PR2 ABL - Trilho dos Três Rios // PR1 ABL - Rota do Linho
near Ribeira de Fráguas, Aveiro (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Trilha circular a partir de Ribeira de Fráguas, com passagem por:
- Parque de Merendas (0.7 km)
- Capela de São Roque (6.2 km)
- Ponte do Barro Negro Ruinas Lagar Azeite (10.0 km)
Uniao do PR2 com o PR1 com começo em Ribeira de Fráguas.
O PR2 de Albergaria, mais conhecido como Trilho dos três rios, é um dos mais bonitos percursos pedestres de Portugal. Principalmente pela beleza que nos acompanha nos primeiros 4 km. (Seguindo a orientação e tendo o mesmo ponto de partida que nós tivemos).
O trilho tem este nome porque percorre os vales de 3 rios (o Filveda, o rio Pequeno - ribeira de Felgueira - e o rio Caima
Começámo-lo em Ribeira de Fráguas, junto à Igreja Matriz de S. Tiago, que remete para o séc. XVII e seguimos o sentido inverso aos ponteiros do relógio. Logo após termos percorrido algumas ruas e ruelas labirínticas da aldeia, seguimos o vale do rio Fílveda, começando logo pelo Parque dos Moinhos, que se estende por quase 1 km.
O percurso continua pela subida do rio Fílveda, podendo-se observar paisagens deslumbrantes, desenhadas por pequenas cascatas e açudes.
Aqui encontra-se o Cabouco, antiga mina onde existia uma roda motriz movida pela água do Açude dos Ingleses. Esta roda fazia movimentar o elevador do poço das Minas do Coval da Mó, primeiro testemunho arqueológico da indústria mineira.
Este magnífico percurso atravessa ainda os campos agrícolas onde é possível avistar-se o lugar de Vilarinho de S. Roque e onde se pode visitar o lugar do Regatinho, o núcleo molinológico em funcionamento e a capela de S. Roque do Séc. XVII.
Nesse núcleo há dois moinhos de rodízio, com um casal de mós cada, e são acionados pelas águas do rio Fílveda, antes de dar uma larga volta e virar em direção a Ribeira de Fráguas.
Chamam-se Moinho da Quingosta e Moinho do Silva e são pertença de várias famílias que, numa escala de horas, ainda hoje moem farinha para animais ou para fazer broa e papas de carolo. Todo o lugarejo está bucolicamente decorado com vasos suspensos e os moinhos não escapam a essa tradição.
Aqui começam as subidas por mais de 900 metros, o que torna o percurso de dificuldade moderada por isso mesmo. Num quilómetro fazemos um ascendente dos 30 aos 309 metros, o que dá uma inclinação respeitável. Passamos então pelo Centro de Atividades Radicais e Ambientais de Vilarinho de S. Roque e seguimos em direção à ponte do Lagar de Azeite, no lugar de Telhadela, mas antes tentamos ir ao Cabeço dos Mouros onde é possível fazer um desvio de 500m e encontrar vestígios de um monumento megalítico mas parte do percurso ja esta bastante cheio de mato e voltamos a tras. Continua até às ruínas do Lagar do Azeite, junto à ribeira da Felgueira (Rio Pequeno).
O Lagar era uma estrutura singular na região, constituída por duas prensas de vara e foi abandonado no séc. XX. Neste local encontra-se também a Ponte do Barro Negro (ponte de arco quebrado)
O trajeto ladeia a margem da ribeira da Felgueira (rio Pequeno), onde se pode contemplar o lugar milenar de Telhadela. Passa ainda junto aos moinhos desativados, próximos do complexo das Minas do Palhal, onde se pode observar a Ponte Negra, ponte sobre o rio Caima, composta de carris de ferro cuja função era a de transportar, através de vagonetes, minerais entre as margens. No mesmo local, existem ainda as ruínas da lavandaria do minério, pertencentes à casa grande que servia de residência ao Engenheiro da Companhia da Mina de Telhadela. Prossegue depois em direção à Ponte do Palhal, construída em 1776, que liga as freguesias da Branca à Ribeira de Fráguas, onde se vislumbra o Alto dos Barreiros com uma vista panorâmica sobre o vale.
Desce em seguida até à Ribeira de Fráguas, onde encerramos a volta de uns 15 km.
PR1 - Rota do Linho - Vilarinho de S. Roque - Albergaria-a-Velha
"Partindo da antiga escola de Vilarinho de S. Roque, inaugurada em 1963, este trilho leva-nos a cruzar caminhos e carreiros outrora usados pelos habitantes da aldeia para chegarem às zonas de lavoura, onde era comum cultivar o linho, uma planta que foi de grande importância para a economia familiar até meados do século XX. Ao deambularmos pelos campos, os açudes são uma presença constante, pois o sucesso das colheitas dependia da sua manutenção, e os Moinhos do Regatinho apresentam-se como um genuíno cartão-postal da aldeia."
Ambos os trilhos estão bem sinalizados, o PR1 é um percurso de pequeno de rota circular, que começa e acaba junto ao Centro de Atividades Radicais e Ambientais de Vilarinho de S. Roque. Este é um trilho fácil de fazer e que leva cerca de 2 horas a percorrer e fica situado na aldeia atrás referida e faz parte das "Aldeias de Portugal".
Neste percurso o caminhante irá passar pelo interior da aldeia acima referida e junto à Capela de São Roque. Os seus caminhos são caracterizados por um ambiente rural, composto por alguns campos cultivados com milho, feijão e outras pequenas culturas. Também se observam muitos terrenos abandonados e casas em ruínas, sinais que remetem de imediato para a desertificação do interior.
- Parque de Merendas (0.7 km)
- Capela de São Roque (6.2 km)
- Ponte do Barro Negro Ruinas Lagar Azeite (10.0 km)
Uniao do PR2 com o PR1 com começo em Ribeira de Fráguas.
O PR2 de Albergaria, mais conhecido como Trilho dos três rios, é um dos mais bonitos percursos pedestres de Portugal. Principalmente pela beleza que nos acompanha nos primeiros 4 km. (Seguindo a orientação e tendo o mesmo ponto de partida que nós tivemos).
O trilho tem este nome porque percorre os vales de 3 rios (o Filveda, o rio Pequeno - ribeira de Felgueira - e o rio Caima
Começámo-lo em Ribeira de Fráguas, junto à Igreja Matriz de S. Tiago, que remete para o séc. XVII e seguimos o sentido inverso aos ponteiros do relógio. Logo após termos percorrido algumas ruas e ruelas labirínticas da aldeia, seguimos o vale do rio Fílveda, começando logo pelo Parque dos Moinhos, que se estende por quase 1 km.
O percurso continua pela subida do rio Fílveda, podendo-se observar paisagens deslumbrantes, desenhadas por pequenas cascatas e açudes.
Aqui encontra-se o Cabouco, antiga mina onde existia uma roda motriz movida pela água do Açude dos Ingleses. Esta roda fazia movimentar o elevador do poço das Minas do Coval da Mó, primeiro testemunho arqueológico da indústria mineira.
Este magnífico percurso atravessa ainda os campos agrícolas onde é possível avistar-se o lugar de Vilarinho de S. Roque e onde se pode visitar o lugar do Regatinho, o núcleo molinológico em funcionamento e a capela de S. Roque do Séc. XVII.
Nesse núcleo há dois moinhos de rodízio, com um casal de mós cada, e são acionados pelas águas do rio Fílveda, antes de dar uma larga volta e virar em direção a Ribeira de Fráguas.
Chamam-se Moinho da Quingosta e Moinho do Silva e são pertença de várias famílias que, numa escala de horas, ainda hoje moem farinha para animais ou para fazer broa e papas de carolo. Todo o lugarejo está bucolicamente decorado com vasos suspensos e os moinhos não escapam a essa tradição.
Aqui começam as subidas por mais de 900 metros, o que torna o percurso de dificuldade moderada por isso mesmo. Num quilómetro fazemos um ascendente dos 30 aos 309 metros, o que dá uma inclinação respeitável. Passamos então pelo Centro de Atividades Radicais e Ambientais de Vilarinho de S. Roque e seguimos em direção à ponte do Lagar de Azeite, no lugar de Telhadela, mas antes tentamos ir ao Cabeço dos Mouros onde é possível fazer um desvio de 500m e encontrar vestígios de um monumento megalítico mas parte do percurso ja esta bastante cheio de mato e voltamos a tras. Continua até às ruínas do Lagar do Azeite, junto à ribeira da Felgueira (Rio Pequeno).
O Lagar era uma estrutura singular na região, constituída por duas prensas de vara e foi abandonado no séc. XX. Neste local encontra-se também a Ponte do Barro Negro (ponte de arco quebrado)
O trajeto ladeia a margem da ribeira da Felgueira (rio Pequeno), onde se pode contemplar o lugar milenar de Telhadela. Passa ainda junto aos moinhos desativados, próximos do complexo das Minas do Palhal, onde se pode observar a Ponte Negra, ponte sobre o rio Caima, composta de carris de ferro cuja função era a de transportar, através de vagonetes, minerais entre as margens. No mesmo local, existem ainda as ruínas da lavandaria do minério, pertencentes à casa grande que servia de residência ao Engenheiro da Companhia da Mina de Telhadela. Prossegue depois em direção à Ponte do Palhal, construída em 1776, que liga as freguesias da Branca à Ribeira de Fráguas, onde se vislumbra o Alto dos Barreiros com uma vista panorâmica sobre o vale.
Desce em seguida até à Ribeira de Fráguas, onde encerramos a volta de uns 15 km.
PR1 - Rota do Linho - Vilarinho de S. Roque - Albergaria-a-Velha
"Partindo da antiga escola de Vilarinho de S. Roque, inaugurada em 1963, este trilho leva-nos a cruzar caminhos e carreiros outrora usados pelos habitantes da aldeia para chegarem às zonas de lavoura, onde era comum cultivar o linho, uma planta que foi de grande importância para a economia familiar até meados do século XX. Ao deambularmos pelos campos, os açudes são uma presença constante, pois o sucesso das colheitas dependia da sua manutenção, e os Moinhos do Regatinho apresentam-se como um genuíno cartão-postal da aldeia."
Ambos os trilhos estão bem sinalizados, o PR1 é um percurso de pequeno de rota circular, que começa e acaba junto ao Centro de Atividades Radicais e Ambientais de Vilarinho de S. Roque. Este é um trilho fácil de fazer e que leva cerca de 2 horas a percorrer e fica situado na aldeia atrás referida e faz parte das "Aldeias de Portugal".
Neste percurso o caminhante irá passar pelo interior da aldeia acima referida e junto à Capela de São Roque. Os seus caminhos são caracterizados por um ambiente rural, composto por alguns campos cultivados com milho, feijão e outras pequenas culturas. Também se observam muitos terrenos abandonados e casas em ruínas, sinais que remetem de imediato para a desertificação do interior.
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