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PR11 PNF PRD - Quintandona, terra de mil cores, festas e sabores

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Trail stats

Distance
6.61 mi
Elevation gain
919 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
919 ft
Max elevation
896 ft
TrailRank 
94 5
Min elevation
387 ft
Trail type
Loop
Time
3 hours 59 minutes
Coordinates
1064
Uploaded
November 9, 2022
Recorded
November 2022
  • Rating

  •   5 6 Reviews

near Quintandona, Porto (Portugal)

Viewed 5372 times, downloaded 212 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


CASARIO EM XISTO DA ALDEIA DE QUINTANDONA


CASCATA DE CASTELÕES (RIBEIRA DE LAGARES)

NOTA INTRODUTÓRIA: este percurso revelou-se uma surpresa muito agradável. Não estava à espera de encontrar tanta diversidade de pontos de interesse, nem passar por locais com a beleza que neles encontrei. Faz parte da nova rede de percursos pedestre de Penafiel, tendo sido uma excelente opção traçar por esta região um percurso com estas características, bem desenhado, bonito, com interesse cultural e etnográfico e que se percorre com muito prazer. Sem dúvida, esta foi uma excelente e feliz aposta;
- Trilho circular com marcações, com início e fim junto ao Centro Interpretativo da aldeia de Quintandona (oficial);
- Seguindo o percurso no sentido dos ponteiros do relógio (oposto ao recomendado), decorre primeiro pelos lugares de Devesas e Escariz, para logo a seguir entrar no vale da ribeira de Lagares. Posteriormente desenvolve-se pelas encostas do Monte da Pegadinha, passando pelos moinhos da Paradela antes de se iniciar a subida até ao Alto da Pegadinha. Aí, acompanha-se a vinha da Quinta da Aveleda para depois se descer na direção da aldeia de Quintandona, ponto de partida e de chegada deste percurso;
- Ao longo do trilho passa-se por vários pontos de interesse, tais como o Rego Fureiro de Caleirões no Lameiro da Fonte, o antigo casario dos lugares de Devesas e Escariz, com destaque para o Arco de Rosendo, o Centro Histórico (Igreja Velha) de Lagares, a Cascata de Castelões e todo o entorno verde e fresco da ribeira de Lagares, a excecional obra de engenharia que é a Cisterna de Monte Santo, os vestígios do Caminho Medieval da Granja, os vários moinhos ao longo de todo o percurso (Moinho do Silva, Moinho dos Senas, Moinhos de Monte Santo e Moinhos de Paradela), o Parque de Merendas, Miradouro, Baloiço e Sítio da Pegadinha (lenda), no Alto da Pegadinha, as Vinhas da Quinta da Aveleda (Lagares), a Cascatinha do Aguieiro e, para finalizar, a aldeia de Quintandona, com o seu casario típico, com destaque para o Centro Cultural Casa do Xiné, a Casa da Viúva e a capela bicentenária de São João Baptista e Nossa Senhora da Conceição. Destaque ainda para as bonitas vistas panorâmicas que nos são oferecidas ao longo de todo este percurso, sobretudo no Alto da Pegadinha;
- Este percurso está muito bem marcado nos dois sentidos, pelo que o uso de GPS é facultativo. No ponto inicial existe sinalética informativa;
- Misto de caminhos de terra e de pé posto, caminhos rurais, antigas calçadas, estradão florestal e alguns arruamentos em paralelo;
- Trilho com características fáceis, tendo em conta que não é um trilho muito longo e tão pouco é um percurso complexo, apenas com um ou outro desnível mais pronunciado na subida e descida do Monte da Pegadinha. No entanto, se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão acrescidas;
- Do ponto de vista paisagístico, é um trilho muito bonito e bem desenhado, com muitos pontos de interesse, que dá a conhecer vários lugares do vale de Lagares com marcada índole rural. As vistas panorâmicas do Alto da Pegadinha são excelentes;
- No seu todo é um percurso muito interessante e bonito, excelente para ser percorrido em dias primaveris e outonais. Vale a pena ser conhecido!


LAMEIROS DE LAGARES (PORMENOR DO PERCURSO)


ARCO DE ROSENDO (LUGAR DE DEVESAS)

Outros percursos realizados nesta região:
Trekking d'Quintandona 2018
Trilhos de Penafiel: de Figueira ao Castro Mozinho (c/Elos da Montanha)
De Figueira ao Castro do Monte Mozinho
Castro Mozinho a Figueira (c/Pés no Chão)
Castro Mozinho a Figueira
Pela Rota do Românico: na senda da Beata Mafalda
PR2 TSV - Rota das Igrejas de Termas de S. Vicente
Rota pelo vale do Sousa: entre Penafiel, Bustelo e Novelas
Rota pelo vale do Sousa: de Penafiel ao Mosteiro de Bustelo
Rota Circular a Penafiel: do Vale do Sousa ao Vale do Cavalum
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 05
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 04
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 03
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 02
Penafiel (Arrifana de Sousa) - Walking tour 01
Por terras de Arrifana de Sousa: de Penafiel a Vila Boa de Quires
Arrifana de Sousa (Penafiel)
Penafiel, Rande e Milhundos
Penafiel (Vale do Cavalum)


CASARIO ANTIGO NO LUGAR DE DEVESAS (PORMENOR DO PERCURSO)


CISTERNA DE MONTE SANTO (PORMENOR DO PERCURSO)

- PR11 PNF PRD: QUINTANDONA, TERRA DE MIL CORES, FESTAS E SABORES
“Quintandona, a magnífica” serve de ponto de partida. A arquitetura típica absorve toda a nossa atenção, até ao desvio por pequeno bosquete biodiverso, num ponto conhecido por “parque de campismo”. Neste ponto, podemos entrar na Variante da Biodiversidade 11.1, com rica flora e fauna, tanto selvagem como rural.
Seguimos caminho paralelo à ruralidade em laboração, entrando no caminho ao topo da cumeada de acesso às vinhas da Aveleda. Em poucos passos temos acesso ao ponto mais alto do percurso, o baloiço e miradouro da Pegadinha.
Descendo a encosta, visitamos as gravuras rupestres que deram origem à Lenda da Pegadinha. Neste ponto, podemos optar pela Variante do Centro Histórico 11.2, passando pela Igreja da N. Sra da Lapa, o Cruzeiro central, a Igreja Paroquial de Lagares e o Centro Histórico.
Seguindo caminho, entramos em cotas mais baixas para visitamos as ruínas dos Moinhos de Paradela, com posterior passagem no reminiscente caminho medievo da Granja. Na continuação, passamos pela Cisterna em galeria de Monte Santo, a caminho da Cascata de Castelões. No calor do verão, é pouco o caudal, manifestamente maior na época pluvial invernal.
Caminhando por soutos e campos, com seus donos resistentes ao abandono generalizado, seguimos entre a arquitetura rural e pré-moderna de Devesas e Escariz, sob a companhia do curioso Arco de Rosendo. Desviámos passo para o Rego Fureiro de Caleirões, típica levada dos tempos onde a água preciosa regava os campos das cotas mais baixas. Em poucos passos voltamos à sedutora e deslumbrante Quintandona, com possível visita ao Centro de Interpretação local ou repasto na gastronomia local.
Por último, relembramos a icónica “Festa do Caldo de Quintandona” no mês de setembro, com sabores e festividades sem igual no país.
Com início no sentido contrário do percurso, toda a informação serve inversamente como descrição.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: panorâmico, natural e cultural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Lagares, Penafiel
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Centro Interpretativo da Aldeia de Quintandona
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 03h20
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 10,4 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +388m / -388m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 118m / 272m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano



CAMINHO DOS MOINHOS DE MONTE SANTO


CAMINHO DOS MOINHOS DE PARADELA

- PENAFIEL
Penafiel foi em tempos diocese, e atualmente permanece como um dos principais eixos urbanos da região de Vale do Sousa e Tâmega. É a segunda cidade mais antiga do norte do país. A povoação manteve durante séculos a designação de "Arrifana de Sousa". Quanto à proveniência do nome Arrifana persistem dúvidas sobre se terá origem árabe ou se estará ligado ao nome de Arriana, filha do Ermenegildo Gonçalves e de D. Mumadona Dias. Após a morte do pai, Arriana herdou esta terra de que foi senhora no século X. Diversos terrenos da região foram também propriedade de D. Mafalda na primeira metade do século XIII. O início da paróquia de Arrifana de Sousa data do século XVI. No mesmo século, em 1519, o rei Manuel I de Portugal concede-lhe carta de foral, sem, contudo, a elevar a Vila, o que só viria a acontecer no reinado de João V de Portugal por decreto de 7 de Outubrode 1741. Uma lei do rei José I de Portugal datada de 3 de Março de 1770, altera finalmente o topónimo da localidade para Penafiel e confere-lhe a categoria de cidade.


MIRADOURO DO ALTO DA PEGADINHA


TRILHO PELAS FRAGAS DO MONTE DA PEGADINHA

- A LENDA DA PENA FIEL
Por volta do ano 950, existia como grande senhora da Região, uma respeitável matrona de alta linhagem, com o nome de Mumadona Dias, viúva do honrado Conde Hermenegildo. Junto do Túmulo do seu bem-amado esposo, Mumadona passava os dias, onde se confessava chorando a amargura que lhe inundava a alma, e não se cansava de prantear sua triste sorte. Também junto do túmulo falava dos seus filhos, Nuno e Arriana, dizendo que sem eles a sua vida de nada serviria. Decerto por tudo isso, quando houve a divisão dos bens deixados pelo Conde Hermenegildo, a chorosa viúva escolheu as melhores terras para os seus filhos predilectos- Arriana e Nuno. Mas os filhos recusavam dizendo:
- "Só a morte nos poderá separar de vós!"
Quando Mumadona falava a sua filha em casar ela exclama sempre que nunca iria casar! Passados uns tempos Mumadona recebeu a visita de um vizinho poderoso, D. Mendo de Sousa, senhor de muitas terras em redor. D. Mendo, deu a conhecer então a sua visita:
- "Senhora, conheceis quem sou e quanto valho. Ninguém se me pode comparar em poderio. E assim devereis considerar uma honra, senhora, para vós e para vossa casa, que eu deseje casar com vossa filha Arrifana".
Dona Mumadona, tolhida de espanto só respondeu:
- "Perdão, D. Mendo... minha filha chama-se Arriana... e não Arrifana!"
Então a teimosia começou entre os dois por causa do nome da filha de Mumadona, até que esta disse que quem ia decidir era a Arriana. D. Mendo bem relembrou que quem decidia o noivo/a dos filhos eram os pais, mas Mumadona exclamou:
- "Não, Senhor D. Mendo de Sousa... nem a vossa fortuna, nem o vosso poder me farão mudar de ideias... Quem decide acerca do seu próprio coração é minha filha Arriana!!
Foi então que Arriana foi informada da vontade de D. Mendo de Sousa, que sempre trocava o seu nome por Arrifana. Então, nisto Arriana respondeu:
- "Senhor D. Mendo, sei bem como sois forte e rico... Iria decerto encontrar em vós um esposo ideal... Mas a verdade é que jurei não casar... e não caso, nem mesmo com o poderoso D.Mendo de Sousa!"
Com isto D. Mendo foi embora. Assim tudo voltou à normalidade. Família unida e feliz. Mas como o povo diz: "Não há bem que dure sempre"... Então surgiu um mal pior... Nuno adoeceu com grandes febres e perigosas... Durante dias, noites, semanas, as duas mulheres não largaram a cabeceira do enfermo. Foram chamados os melhores físicos e curandeiros, mas tudo em vão. A vida aos poucos e poucos ia abandonando o corpo de Nuno, que tão vigoroso fora. Ele bem o sentia, elas bem o sentiam. Mas lutavam ainda apesar de tudo. Elas bem o encorajavam, mas Nuno, todavia, compreendeu perfeitamente quando o momento chegou e disse:
- "Não vos quero aflitas... É a minha hora! Quem sabe? Talvez seja o senhor meu pai a chamar-me lá do céu..."
Ele sorrindo debilmente disse:
- "Pois tendes de me perder... ides ficar sem mim, eu vos digo... Sinto que me estou a afastar da terra."
Elas exclamaram em berros aflitivos:
- "Meu filho!"
- "Meu irmão!"
Mas era bem verdade, dolorosamente verdade, Nuno falecera... Conta ainda a lenda que desde então as duas mulheres viveram em pranto chorando a morte de Nuno, e que mal chegavam as trevas da noite, a Viúva Mumadona e sua filha Arriana vagueavam por ali, como doidas, desabafando dores e saudades:
- "Esta será para sempre a terra da nossa Pena Fiel pelo nosso querido Nuno!"
- "Tendes razão filha! Para todo o sempre, esta há-de ficar a ser a terra da nossa Pena Fiel!"
Passados anos, Mumadona e Arriana acabaram por morrer a as terras foram parar às mãos de D. Mendo de Sousa, que embora velho e agastado dizia:
- "Pois Claro! Já que ela não quis casar comigo em vida, ao menos pertencem-me as suas terras, e vou dar-lhes o nome que tanto gostava: serão as terras de Arrifana de Sousa, para que perpetuem o nome dela e o meu apelido."
As terras ficaram então com este nome, até que D. José I que conhecia a história da dor da saudade pelo jovem Nuno, quis também associar-se à tradição e a 3 de Março de 1770, elevou Arrifana de Sousa a Cidade com o Nome de Penafiel.


MARGENS DA RIBEIRA DE LAGARES


CASCATINHA DO AGUIEIRO (QUINTANDONA)

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 610 ft
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Rego Fureiro de Caleirões

Aqui, no Lameiro da Fonte, encontra-se uma típica levada dos tempos onde a água preciosa regava os campos das cotas mais baixas.

PictographWaypoint Altitude 716 ft
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Arco de Rosendo

Entre a arquitetura rural e pré-moderna de Devesas e Escariz, encontra-se o curioso Arco de Rosendo.

PictographReligious site Altitude 653 ft
Photo ofCentro Histórico (Igreja Velha) Photo ofCentro Histórico (Igreja Velha) Photo ofCentro Histórico (Igreja Velha)

Centro Histórico (Igreja Velha)

Nesta igreja antiga foram feitas escavações e encontraram-se objectos muito valiosos, como, por exemplo, imagens feitas em um só tronco de madeira, moedas do tempo da monarquia e algumas do sec. I e livros antigos com folhas em papiro. Além destes objectos, também encontraram cálices, azulejos e uma pedra denominada "ara", onde se sacrificavam animais como oferendas aos deuses. Estes objectos têm mais de 1000 anos, incluindo a "ara" e atualmente estão num museu anexo à igreja, designado por "Centro Histórico".

PictographWaypoint Altitude 696 ft
Photo ofMoinho do Silva Photo ofMoinho do Silva Photo ofMoinho do Silva

Moinho do Silva

PictographWaterfall Altitude 800 ft
Photo ofCascata de Castelões (ribeira de Lagares) Photo ofCascata de Castelões (ribeira de Lagares) Photo ofCascata de Castelões (ribeira de Lagares)

Cascata de Castelões (ribeira de Lagares)

Local de enorme beleza, a Cascata de Castelões, não sendo propriamente de grande envergadura, encanta sobretudo pelo seu enquadramento. No calor do verão, é pouco o seu caudal, mas na época pluvial invernal, este será manifestamente maior, proporcionando imagens de enorme beleza a quem visite este espaço natural na ribeira de Lagares.

PictographRiver Altitude 750 ft
Photo ofAçude Photo ofAçude Photo ofAçude

Açude

PictographWaypoint Altitude 748 ft
Photo ofMoinho dos Senas Photo ofMoinho dos Senas Photo ofMoinho dos Senas

Moinho dos Senas

PictographBridge Altitude 677 ft
Photo ofPontelha sobre linha de água Photo ofPontelha sobre linha de água Photo ofPontelha sobre linha de água

Pontelha sobre linha de água

PictographWaypoint Altitude 602 ft
Photo ofMoinhos de Monte Santo Photo ofMoinhos de Monte Santo Photo ofMoinhos de Monte Santo

Moinhos de Monte Santo

PictographWaypoint Altitude 621 ft
Photo ofCisterna de Monte Santo Photo ofCisterna de Monte Santo Photo ofCisterna de Monte Santo

Cisterna de Monte Santo

Uma cisterna (do latim cisterna) ou algibe é um reservatório de águas pluviais, podendo também ser abastecida com o degelo de neve. Cisterna vem do latim cisterna mas com estreita ligação a Cister (Cîteaux), primeiro mosteiro da Ordem monástica cisterciense que começa no século XI na França e depois se estende para toda a Europa e mundo fora. Os monges de Cister foram os primeiros a desenvolver processos de drenagem do solo e também criaram locais para armazenamento da água, sendo pioneiros neste quesito. Uma justa homenagem foi feita ao dar o nome de cisterna para esse reservatório de água.

Photo ofCaminho Medieval da Granja Photo ofCaminho Medieval da Granja Photo ofCaminho Medieval da Granja

Caminho Medieval da Granja

PictographWaypoint Altitude 512 ft
Photo ofMoinhos de Paradela Photo ofMoinhos de Paradela Photo ofMoinhos de Paradela

Moinhos de Paradela

PictographPark Altitude 767 ft
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Parque de Merendas do Alto da Pegadinha

PictographPanorama Altitude 893 ft
Photo ofMiradouro e Baloiço do Alto da Pegadinha Photo ofMiradouro e Baloiço do Alto da Pegadinha Photo ofMiradouro e Baloiço do Alto da Pegadinha

Miradouro e Baloiço do Alto da Pegadinha

PictographWaterfall Altitude 436 ft
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Cascatinha do Aguieiro

PictographWaypoint Altitude 407 ft
Photo ofPoço (cisterna) Photo ofPoço (cisterna)

Poço (cisterna)

PictographWaypoint Altitude 420 ft
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Centro Cultural Casa do Xiné

A Casa do Xiné resulta da parceria entre a CASAXINÉ, Associação para a promoção e desenvolvimento cultural de Quintandona, a Associação comoDEantes, grupo de teatro, e a Associação para o desenvolvimento de Lagares e visa dinamizar a cultura e o turismo na região. Com lotação para 60 lugares sentados e 250 lugares em pé, a Casa do Xiné é um espaço polivalente com as condições necessárias para o acolhimento de diferentes tipos de eventos.

PictographWaypoint Altitude 442 ft
Photo ofQuintandona Photo ofQuintandona Photo ofQuintandona

Quintandona

A Aldeia de Quintandona localiza-se no extremo noroeste da freguesia de Lagares e Figueira, no concelho de Penafiel. Habitada desde o século XIII, Quintandona é uma pequena aldeia na freguesia de Lagares e Figueira, no concelho de Penafiel. Integrada na rede das Aldeia de Portugal e na Rota do Românico, a aldeia foi integralmente recuperada com muito saber e bom gosto. Aqui predominam o xisto, o granito e a lousa, tornando a aldeia num espaço único não só pelas suas casas preservadas, quer pela sua arquitectura. A preservação da antiga arquitetura vernacular, associada à atividade agrícola tradicional, conduziu ao reconhecimento do valor cultural e patrimonial da aldeia, constituída, em setembro de 2013, como um núcleo dependente do Museu Municipal de Penafiel, permanentemente aberto ao público, com percurso recomendado no roteiro de visita e sinalética informativa. A sede deste núcleo localiza-se no Centro Interpretativo da Aldeia de Quintandona, tendo no Centro Interpretativo uma sala de apoio e informação ao visitante sobre o núcleo vernacular e a sua contextualização histórica. O Museu Municipal, com a parceria da CASAXINÉ, Associação para a Promoção e Desenvolvimento Cultural de Quintandona, faz visitas guiadas para grupos mediante marcação prévia.

PictographReligious site Altitude 457 ft
Photo ofCruzeiro e Capela de São João Baptista e Nossa Senhora da Conceição Photo ofCruzeiro e Capela de São João Baptista e Nossa Senhora da Conceição Photo ofCruzeiro e Capela de São João Baptista e Nossa Senhora da Conceição

Cruzeiro e Capela de São João Baptista e Nossa Senhora da Conceição

A capela de São João Baptista e Nossa Senhora da Conceição, com mais de 200 anos, é um edifício particular, mas pode pedir para a visitar no Centro Interpretativo.

PictographWaypoint Altitude 808 ft
Photo ofVinhas da Quinta da Aveleda (Lagares) Photo ofVinhas da Quinta da Aveleda (Lagares) Photo ofVinhas da Quinta da Aveleda (Lagares)

Vinhas da Quinta da Aveleda (Lagares)

PictographWaypoint Altitude 832 ft
Photo ofSítio da Pegadinha (lenda) Photo ofSítio da Pegadinha (lenda)

Sítio da Pegadinha (lenda)

Neste local, ao lado de uma laje vedada por cordas, pode ler-se numa placa a seguinte explicação: "Diz a lenda que... Nossa Senhora e São José, ao serem perseguidos pelos soldados do rei Herodes, vieram ter a Lagares. Traziam um burro que lhes carregava os haveres e os auxiliava na caminhada. A certa altura, tiveram de se esconder neste local, onde existiam grandes arbustos, o que lhes permitiu descansar e não serem vistos pelos soldados do rei. No local, ficaram as três marcas que estão gravadas nesta rocha, que são a pegada de Nossa Senhora, a marca da bengala do São José e a marca da pata do burro." Tão inusitada descrição, mesmo sendo uma lenda, não deixa de provocar um hilariante espanto, pois nunca imaginei que a caminho da Palestina se pudesse fazer um desvio por Lagares... Quanto às referidas marcas, um olho treinado pode conseguir discerni-las... mas lá está, cada um vê o que quer!

Comments  (16)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Nov 18, 2022

    Fiquei bem curiosa, quero conhecer este trilho. Já passei várias vezes por Lagares mas não conheço estes lugares por onde o trilho passa, nomeadamente a cascata de Castelões. Em Quintandona também já lá estive mas não me importo de lá voltar, é sempre linda! Obrigado pela partilha, até breve!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 18, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Voltaremos muito brevemente a este trilho. Abraço!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Nov 19, 2022

    Finalmente Penafiel tem um pequeno conjunto de percursos pedestres homologados, já era tempo. Tudo o que conheço nesta região foi por intuição e à descoberta, nada oficial. Fiquei curioso com descrição, logo que tenha oportunidade irei percorrer este PR11. Obrigado pela partilha, abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 20, 2022

    Obrigado,_BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Realmente já era tempo de Penafiel homologar o seu conjunto de percursos pedestres. Para já apenas tive oportunidade de percorrer este PR11 e o PR7 (que considero desinteressante). Quanto ao primeiro, está bem desenhado e passa por locais muito interessantes e bonitos, vale a pena! Abraço.

  • jpiresamoroso Nov 27, 2022

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    Muita água no ribeiro que criou algumas dificuldades

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Nov 27, 2022

    Viva, jpiresamoroso. Voltei a este trilho no passado sábado 19/11 e senti o mesmo, ou seja, a chuva intensa que tinha caído nos dias anteriores fez com que a ribeira de Lagares transbordasse, criando dificuldades em algumas passagens. Mas em compensação, o caudal de água deu ainda mais beleza às cascatas.
    Obrigado pelo comentário e avaliação do trilho. Continuação de ótimas caminhadas!

  • Photo of Bermuda Rover
    Bermuda Rover Feb 6, 2023

    Thanks again Joao. We did the hike yesterday and really enjoyed it. The Lagares river was flowing well, which made the river crossing rather difficult, and too risky for my companions. However, we found that our detour soon joined up with the trail, without the need to cross the river, so it all worked out well. My full report, along with photos and videos can be found at this link - https://bermudarover.wordpress.com/2023/02/06/quintandona-hike/

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 6, 2023

    Hello Craig! It is good to know that you enjoyed this beautiful trail through Quintandona. It is, in fact, a very interesting route, with several points of interest. Fortunately, the group managed to get around the Lagares stream, as when I passed there the flow of the stream still allowed the passage without any problems.
    Thanks for the comment, greetings and best wishes for excellent hikes.

  • Photo of ritafp
    ritafp Aug 18, 2023

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    Trilho bonito e se fácil execução. Nesta altura do ano, verão, sem qq problema com a água (alias, a cascata não tinha água!).

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Aug 25, 2023

    Viva, ritafp! Muito obrigado pela avaliação e comentário ao trilho.
    Este percurso de Quintandona é realmente muito bonito e acessível. Continuação de ótimas caminhadas!!

  • Photo of Rita&Fábio
    Rita&Fábio Oct 15, 2023

    Muito linda!❤️

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Oct 15, 2023

    Obrigado pelo comentário, Rita&Fábio! Continuação de ótimas caminhadas!

  • Photo of Os Pés do Caminho
    Os Pés do Caminho Dec 16, 2023

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    Bela caminhada. Muito variada e bem marcada. Vale bem a pena...

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 16, 2023

    Viva, Pés do Caminho, obrigado pela excelente avaliação e comentário sobre o trilho.
    É realmente um percurso excelente, bem desenhado e muito bem marcado, que merece ser conhecido. Para mim também foi uma agradável surpresa. Abraço e continuação de excelentes caminhadas!

  • Photo of Armandina Silva
    Armandina Silva Dec 17, 2023

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    Excelente partilha! Muito obrigada
    Fi-lo ontem com o meu marido e gostamos imenso. Boa descrição do percurso que nos ajudou a identificar os pontos de interesse.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 17, 2023

    Viva, Armandina Silva! Obrigado pela excelente avaliação e comentário a este trilho.
    É bom saber que esta partilha lhe foi útil e contribuiu para que desfrutassem deste bonito percurso.
    Votos de Boas Festas e excelentes caminhadas para 2024!!

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