PR39 São Miguel - Quatro Fábricas da Luz
near Clemente da Costa, Açores (Portugal)
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Trail photos
![Photo ofPR39 São Miguel - Quatro Fábricas da Luz](https://s2.wklcdn.com/image_33/997421/170720956/106662935.400x300.jpg)
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Itinerary description
Caminhada feita com a mana e a Farrusca, num trilho que me deixava curioso pela sua curta extensão, mas com vários pontos de grande importância histórica na industrialização da ilha no final do séc. XIX e início do séc. XX, retratando o início da produção e distribuição de energia elétrica, através de fontes renováveis.
E não defraudou as expectativas. Desconhecia a história ímpar da produção elétrica com recurso à água desta ribeira, e fiquei impressionado com o esforço e os recursos que aqui foram aplicados para que parte da ilha tivesse eletricidade.
O trilho em si é mais um postal da ilha, com a omnipresente flora da Macaronésia, a humidade típica destes vales fechados e os caminhos pedestres de grande declive e sujeitos à erosão.
Todo o trilho está bem marcado, começando junto ao parque de estacionamento dos escuteiros e passando pouco depois pelo depósito de água que alimentava uma das fábricas de produção elétrica e que hoje é usado para alimentar a central hídrica da Ribeira da Praia.
Descendo desse ponto por um percurso sinuoso, chega-se à antiga Fábrica da Praia, um local onde nos demorámos imenso tempo a tirar fotos e a explorar. É um local que nos transporta para um outro tempo e nos faz imaginar como seriam as vidas das gentes que aqui labutaram num local tão inóspito.
O trilho continua a descer daí, sempre com um percurso sinuoso e com vários degraus de madeira ou improvisados pelos caminhantes, num terreno que não é claramente para todos, já que é preciso algum esforço e cuidado para vencer alguns dos desníveis. Por esse motivo, atribuo o nível de moderado a esta pequena rota linear.
A Fábrica da Vila não é tão imponente, dando a entender que tinha menos relevo e tamanho, mas ainda rende umas boas fotos, com a cascata ali mesmo ao lado.
Deste ponto para baixo, o desnível começa a reduzir-se gradualmente, até passarmos sob o viaduto da via rápida e chegarmos a uma área de algum cultivo, com terrenos do lado direito da ribeira. Pouco depois do viaduto, chega-se à Cascata do Segredo. que não levava muita água, mas que cria sempre um ambiente fotogénico e de grande beleza, com o canal de irrigação mesmo ao lado. Um pouco mais abaixo, existe ainda o chamado Poço dos 30 Reis, também muito bonito, e onde é possível tomar banho.
A caminhada terminou pouco depois, mas ainda tivemos oportunidade de visitar o Museu da Central Hidroelétrica, onde tivemos direito a uma visita guiada pelo seu simpático anfitrião.
Uma caminhada que vale muito a pena, não só pela sua beleza natural, mas por todo o seu contexto histórico, mas que requer alguns cuidados, principalmente com tempo húmido e terreno molhado.
Para mais informações, consultar o folheto oficial:
https://trails.visitazores.com/sites/default/files/pr_39_smi_-_quatro_fabricas_da_luz_0.pdf
Caminhada realizada dia 5 de outubro de 2021
Dificuldade [★★☆☆☆]
Beleza cénica [★★★☆☆]
Satisfação final [★★★☆☆]
E não defraudou as expectativas. Desconhecia a história ímpar da produção elétrica com recurso à água desta ribeira, e fiquei impressionado com o esforço e os recursos que aqui foram aplicados para que parte da ilha tivesse eletricidade.
O trilho em si é mais um postal da ilha, com a omnipresente flora da Macaronésia, a humidade típica destes vales fechados e os caminhos pedestres de grande declive e sujeitos à erosão.
Todo o trilho está bem marcado, começando junto ao parque de estacionamento dos escuteiros e passando pouco depois pelo depósito de água que alimentava uma das fábricas de produção elétrica e que hoje é usado para alimentar a central hídrica da Ribeira da Praia.
Descendo desse ponto por um percurso sinuoso, chega-se à antiga Fábrica da Praia, um local onde nos demorámos imenso tempo a tirar fotos e a explorar. É um local que nos transporta para um outro tempo e nos faz imaginar como seriam as vidas das gentes que aqui labutaram num local tão inóspito.
O trilho continua a descer daí, sempre com um percurso sinuoso e com vários degraus de madeira ou improvisados pelos caminhantes, num terreno que não é claramente para todos, já que é preciso algum esforço e cuidado para vencer alguns dos desníveis. Por esse motivo, atribuo o nível de moderado a esta pequena rota linear.
A Fábrica da Vila não é tão imponente, dando a entender que tinha menos relevo e tamanho, mas ainda rende umas boas fotos, com a cascata ali mesmo ao lado.
Deste ponto para baixo, o desnível começa a reduzir-se gradualmente, até passarmos sob o viaduto da via rápida e chegarmos a uma área de algum cultivo, com terrenos do lado direito da ribeira. Pouco depois do viaduto, chega-se à Cascata do Segredo. que não levava muita água, mas que cria sempre um ambiente fotogénico e de grande beleza, com o canal de irrigação mesmo ao lado. Um pouco mais abaixo, existe ainda o chamado Poço dos 30 Reis, também muito bonito, e onde é possível tomar banho.
A caminhada terminou pouco depois, mas ainda tivemos oportunidade de visitar o Museu da Central Hidroelétrica, onde tivemos direito a uma visita guiada pelo seu simpático anfitrião.
Uma caminhada que vale muito a pena, não só pela sua beleza natural, mas por todo o seu contexto histórico, mas que requer alguns cuidados, principalmente com tempo húmido e terreno molhado.
Para mais informações, consultar o folheto oficial:
https://trails.visitazores.com/sites/default/files/pr_39_smi_-_quatro_fabricas_da_luz_0.pdf
Caminhada realizada dia 5 de outubro de 2021
Dificuldade [★★☆☆☆]
Beleza cénica [★★★☆☆]
Satisfação final [★★★☆☆]
Waypoints
![Photo ofCascata do Segredo](https://s2.wklcdn.com/image_33/997421/170720957/106663076.400x300.jpg)
![Photo ofCascata do Segredo](https://s0.wklcdn.com/image_33/997421/170720957/106663077.400x300.jpg)
![Photo ofCascata do Segredo](https://s1.wklcdn.com/image_33/997421/170720957/106663078.400x300.jpg)
Cascata do Segredo
Local onde pode desfrutar de um mergulho na Cascata do Segredo, à esquerda, ou optar pelo Poço dos 30 Reis, à direita.
![Photo ofFábrica da Cidade](https://s2.wklcdn.com/image_33/997421/170720958/106663034.400x300.jpg)
![Photo ofFábrica da Cidade](https://s2.wklcdn.com/image_33/997421/170720958/106663037.400x300.jpg)
![Photo ofFábrica da Cidade](https://s0.wklcdn.com/image_33/997421/170720958/106663038.400x300.jpg)
Fábrica da Cidade
Fábrica da Cidade, local composto por dois edifícios em ruínas contíguos à ribeira.
![Photo ofFábrica da Vila](https://s2.wklcdn.com/image_33/997421/170720959/106663067.400x300.jpg)
![Photo ofFábrica da Vila](https://s0.wklcdn.com/image_33/997421/170720959/106663068.400x300.jpg)
![Photo ofFábrica da Vila](https://s1.wklcdn.com/image_33/997421/170720959/106663069.400x300.jpg)
Fábrica da Vila
Ruínas da Fábrica da Vila (1899/1900 – 1972), a mais antiga das quatro fábricas.
![Photo ofReservatório](https://s1.wklcdn.com/image_33/997421/170720961/106663015.400x300.jpg)
![Photo ofReservatório](https://s2.wklcdn.com/image_33/997421/170720961/106663016.400x300.jpg)
![Photo ofReservatório](https://s0.wklcdn.com/image_33/997421/170720961/106663017.400x300.jpg)
Reservatório
Reservatório de água alimentado por levada, que alimentava a Fábrica da Cidade.
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