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PR4 BAO MCN AMT - Trilho dos Dólmens

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Trail stats

Distance
7.94 mi
Elevation gain
974 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
974 ft
Max elevation
3,158 ft
TrailRank 
58 3
Min elevation
2,086 ft
Trail type
Loop
Moving time
3 hours one minute
Time
3 hours 54 minutes
Coordinates
2236
Uploaded
January 10, 2022
Recorded
January 2022
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near Passos, Porto (Portugal)

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Itinerary description

Este percurso parte do Centro Hípico de Baião/Centro de BTT em direção à zona mais alta da serra da Aboboreira, onde se encontram os principais exemplares do património arqueológico desta serra.

Sendo um trilho de altitude, beneficia de uma paisagem aberta e magnífica sobre a serra e sobre os vales dos rios Tâmega e Ovil.

No planalto superior, poderão observar-se vários monumentos megalíticos, que fazem parte de um conjunto maior que engloba toda a serra e dá uma noção da humanização da área, desde há milhares de anos.

Na ampla chã de Outeiro de Gregos, estão identificados cinco monumentos de diferentes tipologias, correspondendo às épocas neolíticas e da Idade do Bronze. Do lado direito do percurso, encontram-se os dólmens e as mamoas 2 e 3, monumentos tumulares construídos sobre outeiros naturais, há cerca de 4500 anos A. C.. Do lado esquerdo, situa-se uma cista, coberta por um pequeno montículo, construída no inicio do II milénio A. C., que passa despercebida na paisagem.

Mais à frente, em Outeiro de Ante, existem dois monumentos megalíticos, um bastante incompleto e outro, um dólmen com mamoa destacado na paisagem, erigido sobre uma elevação natural que confere ainda mais grandiosidade.

Da cota inferior, na Mina do Simão, pode observar-se outro dólmen que se apresenta isolado, num espaço em anfiteatro e só se evidencia a partir do ribeiro pelas vertentes leste e sul.

O percurso continua pelas aldeias tradicionais da Aboboreira e de Almofrela, exemplos vivos de uma arquitetura rural preservada. A primeira é conhecida na região pelos grandes rebanhos de gado caprino e pelos queijinhos de cabra. A segunda, pelo mosaico agrícola de prados e campos.


BIODIVERSIDADE

Trilho de altitude, com a prevalência de habitats típicos, onde predominam as herbáceas e a flora arbustiva.

A subida acentuada até ao topo da serra demonstra a transformação ocorrida ao longo de milhares de anos pela intervenção humana, sendo que a originária floresta de carvalhos há muito cedeu lugar à atividade agro-pastoril e à subsequente erosão dos solos ao longo dos séculos, deixando exposta a estrutura rochosa, anteriormente coberta por solo mais rico.

A flora presente na região é primariamente arbustiva. As gramíneas predominam e a erva-fina é das mais apetecidas pelas cabras e outro gado que pasta pelas alturas. O tojo (Ulex minor), a giesta (Cytisus striatus) e a urze (Calluna vulgaris) são uma constante em todo o percurso.

A ocorrência frequente de incêndios favorece a presença de plantas típicas de locais queimados, como o feto-ordinário (Pteridium aquilinum) ou as abrótegas (Asphodelus albus).

A cerca de 830 m de altitude, encontramos turfeiras de montanha, com estatuto de proteção, devido às alterações climáticas e à pressão humana sobre o espaço natural.

É um habitat com abundância permanente de água e onde se pode encontrar uma grande cobertura de musgos e muitas outras plantas de baixo porte. Em algumas zonas, encontram-se charcas permanentes, onde é possível a observação de anfíbios, nomeadamente salamandras, tritões e rãs. Também pode observar-se uma flora muito especializada neste nicho ambiental.

É neste planalto que se pode observar, entre março e setembro, uma ave de rapina migrante, o tartaranhão-caçador (Circus pygargus), que nidifica no solo e tem um voo baixo, enquanto procura os pequenos animais de que se alimenta. Por isso, prefere terrenos desarborizados.

Em zonas de menor altitude existem pinheiros-bravo (Pinus pinaster) e carvalhos (Quercus sp).

Na aldeia de Almofrela pode-se observar castanheiros (Castanea sativa) e freixos (Fraxinus excelsior), bem como arbustos amieiro-negro (Rhamnus frângula) e pereira brava (Pyrus bourgaeana).



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Normas de conduta:
• Seguir apenas o trilho sinalizado
• Evitar fazer ruídos desnecessários
• Observar a fauna, sem perturbar
• Não danificar a flora
• Não deixar lixo ou outros vestígios da sua passagem
• Não fazer lume
• Não colher amostras de plantas ou rochas
• Não danificar o património histórico

Contactos úteis:
• Bombeiros: 255 432 115
• GNR: 255 410 260
• Câmara Municipal: 255 420 200
• Hospital: 255 410 500
• Loja Interativa de Turismo: 255 420 246

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 0 ft
Photo ofMapa do trilho

Mapa do trilho

PictographFlora Altitude 2,413 ft
Photo ofUrze (Calluna vulgaris)

Urze (Calluna vulgaris)

PictographTree Altitude 2,198 ft
Photo ofCarvalho-negral (Quercus pyrenaica)

Carvalho-negral (Quercus pyrenaica)

PictographTree Altitude 2,513 ft
Photo ofEucaliptal

Eucaliptal

PictographFauna Altitude 2,637 ft
Photo ofLesma-preta (Arion ater)

Lesma-preta (Arion ater)

PictographPanorama Altitude 2,711 ft
Photo ofTurfeira

Turfeira

"As turfeiras são habitats dominados por musgos e algumas plantas vasculares em solos onde existe água em abundância. No nosso país, ocupam uma área muito reduzida nas serras de maior altitude do Norte e Centro de Portugal, prevendo-se que sejam fortemente afetadas pelas alterações climáticas. As turfeiras são habitats naturais de elevado valor biológico. Para além do sequestro de carbono, as turfeiras desempenham um papel importante no ciclo da água e ao nível da biodiversidade. Estas armazenam água dos períodos mais chuvosos que libertam ao longo do período seco criando cursos de água a que estão associadas espécies únicas destes ambientes" Fonte: https://www.ctt.pt/grupo-ctt/sustentabilidade/projetos-e-iniciativas/compensacao-carbonica-correio-verde-2020/portugal-conservacao-de-turfeiras

PictographFauna Altitude 2,759 ft
Photo ofSalamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra)

Salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra)

PictographFlora Altitude 3,079 ft
Photo ofTojo (Ulex europaeus)

Tojo (Ulex europaeus)

PictographReligious site Altitude 3,000 ft
Photo ofCapela de Nossa Senhora da Guia

Capela de Nossa Senhora da Guia

Photo ofComplexo granítico

Complexo granítico

PictographFauna Altitude 3,058 ft
Photo ofDejeto de raposa (Vulpes vulpes silacea)

Dejeto de raposa (Vulpes vulpes silacea)

PictographPanorama Altitude 2,929 ft
Photo ofEcossistema de altitude

Ecossistema de altitude

PictographWaterfall Altitude 2,854 ft
Photo ofQueda d'água

Queda d'água

PictographPanorama Altitude 2,756 ft
Photo ofPanorama

Panorama

PictographWaypoint Altitude 2,985 ft
Photo ofAldeia da Aboboreira

Aldeia da Aboboreira

PictographWaypoint Altitude 2,619 ft
Photo ofEucaliptal

Eucaliptal

PictographFauna Altitude 2,724 ft
Photo ofZona de observação de anfíbios

Zona de observação de anfíbios

PictographTree Altitude 2,604 ft
Photo ofCarvalho-negral (Quercus pyrenaica)

Carvalho-negral (Quercus pyrenaica)

PictographFlora Altitude 2,486 ft
Photo ofTojo (Ulex europaeus)

Tojo (Ulex europaeus)

PictographTree Altitude 2,470 ft
Photo ofCastanheiro (Castanea sativa)

Castanheiro (Castanea sativa)

PictographPanorama Altitude 2,467 ft
Photo ofAldeia de Almofrela

Aldeia de Almofrela

PictographReligious site Altitude 2,485 ft
Photo ofCapela de Almofrela

Capela de Almofrela

PictographFlora Altitude 2,517 ft
Photo ofUrtiga (Urtica dioica)

Urtiga (Urtica dioica)

PictographFlora Altitude 2,481 ft
Photo ofOrelha-de-monge (Umbilicus rupestris) Photo ofOrelha-de-monge (Umbilicus rupestris)

Orelha-de-monge (Umbilicus rupestris)

PictographWaypoint Altitude 2,482 ft
Photo ofAldeia de Currais

Aldeia de Currais

PictographTree Altitude 2,510 ft
Photo ofPinheiros-bravo (Pinus pinaster)

Pinheiros-bravo (Pinus pinaster)

PictographFauna Altitude 2,513 ft
Photo ofApicultura

Apicultura

PictographFauna Altitude 2,445 ft
Photo ofGado ovino

Gado ovino

PictographWaypoint Altitude 2,378 ft
Photo ofCentro hípico de Baião

Centro hípico de Baião

Comments  (1)

  • elora.durand Apr 29, 2022

    I have followed this trail  verified  View more

    Pas très intéressant .... Assez monotone ! Mais bien indiqué

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