PR1 LSB Rota da Biodiversidade (Lisboa)

O PR1 de Lisboa é um interessante e educativo percurso pedestre que liga Monsanto e o Tejo, levando-nos a visitar arruamentos antigos, belos monumentos íntimamente ligados a grandes capítulos e personagens da história portuguesa, uma imensa variedade de flora e um dos surpreendentes geomonumentos de Lisboa, formado quando este era um território ocupado por um mar tropical de águas límpidas, tépidas e pouco profundas, há 97 milhões de anos.
Já a fauna está menos visível, mesmo assim as gaivotas, pombos, andorinhas, gaios, e melros marcaram presença, alegrando a nossa viagem.

Marquei os principais waypoints, incluindo onde se justifique, as referências dos pontos de interesse (PI's) que figuram na ficha do percurso disponível em
http://www.cm-lisboa.pt/fileadmin/VIVER/Ambiente/Parque_Florestal_Monsanto/RotaBiodiversidade/RotaBiodivesidade.pdf

O ponto de início / fim que escolhemos para este trajecto em anel fica ligeiramente a montante do oficial - optamos pela Praça Francisco de Almeida, já que aí ou nas pracetas vizinhas é fácil encontrar parqueamento para quem se desloque em viatura para o ponto de partida.

Seguimos em sentido anti-horário por ser aquele que nos proporcionava as melhores condições de luz para fotografar.

Daí fomos até ao CCB, Jerónimos e Estação Fluvial de Belém. Acompanhamos então o rio, depois atravessamos a Avenida da Índia pela passagem superior junto do Centro de Congressos de Lisboa. Subimos à Capela do Alto de Santo Amaro e depois fomos até ao Jardim Avelar Brotero. Mais adiante, na Rua Eduardo Bairrada, visitamos o geomonumento do Rio Seco e continuamos a subida ate o Pólo Universitário da Ajuda, onde se entra no Parque Florestal de Monsanto.
Aproveitamos para almoçar no parque de merendas junto à Alameda Keil do Amaral e subimos então ao Moínho do Penedo.
Atravessando o Jardim de Montes Claros, vamos depois sair de Monsanto e descer pelo Bairro do Caramão da Ajuda, com passagem junto ao Palácio Nacional da Ajuda e ao Jardim Botânico da Ajuda.
Mais adiante, junto à Igreja da Memória (onde visitamos o túmulo contendo os restos mortais do Marquês de Pombal), encontramos finalmente onde tomar um café!
De forças renovadas seguimos o resto do percurso até fechar o anel, passando, já perto do final, pela alva capela de S. Jerónimo, onde em 1497 Vasco da Gama e os seus homens passaram a noite em oração antes de partir para o Oriente.