PR3 PRD - Trilho Ribeira de Santa Comba
near Santa Comba, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Sobreira é uma freguesia portuguesa do município de Paredes, com 21,02 km² de área e 4 300 habitantes (2011). A sua densidade populacional é 204,6 hab./km².
A sede da freguesia, a povoação homónima de Sobreira, foi elevada à categoria de vila em 1 de julho de 2003.
Sendo uma freguesia do sul do concelho de Paredes, confronta a norte com a freguesia de Parada de Todeia e a oeste com as freguesias de Recarei e de Aguiar de Sousa; a sul é limitada pelas freguesias de Melres (Gondomar) e Rio Mau (Penafiel) e a este pelas freguesias de Lagares e Fonte Arcada (ambas de Penafiel).
A Sobreira é servida pela estação de Recarei-Sobreira da linha ferroviária do Douro. Os acessos rodoviários são a EN 319–2 e o acesso à auto-estrada A4 é feito pelo nó de Baltar/Parada de Todeia.
No seu todo é um trilho bastante simples, sem grandes pontos de interesse além das ruínas do Complexo Mineiro das Banjas e algumas vistas sobre as áreas de montanha.
O percurso encontrava-se bem assinalado, notando-se que algumas indicações foram deitadas abaixo. De qualquer forma, há que estar atento aos sinais que podem estar, por vezes, mais escondidos. Em último caso poderá munir-se sempre do percurso em GPS.
Waypoints
Painel Informativo
Painel informativo sobre o trilho e demais indicações de interesse.
Capela de Santa Comba
Diz-nos o Dr. José do Barreiro na sua Monografia de Paredes: “A capela chama-se de Santa Comba, como podia chamar-se de S. José ou de Santo António, e é pena não se saber a história dela, se é que ela tem história.” Ao contrário de o que sugere este ilustre investigador, não há nenhum centro de culto religioso que não tenha a sua própria história. Mais pobre ou mais rica, mais antiga ou mais recente, com maior ou menor grau de importância (passe a complexidade da afirmação), tudo tem a sua história. E este lugar e esta capela também não fogem à regra. A dificuldade aqui reside na falta de estudos sistemáticos aprofundados e de levantamentos feitos localmente, que permitam um desenho claro acerca do passado da comunidade e da infraestrutura religiosa que a congregou durante séculos. Desde as aras romanas que conserva no seu interior, passando pelas imagens que possui nos altares, até à torre construída em 1983 por um benemérito – Custódio Lino de Azeredo Lobo -, tudo faz parte da história desta capela. Apresenta configuração arquitetónica recente, havendo na fachada um painel de azulejos onde se poder ler que “foi demolida e reconstruida em 1965”. A população do lugar zela cuidadosamente por este centro de culto, e celebra a festa em honra da padroeira no penúltimo domingo de Julho. Texto: I. R. Silva (2010/2011)
Ruinas do Complexo Mineiro das Banjas - 1
Na margem direita da ribeira de Santa Comba existe um conjunto de estruturas em ruínas relacionadas com a gestão e tratamento do minério, designadamente, instalações dos escritórios, residências, fornos e tanques de lavagem cujo auge de laboração terá sido nas primeiras décadas do século XX.
Ruinas do Complexo Mineiro das Banjas - 2
O Couto Mineiro das Banjas, situado no lugar de Santa Comba, da freguesia da Sobreira, e concelho de Paredes, constitui um local que reveste grande interesse histórico e cultural, uma vez que reveste um misto de mineração de ouro romana, prosseguida mais modernamente para a exploração de ouro e de antimónio. Para apoio desta última actividade, foram construídos diversos edifícios de xisto, rocha local, cujas características, sob o ponto de vista de execução de alvenarias, constituem bons exemplos da tecnologia de uso deste material, o que torna aconselhável a sua visita aos estudantes das áreas da construção civil, como a Arquitectura e a Engenharia Civil. Igualmente, as características geológicas locais e a forma de aproveitamento dos materiais pétreos, não deixam de aconselhar a sua visita por estudantes destas especialidades.
Comments (3)
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Easy to follow
Scenery
Easy
Na minha opinião ficava enriquecido com o prolongamento até às minas das Banjas, antes de descer a encosta para atravessar a Ribeira pela ponte.
Olá Félix Barbosa, obrigado pelo seu comentário, a ida até às minas seria de facto uma boa adição e que merece uma visita, que, inclusive já fiz no passado mas sem registar nesta plataforma, no entanto, desta vez a proposta era mesmo de seguir o circuito proposto no PR3 daí não estar incluído. Talvez repita e coloque por aqui. Cumprimentos e boas caminhadas.
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Belo trilho que acompanha a Ribeira de santa Comba, com passagem pelas desativadas minas das Banjas.
Um pouco exigente com o calor, mas que vale bem a pena.