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PR2-MAC-ROTA DO BREJO E BANDO DOS SANTOS

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Trail stats

Distance
11.69 mi
Elevation gain
2,415 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
2,415 ft
Max elevation
2,035 ft
TrailRank 
40 4.3
Min elevation
2,035 ft
Trail type
Loop
Coordinates
545
Uploaded
August 4, 2020
  • Rating

  •   4.3 2 Reviews

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near Corga, Santarém (Portugal)

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PERCURSOS PEDESTRES DE MAÇÃO (Santarém)
PERCURSO HOMOLOGADO

Recomendamos a Instalação da APP ROTAS DE MAÇÃO (Gratuita), a partir da Loja On Line do Seu telemóvel.

Mais informação em:
https://www.rotasdemacao.pt/pt/explorar/rotas-de-macao/6058-parque-merendas-do-brejo/

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Waypoints

PictographWaypoint Altitude 1,228 ft
Photo of6055- Aldeia da Corga Cimeira Photo of6055- Aldeia da Corga Cimeira Photo of6055- Aldeia da Corga Cimeira

6055- Aldeia da Corga Cimeira

6055-047 – Aldeia da Corga Cimeira, Castelo do Mação GPS - N 39 36.604 W 007 59.477 Situada na encosta oeste da Serra do Bando, próxima da Aldeia do Castelo do Mação, este núcleo populacional é uma das Corgas, a cimeira. A água faz parte da vida destes territórios. As levadas correspondem a um verdadeiro labirinto de canais anastomosados derivados a partir de um canal principal de escoamento de água. Tem expressão significativa a oriente da povoação do Castelo e são responsáveis pelo transporte de água desde da serra até aos terrenos das vertentes dos vales junto ao Castelo. A valorização das levadas é um fator de atração importante. É, ainda, relevante compreender o modelo da circulação de água subterrânea que origina as nascentes que são responsáveis pela alimentação das levadas, bem como o modelo de escoamento das águas superficiais.

PictographWaypoint Altitude 1,314 ft
Photo of6056- Cascatas do Chão do Brejo Photo of6056- Cascatas do Chão do Brejo Photo of6056- Cascatas do Chão do Brejo

6056- Cascatas do Chão do Brejo

6056-048 – Cascatas do Chão do Brejo, Castelo do Mação (Best of 50) GPS - N 39 36.898 W 007 59.703 As cascatas Do Chão do Brejo correspondem a uma sucessão de quedas de água ao longo da ribeira de Corga do Casal. A ocorrência da série de cascatas é uma consequência das características geológicas desta área. O traçado da linha de água de Corga do Casal intersecta um conjunto sucessões de estratos finos, no geral, areníticos na base, que vão progredindo para camadas mais espessas e de natureza quartzítica no topo. Quando a água circula sobre estas sucessões de camadas as bancadas de quartzitos dificilmente são erodidas, sobressaindo assim na paisagem, enquanto as camadas subjacentes desagregam-se mais facilmente devido à sua composição mais arenítica e ao facto de terem fraca espessura. Como consequência desta organização litológica em camadas, quando a água atinge uma espessa bancada de quartzitos circula por cima dela, uma vez que as camadas finas que estavam sobrepostas foram erodidas. Os estratos mais finos que estão por debaixo da bancada quartzítica também são desagregados muito facilmente, daí que a água caia verticalmente originando uma cascata. A sucessão de cascatas irá estudada com mais pormenor, de forma a inventariar e intitular todas as quedas de água existentes e modelar a génese de cada uma delas. Assim, poder-se-á construir uma história para cada uma delas.

PictographWaypoint Altitude 1,458 ft
Photo of6057 – Chão do Brejo Photo of6057 – Chão do Brejo Photo of6057 – Chão do Brejo

6057 – Chão do Brejo

6057-049 – Chão do Brejo, Castelo do Mação GPS - N 39 37.106 W 007 59.491 As casas da Aldeia de Chão do Brejo, atualmente abandonadas, são todas elas construídas por blocos de rochas. Para a construção dos muros e paredes foram usados blocos paralelepipédicos, na sua maioria, de natureza quartzítica e, subordinadamente, arenítica, ocorrendo ainda que ocasionalmente blocos de xisto silicioso. Podemos observar nos blocos de rocha, que se encontram nas paredes das edificações, numerosas estruturas sedimentares, das quais destaco laminações paralelas e entrecruzadas, gradações granulométricas, entre outras. Pode-se ir à descoberta de pistas fósseis e de sulfuretos de ferro, nomeadamente do mineral, pirite, que se encontram em alguns dos referidos blocos de rocha. Outro aspeto a observar é as cores que as rochas possuem, desde branca leitosaa cinzenta escura. De facto, existe uma panóplia de cores nas rochas que é consequência do ambiente em que se formou e da sua respetiva alteração.

PictographLake Altitude 886 ft
Photo of6053 - Sistema de levadas do Castelo

6053 - Sistema de levadas do Castelo

PictographWaypoint Altitude 1,182 ft
Photo of6168- GEOSSITIO Socalcos de xistos físseis das Corgas Photo of6168- GEOSSITIO Socalcos de xistos físseis das Corgas

6168- GEOSSITIO Socalcos de xistos físseis das Corgas

6168-054 - GEOSSITIO Socalcos de xistos físseis das Corgas, Castelo do Mação GPS - N 39 36.628 W 007 59.579 Na vertente virada a sudoeste, próximo das ruínas de Casal Fundeira (Corga Cimeira), observa-se um conjunto de socalcos a acompanhar a forma da referida encosta. Como os terrenos são compostos na generalidade por xistos físseis, facilmente desagregáveis e decompostos pelos agentes erosivos, a única forma de preservar os solos originados a partir das referidas rochas foi construir socalcos. A sua construção permitiu, também, controlar a erosão hídrica em terrenos muito inclinados para serem utilizados na agricultura. Os socalcos são caracterizados por taludes, com cerca de 1,5 m de altura, compostos por muros construídos com blocos de rocha, no geral de natureza quartzítica, para suster os solos e impedir a desagregação da unidade geológica xistenta. Esta paisagem em socalcos, ainda que com pouca expressão cartográfica, é uma pequena imitação dos socalcos que ocorrem nas vertentes do rio Douro, onde estão implantados campos com áreas significativas de vinhas. A maior diferença entre os socalcos é a composição dos muros de sustentação; no Douro são compostos por fragmentos de xistos e aqui de quartzito, rocha que predomina localmente.

PictographWaypoint Altitude 1,072 ft
Photo of6054- Aldeia da Corga Fundeira Photo of6054- Aldeia da Corga Fundeira Photo of6054- Aldeia da Corga Fundeira

6054- Aldeia da Corga Fundeira

6054-046 – Aldeia da Corga Fundeira, Castelo do Mação GPS - N 39 36.534 W 007 59.664 Situada na encosta oeste da Serra do Bando, próxima da Aldeia do Castelo do Mação, este núcleo populacional é uma das Corgas, a fundeira. A água faz parte da vida destes territórios. As levadas correspondem a um verdadeiro labirinto de canais anastomosados derivados a partir de um canal principal de escoamento de água. Tem expressão significativa a oriente da povoação do Castelo e são responsáveis pelo transporte de água desde da serra até aos terrenos das vertentes dos vales junto ao Castelo. A valorização das levadas é um fator de atração importante. É, ainda, relevante compreender o modelo da circulação de água subterrânea que origina as nascentes que são responsáveis pela alimentação das levadas, bem como o modelo de escoamento das águas superficiais.

PictographWaypoint Altitude 965 ft
Photo of6197- Aldeia do Castelo do Mação Photo of6197- Aldeia do Castelo do Mação Photo of6197- Aldeia do Castelo do Mação

6197- Aldeia do Castelo do Mação

6197-045 – Aldeia do Castelo do Mação GPS - N 39 36.294 W 007 59.809 Situada na base da Serra do Bando, é conhecida pelo Castelo do Mação. Sede da Associação OS CASTELENSES – Membro Fundador das ROTAS DE MAÇÃO A água faz parte da vida destes territórios. As levadas correspondem a um verdadeiro labirinto de canais anastomosados derivados a partir de um canal principal de escoamento de água. Tem expressão significativa a oriente da povoação e são responsáveis pelo transporte de água desde da serra até aos terrenos das vertentes dos vales junto ao Castelo. A valorização das levadas é um fator de atração importante. É, ainda, relevante compreender o modelo da circulação de água subterrânea que origina as nascentes que são responsáveis pela alimentação das levadas, bem como o modelo de escoamento das águas superficiais. v

PictographWaypoint Altitude 986 ft
Photo of6167- GEOSSITIO Fósseis e nódulos fosfatados da Aldeia do Castelo

6167- GEOSSITIO Fósseis e nódulos fosfatados da Aldeia do Castelo

6167-053 - GEOSSITIO Fósseis e nódulos fosfatados da Aldeia do Castelo GPS - N 39 36.245 W 007 59.734 No caminho de acesso à povoação de Castelo (sentido São Gens-Castelo), pelo seu lado leste, afloram xistos cinzentos a negros laminados, por vezes carbonosos, com espessura de cerca de 40 a 50m. Os estratos de xistos são muito finos e físseis, daí se desintegrarem muito facilmente. Disseminado nestas litologias ocorrem abundância de fosfatos, de sulfuretos de ferro e de fósseis, nomeadamente, graptólitos, ortóceras e moluscos (Cardiola interrupta). É ainda frequente o aparecimento de nódulos argilo-siliciosos fosfatados, também fossilíferos. Os nódulos ocorrem com formas variáveis entre quase esféricas a elipsoidais, com dimensões que podem atingir 20-30 cm de diâmetro e são constituídos por várias camadas concêntricas, pejadas de várias espécies de nautilóides (ortócones), preservadas sob a forma de "canudos ou charutos". Os fósseis encontram-se posicionados, desde a vertical á horizontal, com dimensões de 2-3cm de largura e 4-5cm de comprimento. As camadas mais externas dos nódulos são mais siliciosas e ferruginosas relativamente às internas, onde predominam siltitos cinzentos e brandos, constituídos por fosfatos e alguma matéria orgânica.

PictographWaypoint Altitude 1,266 ft
Photo of6064- Monte de São Gens (Ermida), Photo of6064- Monte de São Gens (Ermida), Photo of6064- Monte de São Gens (Ermida),

6064- Monte de São Gens (Ermida),

6064-044 – Monte de São Gens (Ermida), Santos (UFMPA) (Best of 50) GPS - N 39 35.848 W 007 58.715 Erigida no cimo do monte, sobranceira aos vales fustigados pelas chamas e que circundam a aldeia de Santos, na freguesia e concelho de Mação, permaneceu incólume às chamas a Capela de São Gens. Conta-se que havia um monte, cheio de pinheiros e de matagais que fora atacado por um grande incêndio. O fogo consumiu toda a vegetação, à excepção do cume. Curiosas, algumas pessoas foram até ao cimo do monte para tentarem perceber a razão do sucedido. No local encontraram, numa pequena laje, a imagem de S. Gens, crendo então que, por milagre dele, o incêndio não consumiu aquela parte do monte. Pegaram na imagem do santo e levaram-na para a Capela de S. Mateus, onde a colocaram. No dia seguinte repararam que o santo tinha desaparecido. Procuraram-no por toda a parte e foram encontra-lo na mesma laje onde fora achado na véspera. São Gens voltou para a Capela de S. Mateus e mais uma vez dali desapareceu, tendo sido encontrado novamente no mesmo sitio, no alto do monte. Com estes acontecimentos as pessoas interpretaram que S. Gens estava a transmitir uma mensagem e que no cume do monte teria de ser construída uma capela. Contam os registos paroquiais que com o terramoto de 1755 ficou afectada a Matriz de Mação e os alicerces da Capela de S. Gens, sendo portanto a data da sua construção incerta mas anterior.

PictographWaypoint Altitude 1,968 ft
Photo of6063-Baloiço Panorâmico de Mação Photo of6063-Baloiço Panorâmico de Mação Photo of6063-Baloiço Panorâmico de Mação

6063-Baloiço Panorâmico de Mação

6063-043 – Baloiço Panorâmico de Mação, Serra do Bando dos Santos (UFMPA) GPS - N 39 36.604 W 007 58.285 Belíssima e sólida estrutura em madeira, constituída por Baloiço panorâmico e Quadro visual. Este sítio está localizado numa plataforma plana com desenvolvimento à cota dos 623m, que cai para sul através de uma vertente íngreme caracterizada por um desnível cerca de 150m. Constitui uma janela para o espaço, onde se pode observar uma panorâmica de toda a área a sul do Bando dos Santos, onde são visíveis na primeira linha, as Aldeias dos Santos, do Pereiro e a Vila de Mação. Nas zonas mais longínquas vê-se o percurso do rio Tejo, incluindo a sua lezíria e a cidade de Abrantes, e nas áreas mais próximas, as serras quartzíticas alongadas na direção este-oeste. Um dos pontos mais altos do distrito de Santarém.

PictographWaypoint Altitude 2,021 ft
Photo of6061- Miradouro Serra do Bando dos Santos Photo of6061- Miradouro Serra do Bando dos Santos

6061- Miradouro Serra do Bando dos Santos

6061-041 – Miradouro Serra do Bando dos Santos (UFMPA) (Best of 50) GPS - N 39 36.710 W 007 58.213 O Miradouro da serra do Bando alcança mais de 100 km em linha de vista… A serra do Bando fica localizada no concelho de Mação e pertence ao distrito de Santarém. Neste miradouro pode vislumbrar uma espetacular paisagem que engloba três regiões; Beira Baixa, Alto Alentejo e Ribatejo. O local, para lá de abranger uma elevada paisagem, contempla um silêncio digno de registo. Permite a prática de vários desportos de aventura, tem excelentes trilhos para a prática de BTT e boas condições para a prática de parapente. O acesso recomendado, inicia-se a partir da Aldeia do Castelo do Mação, é em asfalto até ao Parque de Merendas e a partir daí em estradão de terra batida. A propósito da etimologia de "Bandua"; a que associamos o topónimo "Bando" ("Bandos", no plural) relativo às serranias maçaenses... «Ao invés de seguir uma teoria redutora, prefiro optar por uma hipótese abrangente como base de trabalho para um culto moderno. Em concreto, a de Bandua como um deus protector da comunidade, não só no sentido militar, mas também da preservação dos vínculos, saúde e prosperidade dos cidadãos. Reúne-se assim as facetas identificáveis com Tutela, Marte e por ventura Mercúrio e mantém-se a ligação aos pontos elevados da paisagem, não por ver em Bandua um deus celestial, mas sim uma divindade dos espaços fortificados – os castelos, as torres, as fortalezas – estruturas tradicionalmente erguidas no cimo dos montes e um símbolo da defesa ou segurança da comunidade, para além de muitas vezes serem o ponto a partir do qual as povoações cresceram. O que faz de Bandua um deus guerreiro, mas não da guerra; ou seja, uma divindade apotropaica que não se resume ao campo de batalha, mas que combate contra tudo o que ameace a comunidade. E isso inclui não apenas o sentido literal de tropas invasoras, mas também o infortúnio, os desastres, a doença, os conflitos internos e a dissolução da vida comunitária que daí pode advir. Em suma, o deus que une, que mantém coeso ou pleno – mas não apenas soldados ou no sentido militar.» (Fonte: Artigo completo aqui: https://omoledro.wordpress.com/deuses-ibericos/bandua/)

PictographWaypoint Altitude 1,958 ft
Photo of6062- Buraca da Serpe Photo of6062- Buraca da Serpe Photo of6062- Buraca da Serpe

6062- Buraca da Serpe

6062-042 – Buraca da Serpe, Serra do Bando dos Santos (UFMPA) GPS - N 39 36.727 W 007 58.217 O mito da moura encantada, associado a esta gruta, obedece a um protótipo que é comum a outras regiões, em especial no interior centro e norte de Portugal. Um génio feminino reside “encantado” numa gruta onde guarda um tesouro. Aparece com aspeto sedutor aos passantes, normalmente a um pastor ainda rapaz, penteando-se com um pente de ouro o que deixa antever o seu grande tesouro. Convida o jovem a voltar no dia seguinte, mas sem contar a ninguém, para a “desencantar”, dando-lhe um beijo. De volta ao local no dia seguinte, em vez da mulher esplendorosa encontra uma serpente. Assustado recusa beijar a serpente, perdendo assim o tesouro. A sua perenidade é o objetivo último do mito. É crença popular que esses seres femininos, as ”mouras”, se podem transformar em serpentes, razão que explica o facto de a gruta do Bando dos Santos ser conhecida por dois nomes: Buraca de Serpe e Buraca da Moura. (Fonte: http://aldeiadocastelo.blogspot.com) A 500 m de altitude, na base da crista quartzítica do Bando dos Santos que vai dos Santos à Laje, a 6km para norte da primeira destas povoações, encontram-se duas grutas. Ambas são designadas pelo mesmo nome, sendo a segunda considerada tradicionalmente como pouco importante. A Buraca da Serpe 1 é composta por uma galeria em corredor com 11,29m de extensão, com entrada pela crista quartzítica. Pode ter sido habitada desde o Paleolítico Médio. O local foi também objecto de uma exploração de minérios de ferro, que ainda não se tem cronologia definida. Na sondagem realizada em 1969 por Carl Harpsoe, 2 lascas quartzíticas e 4 fragmentos cerâmicos foram identificados em superfície. Nas escavações arqueológicas, no mesmo ano, realizadas por Dra. Maria Amélia e Georges Zbyszewski, foi recolhido essencialmente material de períodos mais recentes (Neolítico).

PictographWaypoint Altitude 2,098 ft
Photo of6166- GEOSSITIO Ambiente deposicional dos Quartzitos, Vértice Geodésico Alt 643 m Photo of6166- GEOSSITIO Ambiente deposicional dos Quartzitos, Vértice Geodésico Alt 643 m Photo of6166- GEOSSITIO Ambiente deposicional dos Quartzitos, Vértice Geodésico Alt 643 m

6166- GEOSSITIO Ambiente deposicional dos Quartzitos, Vértice Geodésico Alt 643 m

6166-052 - GEOSSITIO Ambiente deposicional dos Quartzitos, Serra do Bando dos Santos (UFMPA) GPS - N 39 36.831 W 007 58.487 VERTICE GEODESICO Serra do Bando do Mação ALT 643 M O Vértice Geodésico da serra do Bando dos Santos corresponde a uma panorâmica espetacular, sendo o 2.º ponto de maior altitude do distrito de Santarém com 643 m, só superado pela Serra de Aire (678 m). Igualmente de referir que o 3.º ponto mais alto, distrito de Santarém, se localiza em Mação (Serra do Bando do Codes - 624 m) A Sudeste observa-se a serra de S. Mamede (Castelo de Vide), a crista quartzítica do Ródão (Portas do Ródão) e a Nordeste a serra da Gardunha e, mais ao fundo, em dias de elevada visibilidade, a serra da Estrela. Como já vimos a unidade quartzítica está organizada em sequências com camadas mais finas na base e mais espessas no topo, para além de conterem numerosas pistas fósseis e figuras sedimentares. Este conjunto quartzítico pode ser interpretado como depósitos canalizados associados a ambientes de dinâmica litoral de alta energia que se desenvolveram próximo da linha da costa. Por outro lado, a presença ocasional de horizontes milimétricos compostos por pelitos vermelhos entre os estratos areníticos sugere que possam refletir descida do nível das águas do mar e, eventualmente, deposição em ambiente oxidante.

PictographWaypoint Altitude 1,649 ft

6165- GEOSSITIO Campo de Dobras do Bando dos Santos

6165-051 – GEOSSITIO Campo de Dobras do Bando dos Santos (UFMPA) GPS - N 39 37.198 W 007 59.038 No ponto de menor altitude da linha de cumeada do Bando dos Santos, que se localiza próximo do princípio da ribeira de Corga do Casal ocorrem numerosas dobras com formas diversificadas. Nos taludes do caminho de acesso ao Bando dos Santos observaram-se camadas dobradas, caracterizadas por dobras com geometrias diversificadas. A sua génese deve-se à atuação de campos de tensão diferentes em tempos distintos, condicionados pela geometria e espessura dos estratos, bem como pela sua composição.

PictographWaypoint Altitude 1,876 ft
Photo of6059- Lagoa Superior do Bando Photo of6059- Lagoa Superior do Bando Photo of6059- Lagoa Superior do Bando

6059- Lagoa Superior do Bando

6059-040 – Lagoa Superior do Bando, Serra do Bando dos Santos (UFMPA) GPS - N 39 37.763 W 007 59.371 Neste ponto, foi descoberta uma estação arqueológica pela equipa da Drª Sara Cura (Museu de Mação), o que justifica a ocorrência de uma lagoa, com alguma dimensão, atendendo ao seu desenvolvimento, à altitude próxima de 500m. Tendo em conta que as lagoas se geram, normalmente, em zonas deprimidas de baixa altitude, a justificação para a sua ocorrência terá de estar relacionada com a configuração geométrica da estrutura das rochas e com o modelo de circulação da água no interior do maciço rochoso, que é consequência, quer do escoamento da água subterrânea, quer da acumulação das águas superficiais. A presença de água em abundância trouxe, como consequência, a ocupação da área por povos pré-históricos, dadas as boas condições de habitabilidade da área, como confirmam os dados recolhidos na estação arqueológica do Bando e na buraca de Serpe. O sítio situa-se numa bacia de retenção de águas pluviais, alagada a maior parte do ano formando uma lagoa. Os limites desta bacia foram genericamente definidos através da identificação nas suas margens do afloramento rochoso quartzítico, em contraste com a sequência de sedimentos silto-argilosos que compõem o interior da lagoa e todas as sequências estratigráficas identificadas. Na sequência da escavação de uma charca para retenção águas pluviais foi efetuada uma intervenção de emergência de minimização de impacto. Nesta intervenção foram efetuadas 6 sondagens mecânicas, uma escavação em área de 20m² e recolhas de materiais com proveniência estratigráfica controlada. O sítio é, pelo seu ambiente lacustre e pela altitude único em todo o Vale do Tejo.” No total foram recolhidos 371 artefactos, cuja tecno-tipologia remete ao Paleolítico Médio (Musteriense) dentre lascas, lascas retocadas, núcleos e restos de talhe. Em 2011, o objetivo era o de recuperar o máximo de dados sobre o sítio e material nas áreas que seriam afetadas pela escavação da charca de retenção de águas. Foram realizadas 6 sondagens mecânicas para o controle estratigráfico e identificação dos horizontes arqueológicos. Ao identificarem o horizonte arqueológico P (Unidade Litológica na descrição estratigráfica), uma decapagem mecânica procedeu-se para atingir o topo desta camada. Uma vez exposto o horizonte, uma recolha de material foi feita por toda a área da charca, denominada de Zona 1. No total foram escavados 8 m². Com esta campanha, o sítio Lagoa do Bando revelou ter enorme importância em relação às “ocupações musterienses do Médio Tejo, devido sua implantação enquanto ocupação de ar livre em altitude, bem como ao seu contexto estratigráfico. Os vestígios arqueológicos encontram-se preservados em unidades sedimentares muito finas de depósito lacustre, não estando por isso muito afectados pós-deposicionalmente e as peças têm as margens e as nervuras muito frescas.” Por outro lado este sítio tem uma singular relevância para estudos paleoecológicos dada a preservação de restos orgânicos vegetais nas diferentes unidades litológicas. No que diz respeito ao conjunto lítico este é caracterizado pela presença dos métodos de talhe Discóide e Levallois, pela utilização de diversas matérias-primas não locais, baixa presença de suportes retocados e ausência de elementos das fases iniciais das cadeias operatórias (núcleos são introduzidos já em plena fase de exploração. Apesar da amostra ser reduzida encontram-se bastantes semelhanças tecno-tipológicas com os sítios de Vilas Ruivas e Foz do Enxarrique (concelho de Vila Velha de Ródão), sugerindo uma complementaridade com estes sítios nas estratégias de caça e recolecção nesta região Utilizada pela Proteção Civil como local de abastecimento de Meios Aéreos no combate aos incêndios florestais.

PictographWaypoint Altitude 1,567 ft
Photo of6058- Parque Merendas do Brejo Photo of6058- Parque Merendas do Brejo

6058- Parque Merendas do Brejo

6058-001 - Parque Merendas do Brejo GPS - N 39 37.187 W 007 59.301 22 Waypoints Existem PR2.1-MAC-Variante do Castelo (1,36 Km) PR2.2-MAC-Variante da Corga Cimeira (2,18 Km) PR2.3-MAC-Variante Parque de Merendas Brejo - Ramal do Posto de Vigia Ponto Inicial do Percurso Circular, que percorre toda a Serra do Bando do Mação, 2º ponto mais alto do distrito de Santarém (Posto de vigia Alt. 643 m). Os pontos recomendados são: Parque Merendas Brejo Lagoa Superior do Bando MIradouro da Serra do Bando Buraca da Serpe Baloiço Panoramico Capela de São Gens Aldeia do Castelo do Mação Aldeia da Corga Fundeira Aldeia da Corga Cimeira Cascatas do Chão do Brejo Chão do Brejo GEOSSITIOS PROJECTO GEOCACHING 5 KM em redor Distrito Santarém Concelho Mação GC1GPGD - Parque das Merendas - serra do Bando (aqui) GC4V5NZ - Prot.CivilMação III (1,1km N) GC1GPJ4 - Miradouro da serra do Bando – Mação (1,8km SE) GC634J7 - Percurso das Levadas Castelo [Mação] (2km SO) GC2BZJP - Lage [Mação] (2,1km NE) GC1W5QH - A Lenda de São Gens [Mação] (2,6km S) GC5R0MV - O Dique do Castelo [Mação] (2,7km S) GC4V5JN - Prot.CivilMação I (3,1km) GC7BBFY - VG CODES (3,3km) GC4VAJQ - Tesouro do Porto do Concelho (3,3km S) GC1W864 - Cobragança [Mação] (3,9km S) GC1JM78 - Fonte Velha (4,1km SO) GC1W5X6 - Conheira da Lagoa [Mação] (4,2km S) GC4DE8M - Capela de Santo António [Mação] (4,3km N) GC4MYC8 - Fonte Namorados-Casas Ribeira [Mac](4,8km S) Percurso A “Rota do Brejo e Bando dos Santos”, , percorre e Serra do Bando e as Aldeias em seu redor: Castelo do Mação, Corgas Fundeira e Cimeira e Chão do Brejo (abandonada). Fazendo do Parque de Merendas do Brejo o seu ponto central, o pedestrianista pode planear o seu percurso em função do que pretender visitar, tendo para o efeito diversas variantes ao percurso longo, que o remetem para um misto de sensações. Por estes caminhos pode ter contacto com uma biodiversidade singular, assinalável património cultural e também observar relevantes sítios de interesse geológico. Disfrute das montanhas azuladas! Património Natural Por estas paisagens serranas hoje em dia podemos encontrar zonas de pinheiro bravo e eucalipto, pontuado com espécies como o sobreiro, estevas, medronheiro entre outras, arbustos como as urzes, carquejas, lentiscos até à erva-das-sete-sangrias com as suas flores azuis. Dependendo da altura do ano, podemos encontrar várias espécies de bolbos e orquídeas selvagens. Ao longo do percurso e dependendo da estação do ano o caminheiro poderá ser surpreendido por espécies como a raposa-vermelha, a águia-calçada, texugo, pombo torcaz, borboleta pandora, borboleta azul comum, cotovia arbórea, andorinha das rochas, toutinegra do mato ou mesmo anfíbios como a salamandra-de-fogo. Outros animais poderão passar despercebidos mesmo debaixo do seu nariz como por exemplo a tarântula-ibérica “Lycosa hispânica”. Mesmo estando num local com grande altitude, a existência de uma lagoa acaba por atrair, aves como o pato real, ou a garça-cinzenta. No que diz respeito à geodiversidade, poderá observar pistas fósseis em forma de tubos verticais e horizontais, por vezes, sinuosas. No ponto de menor altitude da linha de cumeada do Bando dos Santos ocorrem numerosas dobras com formas diversificadas. Disseminado nestas litologias ocorrem abundância de fósseis, nomeadamente, graptólitos e moluscos. Património Cultural O Património cultural observável neste percurso remonta há dezenas de milhares de anos até época recente. O caminheiro pode observar o importante sítio do Paleolítico Médio da Lagoa do Bando. O sítio situa-se numa bacia de retenção de águas pluviais, alagada a maior parte do ano formando uma lagoa. O sítio é, pelo seu ambiente lacustre e pela altitude, único em todo o Vale do Tejo. No total foram recolhidos 371 artefactos, cuja tecno-tipologia remete ao Paleolítico Médio. Os estudos indicam que seria um sítio de caça e processamento de carcaças, para serem transportadas para outro lugar. Um pouco mais acima, na zona do Miradouro do Bando dos Santos, a 500m de altitude, encontram-se duas cavidades, que constituem o sítio da Buraca da Serpe, que terá sido ocupado desde o Paleolítico, teria complementaridade com o local de caça da Lagoa do Bando. Descendo, começamos a avistar a Ermida de S. Gens. Conta-se que havia um monte, cheio de pinheiros e de matagais que fora atacado por um grande incêndio. O fogo consumiu toda a vegetação, à excepção do cume. Curiosas, algumas pessoas foram até ao cimo do monte para tentarem perceber a razão do sucedido. No local encontraram, numa pequena laje, a imagem de S. Gens, crendo então que, por milagre dele, o incêndio não consumiu aquela parte do monte. Pegaram na imagem do santo e levaram-na para a Capela de S. Mateus, onde a colocaram. No dia seguinte repararam que o santo tinha desaparecido. Procuraram-no por toda a parte e foram encontra-lo na mesma laje onde fora achado na véspera. Contam os registos paroquiais que com o terramoto de 1755 ficou afectada a Matriz de Mação e os alicerces da Capela de S. Gens, sendo portanto a data da sua construção incerta mas anterior. Passando a aldeia do Castelo e começando a subir deparamo-nos com a beleza nostálgica das casas Aldeia de Chão do Brejo, atualmente abandonadas, são todas elas construídas por blocos de rochas. Nesta parte do percurso pode deleitar-se com o encanto das levadas do Castelo. As levadas correspondem a um verdadeiro labirinto de canais derivados a partir de um canal principal de escoamento de água. Tem expressão significativa a oriente da povoação do Castelo e são responsáveis pelo transporte de água desde da serra até aos terrenos das vertentes dos vales junto ao Castelo.

PictographWaypoint Altitude 1,626 ft
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6164 - GEOSSITIO Quartzitos Do Devónico Inferior, Serra do Bando dos Santos

6164 -050 - GEOSSITIO Quartzitos Do Devónico Inferior, Serra do Bando dos Santos (UFMPA) N 39 37.493 W 007 59.651 Nas ROTAS DE MAÇÃO encontramos 22 geossítios (locais de interesse geológico) que se destacam pela sua singularidade e notável valor do ponto de vista científico, didáctico e/ou turístico. Neste local sobressaem na paisagem, barras de quartzitos brancos, com orientação próxima do Norte-Sul a inclinar para este. Estas barras estão organizadas numa sequência de estratos sobrepostos, cuja espessura inicial é de apenas alguns centímetros, passando gradualmente a espessuras maiores, de forma a atingir valores próximos do metro. Esta gradação também se manifesta pelo aumento progressivo da frequência de estratos de quartzitos na sequência. De facto, junto à base da sucessão, podem observar-se finas camadas silto-arenosas e areníticas que no topo desaparecem quase totalmente, dominando aí, as camadas espessas de quartzitos. Os estratos areníticos bioturbados, de cor branca e granularidade fina a média, são caracterizados por bancadas fortemente perturbadas, normalmente torcidas e interrompidas, devido à atividade de organismos. As bases destas bancadas apresentam com frequência numerosas estruturas de carga, desordenadas e de baixo relevo, e estruturas em forma de “chama”. Associados com estas bancadas foram reconhecidas pistas fósseis em forma de tubos verticais (Skolithos e Monocraterion) e horizontais, por vezes, sinuosas (Planolitese Arthrophycus). Mas se olhar for despreocupado, poderá observar a Oeste a majestosa Serra do Bando do Codes com 624 metros de altitude, sendo o 3º ponto de maior elevação no distrito de Santarém.

Comments  (2)

  • Photo of H2o1
    H2o1 Sep 13, 2020

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    Fiz sozinho, e julgo que foi para melhor, pois tive tempo para desfrutar do que quis, pelo tempo que quis.

    Muito para explorar, principalmente, quando chegamos ao miradouro, ficamos de peito feito com vontade de aventurar pelos estradoes á nossa frente.

  • Photo of Hugo Caldeira 1
    Hugo Caldeira 1 Oct 18, 2020

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    Gostámos. A parte da cascata está com necessidade de limpeza e mesmo reforço de segurança em algumas partes. É a parte mais difícil do percurso. De resto, tranquilo e bem sinalizado.

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