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PR3 Baião - Trilho dos Caminhos de Água

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Trail stats

Distance
6.44 mi
Elevation gain
837 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
837 ft
Max elevation
3,119 ft
TrailRank 
36 4.2
Min elevation
2,380 ft
Trail type
Loop
Coordinates
564
Uploaded
October 23, 2018
Recorded
October 2018
  • Rating

  •   4.2 2 Reviews

near Carvalho de Rei, Porto (Portugal)

Viewed 2598 times, downloaded 91 times

Itinerary description

Neste percurso, ao subir, vai deparar-se com dois dólmens do conjunto megalítico da Serra da Aboboreira. O primeiro, denominado Furnas 2, encontra-se numa pequena elevação, tendo-se a partir dele uma ampla visibilidade, observando-se a norte e a nordeste a Serra do Marão. Trata-se de um dólmen fechado, que integra o primeiro momento de construção deste tipo de monumentos na Serra da Aboboreira: entre finais do V e início do IV milénio A.C. O segundo, Meninas do Crasto 3, integra já um segundo momento construtivo que ocorreu nos inícios do IV milénio AC. As dimensões modestas e a laje de cobertura atribuem a este monumento uma certa graciosidade.

Locais de visita obrigatória, ao longo do percurso, são os aglomerados rurais de montanha – Aldeia Velha, Aldeia Nova, Pé Redondo – expressão singular do povoamento em altitude, de padrão concentrado que contrasta com a disseminação em pequenos lugares típica das terras baixas. Conservam uma arquitectura tradicional característica, frequentemente polarizada numa eira comum envolvida por conjuntos de espigueiros.

Waypoints

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Meninas do Crasto 3

Meninas do Crasto 3, integra já um segundo momento construtivo que ocorreu nos inícios do IV milénio AC. As dimensões modestas e a laje de cobertura, atribuem a este monumento uma certa graciosidade. Dólmen fechado, com tampa, colocada aquando da escavação. A abertura do estradão motivou a amputação da mamoa e o desaparecimento do esteio em falta.

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Igreja de Carvalho de Rei

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Aldeia Velha

Locais de visita obrigatória, ao longo do percurso, são os aglomerados rurais de montanha - Aldeia Velha, Aldeia Nova, Pé Redondo – expressão singular do povoamento em altitude, de padrão concentrado que contrasta com a disseminação em pequenos lugares típica das terras baixas. Conservam uma arquitectura tradicional característica, frequentemente polarizada numa eira comum envolvida por conjuntos de espigueiros.

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Capela de São Domingos

Aldeia Velha

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Aldeia do Castelo

Antes de iniciar o percurso pela Serra, sugerimos uma visita à singela aldeia do Castelo, cujo nome evoca ainda a memória da fortificação medieval entretanto desaparecida. No cimo do monte, junto à Capela da Sra. do Castelo, conserva-se ainda um friso Pré-Românico do templo medieval. Daí contemplam-se vastos horizontes sobre o vale do Fornelo e as encostas do Marão.

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Percurso 2

A utilização racional dos recursos é evidenciada pelos caminhos tradicionais, que servem muitas vezes de levadas por onde a água passa antes de chegar aos campos. Uma forma tradicional de adubar os terrenos, lavando as calçadas dos excrementos que o gado deixa ao passar nos caminhos das aldeias. Desta forma, os agricultores tradicionais transformaram um ambiente urbano, a priori pouco apetecível, num habitat muito semelhante às margens de um curso de água natural. A diversidade de plantas que se encontra nestes caminhos agrícolas e urbanos constitui um notável testemunho de que o Homem e a Biodiversidade não são incompatíveis. A chupadeira (Scrophularia herminii), espécie endémica do Noroeste da Península Ibérica; o urtigão (Urtica dioica), usado para engrossar sopas ou fazer esparregado; e o poejo (Mentha pulegium), espécie de hortelã com a qual é possível fazer uma infusão extremamente agradável, são algumas das plantas que pontuam esses caminhos. A artemísia-dos-ervanários (Tanacetum parthenium) e o marroio-negro (Ballota nigra) são duas plantas medicinais típicas destes ambientes. A primeira é uma planta originária da Ásia, tendo sido introduzida na Europa antes dos Descobrimentos devido às suas excelentes propriedades medicinais que incluíam o tratamento da febre. Nestas aldeias, é frequente depararmo-nos com a andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica), cuja presença é bem tolerada pelas populações, uma vez que esta ave se alimenta dos insectos indesejáveis, muito comuns em zonas com gado. Na envolvência destas aldeias existe uma cintura de hortas, lameiros e campos agrícolas, que tende a diminuir, efeito da desertificação do interior rural. Nos lameiros, autênticos repositórios de biodiversidade vegetal, poderá encontrar: juncos (Juncus effusus, Juncus acutiflorus) que ocorrem nos lameiros húmidos da base das encostas; o feno-de-cheiro (Anthoxanthum odoratum), a macela (Chamaemelum nobile) e a erva-lanar (Holcus lanatus), característicos dos lameiros pastados; ou a erva-nozelha (Arrhenatherum elatius subsp. bulbosum) que normalmente ocorre nos lameiros onde a acção antrópica é menos intensa.

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Cruzeiro

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Castelo Velho

Castelo roqueiro

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Pedra do Sol

Pedra de Sol um batólito granítico isolado, que por ter essa característica, funciona naturalmente como um relógio de sol. Este factor terá certamente influenciado a designação que lhe foi atribuída pelos pastores da Serra da Aboboreira.

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Carvalho

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Aldeia Nova?????????

Locais de visita obrigatória, ao longo do percurso, são os aglomerados rurais de montanha - Aldeia Velha, Aldeia Nova, Pé Redondo – expressão singular do povoamento em altitude, de padrão concentrado que contrasta com a disseminação em pequenos lugares típica das terras baixas. Conservam uma arquitectura tradicional característica, frequentemente polarizada numa eira comum envolvida por conjuntos de espigueiros.

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Elementos Naturais - Percurso 2

A utilização racional dos recursos é evidenciada pelos caminhos tradicionais, que servem muitas vezes de levadas por onde a água passa antes de chegar aos campos. Uma forma tradicional de adubar os terrenos, lavando as calçadas dos excrementos que o gado deixa ao passar nos caminhos das aldeias. Desta forma, os agricultores tradicionais transformaram um ambiente urbano, a priori pouco apetecível, num habitat muito semelhante às margens de um curso de água natural. A diversidade de plantas que se encontra nestes caminhos agrícolas e urbanos constitui um notável testemunho de que o Homem e a Biodiversidade não são incompatíveis. A chupadeira (Scrophularia herminii), espécie endémica do Noroeste da Península Ibérica; o urtigão (Urtica dioica), usado para engrossar sopas ou fazer esparregado; e o poejo (Mentha pulegium), espécie de hortelã com a qual é possível fazer uma infusão extremamente agradável, são algumas das plantas que pontuam esses caminhos. A artemísia-dos-ervanários (Tanacetum parthenium) e o marroio-negro (Ballota nigra) são duas plantas medicinais típicas destes ambientes. A primeira é uma planta originária da Ásia, tendo sido introduzida na Europa antes dos Descobrimentos devido às suas excelentes propriedades medicinais que incluíam o tratamento da febre. Nestas aldeias, é frequente depararmo-nos com a andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica), cuja presença é bem tolerada pelas populações, uma vez que esta ave se alimenta dos insectos indesejáveis, muito comuns em zonas com gado. Na envolvência destas aldeias existe uma cintura de hortas, lameiros e campos agrícolas, que tende a diminuir, efeito da desertificação do interior rural. Nos lameiros, autênticos repositórios de biodiversidade vegetal, poderá encontrar: juncos (Juncus effusus, Juncus acutiflorus) que ocorrem nos lameiros húmidos da base das encostas; o feno-de-cheiro (Anthoxanthum odoratum), a macela (Chamaemelum nobile) e a erva-lanar (Holcus lanatus), característicos dos lameiros pastados; ou a erva-nozelha (Arrhenatherum elatius subsp. bulbosum) que normalmente ocorre nos lameiros onde a acção antrópica é menos intensa.

Comments  (3)

  • Becaz Soarez Jun 16, 2020

    Um Pr em muito mau estado, a vegetação é imensa tornando mesmo impossível o seguimento do pr, além da sinalização estar completamente escondida pelo mato, havendo zonas que só consegui passar de joelhos devido ao mato existente.
    No geral um PR muita mal cuidado.

  • Photo of José Pedro Coutinho
    José Pedro Coutinho Mar 6, 2021

    Fantástico PR muito bem marcado e com paisagens de cortar a respiração.
    Muitos parabéns a quem o marcou.
    Bom trabalho.
    Feito no sentido recomendado...em direcção à Aldeia Nova e depois Aldeia Velha acabando a subir até ao cimo da serra. Depois foi so descer em direcção ao início

  • Photo of Fernando Babo
    Fernando Babo Jun 4, 2022

    I have followed this trail  View more

    Este PR sobrepõe-se ao PR5 até mais de meio e a parte final não existe marcações. Creio que deve ter sido substituído pelo P5 .Nota: Façam o PR 5

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