PR11 (MTG) – Trilho do Pastoreio (Pitões das Júnias)

Pequena rota recentemente inaugurada (21 maio) pelas “Carrilheiras do Barroso”, uma referência na promoção do património natural e cultural do Município de Montalegre.
Esta nova PR11 está muito bem desenhada, coincide em alguns pontos com a GR50 e o PR-Pitões das Júnias (PNPG) e desenvolve-se entre o Planalto da Mourela e os penedos da serra do Gerês.
Tem o seu início e término junto ao painel informativo localizado no edifício da Junta de Freguesia de Pitões das Júnias, no Largo do Eiró, sendo percorrido pelos caminhos tradicionais e em grande parte do seu traçado por caminhos de pé-posto, com piso irregular, o que lhe confere alguma dificuldade.
Ao longo do percurso é possível percorrer a aldeia, visitar o Centro Interpretativo do Planalto da Mourela, o Mosteiro de Santa Maria das Júnias, o Miradouro da Cascata, as Caldeiras de Pereira, o Fojo do Lobo, a Capela de São João da Fraga, os currais (construções que em tempos serviram de apoio ao pastoreio na serra) e as ruínas das casas que constituíam o aglomerado da aldeia medieval do Juriz ou de São Vicente do Gerês.
Para além destes pontos de interesse, ao longo do percurso, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), deparamo-nos com uma paisagem soberba originada pela proximidade das montanhas magníficas e dos carvalhais seculares caso a escolha recaia pela versão mais longa do trilho porque, como se trata de um percurso de montanha, o relevo acidentado e o tipo de piso irregular aumentam a dificuldade tendo por esse facto sido criadas derivações que permitem conjugar distâncias diferentes de forma a adaptar o grau de dificuldade à condição de cada um: 15,5km, 9km e 8 Km, todos eles com início e término no largo da aldeia (Largo do Eiró), utilizando para isso a variante PR11.1
À data em que percorremos este novo PR11 ainda não existia folheto ou ficheiro de rota na página do Município de Montalegre e na Junta de Freguesia de Pitões apenas dispomos de informação no grande painel informativo fixado na fachada do edifício da autarquia local pelo que, apesar de já conhecermos o meio onde decorre esta rota, a opção mais sensata foi tirar uma foto ao referido painel para termos referências e seguir a marcação no terreno que é bastante eficiente, no entanto, como estamos em montanha, recomenda-se levar a trilha gravada e o equipamento adequado.

Informação útil: Carta Militar de Portugal, folha n.º 18, 19, 32 1/25000