PR11 + PR11.1 PNF - Quintandona Terra de Mil Cores, Festas e Sabores
near Quintandona, Porto (Portugal)
Viewed 94 times, downloaded 5 times
Trail photos
Itinerary description
Seguimos caminho paralelo à ruralidade em laboração, entrando no caminho ao topo da cumeada de acesso às vinhas da Aveleda. Em poucos passos temos acesso ao ponto mais alto do percurso, o baloiço e miradouro da Pegadinha. Descendo a encosta, visitamos as gravuras rupestres que deram origem à Lenda da Pegadinha.
Neste ponto, podemos optar pela Variante do Centro Histórico 11.2, passando pela Igreja da N. Srª da Lapa, o Cruzeiro central, a Igreja Paroquial de Lagares e o Centro Histórico.
Seguindo caminho, entramos em cotas mais baixas para visitamos as ruínas dos Moinhos de Paradela, com posterior passagem no reminiscente caminho medievo da Granja.
Na continuação, passamos pela Cisterna em galeria de Monte Santo, a caminho da Cascata de Castelões. No calor do verão, é pouco o caudal, manifestamente maior na época pluvial invernal. Caminhando por soutos e campos, com seus donos resistentes ao abandono generalizado, seguimos entre a arquitetura rural e pré-moderna de Devesas e Escariz, sob a companhia do curioso Arco de Rosendo.
Desviámos passo para o Rego Fureiro de Caleirões, típica levada dos tempos onde a água preciosa regava os campos das cotas mais baixas. Em poucos passos voltamos à sedutora e deslumbrante Quintandona, com possível visita ao Centro de Interpretação local ou repasto na gastronomia local.
Por último, relembramos a icónica “Festa do Caldo de Quintandona” no mês de setembro, com sabores e festividades sem igual no país, não se esqueça de provar o "Mijo do Jebo".
Trata-se, pois, de um trilho muito agradável com diversos pontos de interesse paisagístico e arquitetónico.
O percurso está bem marcado salvo um ponto num entroncamento mas basta seguir a dica do GPS que nem breve verá novamente as marcações e a partir daí não falha .
Ideal para ser feito em qualquer altura do ano porque irá encontrar sempre algo de diferente.
- QUINTANDONA
Situada no distrito do Porto, concelho de Penafiel. Próxima dos centros urbanos, conseguiu ao longo do tempo manter tradição.
Visitar esta aldeia, com ruas típicas muito estreitas, significa recuar a antigas histórias e vivências ainda preservadas no tempo. A aldeia, já referida em 1258, é composta pela sua arquitetura singular, com construções em granito, xisto e lousa. Os seus recursos endógenos podem ser apreciados percorrendo o caminho que liga a aldeia ao Monte da Pegadinha.
As ruas têm qualquer coisa de bucólico, um passeio que pede para ser demorado, apreciando os lavadouros tradicionais, a capela com mais de 200 anos ou o antigo cruzeiro.
Waypoints
Centro Interpretativo da Aldeia de Quintandona
O Centro Interpretativo da Aldeia de Quintandona é um espaço de acolhimento e apoio ao visitante. Dispõe de uma sala para a promoção e venda de produtos locais, onde estão também expostos os artigos relacionados com a história desta aldeia preservada.
Capela e Cruzeiro
Privada, tem mais de 200 anos. Para a visitar, entre em contacto com o Centro Interpretativo da aldeia.
Centro Cultural Casa do Xiné
A Casa do Xiné resulta da parceria entre a CASAXINÉ, Associação para a promoção e desenvolvimento cultural de Quintandona, a Associação comoDEantes, grupo de teatro, e a Associação para o desenvolvimento de Lagares e visa dinamizar a cultura e o turismo na região. Com lotação para 60 lugares sentados e 250 lugares em pé, a Casa do Xiné é um espaço polivalente com as condições necessárias para o acolhimento de diferentes tipos de eventos.
Açude / Pormenores do caminho
Construção feita num curso de água, destinada a deter ou desviar água para abastecimento, irrigação, produção de energia, etc. PR11.1 - Variante da Biodiversidade
Ponte de Madeira
Ponte sobre a ribeira de Vale de Cervas PR11.1 - Variante da Biodiversidade
Sítio da Pegadinha (lenda)
Petróglifo do Alto da Pegadinha Um local com uma lenda inusitada que trouxe a Nossa Senhora num desvio para estas bandas quando andava na Palestina. "Diz a lenda que... Nossa Senhora e São José, ao serem perseguidos pelos soldados do rei Herodes, vieram ter a Lagares. Traziam um burro que lhes carregava os haveres e os auxiliava na caminhada. A certa altura, tiveram de se esconder neste local, onde existiam grandes arbustos, o que lhes permitiu descansar e não serem vistos pelos soldados do rei. No local, ficaram as três marcas que estão gravadas nesta rocha, que são a pegada de Nossa Senhora, a marca da bengala do São José e a marca da pata do burro."
Parque de Merendas do Alto da Pegadinha
Local com parque de merendas e uma magnífica paisagem sobre o vale. Conta com local para fazer assados e no mesmo espaço tem três torneiras com água para poder lavar os alimentos.
Cisterna de Monte Santo
Uma cisterna (do latim cisterna) ou algibe é um reservatório de águas pluviais, podendo também ser abastecida com o degelo de neve. Cisterna vem do latim cisterna mas com estreita ligação a Cister (Cîteaux), primeiro mosteiro da Ordem monástica cisterciense que começa no século XI na França e depois se estende para toda a Europa e mundo fora. Os monges de Cister foram os primeiros a desenvolver processos de drenagem do solo e também criaram locais para armazenamento da água, sendo pioneiros neste quesito. Uma justa homenagem foi feita ao dar o nome de cisterna para esse reservatório de água.
Igreja de S. Martinho de Lagares
A igreja de S. Martinho de Lagares, apresentando-se hoje com a volumetria arquitectónica desenvolvida nos sécs. XVIII e XIX, é o património construído mais antigo da freguesia e com um passado histórico relevante. Esteve ao culto até 22 de agosto de 1971. Nela se encontrou uma ara romana. As inscrições que apresenta dedicam-a aos Lares Anaeci. Esta ara terá sido reutilizada, mais tarde, como base do altar do templo cristão existente entre os sécs. X-XI. Na Idade Média a freguesia de Lagares inseria-se no chamado território da Anégia.
Comments (5)
You can add a comment or review this trail
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Olá, Edgar! Sem dúvida, este é um belo trilho para se fazer de forma descontraída, sozinho ou com amigos, em qualquer altura do ano pois, como diz, a envolvente será sempre diferente. Boa descrição, grande abraço e continuação de ótimas caminhadas!
Obrigado pelo comentário, João, pela partilha deste trilho e tantos outros. Boas caminhadas, na expectativa de nos cruzarmos um destes dias, um abraço.
Um trilho excelente. Com calor exige algum esforço compensado pela beleza envolvente.
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Um trilho excelente. Com calor exige algum esforço compensado pela beleza envolvente.
I have followed this trail verified View more
Information
Easy to follow
Scenery
Easy
Trilha com alguma beleza.