PR3 MDB- Fisgas de Ermelo (Mondim de Basto) Ermelo
near Ermelo, Vila Real (Portugal)
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Itinerary description
PR3 MDB- Fisgas de Ermelo
"O percurso tem início no Largo da greja da Aldeia de Ermelo, preparamos os acessórios para o percurso Sinalizado e designado por PR3 MDB Fisgas de Ermelo, aqui cruza com outro Percurso Pedestre designado por PR7 MDB Caminhos da Sra. da Graça, ficará por uma outra oportunidade. Caminhamos pelos caminhos empedrados entre as suas casas de xisto e ardósia, que em poucos metros viramos à esquerda como indica as marcas do percurso, descemos por caminho de terra até à ponte de madeira, aqui por entre densas árvores que esconde a clareza do sol da manhã ainda tímido por de trás da Serra, Chegando à ponte de madeira que travessa a Ribeira de Fervença, daqui começa a subida por estradão florestal, a Florestação é rasteira e sem árvores de grande dimensões, devido aos fogos noutros anos, é uma boa puxadela moderada até ao leitor de paisagem de “Lomba do Bulhão”. Aqui paramos para observar a paisagem em redor, aproveitamos e aliviamos alguma roupa que nos protegia de algum ar mais fresco, daqui avistamos à nossa esquerda o alto da Sra. da Graça, em frente os desfiladeiros das Fisgas de Ermelo. Seguimos a nossa marcha pois temos percorrido 2,4Km até ao topo da Serra ainda falta outros 2Km sempre a subir pelo trilho, cada vez que íamos subindo mais a paisagem nos mostrava os imponentes escarpadas manchadas de tons amarelas resultante do fungo “líquenes Dimelaena oreina“ indicam a pureza e saúde da Serra do Alvão no fundo do Vale ouve-se o ruido do rio Olô a descer verticalmente pelas maciças rochas, nesta altura do ano é um pequeno fio de água naquela monstruosidade. Chegamos ao Leitor de paisagem “Alto da Cabeça Grande”, repomos energias e bebemos água para repor a perda e refrescar a garganta do pó e do ar quente que faz sentir, tiramos as fotos para imortalizar o percurso, repostas as energias voltamos à subida agora mais vertical entre xisto e rochedos em direcção ao ponto alto do percurso, visto nesta época de verão, pois prometia uns bons mergulhos naquelas lagos que vimos admirando ao longo da subida, lá chegamos ainda é cedo para o aglomerado de pessoas que se junta neste ponto para se banharem… tiramos as nossas roupas que liberta o pó nelas agarradas, custa um pouco enfrentar as águas frias do rio Olô nesta circunstância que o nossos corpos suados e a ferver entram em contacto, é inevitável o choque, zás! Todos a mergulhar e em poucos segundos o frio torna confortável para umas boas braçadas e saltos, mais umas fotos fora e dentro de água, o tempo não pára e em nada já estava na hora de seguir a caminhada, pois ainda tínhamos uns bons 9Km pela Serra do Alvão, enquanto secámos ao Sol confortamos o estômago, neste período de tempo as Fisgas foi evadida por pessoas que vinham de todo lado e o nosso espaço já é pequeno, posemos as botas ao trilho e caminhamos na direcção à aldeia de Varzigueto, durante esta caminhada sempre pela margem esquerda do rio Olô passamos por antigos moinhos de farinha que noutra era o alimento do gado e do seu povo. Ao longe avista-se a aldeia totalmente típica de montanha, cruzamos a aldeia pelo caminho em paralelo escuro do excremento dos animais, o cheiro do gado bovino entram nas nossas narinas que pastam nos campos em redor à aldeia, passamos pelos poucos habitantes no caminho, saudámos os aldeões envelhecidos, que ali continuam as suas vidas. Chegamos à estrada e viramos à esquerda na ponte, logo ali há uma fonte de água fresca que abastecemos os nossos cantis, voltamos ao caminho, agora pela margem direita do rio Olô em direcção a Piocas de Cima, aqui tem pequenas lagoas cristalinas, não paramos desta vez para um banho, seguimos o caminho já novamente florestal e em poucos metros chegamos à “Cancela do Miradouro”, temos o vista paisagística para o Monte Farinha que se vê nitidamente no topo da Serra a Igreja da Sra. da Graça. A partir daqui o percurso é sempre a descer por um caminho de pedra solta até ao leitor de paisagem das Fisgas de Ermelo, aqui aproximamos o mais possível das nossa coragem das escarpas verticais para conseguir ver as Cascatas do Rio Ôlo, com um desnível acentuado e extensão de cerca de 200m, o abismo vertiginoso dá tonturas aos mais corajosos, como falei que aqui tem a passagem no diário do escritor Miguel Torga fica as minhas palavras…
“Miguel Torga e as Fisgas:
Ermelo, Marão, 2 de Outubro de 1959 – Cá me vim debruçar também sobre o despenhadeiro das Fisgas, com os pés seguros pelos companheiros por causa das vertigens. E apreciei devidamente este misto de espanto e terror. A contemplação dos abismos naturais é necessária de vez em quando a quem tem a atracção dos outros. Toma-se consciência, com rigor físico, das asas que nos faltam para estar à altura da máxima de Nietzsche…
Miguel Torga, Diário VIII (1959)”.
Daqui saímos com a falta nos faz umas asas, mas temos as pernas que nos leva lá, e agora vamos continuar a descida até Piocas de Baixo, por caminhos com desnível acentuado e o terreno de terra e pedra solta, á nossa esquerda vai ficando o Vale de escarpas das Fisgas e aparecem outra beleza que nos fascina para um mergulho neste tempo abrasador, ali os naturais Poços do rio Olô, mas o percurso não chega lá passar e fica muito afastado da nossa rota. Seguimos em frente e ao baixo até à bela ponte de madeira que atravessa o rio Olô com o nome de “Ponte da Abelheira” aqui paramos para nos abastecer os cantis que já pouca água continha, procuramos pela margem esquerda do rio algures uma fonte de água que o pastor nos informou que lá existia, escondida e com pouca força enchi o cantil daquela água fresca que escorria pelo musgo. O corpo necessitava um pouco de descanso, tiramos a roupa e toca a refrescar mais uma vez naquela água cristalina com a companhia dos peixes que teimavam em tocar-nos na nossa pele salgada, corpo já fresco carregamos energias com uma barras de cereais antes da subida até ao ponto inicial na aldeia de Ermelo, por aqui o percurso faz pela sombra dos Castanheiro e de Figueiras, o caminho é bom faz aquecer novamente as pernas, e chegamos ao largo da igreja da aldeia de Ermelo".
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Texto do companheiro Álvaro Rego
28-08-2016
"O percurso tem início no Largo da greja da Aldeia de Ermelo, preparamos os acessórios para o percurso Sinalizado e designado por PR3 MDB Fisgas de Ermelo, aqui cruza com outro Percurso Pedestre designado por PR7 MDB Caminhos da Sra. da Graça, ficará por uma outra oportunidade. Caminhamos pelos caminhos empedrados entre as suas casas de xisto e ardósia, que em poucos metros viramos à esquerda como indica as marcas do percurso, descemos por caminho de terra até à ponte de madeira, aqui por entre densas árvores que esconde a clareza do sol da manhã ainda tímido por de trás da Serra, Chegando à ponte de madeira que travessa a Ribeira de Fervença, daqui começa a subida por estradão florestal, a Florestação é rasteira e sem árvores de grande dimensões, devido aos fogos noutros anos, é uma boa puxadela moderada até ao leitor de paisagem de “Lomba do Bulhão”. Aqui paramos para observar a paisagem em redor, aproveitamos e aliviamos alguma roupa que nos protegia de algum ar mais fresco, daqui avistamos à nossa esquerda o alto da Sra. da Graça, em frente os desfiladeiros das Fisgas de Ermelo. Seguimos a nossa marcha pois temos percorrido 2,4Km até ao topo da Serra ainda falta outros 2Km sempre a subir pelo trilho, cada vez que íamos subindo mais a paisagem nos mostrava os imponentes escarpadas manchadas de tons amarelas resultante do fungo “líquenes Dimelaena oreina“ indicam a pureza e saúde da Serra do Alvão no fundo do Vale ouve-se o ruido do rio Olô a descer verticalmente pelas maciças rochas, nesta altura do ano é um pequeno fio de água naquela monstruosidade. Chegamos ao Leitor de paisagem “Alto da Cabeça Grande”, repomos energias e bebemos água para repor a perda e refrescar a garganta do pó e do ar quente que faz sentir, tiramos as fotos para imortalizar o percurso, repostas as energias voltamos à subida agora mais vertical entre xisto e rochedos em direcção ao ponto alto do percurso, visto nesta época de verão, pois prometia uns bons mergulhos naquelas lagos que vimos admirando ao longo da subida, lá chegamos ainda é cedo para o aglomerado de pessoas que se junta neste ponto para se banharem… tiramos as nossas roupas que liberta o pó nelas agarradas, custa um pouco enfrentar as águas frias do rio Olô nesta circunstância que o nossos corpos suados e a ferver entram em contacto, é inevitável o choque, zás! Todos a mergulhar e em poucos segundos o frio torna confortável para umas boas braçadas e saltos, mais umas fotos fora e dentro de água, o tempo não pára e em nada já estava na hora de seguir a caminhada, pois ainda tínhamos uns bons 9Km pela Serra do Alvão, enquanto secámos ao Sol confortamos o estômago, neste período de tempo as Fisgas foi evadida por pessoas que vinham de todo lado e o nosso espaço já é pequeno, posemos as botas ao trilho e caminhamos na direcção à aldeia de Varzigueto, durante esta caminhada sempre pela margem esquerda do rio Olô passamos por antigos moinhos de farinha que noutra era o alimento do gado e do seu povo. Ao longe avista-se a aldeia totalmente típica de montanha, cruzamos a aldeia pelo caminho em paralelo escuro do excremento dos animais, o cheiro do gado bovino entram nas nossas narinas que pastam nos campos em redor à aldeia, passamos pelos poucos habitantes no caminho, saudámos os aldeões envelhecidos, que ali continuam as suas vidas. Chegamos à estrada e viramos à esquerda na ponte, logo ali há uma fonte de água fresca que abastecemos os nossos cantis, voltamos ao caminho, agora pela margem direita do rio Olô em direcção a Piocas de Cima, aqui tem pequenas lagoas cristalinas, não paramos desta vez para um banho, seguimos o caminho já novamente florestal e em poucos metros chegamos à “Cancela do Miradouro”, temos o vista paisagística para o Monte Farinha que se vê nitidamente no topo da Serra a Igreja da Sra. da Graça. A partir daqui o percurso é sempre a descer por um caminho de pedra solta até ao leitor de paisagem das Fisgas de Ermelo, aqui aproximamos o mais possível das nossa coragem das escarpas verticais para conseguir ver as Cascatas do Rio Ôlo, com um desnível acentuado e extensão de cerca de 200m, o abismo vertiginoso dá tonturas aos mais corajosos, como falei que aqui tem a passagem no diário do escritor Miguel Torga fica as minhas palavras…
“Miguel Torga e as Fisgas:
Ermelo, Marão, 2 de Outubro de 1959 – Cá me vim debruçar também sobre o despenhadeiro das Fisgas, com os pés seguros pelos companheiros por causa das vertigens. E apreciei devidamente este misto de espanto e terror. A contemplação dos abismos naturais é necessária de vez em quando a quem tem a atracção dos outros. Toma-se consciência, com rigor físico, das asas que nos faltam para estar à altura da máxima de Nietzsche…
Miguel Torga, Diário VIII (1959)”.
Daqui saímos com a falta nos faz umas asas, mas temos as pernas que nos leva lá, e agora vamos continuar a descida até Piocas de Baixo, por caminhos com desnível acentuado e o terreno de terra e pedra solta, á nossa esquerda vai ficando o Vale de escarpas das Fisgas e aparecem outra beleza que nos fascina para um mergulho neste tempo abrasador, ali os naturais Poços do rio Olô, mas o percurso não chega lá passar e fica muito afastado da nossa rota. Seguimos em frente e ao baixo até à bela ponte de madeira que atravessa o rio Olô com o nome de “Ponte da Abelheira” aqui paramos para nos abastecer os cantis que já pouca água continha, procuramos pela margem esquerda do rio algures uma fonte de água que o pastor nos informou que lá existia, escondida e com pouca força enchi o cantil daquela água fresca que escorria pelo musgo. O corpo necessitava um pouco de descanso, tiramos a roupa e toca a refrescar mais uma vez naquela água cristalina com a companhia dos peixes que teimavam em tocar-nos na nossa pele salgada, corpo já fresco carregamos energias com uma barras de cereais antes da subida até ao ponto inicial na aldeia de Ermelo, por aqui o percurso faz pela sombra dos Castanheiro e de Figueiras, o caminho é bom faz aquecer novamente as pernas, e chegamos ao largo da igreja da aldeia de Ermelo".
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Texto do companheiro Álvaro Rego
28-08-2016
Waypoints
Fountain
2,381 ft
Fonte
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Comments (4)
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Foi um excelente dia, com a vossa companhia...
Abraço!
Mesmo, foi um dia em cheio. Venha uma próxima... Abraço
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
!
porque la catalogas como dificil)) tiene pasos vertiginosos o en los que tengas que hacer algun tipo de escalada o subidas por piedras?? gracias de antenamo.
porque você cataloga como difícil)) tem passos vertiginosos ou em que você tem que fazer algum tipo de pedras de escalada ou escalada? antenas obrigado