PR4 MDB - CAMINHOS DA SENHORA DA GRAÇA (BILHÓ - SRª DA GRAÇA)
near Bilhó, Vila Real (Portugal)
Viewed 1399 times, downloaded 51 times
Trail photos
Itinerary description
FOTOS DESTA E DE OUTRAS TRILHAS EM ”CAMINHANTES"
O PR4 Caminhos da Srª da Graça (Bilhó-Srª da Graça) é um percurso linear, com aproximadamente 10 km de extensão que dá a conhecer as magníficas paisagens do Parque Natural do Alvão e as imponentes panorâmicas do Alto do Monte Farinha.
Recomendam-se cerca de 4 horas (só ida) para percorrer todo o caminho e tomar contacto com os vários pontos de interesse de valor natural, cultural, geológicos e paisagísticos do local.
Os mais arrojados poderão realizar o percurso PR7 E PR4 CAMINHOS DA SENHORA DA GRAÇA EM CIRCULO que, com início e fim na Capela do Fojo, une os referidos Caminhos da Srª da Graça, PR7 (Ermelo - Srª da Graça) e PR4 (Srª da Graça - Bilhó), continuando por Pioledo e Varzigueto onde intersecta o PR3 Fisgas de Ermelo até ao ponte de partida, tornando-o circular.
Mapa PR4 Caminhos da Srª da Graça (Bilhó - Srª da Graça)
O percurso inicia-se na aldeia de Bilhó junto à Capela de São Bartolomeu, segue para o centro da aldeia, virando à direita, junto ao café Lopes, para o Lugar de Macieira. Continuando pela estrada de alcatrão cerca de 100 metros, desemboca num estradão de terra batida e uns metros à frente vira à direita em direção a norte, acompanhando a Ribeira do Vale. Daqui segue em direção a Cabaninhas, passando pelos lugares do Soito e Fundo de Vila, ambos na aldeia de Vilarinho, atravessa a Estrada Municipal 1191-1 em direção ao Lugar de Lijó. Aqui começa a subir em direção ao Alto do Monte Farinha e Santuário da Nossa Senhora da Graça onde, já perto da Pedra Alta, coincide com o PR6 que se inicia na ladeia de Atei e vão ter juntos ao Santuário. Grande parte deste percurso é feito num caminho de perfil irregular, por vezes sinuoso, pavimentado com lajes de granito.
No topo do Monte Farinha eleva-se o Santuário da Senhora da Graça, que é, provavelmente, o terceiro templo de culto a ser construído naquele local. Existem documentos históricos que referem que as obras de reedificação foram autorizadas em 1747 e que já estariam concluídas em 1758, embora exista no seu interior uma pedra lavrada que refere a data de 1775.
É o mais bonito, o mais importante e o mais espectacular Santuário Mariano de todo o Trás-os-montes. Um lugar de encanto, de eleição e de grande importância religiosa para os habitantes da Região. Este Monte e o seu Santuário são o ex-libris e o cartão de visita de Mondim de Basto.
Santuário da Senhora da Graça
O monumento é todo de granito da região, de planta composta por torre sineira quadrangular, nave única octogonal e capela-mor e sacristia rectangulares, em eixo. O grupo arquitectónico do Santuário é formado pelo Santuário, sacristia e torre sineira. Junto ao Santuário existe uma casa de artigos religiosos. Nesse mesmo espaço funcionou durante muitos anos uma casa de apoio, com quartos e cozinha onde os romeiros pernoitavam e faziam as suas refeições. Também os mesários e padres utilizavam estas instalações porque era de tradição irem de véspera para as festas. Este espaço era também utilizado para fazer casamentos e para outros eventos de carácter social. Em 1936 foi destruído por um incêndio durante o arraial de Santiago e, mais tarde, reconstruído pelo Comendador Alfredo Álvares de Carvalho Pinto Coelho. À sua volta existe um adro, um conjunto de muros e escadórios e uma praceta para a celebração de missas campais. Tem uma residência onde vive o ermitão, zelador de todo o Santuário.
BILHÓ
Aninhada na vertente do Alvão, de caras para o imponente Monte Farinha que é coroado pelo Santuário de Nossa Senhora da Graça, eis a aldeia de Bilhó, sede de freguesia do mesmo nome, com uma área de 28,12 km2, parte dela no interior do Parque Natural do Alvão. O território, notável pelos lameiros de altura, sempre verdes, onde o gado maronês se apascenta livremente, regista sinais de presença humana de há mais de 5.000 anos. No planalto das Gevancas, a cerca de 1200 metros de altura, encontram-se vários monumentos megalíticos e alguns abrigos sob rocha, marcadas de sedentarização dos primeiros agricultores-pastores, os ancestrais dos que no passado recente construíram mariolas e abrigos temporários, para se orientarem e protegerem do sol ou de alguma tempestade ocasional.
Com o avançar do tempo, as comunidades foram desbravando as densas florestas do vale, procurando fixar-se em locais mais abrigados, como comprovam o Alto da Rebedeira 1 e 2, implantados no rebordo do rio Cabrão. Estes sítios arqueológicos que poderão ter origem na Idade do Ferro, revelam fortificação medieval, talvez do período pré-condal, quando as populações locais tiveram que prover a sua defesa na falta de um poder centralizado.
Para além da arquitectura vernacular, habitacional ou ligada às atividades produtivas, onde se destacam os conjuntos notáveis de moinhos de Pioledo, Travassos e Covelo, é de salientar o património religioso, particularmente a Igreja Paroquial, de feição barroca e a capela de são Bartolomeu, com o seu alpendre e fonte anexa, proporcionando aos peregrinos e viandantes matar a sede e descansar da dura jornada.
Destaque ainda para o seu património viário, nomeadamente a ponte de Travassos, com sabor ainda medieval, a ponte Nova, a ponte de Pioledo, o pontão da Cucaça e as diversas calçadas, estruturas de interligação das diversas aldeias da freguesia e de condução à sede de concelho e ao Santuário de nossa Senhora da Graça, passando por diversos locais de interesse como Cabaninhas e Soito, já no termo de Vilarinho.
Fonte: folheto PR4 Caminhos da Srª da Graça, C M Mondim de Basto
Se gosta das nossas trilhas adicione a sua avaliação no final da página.
Obrigado pelo seu comentário e avaliação.
Si te gusta nuestras rutas haz tu propia valoración al final de la página.
Gracias por tu comentario y valoración.
If you like our trails, leave your own review at the end of the page.
Thank you for your comment and review.
A equipa Caminhantes
O PR4 Caminhos da Srª da Graça (Bilhó-Srª da Graça) é um percurso linear, com aproximadamente 10 km de extensão que dá a conhecer as magníficas paisagens do Parque Natural do Alvão e as imponentes panorâmicas do Alto do Monte Farinha.
Recomendam-se cerca de 4 horas (só ida) para percorrer todo o caminho e tomar contacto com os vários pontos de interesse de valor natural, cultural, geológicos e paisagísticos do local.
Os mais arrojados poderão realizar o percurso PR7 E PR4 CAMINHOS DA SENHORA DA GRAÇA EM CIRCULO que, com início e fim na Capela do Fojo, une os referidos Caminhos da Srª da Graça, PR7 (Ermelo - Srª da Graça) e PR4 (Srª da Graça - Bilhó), continuando por Pioledo e Varzigueto onde intersecta o PR3 Fisgas de Ermelo até ao ponte de partida, tornando-o circular.
Mapa PR4 Caminhos da Srª da Graça (Bilhó - Srª da Graça)
O percurso inicia-se na aldeia de Bilhó junto à Capela de São Bartolomeu, segue para o centro da aldeia, virando à direita, junto ao café Lopes, para o Lugar de Macieira. Continuando pela estrada de alcatrão cerca de 100 metros, desemboca num estradão de terra batida e uns metros à frente vira à direita em direção a norte, acompanhando a Ribeira do Vale. Daqui segue em direção a Cabaninhas, passando pelos lugares do Soito e Fundo de Vila, ambos na aldeia de Vilarinho, atravessa a Estrada Municipal 1191-1 em direção ao Lugar de Lijó. Aqui começa a subir em direção ao Alto do Monte Farinha e Santuário da Nossa Senhora da Graça onde, já perto da Pedra Alta, coincide com o PR6 que se inicia na ladeia de Atei e vão ter juntos ao Santuário. Grande parte deste percurso é feito num caminho de perfil irregular, por vezes sinuoso, pavimentado com lajes de granito.
No topo do Monte Farinha eleva-se o Santuário da Senhora da Graça, que é, provavelmente, o terceiro templo de culto a ser construído naquele local. Existem documentos históricos que referem que as obras de reedificação foram autorizadas em 1747 e que já estariam concluídas em 1758, embora exista no seu interior uma pedra lavrada que refere a data de 1775.
É o mais bonito, o mais importante e o mais espectacular Santuário Mariano de todo o Trás-os-montes. Um lugar de encanto, de eleição e de grande importância religiosa para os habitantes da Região. Este Monte e o seu Santuário são o ex-libris e o cartão de visita de Mondim de Basto.
Santuário da Senhora da Graça
O monumento é todo de granito da região, de planta composta por torre sineira quadrangular, nave única octogonal e capela-mor e sacristia rectangulares, em eixo. O grupo arquitectónico do Santuário é formado pelo Santuário, sacristia e torre sineira. Junto ao Santuário existe uma casa de artigos religiosos. Nesse mesmo espaço funcionou durante muitos anos uma casa de apoio, com quartos e cozinha onde os romeiros pernoitavam e faziam as suas refeições. Também os mesários e padres utilizavam estas instalações porque era de tradição irem de véspera para as festas. Este espaço era também utilizado para fazer casamentos e para outros eventos de carácter social. Em 1936 foi destruído por um incêndio durante o arraial de Santiago e, mais tarde, reconstruído pelo Comendador Alfredo Álvares de Carvalho Pinto Coelho. À sua volta existe um adro, um conjunto de muros e escadórios e uma praceta para a celebração de missas campais. Tem uma residência onde vive o ermitão, zelador de todo o Santuário.
BILHÓ
Aninhada na vertente do Alvão, de caras para o imponente Monte Farinha que é coroado pelo Santuário de Nossa Senhora da Graça, eis a aldeia de Bilhó, sede de freguesia do mesmo nome, com uma área de 28,12 km2, parte dela no interior do Parque Natural do Alvão. O território, notável pelos lameiros de altura, sempre verdes, onde o gado maronês se apascenta livremente, regista sinais de presença humana de há mais de 5.000 anos. No planalto das Gevancas, a cerca de 1200 metros de altura, encontram-se vários monumentos megalíticos e alguns abrigos sob rocha, marcadas de sedentarização dos primeiros agricultores-pastores, os ancestrais dos que no passado recente construíram mariolas e abrigos temporários, para se orientarem e protegerem do sol ou de alguma tempestade ocasional.
Com o avançar do tempo, as comunidades foram desbravando as densas florestas do vale, procurando fixar-se em locais mais abrigados, como comprovam o Alto da Rebedeira 1 e 2, implantados no rebordo do rio Cabrão. Estes sítios arqueológicos que poderão ter origem na Idade do Ferro, revelam fortificação medieval, talvez do período pré-condal, quando as populações locais tiveram que prover a sua defesa na falta de um poder centralizado.
Para além da arquitectura vernacular, habitacional ou ligada às atividades produtivas, onde se destacam os conjuntos notáveis de moinhos de Pioledo, Travassos e Covelo, é de salientar o património religioso, particularmente a Igreja Paroquial, de feição barroca e a capela de são Bartolomeu, com o seu alpendre e fonte anexa, proporcionando aos peregrinos e viandantes matar a sede e descansar da dura jornada.
Destaque ainda para o seu património viário, nomeadamente a ponte de Travassos, com sabor ainda medieval, a ponte Nova, a ponte de Pioledo, o pontão da Cucaça e as diversas calçadas, estruturas de interligação das diversas aldeias da freguesia e de condução à sede de concelho e ao Santuário de nossa Senhora da Graça, passando por diversos locais de interesse como Cabaninhas e Soito, já no termo de Vilarinho.
Fonte: folheto PR4 Caminhos da Srª da Graça, C M Mondim de Basto
Se gosta das nossas trilhas adicione a sua avaliação no final da página.
Obrigado pelo seu comentário e avaliação.
Si te gusta nuestras rutas haz tu propia valoración al final de la página.
Gracias por tu comentario y valoración.
If you like our trails, leave your own review at the end of the page.
Thank you for your comment and review.
A equipa Caminhantes
Waypoints
Comments (2)
You can add a comment or review this trail
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Nosotros la hicimos en bic parcialmente, ida por carretera hasta el punto de la subida final donde las dejamos y seguimos a pie y vuelta siguiendo el track. Para la bici es técnicamente sencilla esa parte, por pista, pero los desniveles fuertes hacen que se haga un poco dura por momentos.
Hola, gracias por tu comentario y valoración.
Saludos.