PR2 RPN - Levada de Santo Aleixo (c/extensão à Ponte de Arame - PR1)
near Santo Aleixo de Além Tamega, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
- Trilho circular, com marcações, com início e fim na margem esquerda do rio Tâmega, junto à Ponte de Arame (por opção);
- Este trilho desenvolve-se, essencialmente, ao longo da levada, mas também por caminhos rurais e florestais, entre a aldeia de Santo Aleixo de Além Tâmega e o Parque de Lazer das Bragadas;
- Trilho muito fresco, com muita sombra e sem declives assinaláveis, com excelentes vistas sobre os vales do rio Beça e do rio Tâmega . Destaque para as diversas casas brasonadas, na sua maioria, dos séculos XVII e XVIII, que se encontram na aldeia de Santo Aleixo, assim como para o núcleo muito bem recuperado de moinhos de água;
- Um bom trilho para ser realizado na primavera, verão ou no outono. Não é aconselhável no inverno, mais concretamente em dias de chuva, pois todo o percurso ao longo da levada tornar-se-á muito perigoso.
NOTA: existe uma alternativa, a meio do percurso, que permite passar pela aldeia de Bragadas e depois retornar à levada. Como não o efetuei, nada posso acrescentar acerca da sua mais valia. Refira-se ainda que foi por opção que se iniciou o trilho junto à Ponte de Arame, coincidindo assim com o troço final do PR1 - Caminho do Abade, combinando este com o PR2 a partir de Santo Aleixo. Este trilho também se cruza, pontualmente, com o GR1 - Rota do Volfrâmio.
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PR2 RPN - LEVADA DE SANTO ALEIXO
O percurso pedestre “Levada de Sto Aleixo” localiza-se na freguesia de Santo Aleixo de Além Tâmega e deve a sua designação à existência de uma levada, na freguesia de Santo Aleixo. Partindo da Igreja de Santo Aleixo de Além Tâmega e percorridos escassos metros, o caminheiro depara-se com um conjunto de moinhos. Reiniciando o percurso, que decorre por antigos caminhos rurais, passando pelos Parques de Lazer e de Campismo de Bragadas e descendo em direção ao rio Beça, o caminheiro cruza-se com a Levada de Sto Aleixo onde adota a direção do “túnel”. Este troço ao longo da levada, coberto pelas copas de carvalhais e castanheiros, proporcionará ao caminheiro o contacto com as diversas espécies de fauna e flora e desfrutar de uma belíssima paisagem sobre o rio Beça, que passa por um vale estreito e encaixado. Chegado ao “túnel” o caminheiro terá de enveredar por um caminho florestal e acompanhar a levada, um pouco mais à frente, ou, em alternativa, fazer um pequeno desvio à levada, optando pela derivação que passa pelo centro de Bragadas. Retomado o caminho pela levada, deixa-se para trás uma paisagem maioritariamente florestal, para dar lugar à paisagem agrícola. Após um longo trajeto lado a lado com a levada, envereda-se por um caminho ancestral, que tem impregnado na calçada os sinais do tempo nas marcas dos rodados dos carros de bois e que leva o caminheiro até ao ponto de partida. No entanto, antes de terminar o percurso o caminheiro terá ainda a oportunidade de contemplar o património arquitetónico e cultural do aglomerado populacional.
Extensão - 13,8 km
Tipo de Percurso - Pequena rota circular
Grau de dificuldade - Médio
Duração - 5:30 horas
Época Aconselhada - Primavera, Verão e Outono
Desnível - 826+
Ponto de Partida / Chegada - Santo Aleixo de Além Tâmega
PR1 RPN - CAMINHO DO ABADE
O “CAMINHO DO ABADE” é um percurso linear com 6km de extensão, com início no centro da Vila de Ribeira de Pena, em concreto da Igreja Matriz de Ribeira de Pena (Igreja do Salvador) até à Igreja Matriz de Santo Aleixo de Além Tâmega, ou vice-versa, guiando o caminheiro por caminhos carregados de história e simbolismo, que alguns pontos notáveis da região conjugados com a paisagem deslumbrante transformam o “Caminho do Abade” num percurso revigorante e de singular beleza. Considerando o ponto de partida a Igreja Matriz de Ribeira de Pena (Igreja do Salvador), o caminheiro inicia a sua caminhada em direção a Friúme, deixando o núcleo urbano para trás. Trilhado algum percurso, o caminheiro emboca num caminho de calçada antigo, ladeado por muros, por vezes irregular devido ao desgaste sofrido ao longo dos tempos, que serve de ligação a Friúme, local onde Camilo Castelo Branco residiu, entre 1840/1842, e se inspirou na elaboração, de algumas, obras.
Segundo consta, este caminho era percorrido pelo Senhor “Abade” para celebrar a Eucaristia Dominical, fonte de inspiração para o nome do presente percurso. É provável que este caminho tenha sido percorrido por Camilo Castelo Branco, nos tempos em que viveu na pequena comunidade de Friúme. Nesta povoação é local de paragem obrigatória, entre outros, a casa Museu “Casa de Camilo”, onde Camilo Castelo Branco terá vivido com a mulher Joaquina e que depois de recuperada passou a ser um núcleo interpretativo da ligação do escritor a Ribeira de Pena. Após uma pequena paragem, retoma-se o “Caminho do Abade” em direção a Santo Aleixo de Além Tâmega com o rio Tâmega como companhia. Este troço do percurso pedestre possibilita a visualização, de um prisma único, do Vale do Tâmega e da linha de água que corre na sua base. O vale, de terras ricas esculpido ao longo dos tempos pelas gentes da localidade, é um cenário distinto do apreciado até aqui, e merecedor de contemplação. No seguimento do percurso, o caminheiro poderá ainda contemplar, suspensa sobre o rio Tâmega, a Ponte de Arame e a magnifica vista para a ponte de Santo Aleixo e para o mosaico florestal, na encosta. Continuando o percurso o caminheiro tem a possibilidade de contemplar na aldeia de Santo Aleixo de Além Tâmega, local onde termina o percurso junto à Igreja Matriz de Santo Aleixo de Além Tâmega, casas brasonadas na sua maioria, dos séculos XVII e XVIII, tendo como uma das suas origens as fortunas conseguidas com a Emigração para o Brasil, a que geralmente se seguia um processo de enobrecimento do novo-rico, como Camilo Castelo Branco conta em algumas obras.
Extensão - 6 km
Tipo de Percurso - Pequena rota linear
Grau de dificuldade - fácil
Duração - 2:30 horas
Época Aconselhada - Primavera, Verão e Outono
Desnível - 158+
Ponto de Partida / Chegada - Ribeira de Pena
GR1 - ROTA DO VOLFRÂMIO
O percurso Rota do Volfrâmio definida no “Estudo do percurso pedestre do volfrâmio” é parte integrante da rede de percursos pedestres do concelho de Ribeira de Pena. A Rota do Volfrâmio pretende criar infraestruturas de apoio ao turismo de natureza, procurando promover o património do concelho, enquadrado numa estratégia de desenvolvimento sustentável. Esta rota, para além de promover o turismo de natureza, também promove o turismo cultural, histórico, geológico, gastronómico e ambiental, de forma a dar a conhecer o património local e regional. Cabe ainda salientar o importante papel que este uso social do monte acresce no que respeita à vigilância civil na prevenção de futuros incêndios florestais.
Tipo de Percurso: Grande Rota (GR - Linear)
Localização: Ribeira de Pena
Âmbito do Percurso: Histórico-Panorâmico
Distancia Percorrida: 33 km
Grau de Dificuldade: Baixo
RIO TÂMEGA
O rio Tâmega (Támega em galego) é um rio internacional, que nasce na Serra de San Mamede, província de Ourense, (Galiza, Espanha) e desagua em Entre-os-Rios no rio Douro. Entra em Portugal pela extensa veiga de Chaves, vale estrutural (linha de fractura, Verin-Régua), inactivo do ponto de vista sísmico. Este é de abatimento e dissimétrico, conservando ainda o testemunho sedimentar de importante fase lacustre. O rio Tâmega, seguindo sempre uma direcção Norte-Sul, serve de fronteira internacional numa extensão de cerca de 2 quilómetros. Embora nasca na província de Ourense, percorre a maior parte dos seus 145 Km em terra lusa. Passa por Chaves e Amarante e abaixo do Marco de Canaveses antes de se juntar ao Douro em Entre-os-Rios. Para além da barragem do Torrão está a avançar o projecto da barragem do Fridão. Tendo a primeira engolido a ponte de Canaveses, irá a segunda inundar a zona onde se implanta a ponte de Vilar de Viando. Conforme subimos o vale do Tâmega, iremos encontrar dois modos de atravessamento do rio. Nas zonas mais escarpadas, recorre-se a uma ponte pênsil (localmente designada de ponte de arame). Nas zonas em que o leito do rio se alarga, vemos pontões baixos, apoiados em poldras unidas por travessas graníticas. Assim, abaixo de Balteiro podemos ver a ponte de arame e um pontão, ambas condenadas a desaparecer na barragem de Daivões.
Waypoints
Ponte de Arame
A construção desta ponte data de 1913, com o objetivo de estabelecer comunicação entre as freguesias de Salvador e de Santo Aleixo de Além-Tâmega que antes se fazia por "poldras" e "presa" que permitiam as passagem a vau e, mais tarde, por barcas. A ponte encontra-se suspensa por arames torcidos sobre si mesmos, mais de uma centena ao longo de quase 20 metros, que se apoiam em pilares graníticos em cada lado da ponte. O passadiço de madeira tem 1,5 metros de largura e serve de base às paredes laterais da estrutura, também em cabos de arame. Reza a história que a ideia para esta construção se deveu ao Padre Álvaro Pimenta que, vendo-se privado de bacalhau para a sua consoada no rigor do inverno, o mandou fazer atravessar o rio através de um cabo de arame e uma roldana.
Casa da Quinta da Fêcha
A Casa da Fecha, enquadrada num meio rural e agrícola, não deixa de relembrar a riqueza proveniente da agricultura e da presença, nesta aldeia, de fidalgos que não desdenhavam a sua terra. Apresenta-se-nos com uma belíssima fachada onde se encontra o seu brasão, mesmo por cima da porta de entrada. Construída entre os séculos XVII e XVIII, hoje dedica-se ao Turismo em Espaço Rural (TER), dispondo de 8 quartos e 11 camas para oferecer ao visitante que pretenda pernoitar nesta bela localidade.
Levada de Santo Aleixo
Levada de Santo Aleixo foi construída no ano de 1869 e foi mandada construir pelo benemérito Padre Albino Alves Afonso. A Levada de Santo Aleixo tem uma extensão, desde o ponto de partida do percurso da levada, de cerca de 8000 metros, com uma dificuldade baixa o que permite um passeio agradável a todos os visitantes.
Panorâmica do Vale Escuro
RIO BEÇA - Rio que nasce na Serra do Barroso, perto de Sarraquinhos no município de Montalegre. Desagua na margem esquerda do rio Tâmega nos arredores de Cabeceiras de Basto. Tem o rio Covas como afluente.
Troço 'técnico' da Levada de Santo Aleixo
NOTA: este troço da levada requer atenção redobrada, pois é necessário progredir sobre as guias o que, devido aos curtos 15 cm de largura, implica equilíbrio para evitar acidentes graves.
Parque de Lazer de Bragadas
O Parque de Lazer de Bragadas localiza-se na freguesia de Santo Aleixo e é o de maior dimensão no concelho. Envolvido num grande espaço arbóreo, o parque dispõe de várias mesas; um telheiro com capacidade para 300 pessoas e dois espaços com quatro assadores cada. Junto ao parque existe ainda um lago artificial, onde é possível observar algumas espécies de aves; um campo de futebol e diversos equipamentos infantis. Contíguo a esta área de lazer encontra-se o Parque de Campismo de Bragadas com capacidade para 1500 a 2000 pessoas.
Igreja Matriz de Santo Aleixo de Além Tâmega
Igreja de arquitetura seiscentista com nave e capela-mor e tetos de madeira no interior. Tem no interior coro-alto, púlpito no lado do Evangelho, pia de água benta a ladear porta travessa direita, retábulos laterais e retábulo-mor de talha, revivalista com elementos maneiristas.
Santo Aleixo de Além Tâmega
Santo Aleixo de Além Tâmega situa-se na zona norte do concelho de Ribeira de Pena, num vale fértil do rio Tâmega. Reza a História que, durante muitos anos, a aldeia ficou isolada de Salvador, sede da freguesia, pela subida das águas do Tâmega. O problema de comunicação só foi resolvido com a construção, em 1913, da Ponte de Arame, desativada a partir de 1963 e hoje um dos pontos de atração turística de visita obrigatória. Além da estrutura engenhosa e original, exemplar único no país, toda a envolvente é deslumbrante. Para apreciar convenientemente tudo o que a povoação tem para oferecer, o melhor é andar a pé. Percorra os antigos caminhos rurais por onde terá andado, por exemplo, Camilo Castelo Branco no caminho para a sua casa na vizinha Friúme. Caminhe pelo trilho existente na berma da levada de Santo Aleixo e deixe-se encantar pela beleza natural que a envolve, desde as encostas de Ribeira de Pena ao verdejante vale do Tâmega, ou as cumeadas da serra do Alvão. O património edificado também merece toda a atenção. Não deixe de visitar a Igreja do Senhor de Santo Aleixo; a Alminha do Senhor dos Milagres; as casas brasonadas como a Casa do Barroso, a Casa da Aldeia ou a Casa da Fecha, atualmente transformada em habitação de turismo rural; as casas rurais abastadas como a Casa da Eira, a Casa da Teixeira, a Casa do Outeiro ou a Casa do Casal. Aprecie os tradicionais espigueiros, as eiras, as casas típicas com os seus alpendres, os relógios de sol e os moinhos comunitários. À mesa, aprecie os sabores tradicionais do porco, do cabrito, da couve tronchada e dos enchidos. A tecelagem, a tamancaria e a cestaria são as artes mais comuns entre os artesãos da terra. Facilmente encontrará a recordação perfeita.
Comments (10)
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Mais um trilho fantástico. Muito obrigado pela partilha.
Três notas de relevo:
- A levada é limpa todos os anos por este altura do ano, para otimizar as regas, pelo que esta será uma boa data para fazer este percurso. Este ano foi limpa a 3 e 4 de julho.
- A Ponte de arame já não existe, nem voltará a existir ( construção da barragem em curso). A sugestão será o trilho original. Na minha opinião, o local ideal para início, será perto da Igreja Matriz de St. Aleixo de Além, do outro lado da estrada, há um largo e fica perto das 3 fontes.
Em alguns pontos da levada, devemos ter um cuidado extra, pois tem ravinas que em caso de queda são extremamente perigosas.
Caro Grande Mestre, muito obrigado pelo comentário!
É sempre um prazer saber que esta partilha funciona.
Realmente, a construção de mais uma barragem inútil (para Portugal, claro está!!) vai alterar profundamente a paisagem desta região. Se para melhor ou pior, o tempo o dirá... mas entretanto, a belíssima ponte de arame já se foi! Quem teve o privilegio de a conhecer, reterá na memória essa maravilhosa obra de "engenharia popular".
É bom saber que a limpeza da levada é uma prática ainda efetiva. Com efeito, se esse trabalho não fosse feito, rapidamente este trilho se tornaria intransitável. E com as ravinas aí existentes, seria de alto risco percorrer esta levada.
E a Igreja Matriz de St. Aleixo é uma ótima alternativa para iniciar este trilho.
Abraço e continuação de excelentes caminhadas!!!!
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Adorei percorrer este trilho antes de a barragem ficar concluída, e tive o privilégio de atravessar a ponte de arame. Infelizmente, tudo mudou... sinceramente, não sei se para melhor!! Enfim... Abraço.
Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
Infelizmente, casos como este tenderão a multiplicar-se. Agora são as barragens (necessárias para quem???) e brevemente serão as minas de exploração de lítio. Um país a saque e entregue a gente pouco recomendável... abraço.
Trilho excecional. Infelizmente, a prodigiosa e muito antiga ponte de arame foi desmantelada pois essa zona ficou submersa por mais um projeto de barragem (para quê??). Lamentável! Abraço.
Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
Foi mesmo uma enorme desilusão saber que a ponte de arame seria desmantelada... Tal como diz, é mesmo lamentável! Abraço.
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Percurso sem manutenção e com muita vegetação.
Viva, Miguel Lima! Infelizmente, desde que a barragem foi construída, este trilho ficou algo "esquecido"... e a julgar pelas suas palavras, atualmente parece estar abandonado. Lamento saber pois a ponte de arame era algo único, uma obra de engenharia popular notável. Em todo o caso, ao verificar o percurso que percorreu, e publicou na sua pagina, reparei que não só se desviou do trilho pouco depois de o iniciar (com as consequências óbvias), como ainda acrescentou um bom pedaço, por sua conta e risco. Ora, pontuar de forma tão baixa e criticar um percurso com base nos seus enganos e extras acumulados não me parece correto, sobretudo porque não o fez na sua página, mas sim na de outrem. POR CONSEGUINTE, DA PRÓXIMA VEZ EM QUE QUISER "INVENTAR" PARA ALÉM DO PERCURSO OFICIAL, ESTEJA À VONTADE PARA O FAZER. MAS POR FAVOR, FIQUE-SE PELA PUBLICAÇÃO APENAS NA SUA PÁGINA PESSOAL E EVITE COMENTÁRIOS E AVALIAÇÕES DESAGRADÁVEIS NA PÁGINA DOS OUTROS, SOBRETUDO SE A REALIDADE DO QUE PERCORREU NÃO CORRESPONDER INTEGRALMENTE À REALIDADE DO TRAÇADO QUE VEIO CRITICAR. FICA-LHE MAL E É PERFEITAMENTE DESNECESSÁRIO. OBRIGADO!
Já conheço o trilho,ontem fiz parte do trilho...percorri grande parte da levada...está com muita vegetação e sem manutenção...a existência da barragem não é motivo para o trilho estar meio mim é indiferente, pq faço coisas muito piores.
Leu o comentário aqui deixado pelo Grande Mestre? Transcrevo esta parte pela sua pertinência:
- A levada é limpa todos os anos por este altura do ano, para otimizar as regas, pelo que esta será uma boa data para fazer este percurso. Este ano foi limpa a 3 e 4 de julho. Apenas isto.