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PR10 ALJ - Trilho de Vila Chã / Carvalho + PR11 ALJ - Trilho da Barragem de Vila Chã (combinados)

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Author

Trail stats

Distance
11.72 mi
Elevation gain
1,283 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,283 ft
Max elevation
2,641 ft
TrailRank 
77 4.8
Min elevation
2,641 ft
Trail type
Loop
Time
6 hours 49 minutes
Coordinates
1462
Uploaded
December 30, 2023
Recorded
December 2023
  • Rating

  •   4.8 3 Reviews

near Vila Chã, Vila Real (Portugal)

Viewed 342 times, downloaded 8 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


RIBEIRA DA CHÃ


ESTELA DO CAVALEIRO (ALDEIA DE VILA CHÃ)

- Este percurso reúne, de forma combinada, dois trilhos do concelho de Alijó: o PR10 ALJ - Trilho de Vila Chã / Carvalho e o PR11 ALJ - Trilho da Barragem de Vila Chã. A informação acerca dos mesmos pode ser consultada na página oficial da Turismo de Alijó;
- Embora independentes um do outro, o facto de iniciarem ambos em Vila Chã e partilharem um troço comum pela EM582, permite esta opção, proporcionando assim um percurso mais extenso e mais completo. Além disso, sensivelmente aos 10 kms existe a possibilidade de se almoçar no restaurante Anta, fazendo-se assim uma pausa a meio do percurso total;
- Trilho circular com marcações nos dois sentidos, com início e fim em Vila Chã, junto à paragem de autocarros na EM582, concelho de Alijó (oficial);
- Foi nossa opção iniciar o percurso pelo PR11, no sentido anti-horário, na direção do miradouro e ruínas da Capela de Nossa Senhora dos Remédios. Deste ponto o trilho desce, de forma acentuada, até encontrar o estradão que nos levará ao local onde se encontram as ruínas de um conjunto de antigos moinhos, sendo o primeiro destes atribuído, historicamente, ao Servo Sebastião Maria. Para visitar estes velhos moinhos é necessário percorrer um curto troço linear e regressa-se ao caminho em terra que nos levará até à margem direita da ribeira da Chã, num dos troços mais belos de todo este percurso. No final deste, já no sopé da Barragem da Chã, é necessário subir um lance de degraus formados por lajes de pedra, terminando no caminho que atravessa o tabuleiro superior da barragem. Passando-se para a margem esquerda da albufeira, acompanha-se esta primeiro por estrada de asfalto e depois por caminho de terra, passando por outro belo conjunto de moinhos em ruínas. O troço final deste PR leva-nos de regresso à EM582, a qual se cruza para entrarmos no PR10. A próxima etapa leva-nos pelo meio de soutos e carvalhais até ao cruzamento para a aldeia da Chã. Nesse ponto é necessário fazer primeiro um troço linear, que passa sob a N212, e depois em circulo dá-se a volta pela aldeia, atravessando-a por entre o seu velho casario, até se chegar ao café / restaurante Anta, onde se fez uma paragem para almoço, onde fomos muito bem servidos e por preços acessíveis, o ideal para um breve descanso e reforço alimentar. Terminada a pausa, retomou-se o caminho até ao cruzamento inicial e deste seguiu-se para a Anta da Fonte Coberta, um dos ex-libris desta região, considerada Monumento Nacional desde 1910. Continuando pelo planalto, entre pinhais e lameiros agrícolas, por volta dos 14,6 kms chega-se à aldeia de Carvalho. Seguindo pelas suas artérias centrais, atravessa-se o casario até à fonte de mergulho, no limite da aldeia, e continua-se o percurso por caminhos entre muros, pelo meio de soutos e carvalhais até se chegar ao estradão florestal que nos levará de regresso a Vila Chã. Porém, antes faz-se ainda um último desvio para se visitar o local onde se encontra um singular monumento, a Estela do Cavaleiro. O último km leva-nos pela aldeia de Vila Chã, passando pela Sepultura Rupestre que se encontra junto à igreja matriz e que apresenta ainda parte da laje de cobertura. Percorridas mais algumas vielas surge, por fim, o largo junto da paragem de autocarros, local onde havíamos iniciado e onde terminamos este percurso combinado;
- Ao longo do trajeto existem vários pontos de referência, com destaque para o casario das aldeias da Chã, Carvalho e Vila Chã e as respetivas fontes de mergulho, as capelas de Santa Bárbara (Chã), Nossa Senhora das Neves (Carvalho) e a Igreja de São Tiago de Vila Chã, a Sepultura Rupestre de Vila Chã e a Anta de Fonte Coberta, o miradouro e as ruínas da capela de Nossa Senhora dos Remédios, as ruínas dos vários conjuntos de moinhos, nomeadamente o atribuído ao Servo Sebastião Maria, as margens da ribeira, da Barragem e da Albufeira da Chã, os cruzeiros da Chã e de Carvalho e o Calvário (via sacra) de Carvalho, a Estela do Cavaleiro, os vários poços de pedra, a antiga Escola Primária Masculina e o pelourinho de Vila Chã, os soutos, carvalhais e pinhais que se atravessam e as vistas panorâmicas sobre o planalto de Alijó e o território duriense;
- É importante referir que todo este percurso se faz com alguma ligeireza tendo em consideração as alturas ideais do ano, ou seja, outono e primavera. No inverno e com chuva, o percurso tornar-se-á bastante mais penoso e escorregadio. E no verão, todo o trilho apresenta bastante exposição solar, além de que esta região costuma registar temperaturas muito elevadas;
- A junção destes dois trilhos originou um percurso de média distância, mais abrangente, uma vez que o desenho destes PRs permite juntá-los. Por conseguinte, torna-se assim uma boa alternativa para quem gosta de caminhadas mais longas mas sem serem fisicamente demasiado exigentes;
- Misto de caminhos rurais e serranos em terra, estradões florestais e alguns arruamentos;
- Percurso acessível mas com características moderadas, tendo em conta a distância percorrida, assim como um ou outro declive mais acentuado que exige algum esforço físico (embora nada de exagerado). Se chover e com vento, as dificuldades serão acrescidas, pelo que botas e bastões são fundamentais. O uso de GPS constitui sempre uma boa opção;
- No seu todo é um percurso muito bonito, com excelentes vistas panorâmicas e que passa por locais com bastante interesse cultural, religioso e etnográfico. Quanto à junção destes dois trilhos, julgo que esta resulta muito bem, pois proporciona uma boa experiência de caminhada. Permite usufruir da paisagem duriense pelo planalto de Alijó, assim como de um bom conjunto de pontos de interesse. Sem dúvida, uma caminhada muito interessante para se fazer!


ALBUFEIRA DE VILA CHÃ


ANTA DA FONTE COBERTA

Outros percursos realizados nesta região:
PR1 ALJ - Trilho das Fragas Más
PR3 ALJ - Trilho de Carlão + PR4 ALJ - Trilho de Sta. Eugénia (parcial e adaptados)
PR4 ALJ - Trilho de Sta. Eugénia / Carlão (incompleto)
PR5 ALJ - Trilho de Pegarinhos - Castorigo - Vale de Mir
PR6 ALJ - Trilho das Muralhas + PR7 ALJ - Trilho do Alto do Pópulo / Perafita (combinados)
PR8 ALJ - Trilho de Vila Verde (Forno dos Mouros)
PR9 ALJ - Trilho de Vilar de Maçada / Rio Pinhão
PR13 ALJ - Trilho de Sanfins do Douro a Favaios (alargado)
PR3 MUR - Trilho dos Passadiços do Tinhela (parcial)
PR3.1 MUR - Passadiços do Tinhela (versão curta)
PR11 VRL - Terras de Maria Boa: do Neolítico aos dias de hoje
Ao redor de Vila Verde (Alijó)
De Vila Verde a Perafita (Alijó)
À volta do Freixo (Alijó)
PR2 CRZ - Trilho do Senhor da Boa Morte
PR2 SJP - Rota das Vinhas (completo)
PR2 SJP - Rota das Vinhas (parcial)
Pelas encostas do Douro


FUNGO-CORAL (RAMARIA) JUNTO AO RIBEIRO DA CHÃ (PORMENOR DO PERCURSO)


CARVALHINHOS (PORMENOR DO PERCURSO)

- PR10 ALJ - TRILHO DE VILA CHÃ / CARVALHO (Descrição oficial)
A Pequena Rota “Trilho de Vila Chã – Chã - Carvalho” tem o seu início e fim junto ao painel informativo localizado no largo da entrada da aldeia de Vila Chã, onde também se inicia a PR11 ALJ “Trilho da Barragem de Vila Chã - Moinho do Servo Sebastião Maria” que permite explorar a principal ribeira desta freguesia do concelho de Alijó.
Saindo de Vila Chã, o percurso segue em direção à aldeia da Chã, atravessando caminhos públicos antigos e tradicionais. Já próximo da aldeia de Chã, o percurso segue um pequeno troço linear, por onde também se efetua o regresso desde Chã. Já em direção à aldeia de Carvalho, o percurso passa pela Anta da Fonte Coberta - um dos mais importantes dólmens do Norte de Portugal, classificado como Monumento Nacional desde 1910.
A chegada a Carvalho é marcada pela travessia do Calvário – um espaço composto por um conjunto de cruzeiros, representando simbolicamente uma Via Sacra. A pequena rota percorre as ruas da aldeia, continuando em direção ao seu ponto inicial na aldeia de Vila Chã, possibilitando, através de uma derivação, uma visita a uma pedra, localizada próximo do cemitério da aldeia, designada pela tradição oral como «Estela do Cavaleiro».
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: rural, paisagístico e cultural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Vila Chã, Alijó
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Largo da paragem de autocarros, Vila Chã
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 03h20
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 11,4 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +238m / -238m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 708m / 804m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano


- PR11 ALJ - TRILHO DA BARRAGEM DE VILA CHÃ (Descrição oficial)
A Pequena Rota “Trilho da Barragem de Vila Chã - Moinho do Servo Sebastião Maria” é um percurso circular com início em Vila Chã e com duas derivações – uma para o Miradouro da Nossa Senhora dos Remédios, e outra para o Moinho do Servo Sebastião Maria, onde o trilho se liga à Pequena Rota PR12 ALJ “Trilho de Sanfins do Douro - Moinho do Servo Sebastião Maria”. Em Vila Chã o percurso liga-se, também, a outra Pequena Rota da Rede, a PR10 ALJ “Trilho de Vila Chã – Chã – Carvalho”.
Partindo de Vila Chã o percurso segue em direção à derivação do Moinho do Servo Sebastião Maria, venerado pela população e também conhecido como o “Santo Moleiro” ou o “Servinho”, passando pela derivação que permite aceder ao Miradouro da Senhora do Remédios, onde podemos ter uma vista privilegiada sobre toda a região.
No regresso a Vila Chã, o percurso pedestre, passa por outro conjunto de moinhos de água da ribeira da Chã, que convidam a uma paragem para disfrutar de uma lindíssima galeria ripícola, e pela Barragem de Vila Chã. Esta barragem é um aproveitamento hidráulico num vale encaixado caraterístico da paisagem do Baixo Tua e Ansiães, talhado pela ribeira da Chã, constituindo elemento central da Pequena Rota.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: cultural, paisagístico e cultural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Vila Chã, Alijó
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Largo da paragem de autocarros, Vila Chã
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 02h50
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 8 km
- GRAU DE DIFICULDADE: fácil
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +292m / -292m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 568m / 766m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano



FONTE DE MERGULHO (ALDEIA DE CARVALHO)


RUÍNAS DE ANTIGOS MOINHOS DE ÁGUA (RIBEIRA DA RANGINHA)

- ALIJÓ
A vila de Alijó, situada a cerca de 45 quilómetros da capital do Distrito - Vila Real - localiza-se numa vasta área de cultura castreja. É sede de um concelho essencialmente agrícola que se estende desde a margem direita do rio Douro até aos limites do Concelho de Murça e, ainda, entre os rios Tinhela, Tua e Pinhão. Rios, montanhas e vales, são a essência da paisagem de Alijó, a que as vinhas dão um toque final de requinte estético, oferecendo a quem as contempla um espectáculo inesquecível. Pelo Concelho, existem dispersas várias manifestações do seu povoamento antigo, desde castros a pinturas rupestres e a vestígios de estradas romanas. A presença humana dentro da área do concelho de Alijó, data de há muito tempo atrás. No campo da arte primitiva, (Neolítico e Idade do Bronze), existem as Pinturas Rupestres da Pala Pinta - Carlão, um dos três únicos exemplares actualmente conhecidos no país. Regista-se também a existência de Gravuras Rupestres: Igreijinha e Botelhinha em Pegarinhos a que se podem acrescentar as Gravuras (fossetes e pegadas), do Castro do Castelo em Carlão, em cuja área se encontra igualmente um curioso exemplar de incultura. Um berrão. Da cultura Megalítica, destaca-se o Dólmen ou Anta da Fonte Coberta, a cerca de um quilómetro para noroeste da povoação de Vila Chã. O conjunto de arquitectura religiosa nesta vila, completa-se com as capelas do Senhor do Andor ou dos Passos; a capela de Nossa Senhora dos Prazeres, no monte da Cunha, a de Santo António, no monte do Vilarelho; A arquitectura civil, com excepção do pelourinho, está praticamente circunscrita à existência do edifício da Câmara Municipal - Paços do Concelho - parte do qual construído no século XVIII e outra parte no século XIX. O brasão que coroa este edifício encontra-se picado, feito levado a cabo pelos soldados franceses na Guerra Peninsular e no qual, em vez das armas do concelho, mandaram pintar as águias napoleónicas, então ainda triunfantes. Destaque para a excelente gastronomia regional e excelente vinho da região, em especial o célebre Moscatel de Favaios. Á mesa em Alijó reinam o cabrito assado, o cozido à portuguesa, as tripas à transmontana, as carnes fumadas, a célebre bola de carne, e os milhos (da zona da montanha). É de salientar também o famoso pão de Favaios muito apreciado e procurado por toda a região. Na doçaria, o destaque vai para as célebres cavacas e amêndoas cobertas de Santa Eugénia, quinzinhos, pudim de amêndoa, pão-de-ló de água, bolo borrachão e muitos outros de reminiscência conventual. No que diz respeito ao lazer, Alijó tem imensas propostas a oferecer aos visitantes, como o turismo fluvial no rio Douro, o turismo ecológico na foz do rio Tua, local privilegiado para a pesca desportiva e uma riqueza imensa de miradouros e paisagens.


POÇO DE PEDRA NUM CARVALHAL


SEPULTURA RUPESTRE DE VILA CHÃ

- DOURO
O Douro é uma sub-região portuguesa situada no nordeste do país, pertencendo à região do Norte, com uma extensão total de 4.032 km2.
Está composta por 19 municípios e 217 freguesias, sendo a cidade de Vila Real a cidade administrativa e o principal núcleo urbano da sub-região. É a maior cidade e o maior município do Douro, sendo limitada a noroeste com o Ave, a norte com o Alto Tâmega, a nordeste com as Terras de Trás-os-Montes, a leste com a região espanhola de Castela e Leão, a sul com as Beiras e Serra da Estrela, a sudoeste com Viseu Dão-Lafões e a oeste com o Tâmega e Sousa.
Corresponde basicamente à região natural do Alto Douro, e grande parte do seu território está integrado na Região Vinhateira do Alto Douro, marcada pela produção de Vinho do Porto e declarada Património da Humanidade pela UNESCO.
O seu principal centro urbano é a cidade de Vila Real, que em conjunto com Peso da Régua e Lamego forma um eixo urbano que concentra mais de 95 mil habitantes.


RUÍNAS DE VELHO CASARIO SENHORIAL (ALDEIA DE CARVALHO)


COMPORTA NA BARRAGEM DE VILA CHÃ

Waypoints

PictographLake Altitude 2,179 ft
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Albufeira de Vila Chã

Photo ofAnta da Fonte Coberta Photo ofAnta da Fonte Coberta Photo ofAnta da Fonte Coberta

Anta da Fonte Coberta

Uma das principais atrações da freguesia de Vila Chã é a Anta da Fonte Coberta. Trata-se de um monumento rochoso megalítico, ostentado por uma planta poligonal com vestíbulo. Constituída por sete esteios, uma laje e uma espécie de corredor formado por dois esteios deitados no sentido nascente, é, desde 1910, considerada Monumento Nacional e não fica indiferente aos olhos de quem lá passa.

PictographLake Altitude 2,155 ft
Photo ofBarragem de Vila Chã Photo ofBarragem de Vila Chã Photo ofBarragem de Vila Chã

Barragem de Vila Chã

A Barragem de Alijó foi construida sobre a Ribeira da Chã localizando-se no município de Alijó, no Distrito de Vila Real. A barragem foi projectada em 1985 e entrou em funcionamento em 1991. É uma barragem de aterro. Possui uma altura de 40 m acima da fundação (36 m acima do terreno natural) e um comprimento de coroamento de 167 m. A albufeira da barragem apresenta uma superfície inundável ao NPA (Nível Pleno de Armazenamento) de 0,18 km².

PictographProvisioning Altitude 2,535 ft
Photo ofCafé / Restaurante Anta

Café / Restaurante Anta

PictographReligious site Altitude 2,440 ft
Photo ofCalvário (via sacra) de Carvalho Photo ofCalvário (via sacra) de Carvalho Photo ofCalvário (via sacra) de Carvalho

Calvário (via sacra) de Carvalho

PictographReligious site Altitude 2,491 ft
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Capela de Santa Bárbara

PictographReligious site Altitude 2,379 ft
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Capela de Nossa Senhora das Neves

PictographWaypoint Altitude 2,385 ft
Photo ofCarvalho (aldeia) Photo ofCarvalho (aldeia) Photo ofCarvalho (aldeia)

Carvalho (aldeia)

PictographWaypoint Altitude 2,500 ft
Photo ofChã (aldeia) Photo ofChã (aldeia) Photo ofChã (aldeia)

Chã (aldeia)

PictographRuins Altitude 1,869 ft
Photo ofConjunto de moinhos (ruínas) Photo ofConjunto de moinhos (ruínas) Photo ofConjunto de moinhos (ruínas)

Conjunto de moinhos (ruínas)

PictographReligious site Altitude 2,519 ft
Photo ofCruzeiro da Chã Photo ofCruzeiro da Chã Photo ofCruzeiro da Chã

Cruzeiro da Chã

PictographReligious site Altitude 2,382 ft
Photo ofCruzeiro do Senhor dos Aflitos

Cruzeiro do Senhor dos Aflitos

PictographWaypoint Altitude 2,543 ft
Photo ofAntiga Escola Primária Masculina de Vila Chã Photo ofAntiga Escola Primária Masculina de Vila Chã Photo ofAntiga Escola Primária Masculina de Vila Chã

Antiga Escola Primária Masculina de Vila Chã

PictographMonument Altitude 2,591 ft
Photo ofEstela do Cavaleiro Photo ofEstela do Cavaleiro Photo ofEstela do Cavaleiro

Estela do Cavaleiro

A Estela do Cavaleiro é uma pedra, muito provavelmente do século XVIII, que retrata a história da queda de um cavaleiro. Afirma-se mesmo, popularmente, que o cavaleiro ter-se-á tratado de um padre, devido às características do chapéu. Reza a história que certo dia esse padre seguia, transportado num cavalo, para a celebração da missa e neste exato local, onde atualmente se encontra perpetuada a rocha, “o cavalo se espantou, o cavaleiro caiu e bateu com a cabeça na rocha”.

PictographFountain Altitude 2,541 ft
Photo ofFonte de Mergulho (Sagrado Coração de Jesus) Photo ofFonte de Mergulho (Sagrado Coração de Jesus) Photo ofFonte de Mergulho (Sagrado Coração de Jesus)

Fonte de Mergulho (Sagrado Coração de Jesus)

PictographFountain Altitude 2,474 ft
Photo ofFonte de Mergulho da Chã Photo ofFonte de Mergulho da Chã Photo ofFonte de Mergulho da Chã

Fonte de Mergulho da Chã

As fontes de mergulho têm origem muito antiga, provavelmente ainda no tempo dos Romanos, e depois dos Árabes. A sua construção e utilização foi retomada mais recentemente, nos últimos duzentos ou trezentos anos, e foram a principal fonte de abastecimento de água às populações urbanas e rurais. São constituídas por um tanque de tamanho variável, coberto por uma cúpula. Eram construídas abaixo do nível do chão, e para retirar a água tinha que se mergulhar o cântaro dentro do tanque, por isso lhes davam aquele nome. A sua arquitetura variava de acordo com as posses de quem as mandava construir, e os materiais utilizados eram os que abundavam na região – o xisto ou o granito; algumas vezes uma mistura dos dois. Para além da estrutura da fonte, existia um poial para se pousarem os cântaros e, quase sempre, um banco em pedra para as pessoas poderem descansar enquanto esperavam a vez. Por se considerar que eram uma ameaça para a saúde pública, porque muitas vezes serviam também de bebedouros dos animais, as fontes de mergulho foram substituídas por fontes de bica. Finalmente, já na última metade do século XX, quase todas as habitações foram dotadas de rede de água canalizada e devidamente tratada. Apesar disso, podem encontrar-se ainda fontes de mergulho um pouco por todo o pais; algumas muito simples, outras mais elaboradas, revestidas a azulejo ou com pinturas de frescos no seu interior. Algumas são autênticas obras de arte.

PictographFountain Altitude 2,353 ft
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Fonte de Mergulho de Carvalho

PictographReligious site Altitude 2,552 ft
Photo ofIgreja de São Tiago de Vila Chã Photo ofIgreja de São Tiago de Vila Chã Photo ofIgreja de São Tiago de Vila Chã

Igreja de São Tiago de Vila Chã

PictographPanorama Altitude 2,479 ft
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Miradouro de Nossa Senhora dos Remédios

PictographRuins Altitude 1,880 ft
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Moinho do Servo Sebastião Maria

Sebastião Maria, também conhecido por Santo Moleiro ou por Servinho, nasceu em janeiro de 1833 na aldeia da Chã, freguesia de Vila Chã (Alijó) e faleceu no ano de 1879, no Hospital de S. Marcos, em Braga. Ao longo da sua vida, maioritariamente passada em Sanfins do Douro, foi pastor, trabalhador agrícola e moleiro, devendo a esta sua última atividade o nome por que ficou conhecido. Não tendo possuído ele bens de fortuna, antes pelo contrário, que o evidenciassem, nem se fazendo notar pela sua força física, foram a sua simplicidade, a sua mansidão, a sua fé e o seu exemplo que fizeram com que os seus contemporâneos o reconhecessem como santo e, em defesa da sua crença, tivessem que arrostar e vencer a indiferença da Igreja e a tenaz oposição da imprensa liberal de finais do séc. XIX, marcadamente influenciada pelo seu pendor laicizante e anticlerical.

PictographRuins Altitude 2,248 ft
Photo ofMoinhos de água (ruínas) Photo ofMoinhos de água (ruínas) Photo ofMoinhos de água (ruínas)

Moinhos de água (ruínas)

Os moinhos são um reflexo de uma cultura tradicional praticamente extinta, remetendo-se para a época romana o início da sua utilização, em Portugal. Atualmente encontram-se em elevado estado de degradação, pondo em risco a memória física de um modo de vida ancestral. Ainda na década de 70 do séc. XX, muitos eram os que exerciam a profissão de moleiros. Existia também um moinho comunitário, onde todos os lavradores podiam moer os seus minerais. Ao longo do tempo vários fatores contribuíram para o seu desaparecimento, sendo posteriormente substituídos por moinhos elétricos, conduzindo ao fim da profissão de moleiro.

PictographMonument Altitude 2,561 ft
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Pelourinho de Vila Chã

Pelourinho transformado em cruzeiro, com coluna de fuste quadrangular chanfrado.

PictographWaypoint Altitude 2,407 ft
Photo ofPoço de pedra (1) Photo ofPoço de pedra (1) Photo ofPoço de pedra (1)

Poço de pedra (1)

PictographWaypoint Altitude 2,471 ft
Photo ofPoço de pedra (2) Photo ofPoço de pedra (2) Photo ofPoço de pedra (2)

Poço de pedra (2)

PictographWaypoint Altitude 2,587 ft
Photo ofPoço de pedra (3) Photo ofPoço de pedra (3) Photo ofPoço de pedra (3)

Poço de pedra (3)

PictographRiver Altitude 2,021 ft
Photo ofRibeira da Chã Photo ofRibeira da Chã Photo ofRibeira da Chã

Ribeira da Chã

PictographRiver Altitude 2,059 ft
Photo ofRibeira da Chã (sopé da barragem) Photo ofRibeira da Chã (sopé da barragem) Photo ofRibeira da Chã (sopé da barragem)

Ribeira da Chã (sopé da barragem)

PictographRuins Altitude 2,486 ft
Photo ofRuínas da Capela de Nossa Senhora dos Remédios Photo ofRuínas da Capela de Nossa Senhora dos Remédios Photo ofRuínas da Capela de Nossa Senhora dos Remédios

Ruínas da Capela de Nossa Senhora dos Remédios

Nas memórias paroquiais de 1758, o vigário de Vila Chã da Montanha assinalava neste local a capela da Nossa Senhora dos Remédios como um local de devoção e festa suportada por uma irmandade de invocação de São Tiago com mais de 400 irmãos, com particular envolvimento festivo e concurso de romeiros, na qual se celebrava missa todos os sábados e se cantavam três missas, uma em dia de São João Batista, outra em dia da Senhora da Anunciação e a terceira na segunda oitava da Páscoa. Hoje restam as ruínas da capela e as vistas que se alcançam do miradouro formado pelo esporão granítico do monte do Ujo, permitindo apreciar as paisagens durienses do Ribapinhão e do Alto Douro Vinhateiro.

Photo ofSepultura Rupestre de Vila Chã Photo ofSepultura Rupestre de Vila Chã Photo ofSepultura Rupestre de Vila Chã

Sepultura Rupestre de Vila Chã

No centro de Vila Chã, situada junto à igreja matriz e à fonte de mergulho de origem romana, pode-se observar, esculpida num afloramento rochoso, uma sepultura rupestre. Orientada a nascente, possui cantos arredondados com delimitação simples da cabeça e ombros.

PictographWaypoint Altitude 2,492 ft
Photo ofTanque e fontanário da Chã Photo ofTanque e fontanário da Chã Photo ofTanque e fontanário da Chã

Tanque e fontanário da Chã

PictographFountain Altitude 2,388 ft
Photo ofTanque e fontanário de Carvalho Photo ofTanque e fontanário de Carvalho Photo ofTanque e fontanário de Carvalho

Tanque e fontanário de Carvalho

PictographRuins Altitude 2,385 ft
Photo ofVelho Casario Senhorial (ruínas) Photo ofVelho Casario Senhorial (ruínas) Photo ofVelho Casario Senhorial (ruínas)

Velho Casario Senhorial (ruínas)

PictographWaypoint Altitude 2,545 ft
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Vila Chã (aldeia)

"Villa" Plana, topónimo que depois de várias transformações fonéticas deu o actual nome de Vila Chã. Não restam quaisquer dúvidas que o seu povoamento é muito anterior ao século XIII, uma vez que os vestígios da população pré-romana e o dólmen ou Anta da Fonte Coberta denunciam essa presença pré-histórica. "Villa" Plana é uma expressão latina. “Villa” representava uma unidade agrária, dividida em parcelas ou herdades mais pequenas, enquanto que “Plana” surge associada ao aspecto geográfico da sua área. Em Outubro de 1217, D. Afonso II concedeu-lhe foral e no reinado de D. Afonso III, Vila Chã era já sede de Freguesia. Situada a Noroeste da sede de Concelho é composta por terreno muito pedregoso, onde predomina o Pinhal. A sua população muito virada para a agricultura e pastorício, tem como principais culturas a batata, os cereais e o vinho, este último em menor escala. O Orago desta Freguesia é São Tiago e realiza-se uma festa anual em sua honra no dia 25 de Julho. Possui alguma indústria, onde se destacam um aviário, oficinas de serralharia, panificadoras e uma fábrica de britar amêndoa. A nível do património merece destaque o belíssimo exemplar de dólmen ou anta, considerado um dos monumentos mais relevantes do concelho, igreja matriz, capela de Santa Bárbara na aldeia da Chã, datada do século XVIII com altares barrocos do estílo de D. João V e tectos em caixotões decorados por painéis de pinturas com cenas da vida de Santa Bárbara, várias outras capelas, cruzeiros, fontes, capela da Nossa Senhora do Ar (padroeira dos pilotos), situada junto ao aeródromo da Chã, capela da Nossa Senhora das Neves e cruzeiros.

Comments  (8)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Jan 19, 2024

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    Muito interessante, este percurso! Passa por sítios muito bonitos, sobretudo à volta da ribeira da Chã. Já tínhamos caminhado aqui bem próximo (Vale de Mir e Pegarinhos) e não fazia ideia que existia aqui esta albufeira e barragem. Gostei bastante e o almoço não desiludiu : ) Grande abraço

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jan 19, 2024

    Alô, Aiguille du Midi!
    Sim, o trilho surpreendeu pela positiva e deu-nos algumas boas surpresas. Este planalto tem realmente uma oferta de trilhos bem diversificada, que iremos continuar a explorar.
    Grande abraço e até breve!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Jan 19, 2024

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    Finalmente tive oportunidade de vos acompanhar!! E valeu bem a pena, gostei bastante da caminhada.
    Quanto ao almoço, isso é sempre um "must" nestas nossas aventuras. Grande abraço e espero que seja para breve o próximo "meeting"!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jan 19, 2024

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pela avaliação e excelente companhia!
    Já estava na altura de voltarmos a partilhar estes momentos pela serra. Espero que o próximo seja realmente para breve, Um grande abraço :)

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    Zé Mustaine Mar 23, 2024

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    Fácil, boas marcações...

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 23, 2024

    Viva, Zé Mustaine! Concordo plenamente, é um percurso que está realmente bem marcado. Aliás, este e todos os demais do concelho de Alijó (e não só), cujo trabalho de implantação, marcação e manutenção dos trilhos está a cargo da Portugal NTN, uma empresa de animação turística referência nacional pelo excelente trabalho que têm vindo a desenvolver (passo a publicidade pois não os conheço, apenas tenho constatado no terreno o seu trabalho). Obrigado pela avaliação e comentário ao trilho, continuação de boas caminhadas!

  • Photo of Zé Mustaine
    Zé Mustaine Mar 23, 2024

    Quem sabe um dia destes encontramo-nos por aí...boas caminhadas🥾🥾🥾

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 23, 2024

    Zé Mustaine, será um prazer! Abraço

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