PR4 BAO MCN AMT - Trilho dos Dólmens
near Passos, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Sendo um trilho de altitude, beneficia de uma paisagem aberta e magnífica sobre a serra e sobre os vales dos rios Tâmega e Ovil.
No planalto superior, poderão observar-se vários monumentos megalíticos, que fazem parte de um conjunto maior que engloba toda a serra e dá uma noção da humanização da área, desde há milhares de anos.
Na ampla chã de Outeiro de Gregos, estão identificados cinco monumentos de diferentes tipologias, correspondendo às épocas neolíticas e da Idade do Bronze. Do lado direito do percurso, encontram-se os dólmens e as mamoas 2 e 3, monumentos tumulares construídos sobre outeiros naturais, há cerca de 4500 anos A. C.. Do lado esquerdo, situa-se uma cista, coberta por um pequeno montículo, construída no inicio do II milénio A. C., que passa despercebida na paisagem.
Mais à frente, em Outeiro de Ante, existem dois monumentos megalíticos, um bastante incompleto e outro, um dólmen com mamoa destacado na paisagem, erigido sobre uma elevação natural que confere ainda mais grandiosidade.
Da cota inferior, na Mina do Simão, pode observar-se outro dólmen que se apresenta isolado, num espaço em anfiteatro e só se evidencia a partir do ribeiro pelas vertentes leste e sul.
O percurso continua pelas aldeias tradicionais da Aboboreira e de Almofrela, exemplos vivos de uma arquitetura rural preservada. A primeira é conhecida na região pelos grandes rebanhos de gado caprino e pelos queijinhos de cabra. A segunda, pelo mosaico agrícola de prados e campos.
BIODIVERSIDADE
Trilho de altitude, com a prevalência de habitats típicos, onde predominam as herbáceas e a flora arbustiva.
A subida acentuada até ao topo da serra demonstra a transformação ocorrida ao longo de milhares de anos pela intervenção humana, sendo que a originária floresta de carvalhos há muito cedeu lugar à atividade agro-pastoril e à subsequente erosão dos solos ao longo dos séculos, deixando exposta a estrutura rochosa, anteriormente coberta por solo mais rico.
A flora presente na região é primariamente arbustiva. As gramíneas predominam e a erva-fina é das mais apetecidas pelas cabras e outro gado que pasta pelas alturas. O tojo (Ulex minor), a giesta (Cytisus striatus) e a urze (Calluna vulgaris) são uma constante em todo o percurso.
A ocorrência frequente de incêndios favorece a presença de plantas típicas de locais queimados, como o feto-ordinário (Pteridium aquilinum) ou as abrótegas (Asphodelus albus).
A cerca de 830 m de altitude, encontramos turfeiras de montanha, com estatuto de proteção, devido às alterações climáticas e à pressão humana sobre o espaço natural.
É um habitat com abundância permanente de água e onde se pode encontrar uma grande cobertura de musgos e muitas outras plantas de baixo porte. Em algumas zonas, encontram-se charcas permanentes, onde é possível a observação de anfíbios, nomeadamente salamandras, tritões e rãs. Também pode observar-se uma flora muito especializada neste nicho ambiental.
É neste planalto que se pode observar, entre março e setembro, uma ave de rapina migrante, o tartaranhão-caçador (Circus pygargus), que nidifica no solo e tem um voo baixo, enquanto procura os pequenos animais de que se alimenta. Por isso, prefere terrenos desarborizados.
Em zonas de menor altitude existem pinheiros-bravo (Pinus pinaster) e carvalhos (Quercus sp).
Na aldeia de Almofrela pode-se observar castanheiros (Castanea sativa) e freixos (Fraxinus excelsior), bem como arbustos amieiro-negro (Rhamnus frângula) e pereira brava (Pyrus bourgaeana).
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Normas de conduta:
• Seguir apenas o trilho sinalizado
• Evitar fazer ruídos desnecessários
• Observar a fauna, sem perturbar
• Não danificar a flora
• Não deixar lixo ou outros vestígios da sua passagem
• Não fazer lume
• Não colher amostras de plantas ou rochas
• Não danificar o património histórico
Contactos úteis:
• Bombeiros: 255 432 115
• GNR: 255 410 260
• Câmara Municipal: 255 420 200
• Hospital: 255 410 500
• Loja Interativa de Turismo: 255 420 246
Waypoints
Turfeira
"As turfeiras são habitats dominados por musgos e algumas plantas vasculares em solos onde existe água em abundância. No nosso país, ocupam uma área muito reduzida nas serras de maior altitude do Norte e Centro de Portugal, prevendo-se que sejam fortemente afetadas pelas alterações climáticas. As turfeiras são habitats naturais de elevado valor biológico. Para além do sequestro de carbono, as turfeiras desempenham um papel importante no ciclo da água e ao nível da biodiversidade. Estas armazenam água dos períodos mais chuvosos que libertam ao longo do período seco criando cursos de água a que estão associadas espécies únicas destes ambientes" Fonte: https://www.ctt.pt/grupo-ctt/sustentabilidade/projetos-e-iniciativas/compensacao-carbonica-correio-verde-2020/portugal-conservacao-de-turfeiras
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Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Pas très intéressant .... Assez monotone ! Mais bien indiqué