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PR1 EPS - Entre o Neiva e o Atlântico (alargado)

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Trail stats

Distance
10.95 mi
Elevation gain
269 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
269 ft
Max elevation
138 ft
TrailRank 
77 5
Min elevation
-15 ft
Trail type
Loop
Time
5 hours 38 minutes
Coordinates
1424
Uploaded
August 12, 2021
Recorded
August 2021
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Guilheta, Braga (Portugal)

Viewed 1043 times, downloaded 28 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


PRAIA DA FOZ DO NEIVA

- Trilho circular, com marcações (exceto nos troços "alargados"), com início e fim no parque de estacionamento junto à capela de Santa Tecla (opcional). No entanto, para prevenir enganos nos muitos cruzamentos que se vão encontrando, o uso de um GPS é sempre uma boa ajuda;
- Decorre pelo Parque Natural do Litoral Norte, estendendo-se pelas freguesias de Antas, Belinho e Mar, entre o rio Neiva e o oceano Atlântico. Numa primeira fase desenvolve-se pela freguesia de Antas até ao Monte de Guilheta, acompanhando o rio Neiva pela sua margem esquerda. Depois regressa-se ao centro da povoação para logo dela sair, atravessando uma extensa zona agrícola até à povoação de Mar, onde não se chega propriamente a entrar, pois desvia-se para a direita, em direção à praia de São Bartolomeu do Mar. A partir daí, o percurso segue sempre a orla costeira, entre as praias de seixos e areia e o sistema dunar, até à foz do rio Neiva. Na sua fase final, o percurso volta a acompanhar o rio pela sua margem esquerda, de regresso ao ponto de partida;
- Ao longo deste trilho existem vários pontos de referência que merecem atenção: logo no início, a capela de Santa Tecla, à qual se seguem as azenhas do Sebastião e da Carvalha. A seguir, uma extensa zona agrícola antecede a Igreja "Velha" de Mar e a praia de São Bartolomeu do Mar. A partir daí, as intermináveis praias de seixos são uma paisagem única e impressiva, até à arenosa foz do rio Neiva, um local idílico de visita obrigatória;
- Misto de ruas empedradas, caminhos e estradões de terra, areia e seixos;
- A Praia da Foz do Neiva prolonga-se por uma imensa extensão de areia e em toda a sua envolvente pode-se contemplar a beleza da vegetação natural existente no sistema dunar. O percurso até à praia faz-se por entre passadiços de madeira, que facilitam os acessos. Em alternativa, pode-se percorrer o extenso areal até às praias vizinhas (Belinho e Mar), que a determinada altura dá lugar a um impressionante manto de seixos, visualmente surpreendente. Mas atenção que estas praias (Belinho e Mar) não possuem vigilância e o declive natural provocado pelas marés e rebentação do mar podem tornar-se numa armadilha muito perigosa. É fundamental que se consulte previamente os horários das marés. E em períodos invernosos, ou de marés vivas, estas praias são absolutamente de evitar;
- Ao longo de todo o percurso não existem fontanários (pelo menos que eu tivesse visto). Um bom planeamento é fundamental. Como recurso, pode-se sempre fazer um desvio ao centro das povoações (Antas, Belinho e Mar), e procurar um café;
- Sensivelmente ao quilómetro 14 deparamo-nos com uma cerca que delimita uma propriedade particular. Porém, o estradão que se estava a seguir atravessa a referida propriedade... ora, nesse local não existe qualquer portão, apenas uma placa informativa. O novo traçado implica continuar no caminho pela direita, o qual dará uma volta ao referido terreno para pouco à frente reencontrar o percurso original. Por opção, não quisemos seguir as novas indicações e "arriscamos" atravessar a propriedade, serpenteando pelo meio do arvoredo, até chegar ao caminho do outro lado da mesma. São apenas 200 metros... não tivemos problemas mas fica aqui o aviso. Quem quiser seguir este trilho (contrariando o novo traçado), está por sua conta e risco;
- Trilho com características fáceis, tendo em conta que o mesmo praticamente não apresenta desníveis (uma ou outra exceção, sem relevância);
- No seu todo é um percurso muitíssimo agradável, ideal para ser percorrido de forma descontraída, com vários pontos de interesse e que resulta numa excelente oportunidade para contactar mais diretamente com esta zona do Parque Natural do Litoral Norte, assim como os usos e costumes rurais desta região. O rio Neiva presenteia-nos com belos recantos, frescos e verdes. E a sua foz oferece-nos paisagens deslumbrantes. Uma excelente experiência!!


MONTE DE GUILHETA (PORMENOR DO PERCURSO)

Outros percursos realizados nesta zona:
Trilho das Azenhas do Neiva
De Ofir a Vila do Conde, pela orla costeira


RIO NEIVA

- PR1 EPS - ENTRE O NEIVA E O ATLÂNTICO
Tendo como ponto de partida o parque de estacionamento, devemos seguir para norte até ao Caminho dos Cactos, que se encontra em frente às moradias de veraneio. Percorrendo este trilho, ao longo da margem esquerda do Rio Neiva, deslumbramo-nos com a paisagem estuarina deste rio, local onde muitas aves migradoras encontram refúgio. Destaque para a presença da garça-real (Ardea cinerea), pato-real (Anas platyrhyncus), gaivota (Larus cachinans) e guarda-rios (Alcedo athis). Continuando em direcção a norte, atingimos a foz deste curso de água, denotando-se uma grande variedade de vegetação dunar, com especial incidência para a eruca marítima, cordeirinhos da praia e lírios das areias.
O percurso inicia-se junto à foz do Rio Neiva, desenrolando-se ao longo das freguesias de Antas e Belinho no concelho de Esposende.
Ao pensar fazer este trilho, uma vez que um tramo obriga à circulação pela praia, preveja acidentes e observe a tabela das marés assim como a forte ondulação/ventos do mar!
Desfrute com segurança!
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: ambiental, cultural, desportivo e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: foz do Rio Neiva, freguesias de Antas e Belinho, Esposende
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: estacionamento junto à foz do Rio Neiva, em Guilheta, Antas
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 02h30
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 8,5 km
- GRAU DE DIFICULDADE: fácil
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +54m / -54m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 1m (foz do rio Neiva) / 22m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano



SISTEMA DUNAR (PORMENOR DO PERCURSO)

- ESPOSENDE
O concelho de Esposende, do distrito de Braga, localiza-se na Região Norte (NUTII), no Cávado (NUTIII). Situa-se na foz do Rio Cávado, a oeste de Braga e a norte da Póvoa de Varzim e a sul de Viana do Castelo. É limitado pelos seguintes concelhos: a norte pelo de Viana do Castelo (distrito de Viana do Castelo), a este pelo de Barcelos, e a sul pelo da Póvoa de Varzim. É o único concelho do distrito banhado pelo oceano atlântico o que lhe confere uma fisionomia particularmente diferente dos demais concelhos.
O concelho compreende 15 freguesias: Antas, Apúlia, Belinho, Curvos, Esposende, Fão, Fonte Boa, Forjães, Gandra, Gemeses, Mar, Marinhas, Palmeira de Faro, Rio Tinto e Vila Chã. O natural ou habitante de Esposende denomina-se esposendense.
A morfologia do concelho apresenta três áreas distintas - a faixa litoral, seguida de uma área planáltica e os vales dos rios Neiva e Cávado. São abundantes os pequenos cursos de água que contribuem para a fertilidade dos solos.
História e Monumentos
Do património arquitetónico do concelho fazem parte a Igreja Matriz, do século XVI, a Igreja da Misericórdia, a Capela dos Mareantes, a Capela da Senhora da Bonança, o Santuário do Bom Jesus de Fão, a Capela de Nossa Senhora da Graça, a Capela de São Roque, a Igreja Paroquial de Curvos, os Paços do Concelho, o Castelo de São João Batista/Forte de Esposende, a ponte metálica de Fão sobre o rio Cávado e o pelourinho de Esposende.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Em Esposende realiza-se uma feira quinzenal à segunda-feira. As principais romarias são o São João, a 24 de junho e a Nossa Senhora da Saúde a 15 de agosto. O feriado municipal tem lugar a 19 de agosto.
As cadeiras e tapetes de "palha da lagoa", as cestas e tapetes de junco, as redes de pesca, a louça pintada à mão, a tapeçaria, os redenhos, as mantas de retalhos e os trabalhos em linho constituem os principais produtos do artesanato do concelho.
Economia
A atividade económica de Esposende apresenta-se bastante diversificada. Apesar da grande importância do setor primário, principalmente da agricultura, da agropecuária e em parte da pesca, observa-se uma dinâmica importante nos setores secundário e terciário. A indústria têxtil, a transformação de granitos e de madeiras, a metalomecânica e a construção civil, juntamente com o comércio e os serviços, constituem elementos fundamentais para o desenvolvimento económico do concelho. O turismo, assente nas características naturais, nomeadamente na sua orla marítima, é uma das fortes apostas de Esposende.


LIMITE DAS ZONAS AGRÍCOLAS (PORMENOR DO PERCURSO)

- SÃO BARTOLOMEU DO MAR
Corria o ano de 1894 quando o Ministro das Obras Públicas cedeu à Junta da Paróquia de S. Bartolomeu os terrenos onde haveria de se edificar a atual Igreja Paroquial. As obras começaram em 1906 e foram concluídas seis anos mais tarde. De então até à atualidade, muitas obras pontuais têm sido realizadas, mas, no essencial, a igreja é a do início do século XX. Ainda antes de entrar, não nota nada de estranho, nesta igreja? Claro! Certamente já reparou que a porta está voltada a nascente, e a cabeceira, com o altar-mor, voltada a poente. Exatamente ao contrário do que é costumeiro nas igrejas. No interior pode admirar os quadros que representam a via-sacra, dispostos nas paredes laterais. Vale ainda a pena observar os vários nichos e altares, com as suas imagens. Voltemos ao exterior. O adro pode parecer-lhe vasto, se o visitar num dia normal, mas imagine-o em dia de festa, completamente cheio de romeiros e peregrinos!
É precisamente a 24 de Agosto que tem lugar anualmente a romaria em honra de S. Bartolomeu, e, nela integrado o tradicional “Banho Santo”. A bem dizer, a “festa” começa dois dias antes, com a Feira do Linho. Hoje em dia, essa feira já vende de tudo e pouco linho, mas ficou-lhe o nome. Mas ainda encontrará muito dos objectos tradicionais e artesanais, expostos e comercializados pelas bancas da feira. O dia seguinte é mais de arraial, à minhota, com a música, a festa, o fogo-de-artifício, um arraial que em pouco se distingue de outros desta região. Mas o dia 24, esse sim, é um dia especial! À missa segue-se a procissão de andores até à praia e a bênção das águas. E, ao longo de toda a jornada, o tradicional “Banho Santo”. O ritual mais antigo incluiria também o uso de água benta, num rochedo ou ribeiro desviado da Capela uns centos de metros, mas atualmente o “Banho Santo” é mesmo e só de água salgada, em plenas ondas atlânticas. Vão ao “Banho Santo” principalmente crianças de tenra idade. Nas mãos de um banheiro experiente nestas andanças, são mergulhadas nas águas, num ritual entre o profano e o cristão, que pretende purificar preventivamente por acção do Oceano. Depois do banho, há ainda que ir oferecer ao Santo um galo negro. Será difícil, num dia que não o da festa, imaginar o bulício, a algazarra infantil e a cacofonia galinácea que percorrem a praia e as ruas. Ao fim do dia os galos são leiloados e o produto reverte para a própria festa. Se não veio a S. Bartolomeu num dia 24 de Agosto, marque na sua agenda, e venha para o ano. Siga a quadra popular que diz: "
"Meu amor pede ao teu pai
Que eu também peço ao meu
No dia 24 d’Agosto
Vamos a S. Bartolomeu."


PRAIA DE SÃO BARTOLOMEU DO MAR

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 13 ft
Photo ofEngenho e Açude de Santa Tecla Photo ofEngenho e Açude de Santa Tecla Photo ofEngenho e Açude de Santa Tecla

Engenho e Açude de Santa Tecla

O açude que podemos observar, que atravessa o rio Neiva, serviria para represar as águas, que por sua vez, seriam a força motriz que acionaria as duas azenhas que existiam nas margens. O engenho de Santa Tecla, na margem esquerda, era de uma só roda e movia duas serras. O edifício em granito que hoje se observa encontra-se adaptado a habitação.

Photo ofCruzeiro Photo ofCruzeiro

Cruzeiro

PictographBridge Altitude 31 ft
Photo ofPonte do Sebastião Photo ofPonte do Sebastião Photo ofPonte do Sebastião

Ponte do Sebastião

A Ponte do Sebastião faz parte dos trajetos traçados para os Caminhos de Santiago. Une dois concelhos, Esposende e Viana do Castelo e dois distritos, Braga e Viana do Castelo. A ponte tem cerca de 40 metros de comprimento, 18 pilares de 1,50 metros de altura e aproximadamente 2,25 metros entre eles. A Administração Geral dos Serviços Hidráulicos, Divisão do Douro, concedeu a licença (número 17) de construção em 11 de junho de 1930 a Francisco Martins Viana, da Quinta Velha dos Ferreiros, ou Ferreiros de Cima ou do Monte, quinta do século XIII. Foi apresentada planta de construção com quinze vãos, com largura média de 2,50 metros. A obra não poderia ultrapassar 90 dias. Por esta razão, ela foi construída antes de 11 de setembro de 1930. As pedras foram extraídas dos montes vizinhos e tinham de ser de boa qualidade afim de ficar com a devida segurança. O nome de Ponte do Sebastião, deve-se ao Moleiro com o mesmo nome, Sebastião Gonçalves Dias, natural de Castelo do Neiva, que residiu e laborou na azenha até 1956. Veio a falecer, ao salvar um neto de afogamento.

PictographWaypoint Altitude 33 ft
Photo ofAzenha do Sebastião (ou da Guilheta) Photo ofAzenha do Sebastião (ou da Guilheta) Photo ofAzenha do Sebastião (ou da Guilheta)

Azenha do Sebastião (ou da Guilheta)

O nome desta azenha deve-se ao Moleiro com o mesmo nome, Sebastião Gonçalves Dias, natural de Castelo do Neiva, que residiu e laborou na azenha até 1956. Veio a falecer, ao salvar um neto de afogamento.

PictographWaypoint Altitude 90 ft
Photo ofMonte de Guilheta Photo ofMonte de Guilheta Photo ofMonte de Guilheta

Monte de Guilheta

PictographWaypoint Altitude 97 ft
Photo ofCaminho de Santiago Photo ofCaminho de Santiago Photo ofCaminho de Santiago

Caminho de Santiago

PictographWaypoint Altitude 48 ft
Photo ofAzenha da Carvalha Photo ofAzenha da Carvalha Photo ofAzenha da Carvalha

Azenha da Carvalha

No lugar da Guilheta existe uma azenha, denominada azenha da Carvalha, remodelada para fins habitacionais. O edifício seria térreo, na fase em que trabalhou como azenha de propulsão inferior. No entanto as obras que posteriormente foram efetuadas, acrescentaram-lhe um andar. Pelo aspeto que apresenta demonstra que seria uma construção robusta, construída em granito, de forma a suportar um sistema de moagem permanente. Servida por um açude, razoavelmente bem conservado, com um perfil côncavo, a azenha alimentava a sua roda através de uma gola, sendo a sua entrada formada por dois blocos graníticos ranhurados onde outrora se apoiava a entosta. Pode-se ainda perceber um ligeiro canal de escoamento da água, mesmo ao lado destas duas pedras. Apesar da sua alteração o edifício deixa perceber que funcionou com uma única roda. Mais não podemos adiantar já que o terreno envolvente está vedado e os seus donos só o frequentam em época de férias. Assim não nos é possível dizer se o sistema de moagem ainda existe, bem como não podemos dizer se a gola foi ou não destruída.

PictographWaypoint Altitude 44 ft
Photo ofAçude e Levada Photo ofAçude e Levada Photo ofAçude e Levada

Açude e Levada

Photo ofCruzeiro de Santa Tecla Photo ofCruzeiro de Santa Tecla

Cruzeiro de Santa Tecla

PictographWaypoint Altitude 55 ft
Photo ofCampos Agrícolas Photo ofCampos Agrícolas Photo ofCampos Agrícolas

Campos Agrícolas

PictographWaypoint Altitude 33 ft
Photo ofCampos Agrícolas Photo ofCampos Agrícolas Photo ofCampos Agrícolas

Campos Agrícolas

Photo ofIgreja 'velha' de Mar Photo ofIgreja 'velha' de Mar Photo ofIgreja 'velha' de Mar

Igreja 'velha' de Mar

A Igreja Velha de Mar foi, durante longos séculos, a matriz da freguesia. Mas do templo primitivo, provavelmente uma pequena ermida, já só resta a memória documental. A igreja que atualmente existe datará do século de quinhentos, tendo sido ampliada volvidos duzentos anos e em função do crescimento da população da freguesia. Com a inauguração da atual Igreja Paroquial de S. Bartolomeu, a Igreja Velha foi sendo abandonada. Por meados do século XX estava num terrível estado de desleixo e ruínas. Telhados tombados, silvados dentro e fora, arcos e paredes semi-derrubados... uma miséria. Mas os locais não se conformaram com esta situação e meteram mãos à obra. Em quatro anos a igreja reencontrou um aspecto decente. Foi reaberta ao culto a 23 de Agosto de 1954, e o pároco prometeu que uma vez por mês se rezaria missa nesta igreja. Mas a degradação voltou e, por finais do século, nova e profunda intervenção foi necessária. Mas as marcas de um passado antigo permanecem e resistem a todas estas intervenções. Se tiver um pouco de tempo, procure nas pedras das paredes da igreja marcas de pedreiro. Vai ver que encontra algumas verdadeiramente interessantes.

Photo ofCruzeiro de São Bartolomeu Photo ofCruzeiro de São Bartolomeu

Cruzeiro de São Bartolomeu

PictographBeach Altitude 7 ft
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Praia de São Bartolomeu do Mar

PictographBeach Altitude 5 ft
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Praia do Belinho

A norte do Cávado, em Belinho, as praias formadas por seixos constituem paisagens únicas e impressivas para qualquer visitante.

PictographWaypoint Altitude 9 ft
Photo ofSistema Dunar Photo ofSistema Dunar Photo ofSistema Dunar

Sistema Dunar

O sistema dunar apresenta uma elevada diversidade ao nível da flora dunar. Com um amplo sistema dunar, visitável através de passadiços, espécies como o feno- das-areias, estorno, cardo marítimo e a ansarina, encontram nas areias o seu habitat natural.

PictographWaypoint Altitude 20 ft
Photo ofSistema Dunar Photo ofSistema Dunar Photo ofSistema Dunar

Sistema Dunar

PictographBirding spot Altitude 19 ft
Photo ofObservatório de Aves / Miradouro Photo ofObservatório de Aves / Miradouro Photo ofObservatório de Aves / Miradouro

Observatório de Aves / Miradouro

PictographTree Altitude 38 ft
Photo ofPinhal Photo ofPinhal Photo ofPinhal

Pinhal

PictographBeach Altitude 9 ft
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Praia da Foz do Neiva

A Praia da Foz do Neiva, prolonga-se por uma imensa extensão de areia e em toda a sua envolvente podemos contemplar a beleza da vegetação natural existente. O percurso até à praia, faz-se por entre passadiços de madeira, que facilitam os acessos. Os banhistas podem em alternativa a banhos, dar agradáveis caminhadas e observar as espécies de fauna e flora característcas naquele tipo de vegetação.

PictographRiver Altitude -7 ft
Photo ofFoz do rio Neiva Photo ofFoz do rio Neiva Photo ofFoz do rio Neiva

Foz do rio Neiva

PictographRiver Altitude 2 ft
Photo ofEstuário do rio Neiva Photo ofEstuário do rio Neiva Photo ofEstuário do rio Neiva

Estuário do rio Neiva

Quebrando o sistema dunar, o pequeno estuário do rio Neiva constitui um recurso natural de notável importância. Para além do corpo central das águas estuarinas, permanentemente submerso, são as zonas entre marés, com as suas áreas de vasa, sapais e bancos de areia que albergam alguns dos habitats mais significativos do Parque Natural do Litoral Norte (PNLN) e constituem local de elevada relevância para a avifauna.

PictographRiver Altitude 0 ft
Photo ofRio Neiva (passadiços) Photo ofRio Neiva (passadiços) Photo ofRio Neiva (passadiços)

Rio Neiva (passadiços)

Rio da região minhota, a sul do rio Lima. Desagua no oceano Atlântico, junto à povoação conhecida por Foz do Neiva. A bacia hidrográfica deste rio tem uma área de 242 km2 e é caracterizada geologicamente pela existência de granitos e terrenos de aluvião junto à foz. O escoamento total anual na sua foz é de 259 hm3. Apresenta, da nascente até à foz, 95 levadas, suportadas por açudes, e 38 pontes, sendo uma delas a de Goães. Acerca deste rio conta-se a seguinte lenda: "este rio era o único nascido no seio do grande Rei Oural (nome figurado por que era conhecida a serra mais alta do vale do Neiva). Ao nascer, era um príncipe travesso e claro como cristal, que gostava de brincar com as pedras preciosas do palácio de seu pai, abraçando-as e beijando-as. O Rei, seu pai, orgulhava-se ao vê-lo crescer tão vivo e cristalino. Mas a missão do Rei Oural era ajudar todas as gerações nas suas tarefas diárias, oferecendo continuamente o seu tão necessário sangue. Então, um dia o rei dirigiu-se ao seu filho dizendo: - Neiva, sobe ao solo e desliza pelo vale que mais te agradar até ligares o teu corpo ao mar. Eu ordenarei às veias dos montes, meus súbditos, que todas as fontes se liguem ao teu corpo para que, fortalecido, possas vencer as dificuldades que irás encontrar pelo caminho... embora fiques para sempre ligado ao meu corpo, pois és sangue das minhas veias, que serão fonte de vida e elo de ligação com o mar. Darás sempre o teu sangue a todos os seres vivos. Nunca recuses auxiliar quer o bom quer o mau, seguindo o mandamento do Criador: fazer o bem sem olhar a quem. Vai e banha toda a terra do vale que, a partir de hoje, se chamará Vale de Neiva. Neiva obedeceu e subiu por entre rochedos, aparecendo à luz do dia como um espelho a cintilar ao sol. Olhou para os quatro pontos do mundo e decidiu dirigir-se na direção da freguesia de Godinhaços. E a terra acomodou o seu leito para dar passagem ao príncipe. Ao chegar ao sopé do monte juntaram-se a ele duas fontes que o fortaleceram. E juntos seguiram o seu destino correndo por cima de rochedos, rasgando sulcos na terra, escavando o vale. E o seu corpo foi ganhando cada vez mais força à medida que novas fontes iam aumentando o seu caudal. E assim, chegou ao mar, cumprindo a promessa feita ao seu rei e pai.

PictographWaypoint Altitude 4 ft
Photo ofEcovia do Litoral Norte Photo ofEcovia do Litoral Norte Photo ofEcovia do Litoral Norte

Ecovia do Litoral Norte

Para quem gosta de passeios junto ao mar, a Ecovia do Litoral Norte, um percurso pedonal e ciclável, de cerca de 73 km (faltam concluir alguns troços), que liga os concelhos de Caminha, Viana do Castelo e Esposende, é um convite para caminhar ou andar de bicicleta e um modo mais fácil e direto de contactar com a natureza.

Photo ofCapela de Santa Tecla Photo ofCapela de Santa Tecla Photo ofCapela de Santa Tecla

Capela de Santa Tecla

Documentalmente a capela de Santa Tecla é das mais antigas do concelho. Referida nas Inquirições de 1220 como “heremita de Santa Tecla” e em 1258 como “ecclesia de Sancta Tegra”, foi várias vezes reformada, com destaque para a corrida em 1800 e na segunda metade do século XX. Segundo a lenda, a Virgem S.ta Tecla teria aparecido num penedo, junto ao rio. Levada por diversas vezes para a igreja paroquial, a imagem acabava por reaparecer sempre junto do local onde havia sido encontrada. Os agricultores da região deram então descanso à Santa, erguendo-lhe aí uma ermida. Construção de planta retangular voltada a Oeste, está situada bem junto à margem do rio Neiva, tem a capela-mor destacada e uma sacristia adossada ao alçado norte. Extremamente simples, com elementos de construção que a filiam num tempo oitocentista, nomeadamente a nível da cornija está atualmente muito descaracterizada por um alpendre, avançado à fachada principal oferecido pelo benfeitor Albino Alves de Azevedo e inaugurado, ao que reza uma placa, em 2-IX-1956. Sobre o telhado do alpendre abre-se uma janela retangular, gradeada, culminando a frontaria com uma sineira de confeção tosca e que remata em cruz. Cronologia: Séc. XIX (1800) – Séc. XX (1950).

PictographRisk Altitude 21 ft
Photo ofFim da passagem por propriedade privada

Fim da passagem por propriedade privada

PictographRisk Altitude 22 ft

Passagem por propriedade privada

Na presente data, constatou-se que este PR tinha sofrido algumas alterações, nomeadamente neste local. Com efeito, o proprietário destes terrenos colocou pilares a delimitar a sua propriedade, razão pela qual o trilho sofreu alterações relativamente ao seu traçado original. Por opção, e como não existe aí nenhuma cancela, ou cerca, decidiu-se seguir o caminho previamente delineado. Mas fica o aviso: esta opção foi expressamente por nossa conta e risco.

Comments  (4)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Dec 10, 2021

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    Já conhecia a foz do Neiva. E agora este trilho veio complementar o que eu já conhecia desta região. Bonito, acessível e muito agradável.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 10, 2021

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Foi, sem dúvida, uma bela caminhada. Grande abraço!!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Mar 21, 2022

    I have followed this trail  View more

    Trilho fantástico na bela região minhota de Castelo de Neiva. A foz do rio é belíssima assim como todo o Parque Natural do Litoral Norte. No seu todo, resulta numa magnifica caminhada. Muito bom! Abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 22, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho. Abraço!

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