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PR4-MAC-ROTA ORTIGA SUL

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Trail stats

Distance
9.23 mi
Elevation gain
617 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
617 ft
Max elevation
465 ft
TrailRank 
20
Min elevation
91 ft
Trail type
Loop
Coordinates
321
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November 1, 2022

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near Ortiga, Santarém (Portugal)

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Waypoints

PictographWaypoint Altitude 188 ft

Anta Foz Rio Frio

PictographPanorama Altitude 363 ft

MIradouro Cova das Almas

PictographWaypoint Altitude 181 ft

5050- GEOSSITIO Terraço com material Paleolítico

PictographWaypoint Altitude 117 ft
Photo of5068- Azenha do Mouco Photo of5068- Azenha do Mouco Photo of5068- Azenha do Mouco

5068- Azenha do Mouco

5068-144 – Azenha do Mouco, Ortiga GPS - N 39 28.665 W 008 01.616 Os processos motores das azenhas do Tejo, tal como os dos moinhos de roda hidráulica das ribeiras, eram de grande complexidade, visto haver necessidade de transformar o movimento vertical da roda ou moinho em movimento de rotação horizontal. Pelo facto de existirem carretos e entrosgas, feitas em madeira, as avarias eram muito mais frequentes do que nos engenhos de rodízio. Devido à grande potência da força motriz, bastava partir-se um dente, para que toda a entrosga ficasse desfeita. Daí a necessidade de uma apertada vigilância do moleiro no funcionamento do engenho e na regulação da telha da moega. (Fonte: Geocaching.com https://coord.info/GC5B1G1)

PictographWaypoint Altitude 124 ft

5043- Pesqueira do Castanho

5043-143 – Pesqueira do Castanho, Ortiga GPS - N 39 28.290 W 008 02.342 As pesqueiras do rio Tejo na Ortiga são exemplares raros de uma arquitetura paisagística única resultante da secular relação com o rio nesta aldeia piscatória do concelho de Mação, resultante de engenhosas técnicas de construção com o xisto que bordeja as margens do Tejo nesta zona. Sendo um património secular, o seu estudo, das estruturas e de todo o património imaterial associado, deve continuar de forma rigorosa, contribuindo assim para a sua salvaguarda e conservação, mas também valorização e musealização a céu aberto. Devolvendo à comunidade um valioso património para o estudo da sua identidade ribeirinha e piscatória. A potencialização deste património é o caminho da sua sustentabilidade. Um estudo de caráter patrimonial evidenciará o seu valor arquitetónico, arqueológico, etnográfio, didático, ecológico e estético. Estudo esse que por sua vez deverá integrar o conjunto de dinâmicas culturais associadas: envolvendo nestas tanto os aspectos materiais, como as técnicas de construção das pesqueiras, dos barcos “picaretos”, mas também as técnicas da pesca na Ortiga, bem como os aspectos imateriais como a gastronomia típica desta vila ligada à intensa pesca no rio Tejo, os ditos e falares da população referindo o Tejo, os hábitos de higiene pessoal, entre outros, sem esquecer a outrora riquíssima variedade de espécies de peixes, vegetação, aves que constituem a paisagem tagana neste trecho do rio Tejo. O presente trabalho discorre sobre as pesqueiras como elemento arqueológico e etnográfico integrado na paisagem do rio Tejo nas margens da Ortiga enquanto património cultural associado à intensa exploração piscícola do rio pelas populações desta aldeia, numa lógica de desenvolvimento integrado e sustentável que tem na sua memória material e imaterial uma âncora identitária. É notável o saber e engenho na sua construção, singular nesta zona, que obriga a saberes de construção, mas também a um profundo conhecimento do rio e suas correntes naqueles percursos de água para adequadamente orientar a construção da pesqueira e dela tirar o almejado proveito piscícola. Existem de facto bastantes estudos sobre as pesqueiras do rio Minho, existem diversos estudos sobre pesqueiras noutras zonas da Europa, mas do Tejo e especialmente da Ortiga temos a publicação de um dos signatários deste trabalho (Filipe, 2012) como principal fonte pioneira de informação. São construções visando a pesca com assento na margem do rio Tejo, mediante a utilização da varela, da savara ou do redão, sendo que neste último caso a pesqueira servia de apoio ao barco “picareto”, no qual estava instalada a verga e o sarinho necessários a este tipo de pesca. Sem obstaculizar a circulação dos barcos no rio, contrariamente ao que acontecia com as pesqueiras nos restantes rios nacionais, estes empreendimentos visavam criar condições, na veia de água do rio, que promovessem a formação de uma corrente de água contrária à do veio central –criar o designado remanso da pesqueira –por forma a atrair as espécies piscícolas que no seu natural processo de arribação, visando alcançar as zonas nobres de desova procuravam evitar a forte corrente do veio central do rio e encontrando uma corrente mansa e favorável logo a aproveitavam. As pesqueiras criavam, assim, as condições ideais para a captura do peixe pelo recurso à varela, à savara e ao redão, funcionando estes aparelhos como autênticas armadilhas. A existência das pesqueiras é secular. Já no Séc. XVI, quando do grande projecto Filipino de tornar navegável o rio Tejo, Juan Baptista Antonelli responsável técnico pela execução dos trabalhos transmitiu orientações aos responsáveis espanhóis de Alcântara, no sentido de que nos caminhos de sirga “ ... empesqueren... “ a construção ...” e mais “ ... que esenladrillardos com pizarras de canto...” . Acresce que esta técnica de construção, designada em Ortiga como de “ pedras ao alto “, somente encontramos nesta zona do rio Tejo. Demonstrando a importância das mesmas, como factor económico, ainda no Séc. XVII, encontra-se bem documentada e fundamentada uma petição apresentada pelos donos das pesqueiras ao rei Filipe II, em 30 de Agosto de 1602, contra uma decisão da Câmara de Abrantes envolvendo a sisa dos pescadores. Na margem direita do Tejo, desde a foz do Rio Frio à barragem de Belver, pese os seus diferentes estados de conservação identificamos, ainda hoje, 22 pesqueiras (Fonte: Drª. Sara Cura e Dr. João Filipe – Museologia de Mação)

PictographWaypoint Altitude 121 ft

5042-Pesqueira da Salgada

5042-142 – Pesqueira da Salgada, Ortiga GPS - N 39 28.282 W 008 02.540 As pesqueiras do rio Tejo na Ortiga são exemplares raros de uma arquitetura paisagística única resultante da secular relação com o rio nesta aldeia piscatória do concelho de Mação, resultante de engenhosas técnicas de construção com o xisto que bordeja as margens do Tejo nesta zona. Sendo um património secular, o seu estudo, das estruturas e de todo o património imaterial associado, deve continuar de forma rigorosa, contribuindo assim para a sua salvaguarda e conservação, mas também valorização e musealização a céu aberto. Devolvendo à comunidade um valioso património para o estudo da sua identidade ribeirinha e piscatória. A potencialização deste património é o caminho da sua sustentabilidade. Um estudo de caráter patrimonial evidenciará o seu valor arquitetónico, arqueológico, etnográfio, didático, ecológico e estético. Estudo esse que por sua vez deverá integrar o conjunto de dinâmicas culturais associadas: envolvendo nestas tanto os aspectos materiais, como as técnicas de construção das pesqueiras, dos barcos “picaretos”, mas também as técnicas da pesca na Ortiga, bem como os aspectos imateriais como a gastronomia típica desta vila ligada à intensa pesca no rio Tejo, os ditos e falares da população referindo o Tejo, os hábitos de higiene pessoal, entre outros, sem esquecer a outrora riquíssima variedade de espécies de peixes, vegetação, aves que constituem a paisagem tagana neste trecho do rio Tejo. O presente trabalho discorre sobre as pesqueiras como elemento arqueológico e etnográfico integrado na paisagem do rio Tejo nas margens da Ortiga enquanto património cultural associado à intensa exploração piscícola do rio pelas populações desta aldeia, numa lógica de desenvolvimento integrado e sustentável que tem na sua memória material e imaterial uma âncora identitária. É notável o saber e engenho na sua construção, singular nesta zona, que obriga a saberes de construção, mas também a um profundo conhecimento do rio e suas correntes naqueles percursos de água para adequadamente orientar a construção da pesqueira e dela tirar o almejado proveito piscícola. Existem de facto bastantes estudos sobre as pesqueiras do rio Minho, existem diversos estudos sobre pesqueiras noutras zonas da Europa, mas do Tejo e especialmente da Ortiga temos a publicação de um dos signatários deste trabalho (Filipe, 2012) como principal fonte pioneira de informação. São construções visando a pesca com assento na margem do rio Tejo, mediante a utilização da varela, da savara ou do redão, sendo que neste último caso a pesqueira servia de apoio ao barco “picareto”, no qual estava instalada a verga e o sarinho necessários a este tipo de pesca. Sem obstaculizar a circulação dos barcos no rio, contrariamente ao que acontecia com as pesqueiras nos restantes rios nacionais, estes empreendimentos visavam criar condições, na veia de água do rio, que promovessem a formação de uma corrente de água contrária à do veio central –criar o designado remanso da pesqueira –por forma a atrair as espécies piscícolas que no seu natural processo de arribação, visando alcançar as zonas nobres de desova procuravam evitar a forte corrente do veio central do rio e encontrando uma corrente mansa e favorável logo a aproveitavam. As pesqueiras criavam, assim, as condições ideais para a captura do peixe pelo recurso à varela, à savara e ao redão, funcionando estes aparelhos como autênticas armadilhas. A existência das pesqueiras é secular. Já no Séc. XVI, quando do grande projecto Filipino de tornar navegável o rio Tejo, Juan Baptista Antonelli responsável técnico pela execução dos trabalhos transmitiu orientações aos responsáveis espanhóis de Alcântara, no sentido de que nos caminhos de sirga “ ... empesqueren... “ a construção ...” e mais “ ... que esenladrillardos com pizarras de canto...” . Acresce que esta técnica de construção, designada em Ortiga como de “ pedras ao alto “, somente encontramos nesta zona do rio Tejo. Demonstrando a importância das mesmas, como factor económico, ainda no Séc. XVII, encontra-se bem documentada e fundamentada uma petição apresentada pelos donos das pesqueiras ao rei Filipe II, em 30 de Agosto de 1602, contra uma decisão da Câmara de Abrantes envolvendo a sisa dos pescadores. Na margem direita do Tejo, desde a foz do Rio Frio à barragem de Belver, pese os seus diferentes estados de conservação identificamos, ainda hoje, 22 pesqueiras (Fonte: Drª. Sara Cura e Dr. João Filipe – Museologia de Mação)

PictographWaypoint Altitude 135 ft
Photo of5010-Estação de Ortiga Photo of5010-Estação de Ortiga Photo of5010-Estação de Ortiga

5010-Estação de Ortiga

5010-141 – Estação de Ortiga GPS - N 39 28.298 W 008 02.675 É uma interface da Linha da Beira Baixa, que serve a freguesia de Ortiga, no Concelho de Mação, em Portugal. Esta interface situa-se no troço entre Abrantes e a Covilhã da Linha da Beira Baixa, que começou a ser construído nos finais de 1885, e entrou em exploração no dia 6 de Setembro de 1891. Foi uma das gares originais deste troço, contando inicialmente com a categoria de estação. Nos dias 5 e 6 de Setembro, a Companhia Real organizou comboios inaugurais até Castelo Branco e Covilhã, que tiveram paragem em Ortiga.

PictographWaypoint Altitude 190 ft
Photo of5009– Anta da Foz do Rio Frio Photo of5009– Anta da Foz do Rio Frio Photo of5009– Anta da Foz do Rio Frio

5009– Anta da Foz do Rio Frio

5009-140 – Anta da Foz do Rio Frio, Ortiga (Best of 50) GPS - N 39 28.449 W 008 03.802 PR4-MAC-ROTA DA ORTIGA SUL Classificado como IIM - Interesse Municipal A classificação como VC foi convertida para IIM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) Edital N.º 15/76 de 19-03-1976 da CM de Mafra Edital N.º 64/75 de 9-12-1975 da CM de Mação Despacho de homologação de 15-01-1975 Novo parecer de 14-11-1975 da 1.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor o desenvolvimento do processo de classificação Despacho de homologação de 20-01-1972 Parecer de 14-01-1972 da 1.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como VC após virem a ser obtidas as suas coordenadas Em 14-05-1985 foi solicitada à proponente a revisão da proposta apresentada Proposta de 29-01-1985 de Maria Amélia Bubner Situada no topo de um planalto sobranceiro ao rio Tejo e ao derradeiro cabeço da margem esquerda da embocadura do rio Frio, com um acentuado domínio sobre a paisagem envolvente, a "Anta da Casa dos Mouros", ou "Anta da Foz do Rio Frio", como é de igual modo conhecida na região, foi identificada no início dos anos setenta do século passado, e relocalizada em 1982, por Maria Amélia Horta Pereira e Thomas Bubner. Procedeu-se, então, à primeira campanha de escavações no sítio, com o acordo da "Comissão Nacional Provisória de Arqueologia", do Instituto Português do Património Cultural (IPPC) (BUBNER, Maria Amélia H. P., BUBNER, Thomas, 1982, p. 3), ao mesmo tempo que se configurava a consolidação de toda a estrutura, utilizando-se, para o efeito, matérias primas da região, como a terra e o barro, de par com o cimento, restaurando-se e repondo-se na vertical os esteios que suscitassem tal procedimento. De planta poligonal com um diâmetro de quase três metros, a câmara funerária deste exemplar do megalitismo desta zona do atual território português foi formada por onze esteios afeiçoados em blocos graníticos (como sucede, aliás, com os correspondentes ao corredor de acesso ao seu interior), o maior dos quais com aproximadamente três metros de altura. Quanto ao corredor, propriamente dito, ele apresenta-se orientado a Nascente, com ca de três metros e meio de extensão, por um de largura, sendo composto lateralmente de cinco esteios fincados na vertical. Toda a estrutura era originalmente coberta por uma mamoa - ou tumulus -, a qual, neste caso específico, foi integralmente construída por um anel de contenção constituído por material pétreo protegido com greda, relativamente abundante nas proximidades. (Id., Idem, p. 6). Contrariamente aos monumentos megalíticos do vale do Zêzere, que se agrupam em necrópoles de três, quatro ou mais antas que dominam chãs “recolhidas” na paisagem, no vale do Tejo registamos antas isoladas que dominam visualmente amplos territórios, como a Anta do Rio Frio, que é constituída por ortognaisses, de composição intermédia, fortemente deformados. Os gnaisses são ocelados e relativamente homogéneos, porém com aspeto porfiroide.Com uma ampla câmara e um corredor pavimentado com lajes, este monumento terá sido construído, também, há cerca de 6.000 anos, tendo sido reutilizado, pelo menos, até há cerca de 4.000 anos. Os objectos líticos encontrados são em quartzito, sílex, quartzo e xisto, e podem ser observados na exposição permanente do Museu de Arte Pré-Histórica, em Mação. http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70904 (Fonte: Direção Geral Património Cultural)

PictographWaypoint Altitude 174 ft
Photo of5041- GEOSSITIO Meandros atuais Ribeira de Boas Eiras

5041- GEOSSITIO Meandros atuais Ribeira de Boas Eiras

5041-158 - GEOSSITIO Meandros atuais Ribeira de Boas Eiras, Ortiga GPS - N 39 28.850 W 008 03.109 Neste local pode observar-se um meandro que se está a desenvolver atualmente, junto ao Moinho do Lercas. A água na ribeira escoa, no geral, de norte para sul, quando é obrigada a mudar de direção, para NE-SW, dada a dureza da sucessão de bancadas de metagrauvaques, consequência, da sua composição mais siliciosa e da sua maior espessura. Esta alteração da direção de fluxo da corrente de água tem como consequência a diminuição da sua velocidade, que obriga à acumulação dos sedimentos arenosos mais grosseiros que estavam a ser transportados na vertente do lado oposto à barreira. Esta situação gera um terraço atual com geometria lenticular, que vai continuando a crescer ao longo do tempo. Na vertente da barreira rochosa há evidência de intensa erosão pela ação da água, que se manifesta pela sua forma curvilínea e pelos lisos que se podem observar nas paredes da vertente rochosa.

PictographWaypoint Altitude 162 ft
Photo of5040- Moinhos do Lercas e Mina de Água da Horta da Ribeira (antiga Mina do Ti Antero) Photo of5040- Moinhos do Lercas e Mina de Água da Horta da Ribeira (antiga Mina do Ti Antero) Photo of5040- Moinhos do Lercas e Mina de Água da Horta da Ribeira (antiga Mina do Ti Antero)

5040- Moinhos do Lercas e Mina de Água da Horta da Ribeira (antiga Mina do Ti Antero)

5040-139 – Moinhos do Lercas e Mina de Água da Horta da Ribeira (antiga Mina do Ti Antero), Ortiga GPS - N 39 28.834 W 008 03.087 Aproveitando a água da Ribeira de Boas Eiras, situava-se neste local o Moinho do Lercas e a cerca de 100 metros a Mina de Água da Horta da Ribeira (antiga Mina do Ti Antero). Moinho do Lercas Na Ribeira de Boas Eiras, situado na Zona conhecida por Poço do Pombal, este moinho de transformação dos grãos do trigo, milho ou centeio em farinha, de roda horizontal, tal como os muitos outros existentes ao longo da mesma ribeira, quer para montante, quer para jusante, aproveitava a Acão da água como força motriz para promover o movimento da engrenagem de moenda. O movimento da roda horizontal, acionava a mó móvel e esta , por sua vez, promovia a trituração dos grãos entre si e a mó fixa. A água necessária ao funcionamento de todo o equipamento era desviada, a montante, para uma levada que tinha início no açude construído de margem a margem da ribeira, obstruindo a livre circulação da água pelo veio central e encaminhando-a para a referida levada que, por sua vez, a trazia até à roda horizontal do moinho, peça essencial e coração de toda a engrenagem. Não é conhecida a data da construção do moinho, no entanto pelo que é dado saber, quer por data inscrita numa das paredes da propriedade, pelo então proprietário –1893 -e em data anterior, na sinalização que é feita, em mapa da região de Abrantes, por Wellington, em 1810, quando da Terceira Invasão Francesa. trata-se de equipamento construído muito provavelmente no Séc. XVIII. Mina de Água da Horta da Ribeira (antiga Mina do Ti Antero) Na vertente ocidental da ribeira de Boas Eiras, junto à Azenha do Lercas, pode observar-se um filão, relativamente extenso, com direção paralela ao traçado da referida ribeira. Está inclinado para ocidente cerca de 45º, ou seja, para dentro do maciço rochoso. Este filão tem a particularidade de intersetar numerosas descontinuidades, que estão contidas na unidade de metagrauvaques e de micaxistos por onde circula água. O corpo do filão ácido funciona como uma barreira ao escoamento de água, daí que no contato entre as duas unidades, já expressas, a água escoe muito mais facilmente. De forma a aproveitar esta situação, os agricultores dos campos vizinhos construíram galerias horizontais transversais ao filão ácido para aproveitar a referida água para a agricultura. Como é o caso da Mina de Água da Horta da Ribeira (antiga Mina do Ti Antero), junto à Azenha do Lercas. “ Os moinhos de água foram introduzidos no atual território português pelos romanos como provam os vestígios materiais encontrados. Difundiram-se em larga escala, nos séculos seguintes, por influência dos «senhores» quer laicos quer religiosos. Este investimento senhorial em moinhos hidráulicos está associado por um lado à emancipação e êxodo dos camponeses e por outro ao movimento das arroteias, ou seja, à expansão das áreas agrícolas. Em Portugal encontram-se dois tipos de moinhos de água, os de roda horizontal ou rodízio, denominados de azenhas do árabe acenia. De roda horizontal são também os moinhos de maré, menos frequentes no espaço português. (Fonte: snirh.apambiente) “

PictographWaypoint Altitude 289 ft
Photo of5039-GEOSSITIO Filão ácido não deformado Vale de Riachos Photo of5039-GEOSSITIO Filão ácido não deformado Vale de Riachos

5039-GEOSSITIO Filão ácido não deformado Vale de Riachos

5039-157 – GEOSSITIO Filão ácido não deformado Vale de Riachos, Ortiga GPS - N 39 29.062 W 008 02.662 Neste local pode observar-se nos metassedimentos da unidade de metagrauvaques e de micaxistos, focada no ponto antecedente, a intrusão de um filão granítico (aplítico) de granularidade muito fina, composto, no geral, por quartzo, feldspatos e moscovite. Este filão apresenta morfologia próxima da vertical e a espessura de alguns metros. É caracterizado por não estar deformado e foi datado de 308 milhões de anos através dos isótopos urânio-chumbo.

PictographWaypoint Altitude 276 ft
Photo of5008-GEOSSITIO Zona Ossa Morena

5008-GEOSSITIO Zona Ossa Morena

5008-156 – GEOSSITIO Zona Ossa Morena, Ortiga Campo das rochas mais antigas do Concelho de Mação (aproximadamente 650 milhões de anos) GPS - N 39 28.971 W 008 02.118 A unidade que aflora neste local é considerada a mais antiga de todas as que afloram no concelho de Mação. A sua datação foi estabelecida a partir da determinação da idade das populações de zircões (mineral) que os seus sedimentos contêm. Neste local pode observar-se alternâncias de bancadas centimétricas a milimétricas de metagrauvaques (cor clara) e de micaxistos (cor escura) de uma sucessão detrítica fortemente deformada, onde se evidencia uma xistosidade bem marcada. É possível observarmos planos de xistosidade dos afloramentos rochosos, a presença de alinhamentos de minerais, que constituem traços bem marcados e alongados, que indiciam transporte de toda a unidade para o quadrante nordeste. Em termos geológicos, esta formação faz parte da mega unidade geotectónica, designada de Zona Ossa Morena, que foi transportada para cima da Zona Centro-Ibérica, através de um acidente cavalgante.

PictographWaypoint Altitude 245 ft
Photo of5007-Estação Arqueológica Romana de Vale de Junco (Balneário) Photo of5007-Estação Arqueológica Romana de Vale de Junco (Balneário)

5007-Estação Arqueológica Romana de Vale de Junco (Balneário)

5007-138 – Estação Arqueológica Romana de Vale de Junco (Balneário), Ortiga (Best of 50) GPS - N 39 28.814 W 8 01.680 A presente classificação refere-se a um povoado com evidências de ocupação romana que se estenderia por uma área de sensivelmente dois hectares. Enquadrado numa esplanada em declive e rodeada por olival, esta villa situa-se nas proximidades do rio Tejo e da antiga Aritium Vetus romana. Eventualmente relacionado com a exploração aurífera desenvolvida na zona, foram encontrados no seu perímetro vestígios pertencentes a um complexo termal datado do século III-IV d. C., onde ainda é possível observar os muros rectilíneos que delimitavam a área do balneário. O balneário, propriamente dito, encontrava-se distribuído por dois andares, onde se distinguem os diversos compartimentos correspondentes: o atrium ladeado pelo apodytherium e pelo frigidarium; o tepidarium e o caldarium com indícios da primitiva existência do hypocaustum. Para além destes elementos, são também visíveis os pavimentos de opus signinum, cuja características materiais parecem apontar para a sua pertença a uma edificação privada característica do Baixo Império . Neste sítio arqueológico foram ainda detectados diversos fragmentos de cerâmica comum, construção romana (como imbrices e tegullae), vidro e metal (fíbula, enxada), além de algumas moedas romanas do Baixo Império. Situação Actual Classificado Categoria de Protecção Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público Cronologia Decreto n.º 26-A/92, DR, I Série-B, n.º 126, de 1-06-1992 (ver Decreto) Edital N.º 20/89 de 8-05-1989 da CM de Mação Despacho de homologação de 30-01-1989 do Secretário de Estado da Cultura Despacho de concordância de 9-02-1989 do presidente do IPPC Parecer de 30-01-1988 da 1.ª Secção do Conselho Consultivo do IPPC a propor a classificação como IIP Em 24-11-1988 o SRAZS enviou planta com a proposta de delimitação Proposta de classificação de 8-09-1981 da ADEPCANCM http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3379 (Fonte: DGPC)

PictographWaypoint Altitude 359 ft

5006 Lagar de Azeite de Ortiga

5006-137 – Lagar de Azeite de Ortiga GPS - N 39 29.116 W 008 01.610 COORTA (Cooperativa de Olivicultores de Ortiga) São necessárias de 1.300 a duas mil azeitonas para produzir 250 mililitros de azeite. O azeite da oliveira deve ser produzido somente a partir de azeitonas e não podem ser denominados desta forma óleos extraídos por solventes ou reesterificação, nem misturas com outros tipos de óleo. Na atualidade, os métodos tradicionais de processamento da azeitona deram lugar a processos modernos de extração, utilizando variação de pressão e temperatura. Com isso, o método tradicional de prensagem a frio quase não existe mais e classifica-se o azeite segundo seu processo de produção da seguinte forma: - Azeite de oliveira virgem, obtido por processos mecânicos. Dependendo da acidez do produto obtido, este azeite pode ser classificado como sendo do tipo extra, virgem ou comum. O azeite virgem apresenta acidez máxima de 2%. - Azeite de oliva refinado. Produzido pela refinação do azeite virgem, que apresenta alta acidez e incidência de defeitos a serem eliminados na refinação. Pode ser misturado com o azeite virgem. -Azeite extra-virgem. O azeite não pode passar de 0,8% de acidez (em ácido oléico) e nem apresentar defeitos. O órgão que os regulamenta e define quais defeitos são catalogados é o Conselho Oleícola Internacional. - Azeite de oliva comum. É obtido da mistura do azeite lampante, inadequado ao consumo, reciclado por meio de processos físico-químicos e sua mistura com azeite virgem e extra-virgem. O azeite de oliva comum não possui regulamentação. Método de produção: A fermentação da Azeitona Galega da Beira Baixa IGP é efetuada pelo método de cura natural, sendo que o processo tradicional de fermentação utilizado transmitido ao longo de gerações entre os intervenientes locais, permite realçar as características do peso, coloração, teor de sal e o ligeiro aroma a avinhado, que a distinguem dos seus congéneres. Características particulares: O clima e o solo da região, a experiência das populações locais fazem da Azeitona Galega da Beira Baixa IGP um produto com características únicas. Área geográfica: A produção da Azeitona Galega da Beira Baixa IGP encontra-se circunscrita a todas as freguesias dos concelhos de Covilhã, Belmonte, Fundão, Penamacor, Idanha-a-Nova, Castelo Branco, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Oleiros, Sertã, Vila de Rei e Mação. História: O cultivo da oliveira está intimamente ligado à região da Beira Baixa, conforme se comprova em diversos registos históricos, que indicam que já no início do século XVI o olival se apresentava bem implantado na região, sendo que nas imediações de Castelo Branco já se formavam extensos olivais. A Azeitona Galega da Beira Baixa obtida através de processos de fabrico e técnicas de conservação que vêm sendo transmitidas de geração em geração e que se mantêm até aos dias de hoje, é considerada um produto tradicional nesta região, e ocupa desde há muito um importante lugar tanto na alimentação dos seus habitantes como no desenvolvimento da economia local. (Fonte: Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural)

PictographWaypoint Altitude 309 ft

5038-GEOSSITIO Dobras nos metassedimentos de taludes

5038-155 – GEOSSITIO Dobras nos metassedimentos de taludes¸ Ortiga GPS - N 39 29.153 W 008 01.366 Nos taludes da estrada principal, que atravessa a parte sul do povoado de Ortiga, é possível observar metassedimentos compostos por alternâncias centimétricas de estratos de metagrauvaques e de xistos, fortemente dobrados e com xistosidade associada. Neste geossítio ocorrem dobras apertadas com dimensão métricas, inclinadas para sudoeste. A sua génese está relacionada com o transporte de materiais rochosos compostos por metagrauvaques e micaxistos com idade bastante mais antiga, que afloram imediatamente a sudoeste desta área, que se encontram sobrepostos aos metassedimentos antecedentes. Este deslocamento, na generalidade, para nordeste gera arraste dos materiais constituintes dos estratos, originando as dobras com a geometria descrita, para além de alinhamento de minerais.

PictographWaypoint Altitude 384 ft
Photo of5004-Miradouro da Igreja Photo of5004-Miradouro da Igreja

5004-Miradouro da Igreja

5004-136 – Miradouro da Igreja, Ortiga GPS - N 39 29.024 W 008 01.318 Este ponto localiza-se próximo da Igreja de Ortiga. É um ponto notável, que proporciona uma visão deslumbrante sobre o Rio Tejo e de onde se podem avistar principalmente: - Rio Tejo - Linha Ferroviária da Beira Baixa - Primeira Lezíria do Tejo (Alvega – Abrantes) - Estação IPMA Alvega - Campos agrícolas de Ortiga (Várzea e Barroqueiras)

PictographWaypoint Altitude 396 ft
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5002 Praça Dr. João Oliveira Casquilho

ROTAS DE MAÇÃO PR4-MAC-ROTA DA ORTIGA SUL 5002-108 – Praça Dr. João Oliveira Casquilho GPS - N 39 29.059 W 008 01.222 25 Waypoints Existem PR2.1-MAC-Variante do Caldeirão das Bruxas (1,06 Km) - Ramal do Balneário Romano de Vale de Junco (0,64 Km) Percurso circular, que percorre a parte sul da freguesia de Ortiga. Cada caminhante, desenha o seu percurso. Existe a variante do Caldeirão das Bruxas. Os pontos recomendados são: Miradouro da Igreja Moinhos do Lercas Mina de Água do Ti Antero Anta da Foz do Rio Frio Pesqueiras do Tejo Azenha do Mouco Miradouro 360 Boavista Parque Merendas da Boavista Lagoas do Tejo Praia Fluvial de Ortiga Miradouro da Cova das Almas Núcleo Museológico de Ortiga GEOSSITIOS PROJECTO GEOCACHING 4 KM em redor Distrito Santarém Concelho Mação GC4DDY3 - L.R.M.O. (Aqui) GC71J2G - Fonte Velha da Ortiga (0,27km SE) GC52DQ4 - A lezíria (0,44km O) GC5Y359 - Bebedouro de Animais de Ortiga (0,48km NE) GC1HTBW - Vale do Junco (0,84km SO) GC5MYWQ - PVG-Monte Lemos (0,9km NE) GC5B1G1 - Azenha do Mouco (1km SO) GC7V5M1 - Um terraço sobre o rio (1,5km E) GC52K2V - Hora do Lanche (1,5km E) GC6NNXK - Linha da Beira Baixa-Barragem Belver (1,6km E) GC1HTDW - ALVEGA-ORTIGA RAILWAYSTATION (2,5km SO) GC12J07 - Monte Penedo (2,5km N) GC1P3VG - 2 dedos de conversa (2,8km N) GC6T8VK -🌲 🌳 Paraíso Perdido 🌳 🌲(2,8km NE) GC13HFZ - Vassouras de raposa (2,8km N) GC5P13A - Vale da Abelha [Mação] (3km NE) GC5MD8C - Fonte dos pastores 1 (3,8km O) GC11KW6 - Anta da Foz do Rio Frio [Ortiga] (3,9km O) Distrito Santarém Concelho Abrantes GC7WDFD - IPMA ALVEGA 2018 (2,7km S) GC2H404 - Praça da República Alvega (3,1km SO) GC4PY31 - Solar de Alvega (3,2km SO) Distrito Portalegre Concelho Gavião GC3WEZB - Ribeira de Eiras (1,6km E) GC71J05 - #1 MPT Pesqueiros da Barragem (1,6km E) GC7V3F6 - Ruditos da Ribeira de Eiras (1,6km E) GC71J0G - #2 MPT Pesqueiros da Barragem (1,7km E) GC71J0T - #3 MPT Pesqueiros da Barragem (1,9km E) GC71J11 - #4 MPT Pesqueiros da Barragem (2,1km E) GC2KHTH - ANTA DO PENEDO GORDO - PR1 (2,1km NE) GC71J1Z - MPT Pesqueiros da Barragem (Bónus) (2,2km E) GC71RG3 - Cabeço do Pintalgaio (2,3km E) GC2WX2J - Antigas Termas da Fadagosa - PR1 (2,6km E) GC2ZPJ0 - VERDE, VERDE, VERDE - PR1 (3,3km E) GC2W8WA - Miradouro Penha do Encarrão - PR1 (3,6km E) GC6JJC9 - Planícies Alentejanas – Gavião (3,8km E) Percurso Enquadrada na Freguesia de Ortiga, a “Rota da Ortiga Sul”, permite um contacto com zonas agrícolas, zonas de pastagem e zonas piscatórias. Desenvolve-se contactando com duas ribeiras (Boas Eiras, a sul e Eiras, a norte) e o maior rio da península ibérica (Tejo, a sul), permitindo identificar as Três Províncias (Beira-Baixa, Ribatejo e Alentejo). É um percurso muito rico e diversificado. Com sensações inesquecíveis proporcionadas pelos ambientes ribeirinhos do Vale do Tejo. Pode deleitar-se com a diversidade natural e patrimonial, pode observar testemunhos da remota origem do Tejo, sua relação milenar com os povos que aqui se fixaram até à actualidade. Uma imersão de cheiros e sons da natureza proporcionada pelo grande rio Tejo. Poderá ver um barco picareto ainda teimosamente pronto a navegar, cruzar-se com gentes da pesca e sentir a relevância de um rio que urge proteger. Adequada para praticantes de BTT, diversos pontos de água potável (fontes) disponíveis. Ao nível das acessibilidades principais, Ortiga é servida por duas paragens ferroviárias (Apeadeiro Ortiga e Apeadeiro Barragem Belver, ambos na linha da Beira Baixa) e pela A23 (Nó Ortiga-Mação). Património Natural No percurso desta rota podemos observar bonitos ecossistemas ripícolas compostos espécies arbóreas como o freixo, amieiro, choupo-negro, salgueiros, sanguinho de água, sabugueiro entre muitas outras espécies. Pelos campos podemos encontrar muitas espécies interessantes que em tempos compunham bonitos habitats mediterrânicos. Além do sobreiro e da azinheira encontramos espécies como a aroeira, a cornalheira, o aderno-bastardo, a tamagueira. Entre muitas espécies pode encontrar várias espécies de orquídeas europeias, assim como outra raridade o lírio-amarelo-dos-montes mais precisamente um Iris xiphium e o mais interessante é que se trata da subespécie lusitanica. Ao percorrer estes campos também as oliveiras milenares não vão passar despercebidas. A fauna aqui é riquíssima desde lontras, à gineta há muito que ver basta um pouco de atenção, aqui poderá encontrar um grande número de aves umas mais raras como a águia-pesqueira, entre outras mais comuns como o abelharuco, o guarda rios, o papa gigos, a poupa, o maçarico das rochas, entre muitas outras. De realçar que nesta região pode encontrar cinco espécies diferentes de andorinhas. A andorinha-dáurica, andorinha-dos-beirais, andorinha-das-chaminés, andorinha-das-rochas e a andorinha-das-barreiras. Mas esteja atento pois por aqui pode ainda ser surpreendido pelo grifo ou mesmo a cegonha negra. Pela noite a dentro pode ser surpreendido pelo bufo-real, ou por outras espécies como a coruja do mato, a coruja das torres, o mocho galego, o noitibó cinzento ou o noitibó de nuca vermelha. São centenas as espécies de flores que se podem encontrar neste território, flores que atraem vários polinizadores entre eles podemos referir a borboleta-carnaval que é atraída pela “erva-bicha”. Dentro de água peixes como o barbo, a boga, a fataça e observar bonitas “florestas aquáticas” compostas de plantas aquáticas do género Potamogeton entre outras. No que diz respeito à geodiversidade destacam-se vários pontos de observação de dobras ou dos terraços antigos da origem da formação do rio Tejo. De grande relevância é o afloramento de rochas que em alguns pontos deste percurso podem ter cerca de 650 milhões de anos, sendo provavelmente as mais antigas de todo o Concelho de Mação, integradas na Zona Ossa Morena. Não deixe de observar também os bonitos meandros na ribeira de Boas Eiras, junto ao Poço do Pombal. Património Cultural Este percurso é muito rico em património, desde a Pré-História à Idade Moderna. Nele se pode observar as ruínas do Balneário de Vale de Junco, que testemunham a intensa exploração deste território em época romana, associada à exploração agrícola do Vale do Tejo, mas também à riqueza da exploração de minério nas serras de Mação. Na Ribeira de Boas Eiras, situado na Zona conhecida por Poço do Pombal, está moinho do Lercas, local de transformação dos grãos do trigo, milho ou centeio em farinha, de roda horizontal, Junto ao Moinho pode observar a Mina do Ti Antero, aproveitamento sábio do povo de um fenómeno geológico para ter água. Neste percurso poderá deleitar-se com a Anta da Foz do Rio frio. Monumento. Com uma ampla câmara e um corredor pavimentado com lajes, este monumento terá sido construído há cerca de 6.000 anos, tendo sido reutilizado, pelo menos, até há cerca de 4.000 anos. Ao longo do Tejo, a dado momento, pontuam as margens as famosas e seculares pesqueiras da Ortiga. Construções visando a pesca com assento na margem do rio Tejo. Sem obstaculizar a circulação dos barcos no rio estes empreendimentos visavam criar condições, na veia de água do rio, que promovessem a formação de uma corrente de água contrária à do veio central por forma a atrair as espécies piscícolas que no seu natural processo de arribação, visando alcançar as zonas nobres de desova procuravam evitar a forte corrente do veio central do rio e encontrando uma corrente mansa e favorável logo a aproveitavam.Na margem direita do Tejo, desde a foz do Rio Frio à barragem de Belver, pese os seus diferentes estados de conservação identificamos, ainda hoje, 22 pesqueiras.

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5047-Miradouro Natural da Boavista

5047-148 – Miradouro Natural da Boavista, Ortiga (Best of 50) GPS - N 39 28.527 W 008 00.857 Zona calma e tranquila, denominada Boavista ou Trincheira da Boavista, em virtude da curva entre montes, que a Linha Ferroviária descreve neste local. Tal como o Parque de Merendes, situado em posição inferior, também aqui existe uma visão privilegiada sobre os campos agrícolas de Alvega. Miradouro natural, onde é possível ter uma vista 360 Graus, avistando-se em simultâneo a Barragem e a Estação.

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5046- Parque de Merendas da Boavista

5046-147 – Parque de Merendas da Boavista, Ortiga N 39 28.544 W 008 00.907 Zona calma e tranquila, denominada Boavista ou Trincheira da Boavista, em virtude da curva entre montes, que a Linha Ferroviária descreve neste local. Visão sobre a lezíria de Alvega

PictographWaypoint Altitude 154 ft
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5045- Pesqueira da Barreira

5045-146 – Pesqueira da Barreira, Ortiga GPS - N 39 28.582 W 008 00.951 As pesqueiras do rio Tejo na Ortiga são exemplares raros de uma arquitetura paisagística única resultante da secular relação com o rio nesta aldeia piscatória do concelho de Mação, resultante de engenhosas técnicas de construção com o xisto que bordeja as margens do Tejo nesta zona. Sendo um património secular, o seu estudo, das estruturas e de todo o património imaterial associado, deve continuar de forma rigorosa, contribuindo assim para a sua salvaguarda e conservação, mas também valorização e musealização a céu aberto. Devolvendo à comunidade um valioso património para o estudo da sua identidade ribeirinha e piscatória. A potencialização deste património é o caminho da sua sustentabilidade. Um estudo de caráter patrimonial evidenciará o seu valor arquitetónico, arqueológico, etnográfio, didático, ecológico e estético. Estudo esse que por sua vez deverá integrar o conjunto de dinâmicas culturais associadas: envolvendo nestas tanto os aspectos materiais, como as técnicas de construção das pesqueiras, dos barcos “picaretos”, mas também as técnicas da pesca na Ortiga, bem como os aspectos imateriais como a gastronomia típica desta vila ligada à intensa pesca no rio Tejo, os ditos e falares da população referindo o Tejo, os hábitos de higiene pessoal, entre outros, sem esquecer a outrora riquíssima variedade de espécies de peixes, vegetação, aves que constituem a paisagem tagana neste trecho do rio Tejo. O presente trabalho discorre sobre as pesqueiras como elemento arqueológico e etnográfico integrado na paisagem do rio Tejo nas margens da Ortiga enquanto património cultural associado à intensa exploração piscícola do rio pelas populações desta aldeia, numa lógica de desenvolvimento integrado e sustentável que tem na sua memória material e imaterial uma âncora identitária. É notável o saber e engenho na sua construção, singular nesta zona, que obriga a saberes de construção, mas também a um profundo conhecimento do rio e suas correntes naqueles percursos de água para adequadamente orientar a construção da pesqueira e dela tirar o almejado proveito piscícola. Existem de facto bastantes estudos sobre as pesqueiras do rio Minho, existem diversos estudos sobre pesqueiras noutras zonas da Europa, mas do Tejo e especialmente da Ortiga temos a publicação de um dos signatários deste trabalho (Filipe, 2012) como principal fonte pioneira de informação. São construções visando a pesca com assento na margem do rio Tejo, mediante a utilização da varela, da savara ou do redão, sendo que neste último caso a pesqueira servia de apoio ao barco “picareto”, no qual estava instalada a verga e o sarinho necessários a este tipo de pesca. Sem obstaculizar a circulação dos barcos no rio, contrariamente ao que acontecia com as pesqueiras nos restantes rios nacionais, estes empreendimentos visavam criar condições, na veia de água do rio, que promovessem a formação de uma corrente de água contrária à do veio central –criar o designado remanso da pesqueira –por forma a atrair as espécies piscícolas que no seu natural processo de arribação, visando alcançar as zonas nobres de desova procuravam evitar a forte corrente do veio central do rio e encontrando uma corrente mansa e favorável logo a aproveitavam. As pesqueiras criavam, assim, as condições ideais para a captura do peixe pelo recurso à varela, à savara e ao redão, funcionando estes aparelhos como autênticas armadilhas. A existência das pesqueiras é secular. Já no Séc. XVI, quando do grande projecto Filipino de tornar navegável o rio Tejo, Juan Baptista Antonelli responsável técnico pela execução dos trabalhos transmitiu orientações aos responsáveis espanhóis de Alcântara, no sentido de que nos caminhos de sirga “ ... empesqueren... “ a construção ...” e mais “ ... que esenladrillardos com pizarras de canto...” . Acresce que esta técnica de construção, designada em Ortiga como de “ pedras ao alto “, somente encontramos nesta zona do rio Tejo. Demonstrando a importância das mesmas, como factor económico, ainda no Séc. XVII, encontra-se bem documentada e fundamentada uma petição apresentada pelos donos das pesqueiras ao rei Filipe II, em 30 de Agosto de 1602, contra uma decisão da Câmara de Abrantes envolvendo a sisa dos pescadores. Na margem direita do Tejo, desde a foz do Rio Frio à barragem de Belver, pese os seus diferentes estados de conservação identificamos, ainda hoje, 22 pesqueiras (Fonte: Drª. Sara Cura e Dr. João Filipe – Museologia de Mação)

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5044- Portelhões - Indicador de Cheia do Rio Tejo (Mário Raimundo Mourato)

5044-145 – Portelhões - Indicador de Cheia do Rio Tejo (Mário Raimundo Mourato), Ortiga GPS - N 39 28.703 W 008 01.092 Marcação visível que foi atingida pela água do Rio Tejo, em 25-12-1989.

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5021- Parque de Campismo Municipal (Ortiga - Mação)

5021-152 – Parque de Campismo Municipal (Ortiga - Mação) GPS - N 39 28.964 W 008 00.185 Debruçado sobre a Albufeira da Barragem de Belver, na Freguesia de Ortiga, Concelho de Mação, localiza-se a cerca 1h30min de Lisboa, 2h30min do Porto e a 20 minutos de Abrantes, percorridos em Autoestrada ou Itinerários Principais. O Parque de Campismo está classificado com três estrelas e dispõe de várias facilidades para os seus utentes, desde pagamentos por MB, Wi-Fi gratuito, zona para tendas e caravanas que proporcionam sombra para cerca de 42 alvéolos e ligação elétrica (10 Amp), Teepees, blocos sanitários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida e água quente gratuita, sala de convívio equipada, minibiblioteca, televisão, máquina do café e arca congeladora, minimercearia, máquina de lavar roupa, lava-loiças com água quente gratuita, grelhadores comuns, estacionamento gratuito, restaurante e bar a cerca de 200 metros, no exterior. A 500 metros do Apeadeiro da Barragem de Belver (linha da Beira Baixa) e a 100 metros da Praia Fluvial de Ortiga que proporciona facilidades para o desenvolvimento de atividades em grupo ou individuais, em contacto direto com a natureza, tais como, canoagem, gaivotas a pedais, slide, rappel, escalada, e pesca desportiva. A praia dispõe de um parque de merendas com grelhadores comuns e uma rampa de acesso a barcos, motas de água, e similares. Nas proximidades, tem também a possibilidade de explorar os percursos pedestres existentes desfrutando de paisagens que estamos certos serão do seu agrado. (Fonte: roteiro-campista.pt)

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5020- Praia Fluvial de Ortiga

5020-151 – Praia Fluvial de Ortiga (Best of 50) GPS - N 39 28.978 W 008 00.152 A junção da foz da Ribeira D’Eiras com a albufeira da Barragem de Belver situada a sul do concelho de Mação, alberga uma das mais procuradas praias fluviais pelos maçaenses, a Praia Fluvial de Ortiga. Bastante conhecida pelas suas infraestruturas de qualidade extrema. Exemplos disso é um parque de merendas coberto com grelhadores e parque de estacionamento. Possui também um snack-bar com esplanada de apoio à praia, cais de embarque e um restaurante relativamente perto da praia. Conta com casas de banho com balneários, rampa de acesso a pessoas com mobilidade reduzida e posto de primeiros Para os amantes de atividades desportivas ao ar livre, como a escalada, é possível a sua realização desde que entre em contacto com o concessionário. Para os que preferem as atividades náuticas podem sempre alugar barcos a remos e gaivotas. A piscina flutuante é apelativa para os que se querem refrescar enquanto aproveitam os raios de sol. O campo de futebol de praia atrai os amantes de futebol enquanto que os percursos pedestres são para os mais aventureiros e gostam de caminhar pela natureza. Se pretende passar a noite encontra por ali o parque de campismo de Ortiga que oferece excelentes condições. (Fonte: Praias Fluviais.pt)

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5049 – Pesqueira do Rabo Longo

5049-150 – Pesqueira do Rabo Longo, Ortiga GPS- N 39 28.758 W 008 00.278 Esta pesqueira apresenta uma extensão considerável e foi construída pelo homem, utilizando blocos de rocha da zona e aproveitando as condições naturais já existentes. Tal como para as outras pesqueiras, a sua construção pretendeu aproveitar as correntes de retorno originadas por obstáculos naturais de natureza morfológica que ocorrem no leito rio e impedem as correntes do seu escoamento normal. As pesqueiras do rio Tejo na Ortiga são exemplares raros de uma arquitetura paisagística única resultante da secular relação com o rio nesta aldeia piscatória do concelho de Mação, resultante de engenhosas técnicas de construção com o xisto que bordeja as margens do Tejo nesta zona. Sendo um património secular, o seu estudo, das estruturas e de todo o património imaterial associado, deve continuar de forma rigorosa, contribuindo assim para a sua salvaguarda e conservação, mas também valorização e musealização a céu aberto. Devolvendo à comunidade um valioso património para o estudo da sua identidade ribeirinha e piscatória. A potencialização deste património é o caminho da sua sustentabilidade. Um estudo de caráter patrimonial evidenciará o seu valor arquitetónico, arqueológico, etnográfio, didático, ecológico e estético. Estudo esse que por sua vez deverá integrar o conjunto de dinâmicas culturais associadas: envolvendo nestas tanto os aspectos materiais, como as técnicas de construção das pesqueiras, dos barcos “picaretos”, mas também as técnicas da pesca na Ortiga, bem como os aspectos imateriais como a gastronomia típica desta vila ligada à intensa pesca no rio Tejo, os ditos e falares da população referindo o Tejo, os hábitos de higiene pessoal, entre outros, sem esquecer a outrora riquíssima variedade de espécies de peixes, vegetação, aves que constituem a paisagem tagana neste trecho do rio Tejo. O presente trabalho discorre sobre as pesqueiras como elemento arqueológico e etnográfico integrado na paisagem do rio Tejo nas margens da Ortiga enquanto património cultural associado à intensa exploração piscícola do rio pelas populações desta aldeia, numa lógica de desenvolvimento integrado e sustentável que tem na sua memória material e imaterial uma âncora identitária. É notável o saber e engenho na sua construção, singular nesta zona, que obriga a saberes de construção, mas também a um profundo conhecimento do rio e suas correntes naqueles percursos de água para adequadamente orientar a construção da pesqueira e dela tirar o almejado proveito piscícola. Existem de facto bastantes estudos sobre as pesqueiras do rio Minho, existem diversos estudos sobre pesqueiras noutras zonas da Europa, mas do Tejo e especialmente da Ortiga temos a publicação de um dos signatários deste trabalho (Filipe, 2012) como principal fonte pioneira de informação. São construções visando a pesca com assento na margem do rio Tejo, mediante a utilização da varela, da savara ou do redão, sendo que neste último caso a pesqueira servia de apoio ao barco “picareto”, no qual estava instalada a verga e o sarinho necessários a este tipo de pesca. Sem obstaculizar a circulação dos barcos no rio, contrariamente ao que acontecia com as pesqueiras nos restantes rios nacionais, estes empreendimentos visavam criar condições, na veia de água do rio, que promovessem a formação de uma corrente de água contrária à do veio central –criar o designado remanso da pesqueira –por forma a atrair as espécies piscícolas que no seu natural processo de arribação, visando alcançar as zonas nobres de desova procuravam evitar a forte corrente do veio central do rio e encontrando uma corrente mansa e favorável logo a aproveitavam. As pesqueiras criavam, assim, as condições ideais para a captura do peixe pelo recurso à varela, à savara e ao redão, funcionando estes aparelhos como autênticas armadilhas. A existência das pesqueiras é secular. Já no Séc. XVI, quando do grande projecto Filipino de tornar navegável o rio Tejo, Juan Baptista Antonelli responsável técnico pela execução dos trabalhos transmitiu orientações aos responsáveis espanhóis de Alcântara, no sentido de que nos caminhos de sirga “ ... empesqueren... “ a construção ...” e mais “ ... que esenladrillardos com pizarras de canto...” . Acresce que esta técnica de construção, designada em Ortiga como de “ pedras ao alto “, somente encontramos nesta zona do rio Tejo. Demonstrando a importância das mesmas, como factor económico, ainda no Séc. XVII, encontra-se bem documentada e fundamentada uma petição apresentada pelos donos das pesqueiras ao rei Filipe II, em 30 de Agosto de 1602, contra uma decisão da Câmara de Abrantes envolvendo a sisa dos pescadores. Na margem direita do Tejo, desde a foz do Rio Frio à barragem de Belver, pese os seus diferentes estados de conservação identificamos, ainda hoje, 22 pesqueiras (Fonte: Drª. Sara Cura e Dr. João Filipe – Museologia de Mação)

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5048- Lagoas do Tejo

5048-149 – Lagoas do Tejo, Ortiga GPS - N 39 28.521 W 008 00.638 As Lagoas do Tejo situam-se na margem direita do rio Tejo, imediatamente a Este das pesqueiras da Barreira, do Cantarrão, do Caracol, da Boavista e do Morouço Fundeiro. Constituem estruturas cavadas em rochas metassedimentares por ação das correntes fluviais; a passagem da água do rio desgasta mais facilmente as faixas mais frágeis das referidas rochas, que normalmente correspondem às orientações das suas principais descontinuidades. Para além disso, no leito do rio onde se encontram as lagoas parece ocorrer estruturas em forma circular nas zonas mais profundas, sugerindo que estas zonas sejam marmitas. Associadas às lagoas existiam diversos pesqueiros, uma vez que quando as águas entravam nas lagoas elas teriam de voltar para trás, já que as lagoas eram fechadas na sua parte ocidental. Estas condições eram as ideais para uma pesca frutífera. Na margem direita das lagoas, podem observar-se nos afloramentos do leito do rio diversas dobras que podem ser descritas e interpretadas de várias maneiras, para além de serem associadas às fases da orogenia Varisca.

PictographWaypoint Altitude 455 ft
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5033- Núcleo Museológico de Ortiga (Museu de Mação)

5033-154 – Núcleo Museológico de Ortiga (Museu de Mação) (Best of 50) GPS - N 39 29.090 W 008 01.075 Núcleo Museológico de Ortiga (Museu de Mação), representa um investimento de cerca de 200 mil euros por parte da CM-Mação, e pretende converter a antiga Escola Primária de Ortiga, freguesia ribeirinha com o rio Tejo aos pés, num museu das Artes da Pesca Tradicional, algo que está “intimamente ligado à história daquela localidade e às suas gentes”, sendo que fora esta arte que alimentara muitas famílias, que toda a vida se dedicaram à pesca. O edifício da escola primária irá manter-se em termos da sua estrutura principal, sendo o interior adaptado a várias zonas. Prevê-se a criação de uma zona de receção, e o museu terá duas salas: uma servirá uma exposição permanente sobre as artes da pesca e a tradição e cultura locais, enquanto a segunda albergará outras atividades ligadas à temática do núcleo. Também um espaço a norte da estrutura principal se prevê reaproveitar, no sentido de albergar instalações sanitárias de apoio bem como um espaço de anfiteatro para usufruto da comunidade Ortiguense. A requalificação do exterior está também prevista no projeto, onde surgirá uma cobertura onde estará instalado um barco picareto, tradicional de Ortiga, obra do falecido e último mestre calafate de Ortiga, Ti’ Manuel Fontes, cujo espólio integrará certamente a exposição permanente do museu. (Fonte: medioTejo.net)

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