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PR5 ALJ - Trilho de Pegarinhos - Castorigo - Vale de Mir

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Author

Trail stats

Distance
7.85 mi
Elevation gain
1,808 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,808 ft
Max elevation
2,472 ft
TrailRank 
83 5
Min elevation
2,472 ft
Trail type
Loop
Time
4 hours 12 minutes
Coordinates
1065
Uploaded
October 21, 2023
Recorded
October 2023
  • Rating

  •   5 3 Reviews

near Vale de Mir, Vila Real (Portugal)

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


PANORÂMICA DO VALE DA RIBEIRA DO SOUTO


RUÍNAS ARQUEOLÓGICAS DE TRÁS-DO-CASTELO

- Trilho circular pelo planalto de Alijó, pertencente à rede de percursos pedestres de Alijó, com marcações nos dois sentidos, com início e fim junto à capela de Vale de Mir (opcional);
- IMPORTANTE: logo após sair-se de Vale de Mir, o troço que desce para o vale da ribeira do Souto está, infelizmente, quase tapado por vegetação (giestas, silvas e fetos) e as marcações ora desapareceram, ora estão tapadas. Sabendo que os percursos desta região estão, por norma, muito bem marcados, compete às autoridades locais (juntas de freguesia e autarquias) a limpeza destes percursos, uma vez que os mesmos são oficiais. Por conseguinte, não se compreende que este troço esteja num estado de abandono que, quando lá se chega, dá vontade de desistir e procurar uma alternativa. Inclusive, cruzamo-nos com um casal de agricultores e moradores da aldeia que, ao ver-nos a descer pelo caminho, nos alertaram que por "ali" não se conseguia passar... mas podíamos tentar!! Enfim, espero que a limpeza deste troço não tarde pois todo o restante percurso está em ótimas condições.
- Seguindo o percurso no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (recomendado), ao sair da aldeia de Vale de Mir começou-se por descer para o vale da ribeira do Souto através de um antigo caminho que deverá ser muito bonito mas que, por incúria de quem terá a responsabilidade da sua manutenção, estava tomado por vegetação, não facilitando mesmo nada a progressão no terreno. Ao chegar ao vale, virou-se para a direita, pelo caminho que passa sobre a ponte de Magusteiro e seguiu-se na direção das encostas da serra da Botelhinha, onde no seu sopé se encontra uma antiga via romana (o trilho passa ao lado). Iniciada a subida, o percurso decorre por estradão de terra, rodeado por uma paisagem de socalcos de oliveiras, aveleiras e vinhas, até se chegar a um entroncamento à direita. Nesse local optamos por fazer um desvio do trilho oficial, de forma a encurtarmos substancialmente a distância até ao sítio arqueológico das Gravuras da Botelhinha. No início, este desvio decorreu por caminho de terra e depois, tendo em conta a curta distância que nos separava do objetivo, fez-se um pequeno corta-mato (a vegetação nesta altura estava rasteira o suficiente para se avançar sem dificuldade). Do topo desta colina, junto ao cabeço das Gravuras Rupestres da Botelhinha, tem-se excelentes vistas para o vale e para a aldeia de Pegarinhos, espraiada por uma das encostas da serra. Regressando pelo mesmo caminho, retoma-se o trilho oficial, agora a descer, e prossegue-se na direção da represa da ribeira do Regato das Olas, contornando-a para seguirmos na direção da Fraga Oca da Urreta (que implica mais um curto desvio linear). Ainda a descer, seguimos agora na direção da aldeia de Pegarinhos, a qual temos que atravessar pelas suas ruas e vielas, por entre casario recuperado e outro em franco estado de ruína e abandono, passando por vários edifícios que ainda ostentam fachadas e pormenores construtivos que testemunham a importância que tiveram em tempos remotos. Após umas centenas de metros a subir pela CM-1284, chega-se ao Santuário de Nossa Senhora dos Aflitos, onde se faz novo desvio para subir o escadório e visitar a capela. Retomado o trilho, continua-se a longa subida, agora por carreiros e caminhos de terra, entre pinhais, cabeços, carvalhais e algumas vinhas espalhadas pela encosta. Sensivelmente aos 12 kms, optamos por fazer um último desvio, desta vez para passarmos pelas ruínas da "Villa ou Vicus romano" de Trás-do-Castelo, um conjunto arqueológico extremamente interessante que deveria estar mais protegido e, incompreensivelmente, não está! Todo e qualquer descuido aqui será suficiente para derrubar ou destruir muros e vestígios históricos que deveriam estar protegidos por algum tipo de vedação, permitindo às pessoas ver mas não "invadir" espaços sensíveis. Porém, ao invés, todas as escavações estão acessíveis, sem proteção nem advertências. É pena, pois temo que com o tempo este será mais um espaço a sofrer vandalismo e destruição. E assim vai o nosso património histórico... Após a visita ao local, subimos uma pequena ladeira para aceder ao caminho e retomar o PR5, sem contudo conseguirmos ver o "Castelo e Castro de Vale de Mir", pois este está tomado por vegetação alta que o tapou e impede que o mesmo seja visível. Seguimos então na direção da aldeia de Vale de Mir à qual chegamos pouco depois, atravessando algumas vielas até à sua capela, ponto de partida deste percurso;
- Ao longo do trilho passa-se por vários pontos de interesse, tais como o casario típico das aldeias de Vale de Mir e Pegarinhos, os vários pinhais, olivais, pomares de aveleiras e vinhas que se atravessam, os sítios arqueológicos das Gravuras Rupestres da Botelhinha e da "Villa ou Vicus romano" de Trás-do-Castelo, os vários miradouros naturais, a ponte de Magusteiro, a Fraga Oca da Urreta, o Santuário de Nossa Senhora dos Aflitos e, sem dúvida, as excecionais vistas panorâmicas sobre o planalto de Alijó, o vale da ribeira do Souto e toda a envolvente do Parque Natural Regional do Vale do Tua e da Região Demarcada do Douro;
- Este percurso, conforme já referi, apresenta marcações nos dois sentidos. Por conseguinte, o uso do GPS é facultativo, embora o considere como uma ferramenta auxiliar extremamente útil, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários;
- Misto de caminhos de terra, carreiros rurais, arruamentos e piso alcatroado;
- Trilho com características moderadas, tendo em conta alguns declives mais acentuados, uma longa subida desde Pegarinhos até Vale de Mir e a distância total do percurso que é acessível;
- Não é um trilho longo, nem tão pouco é um percurso complexo (exceto o troço para o vale, com muita vegetação a cobrir o caminho e que será uma situação anómala e pontual), pelo que apenas é necessária a capacidade física suficiente para vencer a subida até às Gravuras da Botelhinha e a longa subida final, desde Pegarinhos até Vale de Mir. Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo é um percurso muito bonito, com excelentes vistas panorâmicas sobre o vale da ribeira do Souto e a serra da Botelhinha, numa zona repartida entre o Parque Natural Regional do Vale do Tua e a Região Demarcada do Douro que, no outono e na primavera, adquire uma beleza extra. E vale a pena conhecer mais este belo percurso pelo planalto de Alijó, percurso este pertencente à longa lista de 20 trilhos que a rede de percursos de Alijó já ostenta.


PORTA DA CAPELA DA SENHORA DOS AFLITOS (PEGARINHOS)


CABEÇO DAS GRAVURAS RUPESTRES DA BOTELHINHA

Outros percursos realizados nesta região:
PR1 ALJ - Trilho das Fragas Más
PR3 ALJ - Trilho de Carlão + PR4 ALJ - Trilho de Sta. Eugénia (parcial e adaptados)
PR4 ALJ - Trilho de Sta. Eugénia / Carlão (incompleto)
PR8 ALJ - Trilho de Vila Verde (Forno dos Mouros)
PR3 MUR - Trilho dos Passadiços do Tinhela (parcial)
PR3.1 MUR - Passadiços do Tinhela (versão curta)
Ao redor de Vila Verde (Alijó)
De Vila Verde a Perafita (Alijó)
À volta do Freixo (Alijó)
PR2 CRZ - Trilho do Senhor da Boa Morte
PR2 SJP - Rota das Vinhas (completo)
PR2 SJP - Rota das Vinhas (parcial)
Pelas encostas do Douro


CAMINHO ENTRE VINHEDOS E OLIVAIS (VALE DE MIR)


CABEÇOS NA SERRA DA BOTELHINHA

- PR5 ALJ - TRILHO DE PEGARINHOS - CASTORIGO - VALE DE MIR
A Pequena Rota “Trilho de Pegarinhos – Castorigo - Vale de Mir” é um percurso circular com início e fim em Pegarinhos, junto ao campo de futebol próximo do Santuário da Nossa Senhora dos Aflitos, e tem três derivações para os lugares da Nossa Senhora dos Aflitos, da Botelhinha e da Fraga Oca da Urreta.
O percurso inicia em direção a Vale de Mir, passando pela derivação para o Santuário da Nossa Senhora dos Aflitos, que atesta a devoção religiosa das populações locais, e pelo Castro de Vale de Mir, que apresenta duas linhas de muralhas, onde se encontram diversos fragmentos arqueológicos coevos da Idade do Ferro e os vestígios de uma villa romana.
Depois de passar em Vale de Mir, o percurso regressa ao ponto inicial, passando pela derivação para as Gravuras da Botelhinha e pela derivação para a Fraga Oca da Urreta. Na Botelinha é, também, bem visível o domínio romano nesta região, atestado pelos troços de uma via romana no sopé da serra. Este é um percurso com uma diversidade de elementos patrimoniais de diferentes épocas históricas, onde as manchas de amendoais, vinhas e olivais, entrecortadas por pinhais e afloramentos graníticos, denunciam uma paisagem de transição da Terra Fria para a Terra Quente Transmontana, encontrando-se o trilho parcialmente inserido na Região Demarcada do Douro e no Parque Natural Regional do Vale do Tua.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: paisagístico, cultural e ambiental
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Pegarinhos, Alijó
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: junto ao campo de futebol, Pegarinhos
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 04h45
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 14,8 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio / alto
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +688m / -688m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 420m / 762m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano



CASARIO RÚSTICO EM PEGARINHOS (PORMENOR DO PERCURSO)


ARBUSTO PYRACANTHA (PORMENOR DO PERCURSO)

- REGIÃO DEMARCADA DO DOURO
A Região Demarcada do Douro (RDD) estende-se ao longo do Rio Douro e seus afluentes numa extensão de cerca de 250 000 hectares entre Barqueiros e Barca d’Alva. Esta região tem origem na delimitação territorial de 1756, data da primeira demarcação das ‘Vinhas do Alto Douro’, que definiu mundialmente o primeiro modelo institucional de organização de uma região vinícola. Originalmente estabelecida para regular a produção do vinho fortificado a que chamamos de ‘vinho do Porto’, hoje a RDD circunscreve a Denominação de Origem Controlada dos vinhos do Porto e Douro.
A produção de vinho neste território é uma lição sobre a capacidade e determinação do homem na optimização dos recursos naturais. As vinhas foram construídas num território marcado por declives acentuados e pela quase inexistência de terra e água. Os vinhedos que cobrem os grandes declives levantam-se do rio Douro e configuram um imenso escadório de socalcos e patamares que são, nas palavras de Orlando Ribeiro, a mais admirável obra humana que se pode ver em Portugal. A monumentalidade da paisagem do Alto Douro Vinhateiro (ADV) tem reconhecido valor universal. Em 2001 foi inscrita na lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Esta área corresponde a uma língua de cerca de 24 600 hectares que se estendem ao longo do rio.


PANORÂMICA DAS ENCOSTAS DA SERRA DA BOTELHINHA


SOBREIROS E CABEÇOS NAS ENCOSTAS DA SERRA DA BOTELHINHA

- PARQUE NATURAL REGIONAL DO VALE DO TUA (PNRVT)
A área do Parque Natural Regional do Vale do Tua ( PNRVT ) é de aproximadamente 25 mil ha., situado no Baixo Tua, entre os distritos de Vila Real e Bragança, e integra os municípios de Alijó, Murça (margem direita do rio Tua), Vila Flor, Carrazeda de Ansiães (margem esquerda do rio Tua) e Mirandela.
Na envolvência do PNRVT subsiste um conjunto de áreas protegidas, designadamente o Parque Natural do Douro Internacional, o Parque Natural do Alvão, o Parque Natural do Montesinho e a Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo.
O PNRVT tem uma particularidade importante: agrega 5 concelhos de culturas e tradições identitárias, que faz com que exista uma grande diversidade de escolha, por parte de quem o visita, ao nível da gastronomia, vinhos e artesanato, geologia e hidrogeologia, microrreservas, e flora e agrossistemas.
A paisagem é diversificada e marcada por serras, planaltos e vales encaixados, nomeadamente os dos rios Douro, Tua e Tinhela. A causa principal desta diversidade reside na variedade de litologias e estruturas geológicas que constituem a base destes relevos. A geomorfologia da região envolvente é bastante variada, fruto de características estruturais e litológicas específicas, e inclui vales profundos e vertentes declivosas, principalmente nos troços finais dos rios Tua e Tinhela, bem como afloramentos rochosos imponentes (cristas quartzíticas) e zonas de planalto, com relevo pouco acentuado.
A área é caracterizada por uma diversidade climática que se traduz na paisagem vegetal, que apresenta como vegetação natural potencial mais característica, bosques de sobreiro – Quercus suber (com presença variável de azinheira e zimbro), nas áreas mais quentes e secas do vale, e bosques de carvalho-negral – Quercus pyrenaica, nas áreas mais frias e chuvosas do planalto e das principais serras.
A flora da região é bastante variada, estimando -se que possam ocorrer na área de estudo cerca de 700 espécies de flora vascular e cerca de 400 espécies de flora criptogâmica (briófitos e líquenes).
A fauna da região envolvente do Vale do Tua é numerosa e diversificada, tendo sido até ao momento identificadas 943 espécies, sendo 744 de invertebrados terrestres, 15 de peixes, 12 de anfíbios, 20 de répteis, 123 de aves e 29 de mamíferos, das quais 14 são quirópteros (i.e., morcegos). A este total há ainda a juntar um número indeterminado de espécies de invertebrados aquáticos, agrupados em 72 famílias.
Em termos de património cultural, para além da inclusão parcial no Alto Douro Vinhateiro — Património da Humanidade, a área do PNRVT possui um vasto conjunto de valores patrimoniais arquitetónicos, arqueológicos e etnográficos. Importa destacar a atividade termal, a partir das nascentes das Caldas de Carlão/Santa Maria Madalena e da fonte termal das Caldas de São Lourenço, bem como um conjunto importante de quintas vocacionadas para a cultura da vinha, com potencialidades para o enoturismo, que têm vindo a desempenhar um papel cada vez mais relevante no desenvolvimento económico da região.
Esta diversidade de valores naturais e patrimoniais presentes no PNRVT devem ser mantidos, valorizados e dados a conhecer, pelo que reúnem as condições necessárias para prosperar e acima de tudo para proporcionar à população residente momentos únicos e inesquecíveis.


ABRIGO ENTRE CABEÇOS (PEGARINHOS)


FRAGA OCA DA URRETA

Waypoints

Photo of'Villa ou Vicus romano' de Trás-do-Castelo Photo of'Villa ou Vicus romano' de Trás-do-Castelo Photo of'Villa ou Vicus romano' de Trás-do-Castelo

'Villa ou Vicus romano' de Trás-do-Castelo

O sítio de Trás do Castelo, implantado a meia encosta de um pequeno castro da Idade do Ferro, é o reflexo do início de uma transformação da paisagem, iniciada com a chegada de Roma ao território do Douro e que virá a moldar esta zona montanhosa no Vale do Douro nos “jardins suspensos” de Miguel Torga. O sítio de Trás do Castelo terá muito provavelmente constituído, num primeiro momento, numa "pars rustica" de uma exploração agrícola. A descoberta de estruturas ligadas à produção de vinho, com o lagar mais antigo conhecido no Vale do Douro, ao tratamento e armazenamento de cereais e à pastorícia, tal como a ausência de uma zona verdadeiramente residencial, dão força a este argumento. Poderá o sítio de Trás do Castelo ter feito parte da "pars rustica" de uma villa? Ou mesmo ter feito parte de uma pequena aglomeração rural secundária, um vicus, um tipo de estrutura bem documentada no mundo rural romano? No entanto, quer estejamos perante uma villa ou um vicus, ainda não foi possível identificar a zona residencial, possivelmente localizada sob a actual aldeia de Vale de Mir.

PictographWaypoint Altitude 1,425 ft
Photo ofAbrigo entre cabeços (privado) Photo ofAbrigo entre cabeços (privado) Photo ofAbrigo entre cabeços (privado)

Abrigo entre cabeços (privado)

PictographReligious site Altitude 1,569 ft
Photo ofAlminhas 'duplas' Photo ofAlminhas 'duplas'

Alminhas 'duplas'

PictographRisk Altitude 2,062 ft

Atalho a corta-mato (curto)

NOTA: como as Gravuras Rupestres da Botelhinha estavam a curta distância do caminho, para evitar dar uma desnecessária volta maior optamos por atalhar a corta-mato tendo em conta que a vegetação, nesta altura, era rasteira, baixa e não dificultava a progressão.

PictographRisk Altitude 2,428 ft
Photo ofAtalho de regresso ao PR5 Photo ofAtalho de regresso ao PR5

Atalho de regresso ao PR5

NOTA: como fizemos um desvio do trilho para passar pelas ruínas arqueológicas, de forma a evitar voltar atrás atalhou-se pela encosta (curta distância) para regressarmos ao caminho por onde passa o PR5.

Photo ofVia romana (esq.) Photo ofVia romana (esq.) Photo ofVia romana (esq.)

Via romana (esq.)

Na Botelinha é bem visível o domínio romano nesta região, atestado pelos troços de uma via romana no sopé da serra.

PictographReligious site Altitude 2,454 ft
Photo ofCapela de Vale de Mir Photo ofCapela de Vale de Mir Photo ofCapela de Vale de Mir

Capela de Vale de Mir

PictographIntersection Altitude 1,940 ft

Desvio 'não oficial' para as Gravuras da Botelhinha

NOTA: por opção fiz este desvio, mais curto, em detrimento da derivação oficial que acrescenta bastante mais distância ao percurso.

PictographRisk Altitude 1,907 ft

Fim de troço tapado por vegetação

PictographFountain Altitude 1,600 ft
Photo ofFonte (Pegarinhos)

Fonte (Pegarinhos)

PictographWaypoint Altitude 1,702 ft
Photo ofFraga Oca da Urreta Photo ofFraga Oca da Urreta Photo ofFraga Oca da Urreta

Fraga Oca da Urreta

Quem sobe pelo caminho da “Urreta”, no meio de imensos rochedos, depara-se com uma estranha fraga a que os moradores dão o nome de fraga oca. Uma grande fraga igual a outras, mas diferente no seu interior, totalmente oco e onde é possível entrarem, através de uma abertura, pelo menos cinco pessoas de uma só vez. Este é um dos pontos de interesse do trilho que atravessa Pegarinhos, Castorigo e Vale de Mir (PR5 ALJ).

Photo ofGravuras Rupestres da Botelhinha Photo ofGravuras Rupestres da Botelhinha Photo ofGravuras Rupestres da Botelhinha

Gravuras Rupestres da Botelhinha

As Gravuras Rupestres da Botelhinha situam-se num cabeço da serra da Botelhinha, num pequeno anfiteatro natural com cinco afloramentos graníticos de grandes dimensões, debruçado sobre o vale da ribeira do Souto. As gravuras assumem a forma de diversos motivos: covinhas, reticulados, antropomorfos, cruciformes, estiliformes e ferradura, parecendo distinguirem-se várias fases. Entre os motivos mais recentes deverão estar as cruzes e os motivos em ferradura. De uma fase mais antiga serão os motivos característicos da arte esquemática, com antropomorfos de vários tipos e motivos raiados, presumivelmente símbolos solares. Cronologicamente os motivos mais antigos enquadram-se no período do Neolítico/Calcolítico. Destaque para um dos afloramentos oco, com uma cavidade no seu interior provocada pela erosão natural, que se encontra profusamente gravado.

PictographReligious site Altitude 1,592 ft
Photo ofIgreja Matriz de Pegarinhos (1804) Photo ofIgreja Matriz de Pegarinhos (1804)

Igreja Matriz de Pegarinhos (1804)

PictographRisk Altitude 2,372 ft

Início de troço tapado por vegetação

NOTA: infelizmente, este troço encontra-se quase todo tapado por vegetação e com marcações pouco visíveis. Ora, num percurso oficial, todo ele muito bem marcado e limpo, não se compreende o estado deste troço que mais parece "abandonado". Não sei de quem é a responsabilidade da limpeza deste caminho, mas seja quem for, está claramente a falhar com as suas responsabilidades!!!

PictographPanorama Altitude 2,306 ft
Photo ofMiradouro natural Photo ofMiradouro natural

Miradouro natural

PictographPanorama Altitude 1,852 ft
Photo ofPanorâmica da aldeia de Pegarinhos Photo ofPanorâmica da aldeia de Pegarinhos Photo ofPanorâmica da aldeia de Pegarinhos

Panorâmica da aldeia de Pegarinhos

PictographPanorama Altitude 2,469 ft
Photo ofPanorâmica de Trás-do-Castelo

Panorâmica de Trás-do-Castelo

PictographPanorama Altitude 2,176 ft
Photo ofPanorâmica do vale da ribeira do Souto Photo ofPanorâmica do vale da ribeira do Souto Photo ofPanorâmica do vale da ribeira do Souto

Panorâmica do vale da ribeira do Souto

PictographWaypoint Altitude 1,629 ft
Photo ofPegarinhos Photo ofPegarinhos Photo ofPegarinhos

Pegarinhos

Situado na margem direita do rio Tinhela, a freguesia de Pegarinhos, que limita a norte o concelho de Alijó, apresenta longínquas marcas de ocupação territorial ainda hoje perceptíveis na paisagem montanhosa que a circunda. Os rituais pagãos que desde a pré-história recente tinham lugar nesta paisagem marcam certamente um sistema de povoamento regular que aproveitava os recursos que a terra e a rede hidrográfica do Tinhela ofereciam. Em Pegarinhos predominam as amendoeiras que para além de fornecerem o seu fruto, proporcionam uma real beleza na época da floração. Também as vinhas e as oliveiras contribuem para a economia e paisagem desta freguesia. Para a transformação das uvas tem esta freguesia a sua Adega Regional, donde saem os seus prestigiados vinhos de mesa e tratados. Existiu até há bem pouco tempo uma azenha para o fabrico do Azeite. Pela sua localização geográfica e, não menos importante, tanto para o desenvolvimento económico como para o aspecto paisagístico, podemos contar com o pinheiro (sombra, madeira e resina) e embora em menor quantidade, mas não menos importante, o sobreiro (sombra e cortiça).

PictographBridge Altitude 1,598 ft
Photo ofPonte de Magusteiro Photo ofPonte de Magusteiro Photo ofPonte de Magusteiro

Ponte de Magusteiro

A Ponte de Magusteiro administrativamente pertence à freguesia de Pegarinhos, concelho de Alijó, distrito de Vila Real. É uma ponte de um só arco de volta perfeita, de tabuleiro plano, com guardas. A ponte permite a travessia do Regato do Souto. De acordo com a sua tipologia estamos perante uma ponte Medieval.

PictographRiver Altitude 1,613 ft
Photo ofRepresa da ribeira do Regato das Olas Photo ofRepresa da ribeira do Regato das Olas Photo ofRepresa da ribeira do Regato das Olas

Represa da ribeira do Regato das Olas

PictographReligious site Altitude 1,889 ft
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Santuário de Nossa Senhora dos Aflitos

O Santuário de Nossa Senhora dos Aflitos, em Pegarinhos, popularmente conhecido por Senhora Aparecida, teve origem segundo a tradição, na devoção despertada numa imagem da Virgem, encontrada por caçadores no monte onde actualmente se encontra a Capelinha. O facto atraiu a atenção dos frades franciscanos que ali se fixaram, promovendo o culto à Senhora dos Aflitos, cuja primeira romaria data de 1835 e construindo, em 1838, a já referida Capelinha que ostenta as “Armas de S. Francisco”. As procissões organizadas em honra de Maria, intitulada, Senhora dos Aflitos, trazem consigo muitos emigrantes e gentes que prestam homenagem de uma forma calorosa. Este é um ritual marcado por um conjunto de sentimentos e sensações que são vividos intensamente, por quem encontra na santa não só um culto religioso, mas sim um elemento identificador e característico da própria aldeia.

Comments  (6)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Oct 30, 2023

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    O dia prometia chuva mas o sol fez-nos uma bela surpresa, assim como este percurso que ainda não conhecia e se revelou bem bonito e com locais muito interessantes. É uma região com muita oferta para caminhar e conhecer, gostei bastante! Temos que conhecer melhor esta região, grande abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Oct 30, 2023

    Olá, Aiguille du Midi! O planalto de Alijó é uma região cheia de vestígios arqueológicos, alguns bem preservados, outros infelizmente não! Mas em qualquer das situações, vale bem a pena conhecer. Lá voltaremos, com certeza. E se calhar será já em breve!! Grande abraço.

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Oct 31, 2023

    Não conheço este trilho mas já caminhei aí próximo, tendo também passado por vários sítios arqueológicos bastante interessantes. E próximo de Vila Verde existe um cabeço oco, parecido com a Fraga Oca de Urreta. Realmente o planalto de Alijó tem muito para se visitar! Abraço e até breve.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Oct 31, 2023

    Viva, _BIO_RAIA_, lembro-me bem dessa volta por Vila Verde e desse cabeço oco. Mas era bem mais estreito que o de Urreta. Este é imponente e consegue-se entrar facilmente para dentro do bloco granítico, tens que o conhecer. Abraço e até breve!!

  • Photo of Fernando Babo
    Fernando Babo Feb 29, 2024

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    Olá boa noite, um trilho bonito e bom de fazer, aproveitei esta época onde as amendoeiras estão floridas, e o trilho adquiri uma beleza extra. O caminho estava limpo na descida para o vale de Mir,mas há muita água ,a vegetação cresce rapidamente, têm de cortar todos os anos ,senão fica mais difícil a passagem. Continuação de óptimas caminhadas, abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 29, 2024

    Viva, Fernando! Bom saber que encontraste o caminho limpo, é sinal que cuidam do trilho. Quando lá passei não era época das amendoeiras estarem em flor, pelo que imagino que o cenário esteja bem bonito. Gostei bastante deste trilho, aliás tenho feito bastantes percursos nesta região e tenho gostado muito. Obrigado pela excelente avaliação. Abraço e continuação de ótimas caminhadas.

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