujo elemento central é a representação de São Roque. Em 1640, o Papa Urbano VIII concedeu uma bula, que conferia “graças e indulgências aos irmãos que, confessados, receberam a sagrada comunhão e visitaram” a Capela de São Roque. Em 1694, o arcebispo Luís de Sousa confirmou os estatutos da Irmandade de São Roque que, em 1758, segundo as Memórias Paroquiais do padre António Botelho Ribeiro de Vasconcelos, ainda se mantinha activa. Nos séculos XIX e XX foram realizadas várias obras de reforma da capela, designadamente: modificação do portal, realização do retábulo, colocação do silhar de azulejos e pintura do tecto.

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Capela de São Sebastião

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Casa Brasonada

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Casa da Pereira

A pedra de armas foi mandada picar por D. Manuel I, em virtude de Fernão de Magalhães ter feito a sua grande viagem de descobrimentos ao serviço dos reis de Espanha. Nela estavam representados, heraldicamente, os Magalhães. São ainda hoje muito confusos os dados sobre a naturalidade e filiação deste grande português. Embora tudo leve a crer que tenha nascido na Casa da Pereira, de Sabrosa, no último quartel do século XVI, e que tenham sido seus pais, Rui de Magalhães, casado com D. Alda da Mesquita Pimentel de Vila Real. A Casa da Pereira e vínculo da mesma, pertenceram a João da Silva Teles, casado que foi com D. Teresa de Magalhães, irmã de Fernão de Magalhães, tendo sido em nome daqueles que o grande circum-navegador, a 17 de Dezembro de 1504, instituiu um vínculo de morgado e capela, de inovação do Senhor Jesus da igreja de Sabrosa com a pequena Quinta da Sonta, nomeando sua irmã e seu marido, seus primeiros administradores e seus herdeiros universais. E daí a quase certeza de Fernão de Magalhães ser de Sabrosa.

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Casa de Miguel Torga

A casa de Miguel Torga, em S. Martinho de Anta, local onde o autor nascera em 1907, é uma casa simples, de planta térrea, com telhado de duas águas e de fachada simples com uma pequena porta e duas janelas. A casa foi doada pela Dra. Clara Crabbé Rocha à Direção Regional de Cultura do Norte para a implementação de um espaço museológico dedicado a seu pai. A casa localiza-se na estrada principal de acesso à aldeia de S. Martinho de Anta, a Rua Miguel Torga e foi nesta casa que o escritor passou os primeiros anos de vida e parte da sua infância. Foi ainda a habitação de férias da família durante as estadias na terra natal de Miguel Torga. A casa apresenta uma estética a qual se distancia muito da tradicional casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, sendo esta uma estética do tipo “casa de praia”.

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Casa dos Barros

Embora de planta bastante baixa, esta casa dos Canavarros de Barros, representa um tipo de arquitectura que caracterizou os melhores solares de fins de século XVII, princípio do XVIII. A abertura da rua que liga com a câmara deu origem a que fosse apeado o muro que a cercava, diminuindo o seu esplendor antigo. Mas mesmo assim, a sua traça mantém-se inconfundível, e o seu recheio artístico continua a ser dos mais preciosos da região. A Casa dos Barros data de cerca de 1730 e está desde a sua origem na mesma família. Foi restaurada nos finais do século XX, tendo sido preservado todo o seu património, incluindo o mobiliário de origem e todos os quadros de família. Foi também renovada a zona que rodeia os antigos lagares, de forma a criar um espaço acolhedor e luminoso.

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Casa do Largo da Igreja

Casa com janelas manuelinas.

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Castro de Sabrosa

O Castro de Sabrosa é um povoado fortificado, construído na Idade do Ferro, entre os anos 750 e 250 antes de Cristo e, conforme os dados arqueológicos recolhidos, teria sido ocupado em época romana. O sítio arqueológico merece um particular destaque pois trata-se de um sítio de enorme relevo no panorama da arqueologia do concelho de Sabrosa. O local apresenta três linhas de muralha, construídas com silhares graníticos e um complexo habitacional de cabanas e uma torre ou torreão central, defendido por uma muralha interna. O sítio foi inventariado e referido nos anos 60 do século XX.

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Cruzeiro de São Martinho de Anta

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Cruzeiro do Senhor dos Desamparados

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Câmara Municipal de Sabrosa

Antigo solar brasonado da família Barros Lobo (séc. XVIII). Situado na freguesia de Sabrosa, foi solar da família Barros Lobo, que o doou aquando da constituição do município, em 1836. A pedra de armas tem as mesmas peças da outra casa em frente, do lado direito deste edifício, que também pertenceu àquela famíla e ainda se encontra na posse dos descendentes Barros Lobo.

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Desvio para Sabrosa (direita)

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Eira da Garganta

A Eira da aldeia da Garganta é uma eira comunitária, atendendo ao seu posicionamento e à quantidade de pequenos casebres que se situam à sua volta. Estando a aldeia da Garganta posicionada num local de montanha onde se fazia o cultivo de milho e outros cereais, a eira é o local onde secavam os cereais e sendo ainda utilizada atualmente para esse fim. O antigo caminho que ligava a aldeia da Garganta à aldeia de Vilar de Celas passa bem pelo centro desta eira, desenvolvendo-se um percurso que se embrenha por um belo retrato natural, deixando a descoberto a ruralidade e interioridade destes locais, podendo ainda observarmos o pastoreio de alguns animais e rebanhos, bem como testemunhar alguns dos costumes e tradições destas aldeias do interior.

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Estátua de Fernão de Magalhães

A Estátua do Navegador Fernão de Magalhães foi inaugurada no dia 25 de Setembro de 2009. Trata-se de uma obra da autoria do escultor mexicano Carlos Terrés e é mais um reconhecimento internacional da Vila de Sabrosa como terra natal do navegador Fernão de Magalhães. Graças ao esforço conjunto da Associação de Alcaides do V Centenário e da oferta de Carlos Terrés à Câmara Municipal de Sabrosa, nasceu esta obra de arte. O monumento em bronze, que demorou cerca de meio ano a ser concebido e pesa cerca de 3 toneladas, encontra-se colocado na rotunda à entrada de Sabrosa.

PictographFountain Altitude 2,666 ft
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Fonte de Mergulho de Arcã

Trata-se de uma pequena fonte de chafurdo (ou mergulho) localizada no centro da aldeia de Arcã, uma das aldeias mais típicas e tradicionais do concelho de Sabrosa e com uma ancestralidade notável. A fonte encontra-se localizada sobre um pequeno afloramento granítico ou fraga discreta. A fonte de chafurdo, uma das mais antigas fontes do concelho, é bastante robusta e, ainda hoje, serve as populações do sítio de Arcã e de alguns lugares próximos. A fonte de chafurdo foi escavada no solo e ladeada por blocos regulares de granito, for- mando uma pequena galeria, com escadaria também em granito e um lintel ligeiramen- te curvo, também manufaturado em granito. A fonte é ladeada por uma pia retangular, assente diretamente no afloramento granítico, localizado no centro da via que atravessa o lugar de Arcã.

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Fonte do Largo

A fonte da S. Martinho de Anta, localizada na zona central do lugar de S. Martinho, é uma estrutura com um tanque central em granito, retangular, com bicas integradas num bloco granítico quadrangular ou peanha o qual suporta uma pequena esfera decorada, também em granito. A fonte, central em S. Martinho de Anta, é local de encontro de populares e, sobretudo, um dos pontos centrais na romaria e festa da Senhora da Azinheira, uma festa de cariz religioso e popular, celebrada no mês de agosto. Construída, possivelmente no século XIX, a fonte apresenta-se bastante robusta e é, certamente, o centro das atenções do lugar, partilhando esta posição com o Negrilho de S. Martinho e a Casa de Miguel Torga.

PictographFountain Altitude 2,514 ft
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Fontanário da calçada da capela (Fonte Velha)

O fontanário da calçada antiga da Senhora da Azinheira é uma obra arquitetónica do século XVIII, possivelmente da segunda metade de 1700. Trata-se de um monumento de época moderna, possivelmente relacionado com o crescimento do poder económico provocado pela produção e comércio do vinho do porto e as constantes oferendas às comunidades locais. Por outro lado, a presença deste fontanário e da sua imponência e ornamentos reafirma, por seu lado, a importância ao culto da capela de Nossa Senhora da Azinheira e às festas religiosas da Serra da Senhora da Azinheira e, consequentemente, de S. Martinho de Anta. Este fontanário e um outro fontanário localizado no Alto da Serra da Senhora da Azinheira ilustram, em parte, a importância do culto da Capela de Nossa Senhora da Azinheira e da própria relevância do sítio ao longo da história.

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Fraga dos Namorados

Miradouro natural onde se tem por horizonte, o "Reino Maravilhoso" (Miguel Torga).

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Igreja Matriz de São Martinho de Anta

A Igreja Matriz de S. Martinho de Anta é um templo construído ainda nos finais do século XVII e apresenta uma planta retangular com uma nave central e a capela-mor. A cobertura do templo é feita com um telhado de duas águas na nave e uma água na sacris- tia retangular, com um beiral simples. A igreja é ainda composta por uma torre sineira quadrada, adossada à lateral da estrutura central. A fachada principal da igreja está virada a Oeste e apresenta uma empena, ligeiramente curva no topo, coroada por uma cruz latina de braços cilíndricos os quais terminam em botão. Na parte anterior da igreja existe um pequeno cemitério, no qual se encontra a campa do escritor Miguel Torga. Existe ainda uma cartela, na fachada, a qual tem a inscrição “non nos desera pater martine, non nos desolatos relinquas, populo enim tuo es necessarius.”

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Igreja Paroquial de Sabrosa (São Salvador)

A Igreja Paroquial, consagrada ao Divino Salvador, é um templo tardo-barroco, construído provavelmente em finais do século XVIII. Enquadra-se na tipologia das fachadas-torre. Foi erigida no lugar onde terá existido a Capela pertencente à Casa de Fernão Magalhães, demolida no século XVII. Esta mesma capela foi mencionada no testamento que o navegador fez antes da sua viagem de circum-navegação marítima.

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Jardim da Memória Escultórica de Fernão de Magalhães

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Jogo medieval de Arcã

O jogo medieval de Arcã é um jogo de tabuleiro, neste caso, insculpido num afloramento granítico, logo à saída do lugar de Arcã. O jogo é constituído por cerca de nove covinhas dispostas simetricamente, formando três linhas e três colunas, nos vértices ou cruzamentos das quais se insculpem as covas para colocação de pequenas fichas de jogo. São diversos os exemplos deste tipo de elementos lúdicos em terras de Trás-os-Montes e um pouco por todo o território nacional. Na verdade, o jogo de Arcã e outros jogos semelhantes não fornecem certezas quanto à sua exata cronologia, no entanto, este tipo de jogos começam a surgir em plena Idade Média. O lugar de Arcã é característico por possuir locais e sítios ancestrais. A área em causa possui inúmeros vestígios históricos e arqueológicos que datam da época neolítica.

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Mamoa 1 das Madorras

A Mamoa das Madorras é um dos monumentos pré-históricos mais emblemático do concelho de Sabrosa e destinava-se a práticas funerárias, enquadradas num dos períodos mais fantásticos da história do homem na Europa, o neolítico final e o Megalitismo, a época das construções com grandes pedras e blocos graníticos. Estes monumentos são construções típicas das sociedades pré-históricas, essencialmente no período neolítico, que se iniciou por volta de 10 mil anos a.C. e prolongou-se, sensivelmente, até ao terceiro milénio a.C. Foi neste longo período de tempo que houve uma revolução da humanidade, as mudanças climáticas levaram ao desenvolvimento de sociedades sedentárias, centradas na agricultura e na pastorícia e no intercâmbio entre comunidades. A Mamoa das Madorras, construída há cerca de 6000 anos, insere-se no período megalítico dos grandes monumentos, o monumento é composto por uma câmara com cerca de três esteios visíveis e com um corredor orientado Sul/Sudoeste.

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Marco da Ordem de Malta

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Photo ofMural 'V Centenário da Circum-Navegação' Photo ofMural 'V Centenário da Circum-Navegação' Photo ofMural 'V Centenário da Circum-Navegação'

Mural 'V Centenário da Circum-Navegação'

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Necrópole das Touças (ou “Cemitério dos Mouros”)

A necrópole das Touças está situada junto a um antigo caminho rural, que unia os lugares de Garganta e Vilar de Celas. É um local com excelentes condições para a agricultura e produção animal, sendo irrigado por um ribeiro que acompanha o caminho. Segundo algumas referências, esta necrópole estaria associada a um antigo povoado aberto mas, até agora, não se encontraram vestígios deste e os alinhamentos de pequenos muros e derrubes de pedra miúda de granito também não permitem elaborar qualquer hipótese. Quanto à necrópole, esta é constituída por cinco sepulturas que, apesar do mau estado de conservação, não correm o risco de ruína total. Destas, três são duplas e duas simples. Cronologicamente estão todas associadas à Alta Idade Média, mais concretamente ao período da reconquista, ou seja, séculos X a XI. Identificadas como Sepultura 1 e 5 das Touças, as de estrutura simples encontram-se escavadas em blocos dispersos de granito, sem tampa e de planta sub-rectangular, apresentando as paredes laterais muito destruídas pela erosão. As Sepulturas 2, 3 e 4 das Touças são de estrutura dupla e também se apresentam sem tampa e com uma configuração sub-rectangular. A Sepultura 4 das Touças foi escavada num pequeno afloramento granítico, ostentando um curto septo longitudinal a separar as duas cabeceiras. As restantes foram escavadas em blocos dispersos de granito. Como curiosidade, junto da necrópole encontram-se gravados na base de uma fraga granítica, ao nível do solo, no lado poente de um palheiro construído junto ao caminho rural, dois podomorfos com a orientação N – S.

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Negrilho (Miguel Torga)

O Negrilho de S. Martinho é uma árvore cientificamente designada como Ulmus minor, localizada no Largo de S. Martinho de Anta, em Sabrosa, a qual acompanhou, certamente, a infância de Miguel Torga e a quem o escritor dedicou, em 1956, um poema chamado “A um Negrilho”, no Diário VII. A raiz deste negrilho, que Miguel Torga imortalizou através da sua escrita, com aproximadamente três toneladas, foi o ponto de partida do artista plástico Óscar Rodrigues para ali esculpir o rosto do escritor. Numa iniciativa promovida pela Junta de São Martinho de Anta, terra natal do poeta transmontano (concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real), o escultor criou a obra ‘Torga e as suas raízes’, para assinalar o aniversário do nascimento de um dos mais conhecidos autores do Douro e Trás-os-Montes. O trabalho foi realizado ao vivo, com uma motosserra, na praça central de São Martinho de Anta. Na raiz com aproximadamente três toneladas vê-se de um lado o rosto de Torga, onde se percebem traços característicos do autor como o nariz longo e os lábios finos. Do outro lado, o escultor manteve as enormes ramificações que se entrelaçam. Na peça são percetíveis as cicatrizes que o tempo deixou na raiz, como algumas partes ocas. Através da sua obra, Miguel Torga imortalizou o negrilho de grande porte que estava situado no largo do Eirô. A árvore protagonizou, por exemplo, o poema ‘Negrilho’ e terá secado, segundo se diz localmente, no ano da morte do poeta e médico, em 1995.

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Panorâmica de Sanfins do Douro

PictographMuseum Altitude 2,579 ft
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Polo Arqueológico de Garganta

O Polo Arqueológico da Garganta (Garganta Archaeological Center) é um espaço ou centro interpretativo dedicado, exclusivamente, à divulgação do património histórico, arqueológico cultural e natural do concelho de Sabrosa. Inaugurado a dia 23 de agosto de 2013, o espaço museológico representa uma iniciativa que nasceu da vontade do Município de Sabrosa em oferecer aos visitantes uma leitura geral sobre o território, o seu património e as suas gentes. Atualmente, o Polo Arqueológico da Garganta é também a sede da Associação de História e Arqueologia de Sabrosa, na qual funciona um pequeno laboratório de Arqueologia e Ambiente, o qual desenvolve projetos nas áreas da Arqueologia, História, Etnografia, Ambiente e Território.

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Casa da Comba (Quinta Nossa Senhora do Loreto)

Sobre um enorme bloco de granito, sobressai o mais imponente brasão dos solares da vila de Sabrosa. Apresenta no brasão as armas dos Botelhos, no primeiro quartel, as dos Ribeiros, no segundo, as dos Vasconcelos, no terceiro, e a dos Castelos Brancos, no quarto. Vicente Diogo Álvares Botelho de Castelo Branco, fidalgo da Casa Real e morgado de N.ª Sr.ª do Loreto, casou em 1774 com D. Antónia Bernarda de Barros Mesquita Pimentel, da Casa do Espírito Santo de Favaios, no concelho de Alijó. É desse casamento que nasce D. Maria da Comba Carolina Botelho Ribeiro de Vasconcelos Castelo Branco e foi esta D. Comba quem deu o nome da Quinta. Esta Casa teve ligação com a Casa das Quartas, de Mateus (Abambres), Vila Real. A Quinta Nossa Senhora do Loreto situa-se em pleno Alto Douro Vinhateiro, região classificada pela Unesco em 2001 como Património da Humanidade na categoria de paisagem cultural. O actual produtor e proprietário, desde 1987, tem associado, nos nove hectares que constituem a quinta, a tradição vinhateira do Douro às novas técnicas vitivinícolas. A longa tradição de viticultura, com cem castas autóctones de videiras, produziu uma paisagem cultural de beleza excepcional que reflecte a sua evolução tecnológica, social e económica. Mantendo a tradição, o produtor tem associado as vinhas velhas a novas plantações de castas autóctones com clones seleccionados privilegiando a produção amiga do ambiente. Os vinhos D’EÇA são vinhos de quinta, produzidos de forma sustentável com uvas criteriosamente seleccionadas exclusivamente das vinhas da Quinta Nossa Senhora do Loreto.

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Casa da Capela

A Capela de Nossa Senhora da Conceição foi construída em data anterior a 1542, por Pedro Taveira de Távora, fidalgo da Casa Real. José Constantino Lobo Tavares de Sampaio, o Velho, nascido em 4 de Fevereiro de 1705, casado com D. Maria Joaquina Teixeira de Buitrão de Morais Sarmento, foi o primeiro senhor conjunto das casas da Capela de Sabrosa e da Porta da Vila, em Vila Real. A crise da Filoxera, em meados do século XIX e a má administração da Casa da Capela levaram a que esta mudasse de mãos. O padre Agostinho Rocha, de Sabrosa, tinha nos inícios do século XX, um criado que lhe cuidava do cavalo, de seu nome Esteves, que emigraria para São Paulo, no Brasil, onde fez fortuna e casou com uma rica herdeira. Foi procurador do Sr. Esteves justamente o Sr. Padre Agostinho, quem, em nome do primeiro, adquiriu por 25 contos de réis a Casa da Capela, constituída pelo solar, a quinta e outras propriedades. Diz-se que só o vinho guardado nas adegas da quinta valia bem mais do que os 25 contos. Porém, o anterior dono da Capela, da família Teixeira Lobo, tinha o vício do jogo e tudo perdeu para o satisfazer. A família Teixeira Lobo partiu, por sua vez, para o Brasil e dali veio, recentemente, uma senhora dessa família para Gouvinhas, onde vive actualmente. Essa família da Casa da Capela ainda hoje tem um jazigo no cemitério de Sabrosa.

PictographProvisioning Altitude 1,888 ft
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Restaurante Típico

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Sepultura 1 das Touças

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Sepultura 2 das Touças

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Sepultura 3 das Touças

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Sepultura 4 das Touças

Sepultura 5 das Touças

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Sepulturas do Chão das Velhas (Arcã)

As sepulturas rupestres de Arcã ou também conhecidas como “Sepulturas do Chão das Velhas”, inventariadas pela Direção Geral do Património com o CNS n.o 4196, localizam-se logo a seguir à interceção do trilho de Miguel Torga com o Caminho Municipal nº 1262-3, que liga o lugar de Arcã à aldeia de Passos. Trata-se de, pelo menos, três sepulturas medievais escavadas num afloramento granítico ou fraga, imediatamente a seguir ao Caminho Municipal nº 1262-3, em direção ao Alto das Madorras. As sepulturas, construídas em época medieval, foram escavadas no afloramento, aproveitando diáclases no afloramento. As populações da aldeia da Garganta designavam o sítio como Chão das Velhas ou Arteia. Os enterramentos medievais em Sabrosa, sobretudo em locais rurais ficaram marcados, sobretudo, pela necrópole medieval das Touças.

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Solar dos Canavarros

Esta foi a mais imponente e maior casa solarenga de Sabrosa, uma casa senhorial do século XVII. O brasão foi mandado destruir pela antiga proprietária, aquando da execução de hipoteca, por dívida, no primeiro quartel do século XX. Há anos adquirida pelo Município de Sabrosa, é hoje o Hotel Holiday Inn de Sabrosa.

Comments  (4)

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Apr 2, 2024

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    Este conjunto de trilhos foram mais uma agradável surpresa nestas terras durienses. Não esperava encontrar tantos e tão interessantes vestígios arqueológicos, como foi o caso do castro de Sabrosa, que está muito bem conservado e é fantástico!! Além disso, Sabrosa está repleta de casas nobres, é incrível... realmente, o Douro está noutro patamar! Muito bom, gostei muito. Abraço

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Apr 2, 2024

    Boas, _BIO_RAIA_! É isso mesmo, foi mais uma excelente surpresa. Mas lá está, o Douro já não nos devia surpreender, tal a sua importância histórica. Mas a verdade é que consegue manter esse fascínio! Muito bom, mesmo. Grande abraço e até breve!

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Apr 2, 2024

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    Caminhada muito bonita! Não imaginava que Sabrosa tivesse tantas casas brasonadas, além de que a temáticas destes PRs é muito interessante: Miguel Torga e Fernão de Magalhães, sem esquecer toda a riqueza arqueológica da região (Necrópole das Touças, Castro de Sabrosa, etc...). Resumindo, foi uma ótima opção ter-se juntado estes 3 trilhos pois percorrem-se muito bem, sem esforço físico excessivo. Falta agora conhecer Provesende... para quando? : ) Abraço

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Apr 2, 2024

    Viva, Aiguille du Midi! Obrigado pela avaliação e comentário sobre o trilho. Também gostei muito destes percursos, são muito interessantes. Quanto a Provesende, está para breve, logo que a meteorologia seja generosa. Grande abraço!

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