PR13 Manteigas 'Rota das Faias' - Serra da Estrela

Este percurso estava agendado desde o inicio do ano, aguardamos pelo Outono, este ano no mês de novembro revidado ao prolongamento do verão, quando as Faias estão no seu esplendor máximo derivado às cores e com as suas folhas maioritariamente espalhadas no chão por onde passamos.
É daqueles percursos que todos têm que o realizar pelo menos uma vez na vida, mas se o fizerem escolham o Outono.
Como o percurso é circular, oficialmente tem o PR tem inicio no alto das Cruz das Jugadas, eu optei por deixar o carro na EN232 e descemos até ao estradão e daqui foi virar à esquerda e subir (subida bastante dura) até ao alto do Cruz das Jugadas onde se pode avistar a Vila de Manteigas, a Torre, Penhas Douradas e, principalmente, o Vale Glaciar do Zêzêre, que vista fantástica, pois tivemos o privilégio de estar um dia magnifica cheio de sol e sem qualquer neblina que impossibilitasse a vista da paisagem.
Daqui foi seguir até à Capela de São Lourenço onde se pode avistar todo o Vale de Amoreira, após as fotos da praxe, descemos em direção ao bosque das tão esperadas Faias e quando chegamos é de ficar de boca aberta tal a beleza que este bosque apresenta, não é possível descrever toda a beleza deste tapete de folhas, só mesmo visitando o local, com diversas paragens para apreciar todas estas Faias, subimos em direção ao posto de vigia, passagem novamente pela Capela e repetir a passagem pela Faias.
Daqui o percurso é sempre a descer, primeiro entre as Faias e depois entre um grande Souto (castanheiros) que nos leva até ao ponto mais baixo do percurso onde encontramos o estradão que nos leva até à estrada EN232.
O percurso com cerca de 11km (oficialmente é mais curto, mas como deixamos o carro na EN232 fizemos mais 3 km) tem apenas uma subida bastante íngreme, até ao Alto das Jugadas mas a beleza compensa todo este esforço, de resto é facílimo o seu ponto forte é sem dúvida as cores e a folhagem apresentada pelas Faias, daqueles bosques vistos só em filmes.
A realizar novamente, noutro Outono, sem dúvida.