PR3 e PR3.1 VLC- Pela Vereda do Pastor, Porqueiras e Berlenga - 25.05.2019
near Lomba, Aveiro (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Ontem voltámos à zona do Vale Mágico - zona que abrange vários municípios - e fomos fazer o PR3 e PR3.1 VLC ( Vale de Cambra ). O PR3 é designado Pela vereda do Pastor e o PR3.1 é uma pequena "adenda" que nos leva à Cascata de Porqueiras e à aldeia abandonada de Berlenga
A aldeia de Lomba de onde partimos, é uma aldeia isolada, excepcionalmente bem localizada, mas devido à balda do tipo de construção e desarrumo,é uma aldeia feia.
De notar que o percurso Vereda do Pastor se inicia oficialmente na aldeia de Côvo e não na Lomba, como pode começar também em Agualva. Pessoalmente e mesmo fazendo o PR3.1, que penso se deve aproveitar para fazer juntamente com o PR3, o inicio e fim em Lomba é mais acertado.
Começámos por subir a Rua da Escola da Lomba, virada a norte, para entrarmos no monte em direcção à aldeia de Côvo. Uma subida muito bonita, o trilho tinha sinais de ter sido limpo à relativamente pouco tempo. Piso pedregoso com cascalho solto e alguns troços muito estreitos. A subida a Côvo tem cerca de 2.8 kms, mas os últimos 400/500 metros são agrestes. Mesmo agrestes, com pendentes médios entre os 30 e os 40%. Se a subida antes destes 400/500 metros tem uma pendente média de 15/20%, está tudo dito.
Passámos Côvo - outra aldeia solitária - e começámos a descer em direcção à aldeia de Agualva. Nada de grave, fora o cascalho e o facto de eu detestar descer.
De Agualva, continuámos a descer até Lomba , onde reabastecemos de água e seguimos para o PR3.1 em direcção à Cascata de Porqueiras e Berlenga. Mais uma descida que antevia uma futura subida.
A cascata é muito bonita e aproveitámos para almoçar por lá, na companhia de uma simpática , grande e bonita cobra de água verde clara ,que bem perto de nós, nos mirava calma e bifidamente. Quando a Clara lhe ia tirar a fotografia e porque não lhe oferecemos café, foi-se embora.
Nova descida até à Berlenga sempre acompanhando o rio-e eu a dizer que íamos pagar com juros a subida-e chegados à Berlenga, uma nova pequena pausa. As Porqueiras e Berlenga, eram dois aglomerados de casas que se destinavam a apoio da exploração de cultivo, sendo que há 50 anos atrás toda aquela zona era uma zona "viva" desde o rio à Lomba. As pessoas alombavam com sacos de colheitas de 50 kgs às costas várias vezes por dia até à Lomba. Isto foi-nos dito no final por algumas senhoras locais que viveram esses tempos.
Bom...e há que subir à Lomba. Foi a maior surpresa do dia, quer em "juros" quer em "dividendos".
Um caminho lindo de morrer, um quilómetro inteiro a subir escadas naturais, com uma média de pendente superior a 41%! Com locais onde tivemos de colocar pedras a fazer de degraus, onde parte do caminho estava alagado de água e lama, onde os bastões serviram de "sondas" para não metermos os pés em falso visto não vermos onde os punhamos. Zonas houve em que tivemos de desbravar mato, mas nada de grave.
Chegados à Lomba, metemos conversa com os locais, que nos disseram que anualmente pelos finais de Junho, se faz naquela zona uma caminhada de 24 horas com muitos participantes, e que à noite a subir da Berlenga, limpam o trilho .
Um trilho que vale bem a pena calcorrear, tal a beleza e diversidade do mesmo.
A aldeia de Lomba de onde partimos, é uma aldeia isolada, excepcionalmente bem localizada, mas devido à balda do tipo de construção e desarrumo,é uma aldeia feia.
De notar que o percurso Vereda do Pastor se inicia oficialmente na aldeia de Côvo e não na Lomba, como pode começar também em Agualva. Pessoalmente e mesmo fazendo o PR3.1, que penso se deve aproveitar para fazer juntamente com o PR3, o inicio e fim em Lomba é mais acertado.
Começámos por subir a Rua da Escola da Lomba, virada a norte, para entrarmos no monte em direcção à aldeia de Côvo. Uma subida muito bonita, o trilho tinha sinais de ter sido limpo à relativamente pouco tempo. Piso pedregoso com cascalho solto e alguns troços muito estreitos. A subida a Côvo tem cerca de 2.8 kms, mas os últimos 400/500 metros são agrestes. Mesmo agrestes, com pendentes médios entre os 30 e os 40%. Se a subida antes destes 400/500 metros tem uma pendente média de 15/20%, está tudo dito.
Passámos Côvo - outra aldeia solitária - e começámos a descer em direcção à aldeia de Agualva. Nada de grave, fora o cascalho e o facto de eu detestar descer.
De Agualva, continuámos a descer até Lomba , onde reabastecemos de água e seguimos para o PR3.1 em direcção à Cascata de Porqueiras e Berlenga. Mais uma descida que antevia uma futura subida.
A cascata é muito bonita e aproveitámos para almoçar por lá, na companhia de uma simpática , grande e bonita cobra de água verde clara ,que bem perto de nós, nos mirava calma e bifidamente. Quando a Clara lhe ia tirar a fotografia e porque não lhe oferecemos café, foi-se embora.
Nova descida até à Berlenga sempre acompanhando o rio-e eu a dizer que íamos pagar com juros a subida-e chegados à Berlenga, uma nova pequena pausa. As Porqueiras e Berlenga, eram dois aglomerados de casas que se destinavam a apoio da exploração de cultivo, sendo que há 50 anos atrás toda aquela zona era uma zona "viva" desde o rio à Lomba. As pessoas alombavam com sacos de colheitas de 50 kgs às costas várias vezes por dia até à Lomba. Isto foi-nos dito no final por algumas senhoras locais que viveram esses tempos.
Bom...e há que subir à Lomba. Foi a maior surpresa do dia, quer em "juros" quer em "dividendos".
Um caminho lindo de morrer, um quilómetro inteiro a subir escadas naturais, com uma média de pendente superior a 41%! Com locais onde tivemos de colocar pedras a fazer de degraus, onde parte do caminho estava alagado de água e lama, onde os bastões serviram de "sondas" para não metermos os pés em falso visto não vermos onde os punhamos. Zonas houve em que tivemos de desbravar mato, mas nada de grave.
Chegados à Lomba, metemos conversa com os locais, que nos disseram que anualmente pelos finais de Junho, se faz naquela zona uma caminhada de 24 horas com muitos participantes, e que à noite a subir da Berlenga, limpam o trilho .
Um trilho que vale bem a pena calcorrear, tal a beleza e diversidade do mesmo.
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