PR16+PR17: Alijó - Castedo - Cotas

Início: Plátano centenário. Apresenta com uma pequena derivação para o Monte de São Domingos. O piso deste trilho é quase sempre em caminhos de terra batida, exceto na vila de Alijó e no centro da aldeia de Castedo. Em Alijó destaca-se a igreja matriz do século XVIII, onde ainda se encontra a pia batismal, e entre o seu espólio dois cálices, um do século XIV e outro do Século XVI, uma imagem de Santa Maria Maior em pedra de Ançã do século XVI, os Paços do Concelho, o Pelourinho e a capela do Senhor do Andor ou dos Passos e o espigueiro de Alijó. O percurso segue em direção a Castedo passando pela Granja. Na povoação de Castedo, a sua igreja paroquial, datada do século XVIII, destaca-se pela riqueza decorativa do seu interior, com um teto totalmente forrado com caixotões, e também pela beleza de uma custódia – cálice da mesma época da construção da igreja. O regresso a Alijo é marcado pela presença da vinha e pela possibilidade de seguir pela derivação até à capela e miradouro de São Domingos, localizados no monte com o mesmo nome.
Em Castedo, O percurso segue em direção a Cotas, acompanhando o limite de demarcação do Alto Douro Vinhateiro, uma paisagem classificada pela UNESCO como paisagem cultural evolutiva viva património da humanidade, passa no Miradouro de Santa Marinha, que oferece uma vista deslumbrante sobre o rio Douro e a paisagem da Região Demarcada do Douro e regressa novamente a Castedo. A vinha, destinada quase exclusivamente à produção de vinho do Porto, marca uma atividade agrícola praticada em socalcos esculpidos nas vertentes íngremes e bravias das encostas do vale do rio Douro. Este percurso traduz-se, assim, numa rota vinhateira de excelência, onde ainda se encontram vários “mortórios” - primitivos socalcos de vinha cujo cultivo foi abandonado no final do século XIX, que atualmente se encontram ocupados por matos, constituindo bolsas de grande valor florístico com uma enorme importância ecológica.