PR2 Batalha - Buraco Roto
near Reguengo do Fetal, Leiria (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Este era um percurso do concelho da Batalha que há muito queria fazer na sua totalidade, mas que, por este ou aquele motivo, nunca tinha tido oportunidade para tal.
Já tinha percorrido alguns dos seus troços e visitado alguns dos seus pontos mais emblemáticos, mas estes cerca de 6 km nunca tinham sido completados.
Quis aproveitar para trazer os meus pais e os meus sobrinhos para virmos para a serra em família e exercitar as pernas e inspirar um ar mais puro, numa caminhada diferente do habitual, por achar que a distância e a dificuldade eram adequadas. Infelizmente, a parte inicial não foi meiga para a minha septuagenária mãe, que teve algumas dificuldades nas partes íngremes do vale do Malhadouro, a parte mais difícil e íngreme, onde é preciso algum cuidado.
O trilho está todo muito bem sinalizado, com o painel informativo logo no início, no Largo da Praça da Fonte. Daí, seguimos para oeste, subindo a rua Joaquim Cordeiro Ribeiro, até à placa que indica o sentido do Buraco Roto. Subindo ao lado do ribeiro que leva água quando chove, chegamos ao primeiro ponto de interesse, o sistema de grutas do Buraco Roto, necrópole de beleza e enquadramento paisagísticos excepcionais que nasce da particularidade que a maioria das grutas de quotas mais baixas dos sistemas cársicos apresentam e que, nos meses mais chuvosos, debitam pelas suas bocas toda a água que se infiltra nas zonas mais altas dos maciços calcários, criando uma bonita cascata.
Passando pelo túnel natural, continua-se a subir, por entre a vegetação típica da serra, com carvalhiços, zambujeiros, loureiros e sobreiros, vencendo a subida mais íngreme (neste sentido) de todo o percurso. Antes de chegar à EN 356, que segue para Fátima, existe um caminho emparedado que desconhecia e onde se podem ver os sulcos das rodas das carroças que aqui passaram durante séculos e que deixaram as suas marcas na pedra calcária.
Um pouco mais adiante, junto ao cruzeiro, começa-se a descer, no troço mais técnico de todo o percurso, onde é preciso ter algum cuidado para não tropeçar e cair, o que neste terreno pode trazer problemas. Existem algumas escadarias de madeira e a ajuda de um corrimão de corda e, chegados ao fundo do vale do Malhadouro, temos à nossa esquerda a Pia da Ovelha, uma cova natural de grandes dimensões, que deve o seu nome à pia aí construída por baixo de uma estalactite e que
goteja abundantemente na época das chuvas, utilizada no passado para dar de beber ao gado. É uma zona muito procurada para a prática de escalada.
Atravessando o vale, subimos até à cota mais alta do percurso, por um trilho bem marcado e por entre a vegetação rasteira típica desta região, com muito tomilho, alecrim e rosmaninho, sempre acompanhados da bela vista sobre o Reguengo do Fetal e mais além. No alto da colina, o percurso passa a ser feito todo em estradão, o que rouba um pouco da beleza e dificuldade da primeira metade, sempre por entre terrenos agrícolas e florestais, à exceção do vale da Pena, mais um vale cársico com umas bonitas lapas de ambos os lados, sendo a mais visível a do lado direito de quem desce. Pouco depois, chega-se novamente à vila, passando por ruas asfaltadas e empedradas, terminando junto à igreja matriz.
Percurso agradável, que vale muito a pena em família ou simplesmente para descontrair num final de tarde soalheiro ou numa manhã fresquinha.
Para mais informações, consultar:
http://www.freguesia-reguengodofetal.pt/Publicar/Turismo/pr2.pdf
Realizada dia 3 de julho, 2019
Dificuldade [★★★☆☆]
Beleza cénica [★★★☆☆]
Satisfação final [★★★☆☆]
Já tinha percorrido alguns dos seus troços e visitado alguns dos seus pontos mais emblemáticos, mas estes cerca de 6 km nunca tinham sido completados.
Quis aproveitar para trazer os meus pais e os meus sobrinhos para virmos para a serra em família e exercitar as pernas e inspirar um ar mais puro, numa caminhada diferente do habitual, por achar que a distância e a dificuldade eram adequadas. Infelizmente, a parte inicial não foi meiga para a minha septuagenária mãe, que teve algumas dificuldades nas partes íngremes do vale do Malhadouro, a parte mais difícil e íngreme, onde é preciso algum cuidado.
O trilho está todo muito bem sinalizado, com o painel informativo logo no início, no Largo da Praça da Fonte. Daí, seguimos para oeste, subindo a rua Joaquim Cordeiro Ribeiro, até à placa que indica o sentido do Buraco Roto. Subindo ao lado do ribeiro que leva água quando chove, chegamos ao primeiro ponto de interesse, o sistema de grutas do Buraco Roto, necrópole de beleza e enquadramento paisagísticos excepcionais que nasce da particularidade que a maioria das grutas de quotas mais baixas dos sistemas cársicos apresentam e que, nos meses mais chuvosos, debitam pelas suas bocas toda a água que se infiltra nas zonas mais altas dos maciços calcários, criando uma bonita cascata.
Passando pelo túnel natural, continua-se a subir, por entre a vegetação típica da serra, com carvalhiços, zambujeiros, loureiros e sobreiros, vencendo a subida mais íngreme (neste sentido) de todo o percurso. Antes de chegar à EN 356, que segue para Fátima, existe um caminho emparedado que desconhecia e onde se podem ver os sulcos das rodas das carroças que aqui passaram durante séculos e que deixaram as suas marcas na pedra calcária.
Um pouco mais adiante, junto ao cruzeiro, começa-se a descer, no troço mais técnico de todo o percurso, onde é preciso ter algum cuidado para não tropeçar e cair, o que neste terreno pode trazer problemas. Existem algumas escadarias de madeira e a ajuda de um corrimão de corda e, chegados ao fundo do vale do Malhadouro, temos à nossa esquerda a Pia da Ovelha, uma cova natural de grandes dimensões, que deve o seu nome à pia aí construída por baixo de uma estalactite e que
goteja abundantemente na época das chuvas, utilizada no passado para dar de beber ao gado. É uma zona muito procurada para a prática de escalada.
Atravessando o vale, subimos até à cota mais alta do percurso, por um trilho bem marcado e por entre a vegetação rasteira típica desta região, com muito tomilho, alecrim e rosmaninho, sempre acompanhados da bela vista sobre o Reguengo do Fetal e mais além. No alto da colina, o percurso passa a ser feito todo em estradão, o que rouba um pouco da beleza e dificuldade da primeira metade, sempre por entre terrenos agrícolas e florestais, à exceção do vale da Pena, mais um vale cársico com umas bonitas lapas de ambos os lados, sendo a mais visível a do lado direito de quem desce. Pouco depois, chega-se novamente à vila, passando por ruas asfaltadas e empedradas, terminando junto à igreja matriz.
Percurso agradável, que vale muito a pena em família ou simplesmente para descontrair num final de tarde soalheiro ou numa manhã fresquinha.
Para mais informações, consultar:
http://www.freguesia-reguengodofetal.pt/Publicar/Turismo/pr2.pdf
Realizada dia 3 de julho, 2019
Dificuldade [★★★☆☆]
Beleza cénica [★★★☆☆]
Satisfação final [★★★☆☆]
Waypoints
Cave
631 ft
Buraco Roto
O Buraco Roto, que é um dos pontos de passagem obrigatória nos percursos pedestres definidos para aquela zona, transforma-se numa nascente de água no Inverno. Por se encontrar esculpida na escarpa a cerca de 20 metros do nível do solo, desta gruta natural brota uma cascata nos dias de maior pluviosidade.
Cave
910 ft
Lapa
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