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PR11 VRL - Terras de Maria Boa: do Neolítico aos dias de hoje

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Trail stats

Distance
6.47 mi
Elevation gain
564 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
564 ft
Max elevation
2,834 ft
TrailRank 
83 5
Min elevation
2,834 ft
Trail type
Loop
Time
3 hours 3 minutes
Coordinates
853
Uploaded
November 1, 2023
Recorded
November 2023
  • Rating

  •   5 4 Reviews

near Justes, Vila Real (Portugal)

Viewed 464 times, downloaded 11 times

Trail photos

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


SEPULTURAS 1,2 E 3 DA NECRÓPOLE DO COUTO (JUSTES)


CASA SENHORIAL COM PASSADIÇO (JUSTES)

- Trilho circular pertencente à rede de percursos pedestres de Vila Real, com marcações nos dois sentidos, com início e fim no parque de estacionamento do restaurante "O Gonçalo" (opcional);
- Seguindo o percurso no sentido dos ponteiros do relógio (recomendado), percorremos um curto troço linear entre o restaurante "O Gonçalo" e a antiga Escola Primária de Justes, local onde oficialmente tem início e fim este trilho. Entra-se assim na aldeia pelo Largo da Raposeira e desvia-se à esquerda, descendo a rua até ao largo onde se encontra o Cruzeiro do Senhor da Agonia. Continuando pela Rua Dr. Otílio Figueiredo, primeiro passa-se por baixo de um passadiço pertencente a uma antiga casa senhorial e pouco depois, já na Rua das Fontes, chega-se a novo largo onde se encontram o Cruzeiro, as Fontes e alguns Canastros. Desviando de novo à esquerda, desce-se até ao Tanque Comunitário e logo a seguir segue-se pela viela à direita que nos leva outra vez até à Rua das Fontes, onde se encontra a Capela de Santa Maria Madalena, mesmo antes do Largo do Boal e do Cruzeiro Senhor do Socorro (Senhora das Dores). Sai-se agora da aldeia pela Rua Dr. Manuel Martins, percorrendo caminhos rurais entre muros até se chegar à Necrópole do Couto (idade média). Acede-se a este local fazendo-se um curto desvio linear mas cuja visita é obrigatória, pois o conjunto de sepulturas antropomórficas que aqui se encontra está bem preservado e o local dá bastante dignidade a este património arqueológico. De regresso ao trilho, o percurso continua por caminhos rurais em terra e pedra, frequentemente rodeado por velhos muros, até se chegar ao Sítio da Pala na extremidade sul da aldeia de Justes. Após um curto troço por estrada asfaltada, o percurso desvia-se desta pela direita, tomando-se um caminho serrano, misto de velha calçada granítica com areão. Este é um troço ascendente, suave, rodeados por pinheiros, eucaliptos e carvalhos. Sensivelmente a meio encontra-se o Castro da Murada de Lamares (idade do ferro). Para visitar este local deve-se fazer, novamente, um curto desvio à esquerda de forma a chegar ao topo desta colina. Do castro apenas existem as muralhas, embora mesmo estas estejam praticamente destruídas, restando um amontoado de pedras que testemunham esta velha fortificação neolítica. Neste promontório vislumbra-se o vale de Vilar de Maçada e, mais distante a norte, a aldeia de Vila Verde. Contornando parte das antigas muralhas, desce-se a encosta, retoma-se o trilho oficial e prossegue-se na direção da aldeia de Lamares. Após atravessar algumas das suas ruas e vielas, por entre casario recuperado e outro em franco estado de ruína e abandono, chega-se ao Largo de São João onde se encontra um interessante conjunto de Canastros (também conhecidos por Espigueiros). A seguir o percurso dá uma volta (quanto a mim, desnecessária) para tomar a Rua Central de Lamares, em cuja rotunda de entrada existe um velho Marco da Ordem de Malta. Umas dezenas de metros à frente está a Igreja de Lamares, junto à qual se faz um desvio à esquerda (que facilmente passa despercebido), saindo-se da aldeia por estreitas vielas em direção à serra. O caminho de terra em que se prossegue leva-nos por entre carvalhais de novo na direção de Justes. Pelo meio passa-se ainda pelas Mamoas das Lameiras da Póvoa, mais um conjunto arqueológico dos muitos que existem nesta região transmontana. Porém, este está destruído e tapado por vegetação, impedindo assim que o mesmo seja visitável, embora o local esteja assinalado com placa informativa. Após umas centenas de metros a descer, chega-se ao Santuário e Parque de Nossa Senhora de Lourdes, onde se fêz um último desvio para visitar mais uma Sepultura medieval em bloco de granito que não pertence aquele local, simplesmente foi levada para lá e por lá ficou, junto a um pequeno lago, deslocada e descontextualizada. Mas pelo menos não foi destruída! Retomado o trilho, desce-se a escadaria na direção da Igreja de Santa Maria Madalena, passa-se a Praça Cimo do Povo, onde um conjunto de letras tridimensionais assinalam os 800 anos do foral de Justes (1222 / 2022) e continua-se pela Rua Alcides Boal, passando-se ao lado da Fonte e tanque de Justes. Mais umas centenas de metros à frente chega-se novamente à antiga Escola Primária, ponto de partida do percurso oficial e prossegue-se até ao restaurante "O Gonçalo", local que escolhemos para iniciar e terminar o trilho e também para almoçar, o qual recomendamos vivamente (a posta e a picanha são maravilhosas!!);
- Ao longo do trilho passa-se por vários pontos de interesse, tais como algum casario típico das aldeias de Justes e Lamares, os sítios arqueológicos da Necrópole do Couto, o Castro da Murada de Lamares e as Mamoas das Lameiras da Póvoa, o Santuário e Parque de Nossa Senhora de Lourdes, a Capela e a Igreja de Santa Maria Madalena e a Igreja de Lamares, os Cruzeiros do Senhor da Agonia e do Senhor do Socorro (Senhora das Dores), as fontes de Justes e os vários canastros que se encontram nas duas aldeias, o Marco da Ordem de Malta em Lamares e, por fim, as belas vistas panorâmicas sobre os vales desta região transmontana;
- Este percurso, conforme já referi, apresenta marcações nos dois sentidos, estando as mesmas bem visíveis e bem conservadas, assim como os painéis informativos. Por conseguinte, o uso do GPS é facultativo, embora o considere como uma ferramenta auxiliar extremamente útil, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários;
- Misto de caminhos de terra, carreiros rurais, arruamentos e piso asfaltado;
- Trilho com características fáceis, tendo em conta que não apresenta declives acentuados e que a distância total do percurso é acessível;
- Este não é um trilho longo, nem tão pouco é um percurso complexo. No entanto, se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão acrescidas. Botas e bastões são uma boa ajuda;
- No seu todo é um percurso bonito e interessante, com boas vistas panorâmicas sobre os vales circundantes numa região que, no outono e na primavera, adquire uma beleza extra. Além disso, este é mais um percurso oficial excelentemente desenhado e marcado pela NTN que, nesta região, é responsável pela criação e manutenção de um considerável número de percursos pedestres. Mais uma surpresa bem agradável pela terra quente transmontana!!


GADO ASININO (JUSTES)


VELHO CANASTRO OU ESPIGUEIRO (LAMARES)

Outros percursos realizados nesta região:
PR8 ALJ - Trilho de Vila Verde (Forno dos Mouros)
Ao redor de Vila Verde (Alijó)
De Vila Verde a Perafita (Alijó)
Passadiços e Percursos Naturais do Corgo
PR5 ALJ - Trilho de Pegarinhos - Castorigo - Vale de Mir


FONTE E CRUZEIRO EM JUSTES (PORMENOR DO PERCURSO)


PORMENOR DO PERCURSO (LAMARES)

- PR11 VRL - TERRAS DE MARIA BOA: DO NEOLÍTICO AOS DIAS DE HOJE
A pequena rota “terras de maria Boa: do neolítico aos dias de hoje” tem o seu início e fim na aldeia de Justes, junto à Escola Primária. Segue em direção ao Cruzeiro Senhor da Agonia, passa pelo Cruzeiro junto às Fontes, deriva para o tanque comunitário e segue para a Capela de Santa Maria Madalena e para o Cruzeiro Senhor do Socorro (senhora das dores). Em Justes poderá observar um conjunto de canastros, de diferentes dimensões, estando a maior parte deles muito bem preservados.
O trilho continua para a Necrópole do Couto (sepulturas antropomórficas escavadas na rocha). Segue em direção a Lamares para observar a Murada onde ainda são visíveis vestígios de um Castro da Idade do Ferro; na aldeia de Lamares poderá visitar a Igreja, o Cruzeiro e vários canastros bem preservados. De regresso a Justes, a pequena rota segue pelas Mamoas (monumentos megalíticos para o culto funerário), atravessa o Santuário e Parque de Nossa Senhora de Lourdes onde se pode observar uma sepultura antropomórfica, em bloco de granito (oriunda da necrópole da laje de São Miguel), desce até à Igreja de Santa Maria Madalena e termina na Escola Primária.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: paisagístico, cultural e ambiental
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Justes, Vila Real
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: junto à Escola Primária, Justes
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 03h0
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 9,7 km
- GRAU DE DIFICULDADE: fácil
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +229m / -229m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 737m / 863m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano



CASARIO NA ALDEIA DE JUSTES


CANASTRO OU ESPIGUEIRO RECUPERADO (SÍTIO DA PALA)

- JUSTES
Justes foi uma freguesia portuguesa do concelho de Vila Real. Teve povoamento pré-histórico (conforme comprovam achados arqueológicos datáveis do Neolítico e da Idade do Bronze), mas de Justes há notícias apenas na Idade Média, com uma carta de povoamento datada de 1 de Agosto de 1222.
Pertenceu a São Lourenço de Ribapinhão (freguesia actualmente integrada no concelho de Sabrosa) e, pelo menos desde 1721 (data da Relação de Vila Real e seu Termo), a Lamares. Em 20 de Abril de 1956 foi desanexada desta, passando a constituir a sua própria freguesia. Na sequência da reorganização administrativa ditada pela Lei n.º 22/2012, o seu território foi anexado ao da vizinha freguesia de São Tomé do Castelo, passando o conjunto a designar-se oficialmente União das Freguesias de São Tomé do Castelo e Justes. Assim, "Justes" foi de facto extinta enquanto designação oficial de freguesia.
O povoamento de Justes é antiquíssimo, alguns dos vestígios arqueológicos aqui encontrados remetem-nos para a Pré-História. Segundo o Padre João Costa “Estes instrumentos líticos, na eloquência da sua linguagem muda, dizem-nos que há cerca de 4000 anos esta região era habitada por homens que trabalhavam primorosamente a pedra da qual faziam os seus artefactos”. O topónimo «Justis» existe como «genitivo» suévico, facto que determina a existência do povoado, com este nome e como paróquia, no século VI. Mais tarde, já na Idade Média e durante o reinado de D.Afonso II, recebe a Carta de Povoamento, com a data de 1 de Agosto de 1222. Foi outorgada em Constantim por D. Mendo, abade do Mosteiro de Pombeiro, e foi concedida aos povoadores e aos seus sucessores.
A Carta de Foral contém um “conjunto de disposições de natureza jurídica, que têm em vista a regulamentação das relações entre os membros de cada comunidade entre si e com o concelho onde permanece integrada”( José Marques). Os novos povoadores da aldeia de Justes foram Pedro Fernandes e esposa, Maria Boa, Pedro Sobrinho e esposa, Maria Eanes, João Pires e esposa, Chama Gosendes, João Eanes e Maria Vasques, João Pires e esposa, Gontinha Garcia Meia Coirela e Bento Pires Meia Coirela. Estes podiam ainda admitir mais três povoadores. Estas pessoas acima indicadas foram apenas os refundadores pois, a existência de vestígios arqueológicos confirmados são indicadores de ocupação humana anteriores à fundação da nacionalidade.


PORMENOR NA PAREDE LATERAL DA CAPELA DE SANTA MARIA MADALENA (JUSTES)


MURALHA DESTRUÍDA NO CASTRO DA MURADA DE LAMARES

- VILA REAL
Cidade capital da província de Trás-os-Montes, Vila Real ergue-se a 427 m sobre um promontório que forma como que uma península entre os rios Corgo e Cabril, sobre o qual sobressai o seu gracioso casario.
O primeiro foral de Vila Real foi concedido por D. Dinis (r. 1279-1325), em 1289. Por ele, garantia o rei aos seus habitantes o direito de recusar hospedagem a fidalgos e cavaleiros, que assim deveriam pernoitar fora dos seus muros. Tal não impediu que a Vila viesse a acolher nos sécs. XVII, XVIII e XIX muitas nobres famílias, cujas residências foram sendo absorvidas no tecido urbano.
Hoje, quem visita Vila Real não deixará de ficar surpreendido à vista das numerosas pedras de armas que enobrecem as fachadas de muitos edifícios. O brasão da cidade, gravado com uma espada e um bastão, resume a história do seu primeiro conde.
Cidade bonita e aprazível, onde o olhar se perde pelas montanhas que a rodeiam, comece por conhecer o local onde, no séc. XIII, se fixaram os primeiros moradores, a "Vila Real medieval", prosseguindo pela "Vila Real antiga" e terminando o seu passeio no frondoso Parque do Município, junto da moderna Vila Real. Aqui sugerimos a subida ao alto do Calvário, onde terá uma bonita perspectiva semi-circular sobre a cidade, abrangendo, a poente, as serras do Marão e do Alvão e, a sul, a cadeia montanhosa de Montemuro. Para norte deste miradouro ficam os bairros modernos, que se têm vindo a desenvolver nos últimos cem anos.
A cerca de 3 Km da cidade procure uma das mais notáveis jóias do Barroco português: o Palácio de Mateus.


CANASTRO E FONTE (JUSTES)


SEPULTURA 4 DA NECRÓPOLE DO COUTO (JUSTES)

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 2,760 ft
Photo ofCanastros de Lamares Photo ofCanastros de Lamares Photo ofCanastros de Lamares

Canastros de Lamares

PictographReligious site Altitude 2,517 ft
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Capela de Santa Maria Madalena

Apesar de se tratar de um edifício classificado como património de interesse municipal (séc. XVII), existem poucos registos escritos. Arquitectura religiosa, maneirista. Capela de planta longitudinal, composta por nave com coro-alto, capela-mor e sacristia adossado ao alçado lateral direito. Fachada rematada em frontão triangular, rasgada por portal de verga recta com frontão.

PictographReligious site Altitude 2,489 ft
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Cruzeiro do Senhor da Agonia

PictographReligious site Altitude 2,515 ft
Photo ofCruzeiro Senhor do Socorro (Senhora das Dores) Photo ofCruzeiro Senhor do Socorro (Senhora das Dores) Photo ofCruzeiro Senhor do Socorro (Senhora das Dores)

Cruzeiro Senhor do Socorro (Senhora das Dores)

PictographReligious site Altitude 2,491 ft
Photo ofCruzeiro, Fontes e Canastros Photo ofCruzeiro, Fontes e Canastros Photo ofCruzeiro, Fontes e Canastros

Cruzeiro, Fontes e Canastros

PictographFountain Altitude 2,514 ft
Photo ofFonte e tanque de Justes Photo ofFonte e tanque de Justes Photo ofFonte e tanque de Justes

Fonte e tanque de Justes

PictographReligious site Altitude 2,755 ft
Photo ofIgreja de Lamares Photo ofIgreja de Lamares Photo ofIgreja de Lamares

Igreja de Lamares

PictographReligious site Altitude 2,570 ft
Photo ofIgreja de Santa Maria Madalena Photo ofIgreja de Santa Maria Madalena Photo ofIgreja de Santa Maria Madalena

Igreja de Santa Maria Madalena

Photo ofMamoas das Lameiras da Póvoa Photo ofMamoas das Lameiras da Póvoa

Mamoas das Lameiras da Póvoa

Em Lameiras da Póvoa, local que constitui uma pequena rechã que se desenvolve no sopé sul do monte de Cabeça Gorda, pode-se observar, separadas por escassos metros, um conjunto de quatro mamoas. O monumento n.º 1 localiza-se no lado direito, na berma do estradão de terra batida que entronca cerca de 30 metros à frente num outro caminho que conduz até à aldeia de Lamares. A mamoa possui um diâmetro médio e encontra-se muito destruída, sendo particularmente evidente uma profunda cratera de violação onde se encontra um esteio já fragmentado. À semelhança de todos os outros exemplares, encontra-se densamente coberta por uma forte vegetação constituída sobretudo por giestas que em muito dificultam uma análise de maior pormenor.

PictographMonument Altitude 2,747 ft
Photo ofMarco da Ordem de Malta Photo ofMarco da Ordem de Malta Photo ofMarco da Ordem de Malta

Marco da Ordem de Malta

Photo ofCastro da Murada de Lamares (idade do ferro) Photo ofCastro da Murada de Lamares (idade do ferro) Photo ofCastro da Murada de Lamares (idade do ferro)

Castro da Murada de Lamares (idade do ferro)

Povoado fortificado de média dimensão implantado a 856 metros de altitude, no topo de um esporão granítico sobranceiro ao vale do rio Pinhão. Possuía boas condições de defesa natural e um excelente controlo geoestratégico sobre uma vasta veiga e a sua região envolvente. Estruturalmente o povoado da Murada era constituído por duas linhas de muralhas e um fosso. A primeira linha de muralha protegia um perímetro interno de configuração oval. A segunda linha de muralha foi construída de forma a criar um anel de reforço defensivo da área nordeste do povoado - espaço que revelava uma maior debilidade em termos de defesa natural. Atualmente as muralhas desta fortificação encontram-se praticamente destruídas, apesar de num ou noutro ponto ainda ser possível alguns troços do seu aparelho de tipologia isódoma (muros compostos por silhares de igual altura e espessura, formando fiadas regulares). Embora este local tenha sido alvo de prospeção arqueológica de superfície, no interior e no exterior do recinto amuralhado, não foi recolhido qualquer fragmento cerâmico ou outro material que permitisse afinar e corroborar uma hipótese cronológica para este sítio. Contudo, o povoado reúne características estruturais que permitem inseri-lo numa cronologia concomitante com a Idade do Ferro, tendo sido, muito provavelmente, ocupado até à época medieval.

Photo ofNecrópole do Couto (idade média)

Necrópole do Couto (idade média)

A Necrópole do Couto, do período medieval, com data provável de construção entre os séc. IX a XI, implanta-se num tapado, no lugar conhecido por Couto da Vinha, a sul da aldeia de Justes, cujo proprietário é Orlando Moreira da Silva. As oito sepulturas que constituem a Necrópole dispersam-se por toda a área do tapado. A maior parte destas estruturas rupestres de enterramento apresentam formato oval, com orientações e amplitudes variadas, sendo algumas de estrutura dupla. Um primeiro núcleo localiza-se no setor norte do tapado e é constituído por 3 sepulturas contíguas, dispostas de forma quase paralela. Destes três exemplares dois possuem um formato oval, tratando-se o terceiro de uma estrutura dupla de tipologia trapezoidal onde se salienta a presença de uma almofada situada na sua cabeceira. A sua orientação é este-oeste. Cerca de 15 metros para sudeste deste primeiro núcleo poderão ser encontrados os restantes 5 exemplares. Duas destas estruturas são bastante amplas, podendo tratar-se de sepulturas duplas e possuem forma oval e uma orientação norte-sul. Os restantes 3 exemplares são estruturas simples, pouco elaboradas, com uma orientação este-oeste e um formato oval bastante pronunciado.

PictographWaypoint Altitude 2,498 ft
Photo ofPassadiço de Casa Senhorial (Justes) Photo ofPassadiço de Casa Senhorial (Justes) Photo ofPassadiço de Casa Senhorial (Justes)

Passadiço de Casa Senhorial (Justes)

PictographProvisioning Altitude 2,517 ft
Photo ofRestaurante 'O Gonçalo' Photo ofRestaurante 'O Gonçalo'

Restaurante 'O Gonçalo'

PictographReligious site Altitude 2,644 ft
Photo ofSantuário e Parque de Nossa Senhora de Lourdes Photo ofSantuário e Parque de Nossa Senhora de Lourdes Photo ofSantuário e Parque de Nossa Senhora de Lourdes

Santuário e Parque de Nossa Senhora de Lourdes

Photo ofSepultura 4 Photo ofSepultura 4

Sepultura 4

Photo ofSepultura 5 Photo ofSepultura 5

Sepultura 5

Photo ofSepultura 6 Photo ofSepultura 6

Sepultura 6

Photo ofSepultura 7 Photo ofSepultura 7 Photo ofSepultura 7

Sepultura 7

Photo ofSepultura 8 Photo ofSepultura 8 Photo ofSepultura 8

Sepultura 8

Photo ofSepultura em bloco de granito Photo ofSepultura em bloco de granito Photo ofSepultura em bloco de granito

Sepultura em bloco de granito

Photo ofSepulturas 1, 2 e 3 Photo ofSepulturas 1, 2 e 3 Photo ofSepulturas 1, 2 e 3

Sepulturas 1, 2 e 3

PictographWaypoint Altitude 2,546 ft
Photo ofSítio da Pala Photo ofSítio da Pala Photo ofSítio da Pala

Sítio da Pala

PictographWaypoint Altitude 2,484 ft
Photo ofTanque Comunitário Photo ofTanque Comunitário

Tanque Comunitário

Comments  (11)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Nov 8, 2023

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    Trilho curto mas interessante. Desconhecia Justes, nem tão pouco sabia o facto de esta pequena aldeia ter foral há 800 anos!! E a Necrópole do Couto é um local muito bonito e bem preservado, gostei de lá ter passado. E no fim, almoçar no Gonçalo é obrigatório!! Muito bom, abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 8, 2023

    Viva, Aiguille du Midi! O trilho é realmente bonito e faz-se com muita descontração. Mas a cereja no topo do bolo é mesmo almoçar uma bela posta no Gonçalo, ui, ui! Grande abraço.

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Nov 8, 2023

    Interessante! Já fiz alguns trilhos aí perto (Vila Verde, Carlão...) e recordo-me que existiam vários núcleos arqueológicos. E ao ver as fotos das sepulturas na Necrópole do Couto fiquei curioso para conhecer esse local. Obrigado pela partilha! Abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 8, 2023

    Olá, _BIO_RAIA_! Sim, o trilho é interessante e vale mesmo a pena conhecer a Necrópole do Couto. E depois ir almoçar ao Gonçalo!!! Abraço

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Nov 8, 2023

    João Marques Fernandes, ao Gonçalo é sempre bom regressar, seja em que altura for!!! Aliás, por falar nisso, estou a pensar que já lá não vou faz algum tempo... agora fiquei com saudades de uma "postinha"!! :) Abraço

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 8, 2023

    Ok, lá terá que ser! Temos que combinar um almoçinho de "trabalho"! Abs

  • Photo of Fernando Babo
    Fernando Babo Dec 9, 2023

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    Olá João, sem dúvida alguma que é um belíssimo trilho,com muita história, as pessoas que falei foram espectaculares, e
    é um trilho muito fácil de fazer. Todo ele bem marcado, com painéis e placas de informação e excelentes caminhos. Abraço, continuação de boas caminhadas.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 9, 2023

    Viva, Fernando! Obrigado por mais uma excelente avaliação e comentário ao trilho. Descobri este percurso a convite de um amigo e foi uma boa surpresa, sobretudo a interessantíssima Necrópole do Couto. A título de curiosidade, este é mais um dos muitos percursos desenhados e marcados pela Portugal NTN, uma empresa de animação turística que tem feito um excelente trabalho (não os conheço mas tenho constatado o seu trabalho no terreno), facto esse que tu também pudeste confirmar pelas boas marcações e placas informativas que encontraste. Sem dúvida, um trilho bem agradável que também me deu bastante prazer percorrer. Abraço e continuação de ótimas caminhadas!

  • Photo of Grande Mestre
    Grande Mestre Dec 17, 2023

    Mais um trilho fantástico. Recomendo início em Lamares, no Largo de S. João (percebi a adaptação ao restaurante). O resto, já está tudo dito. Espero lá voltar na Primavera. Obrigado pela partilha. Abraço.

  • Photo of Grande Mestre
    Grande Mestre Dec 17, 2023

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  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 17, 2023

    Viva, Grande Mestre! Muito obrigado pela excelente avaliação e comentário ao trilho.
    Eu também desconhecia este percurso e foi através de um amigo que lá fui, e em boa hora o fiz, pois a Necrópole do Couto merece absolutamente ser visitada. Aliás, esta região, sobretudo o planalto de Alijó, tem uma rede de percursos pedestres muito interessante que tenho andado a descobrir e que valem a pena ser percorridos.
    Votos de Boas Festas e um 2024 com excelentes caminhadas! Abraço!!

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