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PR4 BAO/MCN/AMT - TRILHO DOS DÓLMENS

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Trail stats

Distance
7.92 mi
Elevation gain
909 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
909 ft
Max elevation
3,097 ft
TrailRank 
71 5
Min elevation
2,401 ft
Trail type
Loop
Time
3 hours 35 minutes
Coordinates
2913
Uploaded
May 16, 2022
Recorded
May 2022
  • Rating

  •   5 1 review
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near Passos, Porto (Portugal)

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PR4 PR4 BAO/MCN/AMT - TRILHO DOS DÓLMENS

A Serra da Aboboreira localiza-se no extremo ocidental do maciço montanhoso Marão/Alvão, e distribui-se pelos concelhos de Baião, Amarante e Marco de Canaveses. O seu perfil não é muito acidentado, sendo caracterizada por longos planaltos, designados por “chãs”, a rocha dominante é o granito, sendo que se destacam na paisagem os batólitos correspondentes. O seu ponto mais elevado é a Senhora da Guia, com 972 metros de altitude.

Predominam na paisagem os espaços abertos com vegetação de porte baixo, em particular nas áreas planálticas. Dominam os matos rasteiros e os prados de gramíneas altas, perpetuados pelos incêndios e por algum pastoreio. Do ponto de vista da biodiversidade, assinala-se a presença de uma rica fauna de aves de rapina, bem como de turfeiras residuais nas cabeceiras de algumas linhas de água. Nas vertentes da serra da Aboboreira é por vezes vigorosa a regeneração espontânea da floresta nativa de carvalhos.



Para além dos seus atributos naturais, a Serra da Aboboreira exibe uma história milenar, sendo que os primeiros vestígios de ocupação humana datam de 4500 a.C., estendendo-se até à Idade do Bronze. Estes distribuem-se em grupos, e estão normalmente dispostos em pontos altos da serra, em planaltos, distinguindo-se na paisagem (se a vegetação à volta o permitir). É aí que aparece o Trilho dos Dólmens. Os dólmens (também conhecidos por antas) eram monumentos tumulares de pedra (onde eram sepultados os mortos, supõe-se que com as suas armas, joias, vasos e outros objetos pessoais) e originalmente cobertos por terra, formando uma estrutura cónica designada por mamoa, mas hoje só em alguns casos se consegue discernir o que restou dessa estrutura. Daí que tenha sido criado o Trilho dos Dólmens.

O Trilho dos Dólmens – PR4 BAO/MCN/AMT é um dos trilhos na Serra da Aboboreira, com trajeto circular, e que, tal como o seu nome indica, permite conhecer as melhores estruturas megalíticas da Serra da Aboboreira, e aprender assim a importância deste território para as populações que o ocuparam desde há mais de 6.000 anos.


DESCRIÇÃO DO TRILHO

Iniciamos o percurso no Centro Hípico na estrada que liga a Almofrela. Seguimos o percurso no sentido anti-horário por um caminho florestal em direção ao planalto da serra. A paisagem que se observa ao longo do percurso conta a história da transformação das densas florestas primitivas de carvalhos numa paisagem aberta, devido à atividade agro-pastoril que o Homem aqui desenvolveu ao longo de milhares de anos.

O trilho desemboca num amplo caminho de terra batida, usado nas etapas do Rally de Portugal. Ainda assistimos a algumas passagens de carros nos treinos da equipa da Hyundai para o Rally de Portugal. Se fizermos um pequeno desvio à nossa esquerda podemos observar, nas nascentes de algumas linhas de água, pequenas trufeiras, zonas húmidas com uma flora muito especializada. Optamos por seguir o percurso. No planalto superior podemos observar vários monumentos com túmulos que fazem parte do conjunto megalítico da Serra da Aboboreira. Pode-se facilmente constatar que estas construções não cumpriram apenas uma função funerária. Marcam o território, exibindo-se mais ou menos na paisagem, marcam o esforço construtivo que estas comunidades despenderam na construção e marcaram a vontade / necessidade de coesão social entre várias comunidades que a construção dos monumentos de maiores dimensões exigiria.



Chegamos à ampla chã de Outeiro de Gregos, aqui estão identificados cinco monumentos de diferentes tipologias rituais correspondendo a épocas distintas da Pré-história (Neolítico e Idade do Bronze). Do lado direito do percurso, encontram-se os Dólmens de Outeiro de Gregos 3 e 2, construções da 1ª metade do IV milénio A.C., que ocuparam propositadamente outeiros naturais e que se destacam bastante bem na paisagem. A primeira mamoa encerra um dólmen com uma pequena abertura a leste, e a segunda um dólmen fechado. Do lado esquerdo do percurso podemos observar um outro monumento, o Outeiro de Gregos 1, que a construção data já dos inícios do II milénio A.C.. Trata-se de uma cista originalmente coberta por u pequeno montículo construído apenas com pedras e que passa despercebido na paisagem.

Seguimos para montante e chegamos à chã de Outeiro de Ante onde podemos observar mais dois monumentos megalíticos. Do lado direito do percurso, surge-nos o primeiro monumento a ser escavado no âmbito do Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira, em 1978, o Outeiro de Ante 3, que se encontra bastante incompleto. No entanto ainda é visível a abertura marcada por um pequeno umbral.



Agora, na bifurcação, seguimos o caminho à nossa esquerda e pouco depois podemos observar mais um dólmen, o do Outeiro de Ante 1, que impressiona pelo destaque que tem na paisagem, por mais uma vez o homem pré-histórico ter aproveitado uma elevação natural sobre a qual o construiu.

Um pouco mais à frente, do lado direito do caminho e fazendo-se um breve desvio a uma cota inferior, pode-se observar outro monumento megalítico, o dólmen Mina do Simão que apesar de não estar preparado para visitação, tem uma implantação curiosa, apresenta-se isolado na encosta de uma pequena chã, envolvido por uma paisagem em anfiteatro, e só se destaca a partir do ribeiro, pelos lados leste ou sul. A posição dos esteios do dólmen também é curiosa, atribuindo-lhe um aspeto “naviforme”, com a “proa” a norte.

O trilho roda a oeste em direção à Aldeia da Aboboreira, um pequeno núcleo rural praticamente abandonado. No sopé de uma pequena elevação fica o antigo aglomerado de Aboboreira. As casas e outros edifícios são construídos em granito tosco ou aparelhado e cobertas por telhas cerâmicas. Outrora o colmo e a lousa seriam materiais usados nos telhados. As casas de habitação têm normalmente dois pisos, em que o térreo é utilitário e o superior habitacional. Os muros são construídos também em alvenaria de granito, pedras sobrepostas com a sapiência gerada por gerações de agricultores-construtores desde os tempos castrejos. Assim temos os aglomerados envoltos por lameiros e campos de cultura imersos numa vasta área de pastagens naturais comunitárias.



Depois de visitar a aldeia, recuamos um pouco e seguimos por caminho de pé posto uma ingreme encosta que nos leva de volta a um amplo caminho de terra. O percurso aproxima-se de outro núcleo rural, a Aldeia de Almofrela, aglomerado de maiores proporções, com capela, adro, e um belo casario granítico como todos nesta Serra. Entramos na aldeia pelo lado norte, por entre os campos e lameiros que ladeiam a aldeia. Almofrela é conhecida pela típica Tasquinha do Fumo, local obrigatório de repasto quando se passa por estes lados da serra. Já com reserva feita há alguns dias atrás, vamos almoçar um dos pratos típicos da região: o cabrito no forno!

A “Tasquinha”, mantém o seu aspeto rústico e quem por lá passa nunca esquece o local, a comida e as pessoas que fazem daquele espaço um verdadeiro espaço de convívio e riqueza gastronómica. A comida é, ainda hoje, confecionada em potes de barro e panelas de ferro nas quais a Dona Isabel e o Sr. Artur, proprietários do espaço, cozinham como poucos. A cozinha é digna de mostra, um verdadeiro exemplo das cozinhas do passado, com frinchas no telhado e nas paredes por onde o fumo e o odor da comida caseira, divinalmente cozinhada, sai. Especialidades: fumeiro, pataniscas de bacalhau, presunto caseiro, cozido à portuguesa, cabrito, vitela, arroz de cabidela, rojões com castanhas, sempre acompanhados com o vinho da casa e para sobremesa peras bêbadas, rabanadas em mel e café feito numa cafeteira de barro acompanhado com licores caseiros... enfim... uma delícia.
Aconselha-se a reserve com antecedência. Telefone: 965814339 / 969077676

A ideia inicial era almoçar e depois terminar o percurso, daqui até ao Centro Hípico são aproximadamente 1,6 kms, o que ajudaria na digestão do repasto ;-) Como chegamos cedo e o almoço é só ás 13 horas, optamos por concluir o percurso e regressar a Almofrela com os carros. Assim seguimos o trilho que sai à esquerda da Tasquinha do Fumo e segue por um antigo caminho muito arborizado por entre campos e lameiros até ao Centro Hípico, local de inicio e termino deste percurso.

FICHA TECNICA OFICIAL
Nome: Trilho dos Dólmens
Código: BAO/MCN/AMT PR4
Tipologia: Circular
Distância: 11,2Km
Acumulado de subidas: 294m
Altura máxima: 952m
Altura mínima: 730m
Tempo estimado: 4:00h
Grau de dificuldade: Algo difícil
Local de Partida / Chegada: Centro Hípico de Baião





REDE DE PERCURSOS PEDESTRES MARCO DE CANAVESES

PR1 PEDRAS MOINHOS E AROMAS DE SANTIAGO [PDF] Desfrute de um percurso circular, que alia o património monumental ao natural, a Igreja de Soalhães e a Serra da Aboboreira, com os seus moinhos de água. Localização: Freguesia de Soalhães, junto à igreja paroquial. Ver Trilha

PR2 DOIS RIOS, DOIS MOSTEIROS [PDF] Desfrute de um percurso linear entre os rios Tâmega e Douro e os mosteiros de Santa Maria de Vila Boa do Bispo e São João de Alpendorada, com passagem pelo Castro de Arados. Localização: Freguesia de Vila Boa do Bispo, junto à igreja do Mosteiro de Vila Boa do Bispo. Ver Trilha

PR3 CAMINHO DO RIO [PDF] Do Douro à Serra. Desfrute de um percurso linear entre a Serra de Montedeiras e o rio Douro. Localização: Freguesia de Sande e São Lourenço, junto ao parque de merendas de Montedeiras. Ver Trilha

PR4 BAO/MCN/AMT - TRILHO DOS DÓLMENS 2020 [PDF] Desfrute de uma pequena rota circular, com 11 km, que invoca sobretudo ao turismo de natureza e patrimonial. Permite a contemplação de diversas manifestações da vida e a visita a alguns dos dólmens, que fazem parte do conjunto megalítico da Serra da Aboboreira. Ver Trilha

PR5 CAMINHOS DE CANAVESES [PDF] Desfrute de um percurso circular que alia o património histórico e natural, a igreja de Santa Maria de Sobretâmega, a Rua Direita (classificada como Aldeia de Canaveses) e o rio Tâmega. Localização: Freguesia de Sobretâmega, junto à igreja de Santa Maria de Sobretâmega. Ver Trilha

PR6 CAMINHOS DE TONGOBRIGA [PDF] Desfrute de um percurso circular, de 8 Km, que alia o património histórico, natural e gastronómico, nomeadamente a igreja de Santa Maria do Freixo, a aldeia e cidade romana de Tongobriga, os moinhos e a Casa que fabrica os centenários Doces do Freixo. Localização: Freguesia do Marco, lugar do Freixo, junto às portas de Tongobriga. Ver Trilha

PR7 ALDEIAS E MARGENS DO RIO OVELHA [PDF] Desfrute de um percurso circular, de 13,7 Km, que alia o património histórico, natural e paisagístico, nomeadamente o lindíssimo rio Ovelha com os seus moinhos e quedas de água. Localização: Freguesia de Várzea, Aliviada e Folhada, junto à igreja de Várzea da Ovelha. Ver Trilha

PR8 TRILHOS DE PORTOCARREIRO. Uma pequena rota circular com 16 Km, que permite usufruir das belas paisagens, da natureza e do património arquitetónico e cultural de Vila Boa de Quires. Implementado na terra dos “chapéus de palha” permite apreciar esta arte ancestral, as Obras do Fidalgo, apreciar a paisagem vinícola da Casa de Vila Boa e a Igreja românica de Santo André de Vila Boa de Quires. Ver Trilha

PR9 CAMINHOS DO ZÉ DO TELHADO [PDF] Uma pequena rota circular com aproximadamente 12,4 Km, que permite usufruir das belas paisagens do rio Douro e conhecer um pouco da história do Marco de Canaveses. Implementado em Penha Longa, apela à memória de tempos conturbados e à figura do Zé Telhado, que lhe dá o mote. O percurso passa na Barragem do Carrapatelo e junto à Casa do Carrapatelo percorrendo um conjunto de caminhos rurais onde a proximidade ao rio Douro é constante. Ver Trilha







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A equipa Caminhantes

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 2,401 ft
Photo ofINICIO/FIM (CENTRO HÍPICO) Photo ofINICIO/FIM (CENTRO HÍPICO) Photo ofINICIO/FIM (CENTRO HÍPICO)

INICIO/FIM (CENTRO HÍPICO)

PictographWaypoint Altitude 2,775 ft

TRUFEIRAS

PictographWaypoint Altitude 3,043 ft
Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 3 Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 3 Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 3

DÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 3

PictographWaypoint Altitude 3,064 ft
Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 2 Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 2 Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 2

DÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 2

PictographWaypoint Altitude 3,061 ft
Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 1 Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 1 Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 1

DÓLMEN OUTEIRO DE GREGOS 1

PictographWaypoint Altitude 3,075 ft
Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE ANTE 3 Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE ANTE 3 Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE ANTE 3

DÓLMEN OUTEIRO DE ANTE 3

PictographWaypoint Altitude 3,087 ft
Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE ANTE 1 Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE ANTE 1 Photo ofDÓLMEN OUTEIRO DE ANTE 1

DÓLMEN OUTEIRO DE ANTE 1

PictographWaypoint Altitude 3,075 ft

DÓLMEN OUTEIRO DE ANTE 2

PictographWaypoint Altitude 2,907 ft

DÓLMEN MINA DE SIMÃO

PictographWaypoint Altitude 2,755 ft
Photo ofPANORAMICA DE ALDEIA VELHA Photo ofPANORAMICA DE ALDEIA VELHA Photo ofPANORAMICA DE ALDEIA VELHA

PANORAMICA DE ALDEIA VELHA

PictographWaypoint Altitude 2,516 ft
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FONTE / TANQUE COMUNITÁRIO

PictographWaypoint Altitude 2,494 ft
Photo ofALDEIA DE ABOBOREIRA Photo ofALDEIA DE ABOBOREIRA Photo ofALDEIA DE ABOBOREIRA

ALDEIA DE ABOBOREIRA

PictographWaypoint Altitude 2,472 ft
Photo ofTASQUINHA DO FUMO (ALMOFRELA) Photo ofTASQUINHA DO FUMO (ALMOFRELA) Photo ofTASQUINHA DO FUMO (ALMOFRELA)

TASQUINHA DO FUMO (ALMOFRELA)

Comments  (2)

  • Photo of PicosAlpinos
    PicosAlpinos Jun 6, 2022

    I have followed this trail  View more

    Bonito percurso pela serra da Aboboreira.
    A Tasquinha do Fumo é motivo suficiente para a sua realização.

  • Photo of Caminhantes
    Caminhantes Jun 6, 2022

    Obrigado pelo comentário e avaliação da trilha. Saudações.

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