PR4 MTR - Trilho do Rio
near Fiães do Rio, Vila Real (Portugal)
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Itinerary description
VALE DO RIO CÁVADO
- Trilho circular, com marcações ao longo do trajeto, com início e fim na aldeia de Fiães do Rio;
- Percorre oito aldeias (Fiães do Rio, Paredes do Rio, Covelães, Travassos do Rio, Sezelhe, Frades, São Pedro e Vilaça), sempre rodeado por paisagens com florestas de carvalhos e prados de verdes intensos, pelos antigos caminhos de pastores que ligavam estas aldeias;
- Decorre ao longo do vale do rio Cávado, progredindo primeiro pela sua margem direita, na meia encosta da Serra da Mourela (Várzea Escura, Cavada de Soutelo e Lamas), regressando depois pela margem esquerda (Lameiros do Rio, Tocos, Carvalhal Brinha e Lavrada da Seara), numa suave e gradual descida, acompanhando a Albufeira do Alto Cávado, sempre por extensos bosques, verdejantes campos cultivados e as oito povoações já referidas. Todo o percurso se desenvolve num ambiente típico da vivência rural e de agricultura de minifúndio e de criação de gado;
- Ao longo do trajeto existem diversos pontos de referência, com destaque para as oito aldeias que se atravessa, a sua história e as respetivas igrejas (alminhas, cruzeiros, relógios de sol, fontes e espigueiros), os núcleos do EcoMuseu do Barroso (Complexo Hidráulico, Moinhos e Fornos do Povo), a Torre do Boi de Travassos, a Ponte Velha sobre o Rio Cávado (romana) e a Albufeira do Alto Cávado;
- A Serra da Mourela, verdadeiro planalto de altitude média a caminho dos 1100 metros, é considerado um repositório vivo das práticas associadas aos sistemas agrários tradicionais, onde as técnicas de gestão e de maneio do território se têm perpetuado ao longo do tempo e continuam a marcar o quotidiano das populações e da paisagem. Esta região é e foi, desde os tempos megalíticos, um local muito apto para a transumância ascendente. Com efeito, as povoações próximas aí conduzem numerosas vezeiras de gado que por lá demoram todo o verão. Tal costume há-de ter origem nos ancestrais pré-históricos que encheram aquele espaço de mamoas, sinal de que aí viveram e morreram;
- As oito aldeias que se atravessam são muito pacatas e todas têm uma fonte pública (embora a água não seja controlada). A simpatia Barrosã está bem presente nos habitantes destes núcleos rurais, assim como a sua simplicidade e amabilidade. Atente-se também aos vários exemplos de arquitetura rural transmontana, muitos deles infelizmente em avançado estado de abandono;
- A região do Barroso, classificada como património agrícola mundial em 2018, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, foi o primeiro território português a integrar o património agrícola mundial. A distinção promoveu os sistemas agrícolas e o recurso a alimentos biológicos;
- Misto de antigos caminhos de pastoreio, calçadas e caminhos agrícolas e florestais de terra batida;
- Trilho com características moderadas, tendo em conta apenas a distância considerável, pois não apresenta declives acentuados nem passagens técnicas. No entanto, existem dois pontos algo delicados: a ponte de madeira (em mau estado) sobre o Rio Cávado, logo depois de Fiães do Rio, e as poldras da Ribeira do Rio Mau (escorregadias);
- Este trilho é um percurso acessível. No entanto, convém ter em conta o número de kms, que podem constituir uma dificuldade para quem não estiver habituado a caminhar com frequência ou distâncias mais longas. Se chover, as dificuldades serão acrescidas, pois os caminhos de terra tornar-se-ão bastante lamacentos e as linhas de água rapidamente se convertem em pequenas ribeiras;
- No seu todo, é um percurso com bastante sombra e com muitos pontos de água (povoações), paisagísticamente deslumbrante, luxuriosamente verde e de uma "Beleza estonteante", tal como o The New York Times destaca esta região portuguesa do Barroso. Para quem gosta de caminhar e deixar-se envolver por uma profusão de natureza verde, rural, de florestas autóctones, esta é a região por excelência para se deixar perder e render aos encantos deste paraíso terreno. Absolutamente aconselhado!!!
PONTE VELHA SOBRE O RIO CÁVADO (ROMANA)
Outros percursos realizados nesta região:
À volta de Vilarinho de Negrões
De Pitões das Júnias à Fraga de Brazalite - PNPG
De Cela ao Poço Dola e prado das Biduiças - PNPG
Pitões das Júnias
CARVALHAL BRINHA
- PR4 MTR TRILHO DO RIO
O Trilho do Rio é um percurso de pequena rota (PR). Tem 21.8 quilómetros de extensão, forma circular, nível médio/ alto, com início e fim na aldeia de Fiães do Rio, localizada a 900 metros de altitude. Este percurso passa por diversos pontos de interesse, entre os quais caminhos antigos dos pastores e de ligação de aldeias, com passagem pelos núcleos rurais de Paredes, Covelães, Travassos, Seselhe, Frades, São Pedro e Vilaça. O trilho permite entrar em contacto com a cultura local e a vivência quotidiana existente nas aldeias. Possibilita, ainda, atravessar paisagens verdejantes, extensos bosques e paisagens de campos cultivados em volta do rio Cávado. Dentro das aldeias o piso é, em geral, calcetado. No entanto, ao longo do percurso de ligação entre aldeias, o piso é de terra batida e, na sua maioria, por caminhos antigos de pastoreio. Muitos troços dos caminhos são murados.
O Trilho do Rio situa-se, parcialmente, dentro dos limites do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG) e permite uma aproximação direta ao território do parque. Dessa forma é conjugada a necessidade de proteção com o usufruto dos valores culturais e naturais.
LAVRADA DA SEARA (MANADA DE GADO)
PATRIMÓNIO NATURAL
Este troço do vale do rio Cávado possui uma das maiores e mais bem conservadas manchas autóctones de carvalhal no nosso país, incluindo várias espécies de árvores e arbustos, como o azevinho, zangarinho, lamagueira, salgueiro e vidoeiro. Neste caminho é possível encontrar lameiros ou prados lima, normalmente localizados em redor das pequenas aldeias e com uma grande diversidade de flores silvestres. Nesta área, e associado ao carvalhal e lameiros, verifica-se uma elevada diversidade de fauna, sendo este um dos poucos locais, a nível nacional, de ocorrência de algumas espécies raras e ameaçadas. Para além dos mamíferos raros como o corço, o gato bravo, o arminho, a longos e a toupeira de água, existem também vários répteis e anfíbios, com a víbora de Seoane e a salamandra lusitânica. De realçar o omnipresente rio Cávado, um dos mais bonitos e bem conservados rios de montanha do Noroeste de Portugal. A este curso de água ocorrem duas espécies de invertebrados muito raros: o escaravelho-veado e o mexilhão- de-água-doce.
ALDEIA DE FRADES (CASARIO)
GEOLOGIA
Este percurso é, quase na totalidade, constituído por granitos. Todavia, é importante destacar, na localidade de Seselhe, granitóides biotíticos, e, na aldeia de Frades, a ocorrência de xistos pelíticos. De similar importância, os filões básicos de Covelães e Vilaça e um grande filão de quartzo perto de Covelães. As populações tiraram o melhor partido da geologia local, construindo as suas habitações com o granito disponível na região.
UNIÃO DE FREGUESIAS DE SESELHE E COVELÃES
Esta freguesia é constituida pelas aldeias de Seselhe, Travassos do Rio, Covelães e Paredes do Rio, inseridas no Parque Nacional da Peneda- Gerês (PNPG). Do vasto património construído, salientamos os moinhos e canastros, assim como o pisão e a igreja de Santo António (séc. XVIII) na aldeia de Paredes do Rio. Nos lugares de Travassos do Rio e Seselhe a maior riqueza é a agropecuária, que advém da forte irrigação dos lameiros. Em Travassos, a tradição das chegas de bois está bem patente no centro da aldeia, num monumento denominado “Torre do Boi”, recordando um campeão de muitas chegas vitoriosas.
LAMEIROS DE FIÃES DO RIO (PNPG AO FUNDO)
Waypoints
Monumento a Bento Gonçalves
(Fiães do Rio, Montalegre, 02-03-1902 – Tarrafal, Ilha de Santiago, Cabo Verde, 11-09-1942) - Bento António Gonçalves nasceu em Fiães do Rio, concelho de Montalegre. Veio cedo para Lisboa e começou a trabalhar em 1915 como torneiro de madeira e, depois, como torneiro mecânico, entrando no Arsenal do Alfeite em 1919. Foi no exercício dessa profissão que, entre 1922 e 1926, cumpriu o serviço militar nas Oficinas Gerais do Caminho-de-Ferro de Luanda, onde colaborou com o movimento sindical. De volta a Lisboa, teve papel destacado na reorganização do Sindicato do Pessoal do Arsenal da Marinha. Em 1928 tornou-se formalmente militante do Partido Comunista Português (PCP) e em abril de 1929 foi eleito Secretário-geral, liderando o processo de reorganização do partido. Reforçou e lançou entidades como o Socorro Vermelho, a Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas (FJCP), os Grupos de Defesa Académica, a Liga contra a Guerra e o Fascismo, a Comissão Intersindical e a Organização Revolucionária da Armada (ORA). Bento Gonçalves procurou, ainda, imprimir uma via leninista e combater as tendências “anarquizantes” e “reviralhistas” no PCP, ao mesmo tempo que reforçava a combinação de formas de luta legais e ilegais, a ação do PCP nos Sindicatos Nacionais e o papel da propaganda e da doutrinação com o início da publicação de O Avante! em 1931. Preso pela primeira vez a 29 de setembro de 1930 no Arsenal, foi enviado para o Forte de São Julião da Barra, perto de Lisboa, a 8 outubro, e daí seguiu para os Açores, ficando em regime de residência fixa na ilha do Pico. Da ilha açoriana foi transferido para as ilhas do Sal e do Fogo, em Cabo Verde, até que foi libertado pela amnistia de 1932. Meses depois passou à clandestinidade, exercendo atividade política em vários pontos do país, e teve um papel determinante na revolta de 18 de janeiro na Marinha Grande. A 11 de novembro de 1935, poucos meses depois de participar no VII Congresso da Internacional Comunista (IC) em Moscovo, foi detido em Lisboa e colocado na Prisão do Aljube, ficando momentaneamente comprometida a implementação das orientações da IC. A 8 de janeiro de 1936 foi transferido para a Fortaleza de Angra do Heroísmo, nos Açores. Julgado em Tribunal Militar, a 3 de agosto de 1936, foi condenado a seis anos de desterro, multa pecuniária e perda de direitos políticos por dez anos. Transferido a 23 de outubro de 1936 para o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, aí permaneceu detido até à data da sua morte, em 1942, vítima de “febre biliosa hemoglobinúrica”. No Tarrafal escreveu, em papel de sacos de cimento, sobre a história do PCP e do movimento operário Palavras Necessárias e Duas Palavras. Com a morte do dirigente comunista Bento Gonçalves, dois anos após a morte do líder anarquista Mário Castelhano, eram, assim, decapitadas as lideranças dos dois principais grupos políticos a que estavam ligados os presos enviados para o Tarrafal.
Fonte (Fiães do Rio)
Fiães do Rio é uma antiga freguesia portuguesa do concelho de Montalegre, com 76 habitantes (2011). Foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na União de Freguesias de Paradela, Contim e Fiães. Na localidade sede de freguesia nasceu em 1902 Bento Gonçalves, fundador e primeiro Secretário Geral do Partido Comunista Português (PCP). Fiães do Rio esteve anexa à paróquia de Santa Maria de Viade, sendo da apresentação do reitor desta. Passou mais tarde a freguesia independente, com o título de vigararia. Foi comenda da Ordem de Cristo. Administrativamente, esteve sempre no termo e concelho de Montalegre. Em 1839 dependia da comarca de Chaves, em 1852 da de Montalegre e, em 1878, do julgado de Covelo do Gerês. A freguesia é composta pelos lugares de Fiães do Rio e Loivos. A paróquia de Fiães pertence ao arciprestado de Montalegre e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é Santo André.
Ponte sobre rio Cávado
AVISO: esta ponte de madeira encontra-se algo degradada. Os habitantes de Fiães cruzam-na diariamente e dizem que é segura (inclusive passam motos sobre ela, referem). No entanto, observam-se várias tábuas muito degradadas e mesmo quebradas (desconfio que algumas não aguentam o peso de um adulto...). A ponte está assente em duas vigas de ferro, pelo que se aconselha atravessa-la orientando os passos de forma a coincidirem longitudinalmente com as vigas de suporte. Será mais seguro e tranquilo!
Núcleo Ecomuseológico - Complexo Hidráulico de Paredes do Rio
O Complexo Hidráulico de Paredes do Rio é uma estrutura tradicional que utiliza a água como força motriz, conduzida por uma levada com início na grande poça existente junto ao caminho. Integra um pisão – no passado utilizado para fazer o burel –, um moinho, uma serra e um gerador de eletricidade. É um engenho bastante polivalente, pois permite moer o grão (de centeio ou milho), cortar madeira e pisoar o burel - tecido obtido a partir da lã. É propriedade do Parque Nacional da Peneda-Gerês sendo gerido por uma associação local, a Associação Social e Cultural de Paredes do Rio.
Moinho do Richeiro
Em Paredes do Rio destaca-se ainda o núcleo de moinhos de água e as estruturas de regadio que compunham o sistema de rega tradicional. É propriedade do Parque Nacional da Peneda-Gerês sendo gerido por uma associação local, a Associação Social e Cultural de Paredes do Rio.
Igreja de Santo António / Relógio de Sol
Datado do século XVIII, este templo maneirista de planta longitudinal é composto por nave única, capela-mor retangular e torre sineira destacada. Nave com coro alto, tendo do lado do Evangelho um púlpito com balaústres em madeira e altar sob arcossólio junto ao ângulo. Arco triunfal de volta perfeita com frontaleira de talha dourada ladeado por altares. Retábulos em talha na capela-mor em talha dourada e janela do lado da Epístola. Os tetos são de madeira de perfil curvo pintados com medalhão ao centro com a imagem do padroeiro e a imagem do São Marcos na capela-mor. A torre sineira é constituída por pano de parede que se desenvolve em altura, com cunhais apilastrados, encimado por campanário com dois arcos sobrepujado com pináculos.
Igreja de Nossa Senhora da Assunção / Relógio de Sol
Nossa Senhora da Assunção é a denominação dada a Maria, mãe de Jesus em alusão a sua assunção aos céus. A festa da Assunção de Maria é comemorada dia 15 de Agosto, na aldeia de Covelães. Também é conhecida como Nossa Senhora da Glória ou Nossa Senhora da Guia. Esta é a padroeira da aldeia.
Igreja de Travassos do Rio / Relógio de Sol
Igreja de aldeia de grande simplicidade, constituída de uma só nave retangular. Sofreu obras de restauro.
Torre do Boi
A Torre do Boi é um dos três elementos de maior relevância que Travassos tem. É um monumento comemorativo constituído por uma torre de planta quadrangular assente num soco proeminente, com três registos escalonados que vão estreitando até ao cimo, onde se ergue um campanário ornamentado com dois pináculos e uma esfera ao centro. No terceiro registo, destaca-se um cabeça de touro em alto relevo e uma inscrição com a data de 1933. Este monumento encontrava-se anexado à corte do boi do povo e foi construído com um prémio ganho numa chega de touros. Não deixa de ser surpreendente esta povoação ter um elemento assim bastante representativo, o que é natural pois são terras dedicadas ao gado. Como tal, este marco é dedicado ao boi, de que tanto se orgulhou e orgulha toda a aldeia, fazendo reviver a memória do passado em que dezenas de vacas circulavam pela aldeia. Andavam à roda, consoante o número de cabeças. Se tivesse dez, ia um dia, se tivesse vinte, ia dois dias. Esta Torre foi feita com um prémio de um dos touros da aldeia.
Relógio de Sol / Lavadouro de Travassos do Rio
Um dos elementos mais relevantes desta aldeia está posicionado no seu centro, no ponto de encontro dos seus aldeões. Num ponto de relevância, o relógio de sol está posicionado na base de um crucifixo, que por sua vez está ao lado do lavadouro comunitário.
Igreja Matriz de Sezelhe e Sarcófagos Antropomórficos
Este templo religioso é o mais representativo elemento da aldeia. De planta longitudinal e de uma única nave retangular com a torre sineira encimada do portal. Ao contrário dos outros templos das aldeias vizinhas, este sofreu um restauro. Junto à igreja encontra-se um conjunto de dois sarcófagos antropomórficos localizados no cimo do muro que ladeia o lado Sul da igreja de Sezelhe. Cada um foi totalmente esculpido num único bloco de granito, apresentando um formato antropomórfico. Medem 1,75 e 1,80 metros, respetivamente, estando um deles fraturado na zona dos pés, enquanto que o outro está intacto. E como esta aldeia não foge à regra, também sofre de quase abandono, com os seus poucos habitantes, sendo escassa a passagem de visitantes, mesmo estando situada no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Fontanário e Lavadouro (Frades)
Frades é uma pequena localidade pertencente à freguesia de Cambeses. Possui as ruinas do castro do Picoto e da Civicidade. Foi nesta aldeia que nasceu Vitor Branco, advogado, administrador do concelho de Montalegre que ficou conhecido como defensor dos pobres e desfavorecidos da democracia social e política.
Ponte Velha sobre o Rio Cávado
A ponte velha sobre o Rio Cávado tem como substituta uma mais recente e totalmente desinteressante, construída aquando da construção da albufeira de Sezelhe. Esta ponte é popularmente apelidada de “Romana” e notoriamente a sua estrutura em pedra tem origens remotas, não existindo contudo qualquer certeza acerca da sua origem. Mas dada a ocupação romana do território, a proximidade de algumas vias romanas e as características da ponte, o mais provável é que esta ponte seja romana.
Albufeira da Barragem do Alto Cávado
O rio Cávado nascido na Serra do Larouco, perto de Montalegre, é represado nas proximidades da aldeia de Sezelhe e da EN308 (Venda Nova-Montalegre), formando uma pequena albufeira entre margens florestadas. O mais curioso é que a barragem foi construída nos anos 50 para alimentar a vasta albufeira do Alto Rabagão, situada a sul. Uma conduta subterrânea de 5 km faz assim com que o rio principal (o Cávado) e o seu afluente (o Rabagão) troquem aqui de papéis.
Igreja do Lugar de Vilaça
A localidade de Vilaça, situada na margem sul do Rio Cavado, no concelho de Montalegre, tem vários pontos de interesse. A primeira referência histórica à freguesia data do século XII e refere-se à localidade de Vilaça. No entanto, há historiadores que apontam para a possível existência de um castro, no Facho, onde hoje está situada a localidade de São Pedro. Assim, provavelmente, esta área já teria sido habitada na era antes de Cristo.
Comments (8)
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
I enjoyed this route. It was great to get back out in nature, to enjoy the scenery and to visit the various villages along the way.
The most challenging aspect of the route is the distance, as the trails themselves are generally easy to manage, with the exception being the slippery rocks at the river crossing. Part of the trail is overgrown, towards the end of the route. The bridge over the Cávado River has recently had a new wooden floor installed, so is perfectly safe.
I had carried 2 litres of water with me in my backpack. With 3km left to go, that water ran out. I had passed several water fountains in villages along the way, but hadn’t topped up my water reservoir. The fountains were not marked to certify that the water was drinkable, but I saw that trail runners in a race were being supplied with water that had been collected from those village fountains, so I assume that it is safe.
As usual, Joao has done an excellent job in describing the route and the directions on the app are easy to follow..
My full review, with photos and video, can be found at this link - https://bermudarover.wordpress.com/2021/06/09/hike-from-fiaes-do-rio/
Thanks, Craig, for the commentary and evaluation of the trail.
This route is located in one of the most beautiful regions of Portugal, the Barroso. I always have great pleasure when I walk through the land of Montalegre.
I am very pleased to hear that this sharing continues to be useful.
Hugs and good walks!!
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Trilho fabuloso, simplesmente magnifico!! Montalegre é das regiões mais sublimes para se caminhar e este trilho oferece precisamente isso: beleza, ruralidade genuína, paisagens soberbas e a simpatia única das gentes do Barroso. As aldeias são deliciosas e os caminhos rurais entre muros, um convite ao deleite e a um regresso às origens. Aconselho vivamente este trilho! Grande abraço e continuação de excelentes caminhadas!
Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
Este foi dos trilhos mais bonitos que percorri em terras barrosãs.
Recomendo-o vivamente! Grande Abraço.
Montalegre é uma região belíssima e este trilho parece ilustrar bem isso. Obrigado pela partilha, vou guardar para uma próxima oportunidade. Abraço!
Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
Este é, de facto, um trilho belíssimo, o qual recomendo vivamente. E o prazer está na partilha. Abraço!
Obrigado João pela partilha. Mais um para ir 'bater'.Depois volto aqui para contar como foi.
Abraço e bons trilhos
Artur
Viva, Artur! O trilho é fantástico mas tenha em atenção as temperaturas pois nessa região, quando faz calor, o ambiente torna-se implacável. Fico a aguardar notícias! Abraço e boa caminhada!!