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PR3 AMT - Trilho dos Caminhos de Água

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Trail stats

Distance
6.92 mi
Elevation gain
817 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
817 ft
Max elevation
3,085 ft
TrailRank 
56 2.3
Min elevation
2,360 ft
Trail type
Loop
Moving time
2 hours 35 minutes
Time
3 hours 19 minutes
Coordinates
1929
Uploaded
January 7, 2022
Recorded
January 2022
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  •   2.3 1 review
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near Carvalho de Rei, Porto (Portugal)

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Itinerary description

O trilho inicia-se em zona rural, na aldeia de Carvalho de Rei.

Locais de visita obrigatória, ao longo do percurso, são os aglomerados rurais de montanha - Pé Redondo, Aldeia Nova, Aldeia Velha e Carvalho de Rei - expressão típica do povoamento em altitude, de padrão concentrado que contrasta com a disseminação em pequenos lugares, característica das terras baixas. Conservam uma arquitetura tradicional característica, frequentemente polarizada numa eira comum envolvida por conjuntos de espigueiros.

Neste percurso, ao descer de encontro ao final, encontram-se dois dólmens do conjunto megalítico da Serra da Aboboreira.

O primeiro, denominado Furnas 2, com uma cronologia variável entre o V e IV milénio A. C., localizado numa pequena elevação gozando de amplitude visual para a Serra do Marão.

O segundo, Meninas do Crasto 3, integra um segundo momento construtivo que ocorreu nos inícios do IV milénio A. C., de menor dimensão mas com laje de cobertura.

Ao reentrar na aldeia de Carvalho de Rei, localiza-se o parque de merendas e a igreja paroquial, dedicada a São Martinho.

BIODIVERSIDADE

A utilização racional dos recursos é evidenciada pelos caminhos tradicionais, que servem muitas vezes de levadas, por onde a água passa, antes de chegar aos campos. Uma forma tradicional de adubar os terrenos consegue-se lavando as calçadas dos excrementos que o gado deixa ao passar nos caminhos das aldeias. Desta forma, os agricultores tradicionais transformaram um ambiente urbano, à partida pouco apetecível, num habitat muito semelhante às margens de um curso de água natural.

A diversidade de plantas que se encontra nestes caminhos agrícolas e urbanos constitui um notável testemunho de que o Homem e a Biodiversidade não são incompatíveis.

A chupadeira (Scrophularia herminii), espécie endémica do Noroeste da Península Ibérica; o urtigão (Urtica dioica), usado para engrossar sopas ou fazer esparregado; e o poejo (Mentha pulegium), espécie de hortelã com a qual é possível fazer uma infusão muito agradável, são algumas das plantas que pontuam estes caminhos.

A artemísia-dos-ervanários (Tanacetum parthenium) e o marroio-negro (Ballota nigra) são duas plantas medicinais típicas destes ambientes.

Nestas aldeias, é frequente depararmo-nos com a andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica), cuja presença é bem tolerada pelas populações, uma vez que esta ave se alimenta dos insectos indesejáveis, muito comuns em zonas com gado.

Na envolvência destas aldeias existe uma cintura de hortas, lameiros e campos agrícolas, que tende a diminuir, efeito da desertificação do interior rural.

Nos lameiros, autênticos repositórios de biodiversidade vegetal, pode-se encontrar: juncos (Juncus effusus, Juncus acutiflorus), que ocorrem nos lameiros húmidos da base das encostas; o feno-de-cheiro (Anthoxanthum odoratum), a macela (Chamaemelum nobile) e a erva-lanar (Holcus lanatus), característicos dos lameiros pastados; ou a erva-nozelha (Arrhenatherum elatius subsp. bulbosum), que normalmente aparecem nos lameiros onde a ação antrópica é menos intensa.

Ao longo do trilho, e na passagem pelas aldeias, pode-se encontrar um equilíbrio típico das regiões rurais com a natureza, caracterizado por campos agrícolas e lameiros intercalados por florestas de carvalhos (Quercus robur, Quercus pyrenaica).

Após passar-se pela linda Aldeia Velha, começa-se a ascensão da encosta da serra, onde se verifica uma clara transição para ecossistemas tipicamente de altitude, deixando de se ver os carvalhais e as árvores de grande porte e passando a haver uma paisagem mais exposta aos elementos, onde o tojo (Ulex minor), a giesta (Cytisus striatus) e a urze (Calluna vulgaris) são os predominantes.

Ao longo do trilho, pode-se observar não só inúmeras espécies de aves, tais como a gralha-preta (Corvus corone), melros (Tordus merula), champim real (Parus major), entre outras, mas também vestígios de presença de inúmeros mamíferos, como o javali (Sus scrofa) e a raposa (Vulpes vulpes silacea).

Após a chegada ao ponto mais alto e à medida que se desce pela encosta da serra, verificamos o inverso da transição, onde o biótopo de montanha começa a ser lentamente substituído por povoamentos florestais de carvalhos e alguns pinheiros.

Em todo o percurso existem pequenos regatos e levadas de água, bem como tanques e fontes, de utilização pública.



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Recomendações:
Uso de calçado à prova de água, especialmente em alturas de maior pluviosidade.

Normas de conduta:
• Seguir apenas o trilho sinalizado
• Evitar fazer ruídos desnecessários
• Observar a fauna, sem perturbar
• Não danificar a flora
• Não deixar lixo ou outros vestígios da sua passagem
• Não fazer lume
• Não colher amostras de plantas ou rochas
• Não danificar o património histórico

Contactos úteis:
• Bombeiros: 255 432 115
• GNR: 255 410 260
• Câmara Municipal: 255 420 200
• Hospital: 255 410 500
• Loja Interativa de Turismo: 255 420 246

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 0 ft
Photo ofCruzeiro

Cruzeiro

PictographWaypoint Altitude 2,509 ft
Photo ofAldeia de Pé Redondo

Aldeia de Pé Redondo

PictographFountain Altitude 2,466 ft
Photo ofÁgua não controlada

Água não controlada

PictographTree Altitude 2,492 ft
Photo ofCarvalho-negral (Quercus pyrenaica) Photo ofCarvalho-negral (Quercus pyrenaica)

Carvalho-negral (Quercus pyrenaica)

PictographFlora Altitude 2,462 ft
Photo ofUrze (Calluna vulgaris)

Urze (Calluna vulgaris)

PictographTree Altitude 2,511 ft
Photo ofPinheiro-bravo (Pinus pinaster)

Pinheiro-bravo (Pinus pinaster)

PictographWaypoint Altitude 2,528 ft
Photo ofLaccaria laccata

Laccaria laccata

PictographWaypoint Altitude 2,535 ft
Photo ofLíquenes: Evernia prunastri, Parmotrema chinense Photo ofLíquenes: Evernia prunastri, Parmotrema chinense

Líquenes: Evernia prunastri, Parmotrema chinense

Curiosidade: os líquenes são organismos que resultam da simbiose entre um fungo e um organismo fotossintético, neste caso, uma alga

PictographTree Altitude 2,539 ft
Photo ofAzevinho (Ilex aquifolium)

Azevinho (Ilex aquifolium)

PictographWaypoint Altitude 2,513 ft
Photo ofAldeia Nova

Aldeia Nova

PictographFountain Altitude 2,528 ft
Photo ofFonte da Aldeia Nova

Fonte da Aldeia Nova

PictographWaypoint Altitude 2,545 ft
Photo ofEspigueiro

Espigueiro

PictographTree Altitude 2,513 ft
Photo ofEucalipto (Eucalyptus globulus)

Eucalipto (Eucalyptus globulus)

PictographTree Altitude 2,508 ft
Photo ofCarvalhal

Carvalhal

PictographWaypoint Altitude 2,504 ft
Photo ofAldeia Velha

Aldeia Velha

PictographPanorama Altitude 2,494 ft
Photo ofVista panorâmica

Vista panorâmica

PictographWaypoint Altitude 2,530 ft
Photo ofMoinho de água desativado

Moinho de água desativado

PictographFauna Altitude 2,562 ft
Photo ofDejeto de raposa (Vulpes vulpes silacea)

Dejeto de raposa (Vulpes vulpes silacea)

PictographWaypoint Altitude 2,552 ft
Photo ofZona de observação de anfíbios

Zona de observação de anfíbios

PictographFlora Altitude 2,554 ft
Photo ofTojo (Ulex europaeus)

Tojo (Ulex europaeus)

PictographPanorama Altitude 2,777 ft
Photo ofPaisagem de altitude

Paisagem de altitude

PictographFlora Altitude 2,675 ft
Photo ofUrze (Calluna vulgaris)

Urze (Calluna vulgaris)

PictographFauna Altitude 2,727 ft
Photo ofPegada javali (Sus scrofa)

Pegada javali (Sus scrofa)

PictographFauna Altitude 2,862 ft
Photo ofFocinhada de javali (Sus scrofa)

Focinhada de javali (Sus scrofa)

Photo ofConjunto Megalítico Meninas do Crasto

Conjunto Megalítico Meninas do Crasto

PictographWaypoint Altitude 3,042 ft
Photo ofGado bovino

Gado bovino

PictographPanorama Altitude 2,637 ft
Photo ofEcossistema de altitude

Ecossistema de altitude

PictographFlora Altitude 2,796 ft
Photo ofGiesta (Spartium junceum)

Giesta (Spartium junceum)

PictographWaypoint Altitude 2,593 ft
Photo ofMaciço granítico

Maciço granítico

PictographWaypoint Altitude 2,519 ft
Photo ofFlammulina velutipes Photo ofFlammulina velutipes

Flammulina velutipes

PictographWaypoint Altitude 2,366 ft
Photo ofParque de Merendas

Parque de Merendas

PictographWaypoint Altitude 2,386 ft
Photo ofIgreja Paroquial de Carvalho de Rei

Igreja Paroquial de Carvalho de Rei

Comments  (2)

  • Photo of Fernando Babo
    Fernando Babo May 31, 2022

    No terreno o PR 3 quase não existe na parte final. NOTA: fazer o PR5 em vez do PR3.

  • Photo of Fernando Babo
    Fernando Babo May 31, 2022

    I have followed this trail  verified  View more

    No terreno o PR 3 quase não existe na parte final. NOTA: fazer o PR5 em vez do PR3, e sobrepõe-se até mais de meio .

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